quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Bitcoin é Mais do que Apenas Moda, Diz CEO do Morgan Stanley

Nem todo chefe de banco de Wall Street é pessimista em relação ao bitcoin.
O CEO do Morgan Stanley, James Gorman, tem uma visão mais mensurada sobre as criptomoedas do que o rival Jamie Dimon, o chefe do JPMorgan Chase & Co. que no início deste mês chamou de “uma fraude” e que está em uma bolha especulativa pior do que a mania das tulipas.
Bitcoin é “certamente algo mais do que apenas uma moda”, disse Gorman na quarta-feira em um evento realizado pelo Wall Street Journal.” O conceito de moeda anônima é um conceito muito interessante – interessante para a proteção à privacidade das pessoas, e também porque diz ao sistema bancário central sobre o controle disso”.
“Eu não investi nisso”, disse Gorman. “Eu conversei com muitas pessoas que investiram. É obviamente altamente especulativo, mas não é algo que é inerentemente ruim. É uma conseqüência natural de toda a tecnologia blockchain”.
Gorman também quis saber até que ponto os reguladores – como os chineses fizeram – podem influenciar o bitcoin com possiveis controles devido a lavagem de dinheiro e a saída de capital dos países, além de outras razões.

Fonte: portaldobitcoin.com
Bitcoin: oportunidades de trabalho na área podem triplicar este ano nos EUA - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/carreira/noticia/6975988/bitcoin-oportunidades-trabalho-area-podem-triplicar-este-ano-nos-eua

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Amazon vai aceitar Bitcoin? Rumores dão conta que sim

Por trás de toda brincadeira sempre há um fundo de verdade, já diz o ditado. Se ele aplicar-se a rumores de mercado – o que nem sempre é verdade -, então a Amazon deve estar a poucos passos de criar um novo capítulo na sua história.
De acordo com o site especializado Coin Telegraph, circulam rumores dando conta que a gigante do e-commerce pode começar a aceitar Bitcoin como método de pagamento em outubro. No Brasil, a Câmara dos Deputados já começa a pensar em meios de regular a tecnologia.
As informações parecem vir de um recente relatório do squawker.org. Algumas pesquisas indicaram que a empresa teria uma razão financeira para fazê-lo, mas nenhum anúncio oficial foi feito.
O artigo do squawker.org faz referência a uma menção no boletim informativo do investidor James Altucher. De acordo com a fonte, Altucher é um comerciante experiente que muitos acreditam que poderia ter informações pré-anúncio. O artigo comenta:
“James Altucher (co)fundou mais de 20 empresas, é autor de 11 livros e tem contribuído para várias publicações importantes. Ele é um ex-gestor de fundos de cobertura e um capitalista de risco que virou um blogueiro/podcaster ativista e oferece uma lista de correspondência baseada em assinatura – a fonte da informação da Amazon”.
Esse anúncio é um palpite, mas não é inconcebível, segundo o Coin Telegraph. À medida que os varejistas online começam a abraçar o Bitcoin, a Amazon provavelmente responderá de acordo, a fim de manter seu domínio. É o que acha Patrick Byrne, CEO da Overstock. “Eles [Amazon] têm que seguir o exemplo. Eu ficaria surpreso se não o fizerem, porque eles não podem simplesmente ceder essa parte do mercado para nós, se nós somos o único e principal site de varejo que aceita Bitcoin.”
Acompanhamento
A mudança também continuaria com uma tendência que começou com a Overstock e incluiu outras empresas de tecnologia. Um comentário recente dentro de um tutorial da API do Google levou muitos a acreditarem que o titã online também começará a aceitar Bitcoin dentro da Google Store, como o PayPal e outros já o fazem.
Neste último verão, os usuários pediram que Jeff Bezos, CEO da Amazon, começasse a aceitar a criptomoeda. A mudança pode ocorrer até 26 de outubro, durante a próxima conferência de ganhos.
Deve reiterar-se que este é provavelmente apenas um boato neste momento, e pode ser rapidamente desmentido. No entanto, é interessante especular sobre as possibilidades se a Amazon um dia integrará o Bitcoin. À medida que a adoção do Bitcoin e criptomoedas cresce, os varejistas precisarão aderir à progressão para a aceitação, a fim de permanecerem relevantes.
Fonte: Coin Telegraph

