sábado, 30 de janeiro de 2021

Bitcoin dispara mais de 15% após Elon Musk marcar criptomoeda no Twitter

 



Bitcoin voltou a disparar nesta sexta-feira (29), batendo sua máxima em duas semanas após o CEO da Tesla, Elon Musk, colocar a criptomoeda em sua biografia no Twitter.

O executivo não fez nenhum comentário ou avaliação sobre o ativo digital, apenas escreveu #bitcoin em sua bio na rede social.

O fato, porém, foi suficiente para impulsionar o preço do Bitcoin, que às 12h (horário de Brasília) tinha valorização de 17%, cotado a US$ 37.423, após chegar a superar os US$ 38 mil mais cedo. No Brasil, a alta também era de 17%, para R$ 203.990.

O bilionário, seguido por 43,8 milhões de usuários no Twitter, tem um histórico de fazer comentários que mexem com o mercado. Por diversas vezes ele afetou as cotações da sua empresa, a Tesla, ao falar sobre assunto que não necessariamente traziam informações sobre o negócio principal dela.

Nos últimos dias, ele também entrou na onda das ações da GameStop, que tem ocupado os holofotes do mercado financeiro. Na terça, parte da disparada dos papéis da companhia foi creditada à Musk, que escreveu “Gamestonk!!” no Twitter, junto com um link para o grupo de discussão de negociação de ações Reddit Wallstreetbets.

“Stonks” é um termo irônico para ações bastante usado nas redes sociais.

Segundo Safiri Felix, diretor de produtos e parcerias da Transfero Swiss, o fato de Musk dar um sinal de apoio do Bitcoin acaba ajudando o mercado por conta da visibilidade que o executivo tem. Com milhões de seguidores e com um nome bastante conhecido, esse movimento tem potencial para atrair não só novos investidores pessoa física, mas também institucionais, o que sustenta a alta dos preços.

Além da postagem de Musk, Safiri cita também que esta sexta também marca o vencimento de contratos futuros em Bitcoin, o que, segundo ele, está pressionando também os vendidos, ajudando na valorização.

Chama atenção também a carta publicada pelo gestor de hedge funds Ray Dalio falando sobre o Bitcoin. O fundador da Bridgewater Associates escreveu na quinta-feira que a criptomoeda era “uma invenção e tanto”, acrescentando que a via como um “ativo alternativo semelhante ao ouro”.

“Inventar um novo tipo de dinheiro por meio de um sistema programado em um computador que funcionou por cerca de 10 anos e está rapidamente ganhando popularidade como um tipo de dinheiro e uma reserva de valor é uma realização incrível”, disse ele.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

domingo, 24 de janeiro de 2021

Por que devemos estar tranquilos em meio à recente queda do bitcoin?

 


Para aqueles que ainda não estão muito envolvidos no mercado cripto, ontem (21) foi um bom dia para novos compradores adquirirem cripto, e uma transferência de riqueza por alguns dos vendedores mais fracos em comparação àqueles que realmente possuem uma tese de investimento.

variação foi de 10% da parte mais inferior da queda do bitcoin, mas ainda é importante considerar o amplo contexto, e levar a sério o desempenho de um mês dos dez principais criptoativos, pelo bem de sua sanidade:

(Imagem: Messari Screener)

USDT está estável porque é uma stablecoinXRP, por ter sido deslistado de 25 corretoras e plataformas de liquidez, além de estar enfrentando um processo multibilionário pela SEC.

Então estamos bem, mas seria este o início do fim? É meio bobo pensar nessa pergunta. Mas, considerando que você seja um novato e um dos poucos investidores de cripto que estão (temporariamente) submersos.

Qual tríade de manchetes parece ter chamado mais a atenção ontem:

1) a preocupação com a solvência da Tether?

2) a preocupação com os comentários sobre cripto de Janet Yellen durante sua audiência de confirmação no Senado?

3) a preocupação com o “gasto duplo” do BTC?

Em outras palavras: medo, incerteza e dúvida. Vamos debatê-las de baixo para cima.

O tal “gasto duplo” foi uma reorganização mínima (e bem comum) do blockchain que aconteceu quando dois blocos foram minerados quase simultaneamente. Foi corrigido, segundo o mesmo protocolo de bitcoin que funciona desde 2009, em menos de meia-hora (após diversas confirmações).

Andreas Antonopoulos explicou todo o ocorrido, destacando que uma reorganização de blocos (dez minutos) acontece em algumas semanas, e duas reorganizações de blocos (20 minutos) acontecem poucas vezes ao ano. Quase nunca vimos mais de três reorganizações do blockchain.

