sexta-feira, 30 de abril de 2021

Tesla lucra com bitcoin e blogueiro acusa Elon Musk de ‘manipular’ o preço do ativo

A notícia de que a Tesla lucrou US$ 101 milhões durante o primeiro trimestre de 2021 após vender parte de seus investimentos em bitcoin provocou uma verdadeira polêmica nas redes sociais. Pelo Twitter, o blogueiro americano Dave Portnoy acusou o bilionário Elon Musk, dono da empresa automotiva e da SpaceX, de manipular o mercado, valorizar a criptomoeda e depois vendê-la para “colher os frutos”.

“Eu estou entendendo isso direito? Elon Musk compra bitcoin, o ‘bombeia’ e ele sobe. Então ele o vende e faz fortuna”, postou o blogueiro.

Basicamente, o ato de pump and dump é uma forma de manipular o mercado, supervalorizando uma determinada aplicação. Imagine que possui investimentos em um ativo “x” e quer aumentar seus lucros. Ao estimular publicamente o investimento nesse ativo e propagar notícias (inclusive fake news, em alguns casos) em prol dele, players passam a comprar esse ativo que, consequentemente, se valoriza no mercado. Você aproveita a alta e vende seus investimentos por um valor muito maior do que o inicial.Essa teria sido a acusação de Dave Portnoy.

Adepto aos investimentos em bitcoin, o bilionário Elon Musk frequentemente defende o uso da criptomoeda em suas redes sociais. Inclusive, suas declarações são tão relevantes que alteram a valorização da criptomoeda.

Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX
Segundo blogueiro, Elon Musk valoriza bitcoin com declarações para lucrar com as vendas do ativo. Foto: Naresh77/Shutterstocl

No fim de janeiro deste ano, por exemplo, Musk alterou a descrição de seu Twitter para “#bitcoin”. O ato impulsionou a alta da moeda digital em quase 20%. No mês seguinte, a Tesla informou que havia comprado US$ 1,5 bilhão em BTC, o que provocou uma nova valorização da criptomoeda.

No entanto, a notícia da venda de 10% das participações da Tesla em bitcoin levantou suspeita: se Elon Musk frequentemente estimula o uso da criptomoeda, por que estaria vendendo suas aplicações no ativo?

“Não vendi meus bitcoins”

O dono da Tesla foi curto e grosso na resposta ao blogueiro. “Eu não vendi nenhum dos meus bitcoins. A Tesla vendeu 10% de suas participações essencialmente para provar a liquidez do bitcoin como uma alternativa para assegurar caixa no balanço patrimonial”, postou o executivo.

Ou seja, as carteiras de bitcoins de Elon Musk e da Tesla não são as mesmas. Além disso, a explicação do executivo de que venda seria uma espécie de teste chega a ser plausível, já que a companhia ainda mantém US$ 1,33 bilhão em BTC na sua conta.

Ainda assim, a polêmica instaurada deve fazer com que investidores fiquem de olho em Musk para averiguarem se suas declarações públicas sobre a criptomoeda não são artifícios para “controlar” sua valorização no mercado.

Por mais tentador que seja seguir os passos do segundo homem mais rico do mundo, é preciso ter cautela com os investimentos, principalmente, em um ativo que não possui um órgão regulador e que pode subir ou cair a qualquer momento.

Fonte: Uol/Estadão




quinta-feira, 29 de abril de 2021

Bitcoin ou Ethereum, quem ganha a corrida das criptos?

 


Bitcoin ou Ethereum, quem ganha a corrida das criptos? É grande a discussão sobre qual dessas duas criptos será a mais rentável de 2021. Em 2020 o troféu ficou com o Ethereum, que subiu 5,5 vezes ao passo que o Bitcoin subiu somente (atenção para o somente), 4 vezes.

Essa diferença parece pequena, mas não é. O Ethereum subiu 30% a mais do que o Bitcoin em 2020. Em 2021 a tendência continua, Bitcoin com aumento de 85%, ao passo que o Ethereum subiu 260%.

Segundo Gustavo Cunha, sócio da FinTrender, e autor do e-book sobre o futuro do dinheiro, as duas criptos são bastante diferentes. “ao passo que o Bitcoin pode ser entendido como um outro digital, o Ethereum é uma rede blockchain aberta com inúmeros casos de uso sendo testados”.

A rede da Ethereum está passando por uma mudança grande na sua governança e software para conseguir dar vazão a todos os casos de uso e ganhar escala de transação. Uma dessas mudanças implica na transformação do consenso da rede de um proof of work (pow) para um proof of stake (pos), que se bem-sucedida pode colocar a rede ethereum em um ótimo patamar.