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Fábrica chinesa de bitcoin emite US$ 318.000 diariamente

Com quase 25 mil computadores, fábrica processa os problemas matemáticos que criam os bitcoins

Dalad Banner, China – Eles trabalham em fábricas, no negócio de carvão e como fazendeiros. Todos se encheram de esperança quando o boom do carvão prometeu trazer indústrias e empregos para essa terra de planícies gramadas da Mongólia Interior. Quando o boom não veio, foram procurar trabalho em todos os lugares.
Hoje, vários encontraram vagas em empresas que fazem dinheiro – do tipo digital.
Aqui, no que é chamada pelos locais de Zona de Desenvolvimento Econômico de Dalad, fica uma das maiores fazendas de bitcoins do mundo. Os oito prédios com telhados de metal azul representam quase um vigésimo da produção diária mundial de criptomoedas.
Baseado no preço de hoje, a empresa emite US$ 318.000 em moeda digital todos os dias.
Do lado de fora, a fábrica – de propriedade de uma companhia chamada Bitmain China – não parece muito diferente dos outros prédios do parque industrial.
Entre seus vizinhos estão indústrias de substâncias químicas e fundições de alumínio. Alguns dos prédios da região nunca foram terminados. Em geral, as estradas são silenciosas, a não ser por um ou outro caminhão carregando carvão.
No interior da Bitmain, em vez de máquinas industriais pesadas, os trabalhadores lidam com fileiras e fileiras de computadores – quase 25 mil no total – processando os problemas matemáticos que criam bitcoins.
Os trabalhadores carregam laptops enquanto andam pelos corredores procurando falhas e checando as conexões dos cabos. Eles completam os tanques de água que impedem os computadores de derreter ou pegar fogo. Em volta deles, centenas de milhares de ventiladores enchem o prédio com um tipo de ruído branco.
Quem acredita nos bitcoins diz que será a moeda do futuro. Puramente eletrônica, pode ser mandada através das fronteiras anonimamente sem a supervisão de uma autoridade central. Isso a torna atraente para um grupo variado, e algumas vezes incompatível, de pessoas que inclui entusiastas da tecnologia, aqueles que lutam pelas liberdades civis, hackers e criminosos.
O bitcoin também é, em geral, produzido na China. O país faz mais de dois terços de todos os bitcoins emitidos por dia. A Bitmain, fundada pelo antigo analista de investimentos Jihan Wu, ganha dinheiro principalmente vendendo equipamentos para fazer bitcoins, assim como minerando a moeda em si.
A China, no entanto, tem sentimentos contraditórios em relação ao bitcoin.
Por um lado, o governo se preocupa com o fato de que o bitcoin permite que os chineses ignorem os limites rígidos sobre quanto dinheiro podem mandar para o exterior e também que possa ser usado para cometer crimes. Por isso, as autoridades chinesas estão tentando fechar as bolsas de bitcoin, onde a moeda é comprada e vendida. Apesar de não afetar a fabricação de bitcoin diretamente, isso poderia tornar mais cara a compra e a venda da moeda digital em um de seus mais importantes mercados, prejudicando o preço.
Por outro lado, a moeda digital pode representar uma oportunidade para a China impulsionar sua indústria de novas tecnologias, uma motivação por trás de seu extenso incentivo a outras áreas de ponta, como carros sem condutor e inteligência artificial. O país continua a oferecer a produtores de bitcoins, como a Bitmain, eletricidade barata – já que fazer a moeda digital exige uma quantidade imensa de energia elétrica – e outros subsídios.