Ainda assim, esse “gasto duplo” de US$ 22 foi noticiado inutilmente e qualquer um que soubesse do que estamos falando iria rir e imediatamente contestar essa acusação falsa.

Em seguida, houve o comentário sobre cripto da Yellen, que foi bem repetitivo para uma reguladora:

Devemos analisar os benefícios e o potencial de melhorar a eficiência do sistema financeiro e limitar seu uso para atividades maliciosas e ilegais.

Isso é uma reviravolta surpreendente da fortuna regulatória? Não.

A melhor forma de acabar com o auge de cripto seria uma versão modificada de sua proposta absurda de taxar ganhos não realizados. Aplicações indiscriminadas de impostos sobre ganhos não realizados seria um ataque suicida para os mercados acionários, então isso não irá acontecer.

Mas se fôssemos maldosos (assim como nossos soberanos), poderíamos considerar cripto como “forex” e aplicar o imposto à classe de ativos para limitar seu auge. Isso é bem provável.

Por fim, houve o choque de realidade da Tether. Uma vez a cada ano, alguns novatos percebem que Tether é bem suspeita por necessidade.

Você não pode chegar no JPMorgan com US$ 25 bilhões em depósitos em dinheiro, tokenizá-los e espalhá-los em corretoras cripto internacionais reguladas e não reguladas, né?

Em vez disso, Tether e Bitfinex sempre brincaram de gato e rato para garantir depósitos em dólar.

São bem opacas desde o início, os bancos parecem superficiais e a ótica de gestão da tesouraria são uma porcaria mas, na hora do aperto, as pessoas com dinheiro (mesas de mercado de balcão, corretoras, baleias) sabem que sempre houve dinheiro aí.

No desenrolar, o dinheiro irá voltar para o bitcoin, como um ativo de reserva, então pode ser um choque negativo e imediato. Assim, a reversão positiva como a reserva de liquidação global de cripto voltará para o bitcoin.

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/


sábado, 16 de janeiro de 2021

Bitcoin: Galês oferece milhões para recuperar HD com R$ 1,6 bi em aterro

 


Um engenheiro da área de tecnologia da informação jogou um disco rígido com bitcoins avaliado em mais de 230 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 1,6 bilhão) em um lixão, em 2013. O problema é que a área virou um aterro sanitário e, em uma iniciativa desesperada, o homem ofereceu 55 milhões de libras (R$ 385 milhões) para o Conselho local liberar o acesso para que ele possa encontrar e desenterrar o equipamento. No entanto, a organização não aceitou a proposta milionária e segue recusando as tentativas do azarado.

James Howells, 35, começou a minerar criptomoedas em 2009 e armazenou cerca de 7.500 unidades em seu disco rígido que foi descartado por engano em 2013. O preço de cada bitcoin aumentou nos anos seguintes após o descarte da peça e agora tudo que James havia armazenado vale mais de R$ 1,6 bilhão.O homem contou que nos últimos oito anos pediu acesso ao Conselho Municipal de Newport, cidade do País de Gales, para vasculhar o aterro sanitário em busca do disco rígido perdido.

James ofereceu 55 milhões de libras esterlinas para um fundo de auxílio municipal da covid-19 achando que seria o suficiente para convencer as autoridades a liberarem o acesso, mas os chefes do conselho local afirmaram que é necessária uma licença para permitir o uso da área.

"Há um pote de ouro para alguém no fim do arco-íris — e isso termina no aterro sanitário", comentou o galês.

Perda do disco rígido

Segundo o site Metro UK, James limpava seu escritório quando o disco rígido foi colocado no lixo por engano junto com um notebook quebrado, teclados velhos e mouses.

"Eu tinha dois discos rígidos idênticos e joguei fora o errado. Eu sei que não sou a única pessoa que já jogou fora a coisa errada, mas geralmente não custa às pessoas mais de 200 milhões de libras esterlinas. Preciso rir disso agora, porque o que mais posso fazer?", explicou.

O homem comentou que o seu acesso a área já foi rejeitado diversas vezes pelo conselho local e acrescentou: "Vai chegar um ponto em que os arquivos nessa máquina valerão mais de um bilhão de libras — a atitude do conselho [de não aceitar o acesso], simplesmente não faz sentido".

James ainda crê que o equipamento estaria em bom funcionamento e daria para recuperar os arquivos bitcoins no disco rígido, mesmo que ele esteja aterrado há anos.

"Não há garantia disso [não funcionar] por causa do ambiente em que está, mas há coisas que me dão confiança. A caixa externa pode estar enferrujada. Mas o disco interno, onde os dados são armazenados, deve haver uma boa chance de que ainda funcione. Eu acredito que ainda haverá uma chance. Mas quanto mais isso se arrastar, menos provável será uma possibilidade."