Dalad Banner pode estar longe da cena de startups de internet de Pequim e do centro de produção de dispositivos eletrônicos do sul do país. Ainda assim, vários trabalhadores e moradores da região veem uma oportunidade digital para Dalad Banner e para o resto de sua parte da Mongólia Interior, uma área famosa na China por fábricas construídas pela metade e cidades tão vazias que às vezes são chamadas de fantasmas.
“Agora, a mina tem cerca de 50 funcionários”, afirma Wang Wei, gerente da Bitmain China de Dalad Banner, usando uma das várias metáforas para o trabalho feito aqui. “Acho que, no futuro, poderá ser responsável por centenas ou mesmo milhares de empregos, como as grandes fábricas.”
Morador da região, Wang, de 36 anos, que foi vendedor de carvão, comprou um bitcoin cerca de seis meses atrás. Desde então, o preço mais do que dobrou de valor. “Ganhei muito dinheiro”, garante.
A China também vê uma nova fonte de empregos em potencial, principalmente em lugares pouco desenvolvidos como Dalad Banner. O condado de 370 mil pessoas na beira do grande Deserto Kubuqi possui reservas de carvão e indústrias pesadas que dependem dele, como o aço. Mas está atrás de grande parte do país no desenvolvimento geral da economia. Faz parte da área urbana de Ordos, cidade a cerca de 560 quilômetros de distância de Pequim, famosa por seus prédios vazios.
Dalad Banner não é o tipo de lugar que à primeira vista parece feito para o trabalho com alta tecnologia. Na verdade, levou algum tempo para que os habitantes da região se acostumassem com a ideia, mesmo entre os trabalhadores.
“Não sabia nada sobre bitcoin antes”, conta Li Shuangsheng, morador de 28 anos que cuida das operações de uma das oito fábricas.
Ele saltou de emprego em emprego – a fábrica de produtos químicos era muito barulhenta e poluída, conta – antes de chegar recentemente à fábrica Bitmain China de Dalad Banner, uma das poucas oportunidades de emprego lucrativas nesta região pouco povoada.
Li ainda não possui um bitcoin, mas está feliz com o trabalho e vem estudando o assunto on-line quando o tempo que passa com a família permite.
“Agora estou começando a ter alguma ideia”, garante.
Muitos na fábrica já passaram pelos altos e baixos da economia local.
Bai Xiaotu foi demitido de uma fábrica de móveis estatal em 1997. Ele vinha trabalhando em vários tipos de empregos menores até que, em dezembro, conseguiu uma vaga como faxineiro na fazenda Bitmain de Dalad Banner.
“Olhe ao redor, existem fábricas abandonadas dos dois lados da nossa fazenda. Muitas empresas ainda não estão muito bem”, afirma Bai, de 53 anos, com o rosto fustigado pelo tempo.
Mas essa indústria ainda é nova para a maioria. Bai Dong, de 31 anos, filho de Bai Xiaotu, nunca havia ouvido falar de bitcoin quando seu pai conseguiu o emprego. Depois de pesquisar na internet, descobriu que o preço do bitcoin estava subindo depressa, e que a fazenda era uma das maiores do mundo. “Minha sensação a respeito do futuro da indústria é positiva”, diz ele.
Mas continua confuso a respeito do que é a mineração de bitcoin.
“Temos minas de carvão. E agora temos minas de bitcoin. São minas, mas qual é a relação entre elas?”, questiona.
Cao Li | © 2017 New York Times News Service

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Venezuelanos Vendem Dinheiro Dentro de Jogo e Transformam em Bitcoin



Cidadãos venezuelanos que sofrem com a horrível economia do país agora estão jogando MMORPGs para coletar itens no jogo e vendê-los por bitcoin.
Recentemente, houve muitos relatos de venezuelanos fazendo “Gold Farm” em um MMORPG chamado Runescape. As manchetes recentes explicam que os venezuelanos no jogo estão vendendo os itens coletados no jogo por bitcoin para se sustentarem na vida real. A venda de itens por dinheiro real sempre foi considerada uma operação controversa e rentável, uma vez que o jogo online tornou-se extremamente popular. O modelo de negócios começou a tendência na China, onde os jogadores adquirem moedas ou itens do jogo e depois os vendem por “dinheiro real”. Em 2009, estimava-se que mais de 1 milhão dessas pessoas fossem da China, mas isso também acontece em todo o mundo. É difícil saber precisamente a quantidade, mas foi estimado em cerca de US$ 300 milhões movimentados nessa economia em 2008.

Vendedores de Itens no jogo ganham mais do que profissionais formados na Venezuela

Os venezuelanos que jogam o jogo Runescape estão focados em matar “Green Dragon”, um dragão que é possível coletar 500 mil de ouro do jogo por hora, o que equivale a US $ 0,50 em dinheiro real quando vendido. A maioria dos jogadores está fazendo cerca de US$ 0,50 por hora, que supostamente é um salário melhor do que a maioria no país. Alguns venezuelanos podem fazer até US $ 2-3 por hora se tiverem habilidade suficiente para matar o Boss Zulrah repetidamente e fazer aproximadamente 3 milhões de ouro por hora dentro do jogo. Os venezuelanos com esse nível e habilidade no jogo estão ganhando mais dinheiro que a maioria dos profissionais do país com diplomas universitários.
É possível fazer entre 2 e 3 dólares por hora no jogo, o que é mais do que a maioria dos graduados ganham no país.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Caos econômico faz venezuelanos abandonarem dinheiro por bitcoin

Com inflação na casa dos 900% anuais, um mercado cambial totalmente engessado e proibição de remessas de dinheiro para o exterior, a população sofre e procura alternativas
Felipe Moreno é editor-chefe do StartSe e fundador da startup Middi, era editor no InfoMoney antes
20 de setembro de 2017
A Venezuela se transformou em uma selvageria econômica nos últimos anos por conta das inúmeras medidas econômicas fracassadas de Nicolás Maduro e Hugo Chávez. A ditadura bolivariana imprimiu tanta moeda, criou tanta inflação e bancou tanto populismo barato com medidas de aumento de salário mínimo que eles perderam o controle sobre uma coisa muito importante: sua moeda, o Bolívar.
Com inflação na casa dos 900% anuais, um mercado cambial totalmente engessado e proibição de remessas de dinheiro para o exterior, a população sofre e procura alternativas. Uma delas (bem aceita pela população) tem sido o uso de bitcoins para comprar e pagar salários (fora de fugir do controle governamental), efetivamente dolarizando a economia venezuelana.
O número de usuários de bitcoin cresceu mais de 20.000% nos últimos anos por conta do caos econômico, com várias startups venezuelanas surgindo para atender a demanda, como a Surbitcoin.com e a Cryptobuyer.io.
Os venezuelanos usam as moedas para fazer uma porção de atividades, como comprar comida e remédios em países vizinhos através da internet e mandar entregar na Venezuela, ou pagar por produtos no próprio país, quando eles conseguem ser encontrados.
Há pessoas também que passaram a ganhar a vida comprando alimento e remédios com bitcoin na Colômbia e no Brasil (para não ter que fazer operação cambial, proibida) e trazem para vender na própria Venezuela.
Contudo, para não cair na malha fina do governo venezuelano, os usuários da moeda estão tentando não chamar a atenção das autoridades – para não serem presos com acusações de “manipulação econômica”. O Bitcoin é uma ferramenta sensacional para conseguir realizar pagamentos de maneira autônoma.
Vamos debater o futuro do Bitcoin no Bitcoin Conference, um evento de um dia inteiro em São Paulo para debater tendências da moeda, de outras criptomoedas e a tecnologia Blockchain. Clique no link e confira.