Ele ainda explicou que uma empresa de fundo de investimento livre ofereceu ajuda para auxiliá-lo nas pesquisas em busca do disco rígido.

"O funcionamento do aterro em 2013 era assim: quando uma lixeira geral estava cheia, recebia um número de série, era arrastada para a cava a céu aberto e era enterrada. Ele [o lixo onde estava o HD] também recebeu um número de referência da grade. Então o que isso significa é que, se eu pudesse acessar os registros do aterro, poderia identificar a semana em que joguei fora o disco rígido. Conseguiria identificar o número de série da lixeira em que estava; e então eu poderia identificar onde a referência da grade está localizada."

E completou: "Eu gostaria da oportunidade de sentar com os tomadores de decisão e apresentar a eles um plano de ação para o que queremos fazer. Eu tenho o apoio de um fundo de investimento livre que está disposto a colocar os recursos para o projeto. Queremos pesquisar apenas em uma área específica. Queremos empregar uma estrutura inflável para criar uma vedação hermética ao redor dessa área para impedir que os gases do aterro sanitário escapem. O conselho não será deixado para pagar a conta".

Conselho nega o acesso

Um porta-voz do Conselho de Newport confirmou que James já fez o pedido várias vezes e explicou que o custo para desenterrar o aterro sanitário pode ser de milhões de libras esterlinas e não há certeza de que o disco rígido possa ser encontrado ou estar funcionando.

"O Conselho de Newport foi contatado várias vezes desde 2014 sobre a possibilidade de recuperar um pedaço de hardware de TI que supostamente contêm Bitcoins. O custo de desenterrar o aterro sanitário, armazenar e tratar os resíduos pode chegar a milhões de libras — sem qualquer garantia de encontrá-lo ou ainda estar em funcionamento. O conselho também disse ao Sr. Howells em várias ocasiões que a escavação não é possível sob a nossa licença e que a própria escavação teria um enorme impacto ambiental na área circundante."

O porta-voz ainda acrescentou: "Mesmo se pudéssemos concordar com o seu pedido, há a questão de quem suportaria os custos se o disco rígido não fosse encontrado ou estivesse danificado a tal ponto que os dados não pudessem ser recuperados. Temos, portanto, sido claro que não podemos ajudá-lo neste assunto".

Fonte: https://economia.uol.com.br/

domingo, 10 de janeiro de 2021

Bitcoin salta 260% em 3 meses e supera US$ 40 mil: os motivos para acreditar que esse rali é diferente do de 2017

 



Bitcoin entrou em um rali impressionante e se antes era difícil imaginar a moeda digital atingindo US$ 20 mil, hoje ela já chegou a superar os US$ 40 mil, batendo, na máxima do dia, US$ 40.216, o equivalente a R$ 216.939.

Apenas nestes sete dias de 2021, a maior criptomoeda do mundo já subiu mais de 34%, sendo que no acumulado dos últimos três meses a valorização já passa de 260%.

Segundo especialistas, apesar de não ser possível descartar um movimento de correção da criptomoeda no curto prazo, é certo que há características que diferem bastante essa alta da que ocorreu em 2017, quando a moeda subiu até quase US$ 20 mil e depois perdeu mais da metade de seu valor em apenas um mês.

Safiri Felix, diretor da Transfero, conta que três anos atrás a valorização do Bitcoin foi impulsionada pelo interesse do investidor pessoa física, que descobria a existência desse mercado e tentava ganhar dinheiro com ele. Hoje, ao contrário, quem movimenta a criptomoeda são os investidores institucionais.

“O fluxo comprador é bem maior, porque são os grandes bancos e corretoras de Wall Street que estão adquirindo Bitcoin”, avalia Safiri. Segundo ele, há diversas razões para ficar otimista com o valor do Bitcoin devido ao descompasso entre oferta e demanda.

Leia também: 9 especialistas dizem o que esperar do Bitcoin em 2021

Em maio do ano passado, a quantidade de Bitcoin que pode ser minerada a cada dez minutos foi cortada pela metade no movimento realizado a cada quatro anos conhecido como halving. Ao mesmo tempo, o mercado cripto ganhava as manchetes de economia com a intenção do Facebook de lançar a Libra, sua própria criptomoeda.

Meses depois, a Fidelity lançou um fundo de investimento em Bitcoin e o PayPal passou a aceitar a compra e custódia de ativos denominados na moeda digital em sua plataforma.