domingo, 17 de setembro de 2017

Bitcoin não pode ser ignorado, diz banco central dos bancos centrais Leia mais: https://oglobo.globo.com/economia/bitcoin-nao-pode-ser-ignorado-diz-banco-central-dos-bancos-centrais-21834512#ixzz4sz94QoTL stest

Em relatório, BIS alerta para crescimento da moeda digital por O GLOBO 17/09/2017 17:04 Publicidade Últimas de Economia Bitcoin não pode ser ignorado, diz banco central dos bancos centrais 17/09/2017 17:04 José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, fundador da JBS Foto: Reprodução/YouTube Fundador da JBS assumirá presidência da empresa no lugar do filho 17/09/2017 16:24 Fachada da Odebrecht Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo Odebrecht vende participação em megaprojeto na Argentina 17/09/2017 15:25 Aeronave da companha Ryanair. Foto: Andreas Arnold / AFP Companhia aérea Ryanair anuncia cancelamento de até 50 voos por dia nas próximas semanas 17/09/2017 11:05 BASILEIA, Suíça - Os bancos centrais de todo o mundo não podem ignorar o crescimento de moedas digitais, como o bitcoin. A avaliação é do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), conhecido como o banco central dos bancos centrais. Em relatório, a instituição avaliou que o fenômeno das “criptomoedas” pode representar um risco ao sistema financeiro. O alerta consta do relatório trimestral do BIS, divulgado neste domingo. O documento destaca como a moeda digital ganhou relevância. “Em menos de uma década, o bitcoin deixou de ser uma curiosidade obscura e passou a ser um nome familiar. Seu valor subiu de alguns centavos de dólar para mais de US$ 4 mil. Nesse período, centenas de outras ‘criptomoedas’ surgiram, se igualando ao bitcoin em valor de mercado”, aponta a instituição. A análise do BIS é divulgada após uma semana agitada para as moedas digitais. Na terça-feira, o diretor-executivo do JPMorgan, Jamie Dimon, chamou o bitcoin de “fraude”. Na quinta-feira, a bolsa chinesa BTCChina, disse que encerraria suas atividades a partir de 30 de setembro. Informações de que o país asiático planeja fechar todas as bolsas de bitcoins em setembro ampliaram o impacto sobre a moeda, cuja cotação frente ao dólar recuou mais de 30%, se aproximando da marca de US$ 3 mil. Hoje, moedas como o bitcoin circulam sem regulação de bancos centrais. Um dos pontos em discussão, portanto, é se as autoridades monetárias devem considerar emitir suas próprias moedas digitais — as “criptomoedas” de banco central (CBCC, na sigla em inglês). O assunto já foi alvo de estudos preliminares em alguns bancos centrais. A ideia é que as criptomoedas funcionem lado a lado do dinheiro tradicional. A experiência já vem sendo testada em alguns países. O BC holandês criou sua própria moeda digital, mas apenas para uso interno. O objetivo é compreender melhor o funcionamento do dinheiro criptografado. Nos EUA, o assunto também é observado de perto, mas com cautela. A avaliação é que faltam estudos sobre questões como privacidade e vulnerabilidade a ciberataques. Já o presidente do Banco da Inglaterra já citou que as criptomoedas são parte de uma potencial “revolução” nas finanças. Leia mais: https://oglobo.globo.com/economia/bitcoin-nao-pode-ser-ignorado-diz-banco-central-dos-bancos-centrais-21834512#ixzz4sz9Ef3QV stest

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Preocupado com a queda do Bitcoin? China baniu a moeda em 2013 e não evitou que ela subisse 900%

História mostra que não é novidade a China falar em banir o bitcoin, enquanto analistas apontam para erro de entendimento do mercado sobre o que está acontecendo
SÃO PAULO - Os investidores de moedas digitais estão em pânico desde a semana passada por conta de uma série de notícias vindas da China. Primeiro foi a suspensão dos ICOs, mas o que mais tem afetado o mercado são os rumores de que o país irá fechar as corretoras de criptomoedas locais. Para piorar uma das maiores exchanges chinesas, a BTCC anunciou nesta quinta-feira (14) que irá encerrar suas operações no fim do mês. A China é uma ameaça para o futuro do bitcoin? Descubra hoje nesse workshop online, ao vivo e gratuito!
Entusiastas seguem defendendo o bitcoin e outras moedas, enquanto analistas mostram como este tipo de notícia não é suficiente para "acabar" com estes ativos - apesar de todos entenderem a queda. Mas nada como o passado para nos ensinar algumas verdades sobre o mercado. E para quem é novo no assunto, pode não se recordar, mas em 2013 o bitcoin passou pelo mesmo cenário.
Em dezembro de 2013, o Banco Popular da China (banco central chinês) impediu que as empresas financeiras tivessem qualquer relação com o bitcoin, o que levou a moeda digital a afundar de US$ 1.100 para a casa de US$ 500 em 10 dias. Na ocasião, a maior corretora chinesa encerrou suas atividades, ajudando na derrocada. Desde então a moeda já subiu 562% - considerando as perdas recente, para o preço atual de US$ 3.310. Até a máxima de US$ 5.000, os ganhos chegaram a 900%.
Por outro lado, quando as atividades de negociação de bitcoin passaram a ocorrer nos mercados de balcão, os reguladores financeiros do BC da China e reguladores financeiros chineses chegaram a um consenso para legalizar e regulamentar a moeda. Além da notícia de uma proibição agora não serem oficiais, especialistas dizem que não seria surpresa a China depois voltar atrás e regularizar os negócios com a moeda.
Analistas apontam que o que está acontecendo na China não é uma proibição, mas sim a regulamentação da moeda. Além disso, eles apontam que o volume de negociação de bitcoins no mercado chinês não é tão grande assim, ou seja, o país não tem força para "acabar" com a moeda, como muitas pessoas estão teorizando.
O analista de finanças e repórter Max Keizer, reafirmou nesta quinta que a instabilidade do mercado chinês simplesmente levará os comerciantes ao mercado japonês. O Japão tem sido bastante elogiado pela forma como regulamentou o bitcoin recentemente e pode realmente ser um grande beneficiado por todo este cenário.
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Especiais InfoMoney

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Valor dos bitcoins já supera o total de reais em circulação

No acumulado do ano, até a última terça-feira (5), o bitcoin acumulava ganhos de 353%
SÃO PAULO - O rali do Bitcoin em 2017 fez a maior moeda digital do mundo saltar de valor de mercado. O total de bitcoins existentes já supera o valor de todos os reais em circulação no Brasil No acumulado do ano, até a última terça-feira (5), o bitcoin acumulava ganhos de 353%, passando de US$ 963 em 1 de janeiro para atuais US$ 4367. Workshop gratuito: bitcoin já subiu 100.000.000% - e isso pode ser só o começo
Hoje, o Bitcoin representa mais da metade do mercado global de criptomoedas, que tem um valor estimado em US$ 152 bilhões. Mais que apenas um rali, os números atingidos pela moeda estão surpreendendo cada vez mais.
De acordo com os dados do Banco Central, existem hoje R$ 218,69 bilhões em circulação em todo o mundo - cerca de US$ 70,4 bilhões. Enquanto isso, são aproximadamente 16,5 milhões bitcoins no mercado, o que, no valor de hoje, equivale a aproximadamente US$ 72,2 bilhões. E apesar de ainda depender de conseguir manter seu preço, a tendência é que este valor de mercado aumente, já que os bitcoins continuam sendo produzidos.
Após a tensão gerada pela divisão da moeda, com a criação do Bitcoin Cash, o Bitcoin voltou a ter um forte rali e, mesmo com o recente "susto" pela proibição do governo chinês da realização de ICOs (Oferta Inicial de Moedas), as criptomoedas seguem com um desempenho bastante forte.
A discussão no mercado continua, mas a aceitação da moeda tem aumentado bastante nos últimos meses. No início do ano, o Japão começou a aceitar bitcoin como moeda legalizada e grandes varejistas passaram a apoiar a nova lei. O assunto tem sido discutido por outro governos, que procuram a melhor forma de implementar a moeda.
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Especiais InfoMoney