Fabrício Tota, diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin, vê essa distinção entre os dois ralis com clareza. “No ano passado, vimos algumas empresas, fundos e gestores fazendo suas alocações e advogando na causa cripto. São pessoas que devem dar satisfação porque gerem fundos com milhares de clientes, então as teses de investimento são muito mais qualificadas”, explica.

Para Tota, um incentivo a mais para investidores comprarem Bitcoin é a onda de estímulos monetários e fiscais que tomou conta do mundo desde o ano passado com governos e bancos centrais tentando fazer frente aos desafios econômicos impostos pela pandemia do coronavírus.

“Qualquer sinal de que os estímulos vão prosseguir, desde a eleição de um democrata [o presidente Joe Biden] na maior economia do mundo à segunda onda do coronavírus são notícias que geram valorização do Bitcoin, porque ele tem emissão limitada e conhecida, enquanto os bancos centrais podem injetar liquidez infinita nos mercados”, defende.

Para o futuro, ambos os especialistas foram cautelosos em projetar até onde pode ir o valor da moeda, até porque as estimativas mais ousadas do ano passado falavam em Bitcoin a R$ 200 mil, valor que já foi superado com folga.

“Não imagino que tenha qualquer motivo para esse movimento se encerrar, deve continuar ao longo deste ano e a próxima barreira psicológica é a dos US$ 50 mil”, afirma Safiri. Nesse cenário, cada unidade da criptomoeda custaria em torno de R$ 270 mil usando como base o câmbio real/dólar de hoje.

Já Tota acredita que não é mais absurdo acreditar que o Bitcoin possa chegar ao valor de mercado do ouro. “Como o Bitcoin é um serviço financeiro, antigamente se comparava o valor de mercado máximo dele com os de grandes empresas de meios de pagamento como a Visa. No entanto, o Bitcoin hoje já vale muito mais do que a Visa. A grande verdade é que não há como estimar o quanto pode valer a moeda digital no longo prazo”, conclui.

Às 17h43 (horário de Brasília), o Bitcoin subia 11,83% a US$ 39.019 ou R$ 210.158.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

sábado, 2 de janeiro de 2021

Bitcoin avança 276% no ano, e projeção é que fique acima de US$ 20 mil em 2021

 


No ano de 2020, o discurso sobre “valorizar as pequenas coisas, se voltar ao virtual, dar valor ao que estava além do palpável” dominou o imaginário popular. A metáfora, tão utilizada em textões de auto-conhecimento nas redes sociais, caiu como uma luva para falar de bitcoin: a criptomoeda teve uma valorização de 276% em relação ao dólar no ano e fechou a quinta-feira (31) em US$ 29 mil.

No Brasil, graças ao dólar, essa valorização foi ainda mais forte: em outubro, o bitcoin chegou a superar sua máxima histórica e encerra 2020 cotada a R$ 150 mil.

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Ouro é o investimento que teve maior rentabilidade em 2020

A criptomoeda realmente ganhou mais protagonismo em 2020. Isso se dá, principalmente, ao PayPal -afinal, quando um dos maiores sistemas de pagamentos do mundo coloca o bitcoin como forma de
pagamento, o mercado não fecha os olhos.

Algumas empresas, como a Mode e Microstrategy, também embarcaram e estão usando o bitcoin como ativo e reserva de valor. Até bancos entraram na onda: o norte-americano JPMorgan está testando transferências com a sua própria criptomoeda, a JPM Coin.

Claro que num ano com instabilidade e pandemia, o ativo teve seus dias de baixa. Em março, vale lembrar, o bitcoin tocou no piso de R$ 20.510.

Porém, por estar desvinculado dos bancos centrais e governos, investidores defenderam que o ativo poderia ser uma “proteção” contra o risco de inflação, em resposta à pandemia de Covid-19.

"Haverá uma busca por moedas alternativas devido à constante desvalorização da moeda fiduciária", escreveram analistas do Deutsche Bank em nota. "Parece que o bitcoin continuará em alta demanda."

Anthony Scaramucci, fundador do Skybridge Capital's, disse ao CNN Business que, apesar do crescimento vertiginoso, é preciso ter cautela. “Bitcoin é bastante volátil e não deixa de ser um investimento de risco. Do mesmo jeito que ele cresceu, ele pode quebrar”, fala.

A projeção, entre especialistas tanto dentro como fora do Brasil, é de que no próximo ano ele se fixe acima dos US$ 20 mil. Isso quer dizer que aqui a criptomoeda pode praticamente dobrar o valor por conta da variação cambial.

“Os melhores dias do bitcoin estão chegando, mas serão voláteis e eu acho que as pessoas devem estar
preparadas para isso”, conclui Scaramucci.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/