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Brasil se torna o 4º maior mercado de Bitcoin do mundo em volume negociado

Houve um salto gigantesco em operações de bitcoin usando reais, mas para se tornar o 3º mercado, o Brasil precisa aumentar o volume em mais de 15 vezes
SÃO PAULO - Este ano tem sido um momento chave na história do Bitcoin, que tem ganhado cada vez mais destaque no mundo todo, atraindo investidores e fazendo seu preço disparar como nenhum outro ativo já subiu na história. E no Brasil não poderia ser diferente, cada vez mais as pessoas estão se interessando sobre as moedas digitais e estão começando a investir. WORKSHOP GRATUITO: Bitcoin já subiu 100.000.000% - e isso pode ser só o começo
E uma das grandes provas deste movimento é o volume atingido em negociações de bitcoin usando o real. Segundo dados do site Bitcoin Average, o Brasil se tornou o quarto maior mercado global em negociação de bitcoin quando comparado o volume negociado. Foram quase 1.150 bitcoins negociadas em 24 horas no País.
Apesar do forte salto, agora a barreira para se tornar o terceiro mercado é bem maior, já que com o Euro são 18.385 bitcoins negociadas. As duas maiores são o dólar e o yuan chinês, com 80 mil e 38 mil bitcoins por dia, respectivamente.
Vale destacar, porém, que o brasileiro é quem paga o preço mais caro pelo bitcoin no mundo, com um prêmio de cerca de 17% ante o dólar. A explicação, segundo especialistas é bem simples: a moeda está ganhando força no Brasil, mas a oferta não é tão grande assim, o que, pela regra do livre mercado, faz o preço subir.
Workshop gratuito: veja a melhor aula sobre bitcoin da internet brasileira

Especiais InfoMoney


terça-feira, 5 de setembro de 2017

Uma única notícia fez a bitcoin e outras moedas despencarem até 20%

A bitcoin e outras criptomoedas podem ser o dinheiro do futuro e um investimento incrivelmente rentável no curto prazo, mas se você precisava de um lembrete de como esse mercado ainda é especulatório, ele aconteceu nesta semana, com um fato que causou a queda de 20% no valor de várias moedas do tipo.
O fato em questão aconteceu na China, que baniu a realização dos ICOs, sigla para “oferta inicial de moedas”. A prática se popularizou nos últimos tempos entre empresas com o objetivo de angariar fundos, com algumas similaridades ao IPO, em que a companhia abre seu capital e negocia seus papéis na bolsa de valores.
Na prática, o método envolve que o investidor vai dar algumas moedas, sejam elas bitcoins, sejam elas ethereum, em troca de tokens que podem ser comprados de volta pela empresa ou negociados. Se o projeto para o qual a companhia realizou o ICO, esses tokens podem se valorizar, proporcionando uma recuperação rápida do investimento.
A China, no entanto, viu irregularidades na prática, o que fez com que o Banco Central local agisse para bani-la. O governo observou que, em alguns dos casos, a oferta nada mais era do que golpe, muitas vezes funcionando como pirâmide financeira.
O resultado disso foi uma desvalorização súbita em praticamente todas as principais moedas, chegando a 20% de queda em alguns dos casos. Isso dito, o mercado já começou a apresentar, com um repique para a alta após a queda brusca. Desta forma, a bitcoin, por exemplo, acumula uma baixa de 4,78% na semana, valendo US$ 4.390, enquanto a ethereum acumula queda de 17,19% na semana, cotada atualmente em US$ 309.