Enquanto todas as atenções dos institucionais se voltam para o Bitcoin, a estrela da vez em termos de rentabilidade parece ser a segunda cripto com maior valor de mercado. A dúvida que fica é se continuará assim ou não.

Fonte: https://istoe.com.br/


quarta-feira, 28 de abril de 2021

Ethereum deve superar Bitcoin, afirma JPMorgan

 


Que a Ethereum tem chamado a atenção de diversos gigantes do mercado isso não é novidade, mas os comentários da vez foram feitos por ninguém mais, ninguém menos que o maior banco americano: JPMorgan (NYSE:JPM) (SA:JPMC34).

A instituição afirmou que acredita que a Ethereum “deve ter um desempenho melhor do que o Bitcoin no longo prazo”, uma vez que pode capturar uma parte da crescente economia cripto.

O Bitcoin (BTC) é mais uma mercadoria criptográfica do que moeda e compete com o ouro como reserva de valor. Entretanto, a ETH é a espinha dorsal da economia cripto-nativa e, portanto, funciona mais como um meio de troca.

Criptomoeda pode passar na frente

Na manhã desta quarta-feira (28), Ethereum atingiu outro recorde histórico, subindo para US$2.735. Enquanto isso, a recuperação do Bitcoin aparentemente estagnou. Automaticamente, seu domínio do mercado tem se tornado cada vez menor e se vê em um dos mínimos de anos atrás.

O JPMorgan afirma que a ETH teve uma recuperação mais rápida da sua recente liquidação do que o Bitcoin e isso, de acordo com o banco, atribui melhores condições de liquidez no mercado futuro.

Além disso, ele destaca a DeFi e outras partes da próspera economia Ethereum como os principais fatores para os ventos favoráveis ​​da criptomoeda:

O crescimento contínuo DeFi e de outros componentes baseados na Ethereum, sugere alguns sinais técnicos de alta ocasionalmente importantes em relação ao bitcoin.

Ethereum a US$10.000 nos próximos 12 meses

Diversos analistas já fizeram suas previsões em relação a Ethereum e uma delas aponta a segunda maior criptomoeda do mercado atingindo a cotação de US$10 mil nos próximos 12 meses.

A previsão foi feita por Bill Barhydt, CEO da plataforma de criptomoedas Abra Global, que comentou em um tweet feito recentemente:

“O Ethereum se tornou o computador do mundo. Eu espero uma valorização maciça do preço da ETH nos próximos anos.”

Por Criptonizando


segunda-feira, 26 de abril de 2021

HASH11, o primeiro ETF de criptomoedas negociado na B3, estreia em forte alta

 


O primeiro fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) de criptomoedas negociado na bolsa brasileira tem uma estreia em grande estilo no pregão da B3. O HASH11 fechou hoje em alta de 12,26%, a R$ 53,10.

HASH11 replica o desempenho de um índice desenvolvido pela gestora brasileira Hashdex em parceria com a Nasdaq. O ETF segue a variação do Nasdaq Crypto Index (NCI), indicador que busca refletir o movimento do mercado de criptoativos, e não só do bitcoin. O índice conta com seis criptoativos na carteira:

  • Bitcoin (80,37%)
  • Ethereum (16,35%)
  • Litecoin (1,19%)
  • Chainlink (0,94%)
  • Bitcoin Cash (0,64%)
  • Stellar Lumens (0,50%)
Palavra do CEO

Para o CEO da Hashdex, Marcelo Sampaio, a estreia do ETF na bolsa foi um sucesso. Durante nossa conversa, o fundo HASH11 chegou a ficar em segundo lugar entre os mais negociados da B3. “Isso mostra um mercado reprimido, que carece de uma diversidade maior de produtos para esse tipo de investimento”, comenta ele. 

Sampaio conta que a ideia de um fundo de investimento em índice de cripto veio para facilitar a entrada de pessoas no universo crescente das criptomoedas e diminuir as oscilações de preço dos ativos. “A forma é um fundo que tira o risco operacional e tem governança, regulamentação, etc. Mas o conteúdo é criptomoeda”, afirma ele.

Apesar de reduzir o risco, os criptoativos ainda são investimentos muito voláteis. Mesmo com uma cesta de moedas consideradas sólidas no mercado, altas expressivas e quedas bruscas acompanharão os investidores por um bom tempo.

Foi o caso do bitcoin. Há duas semanas, a principal criptomoeda do mercado registrou seu valor mais alto, atingindo US$ 65 mil. Após sete dias, o preço caiu 22% aos US$ 47 mil. Nesta segunda-feira (26), o bitcoin registra alta de 6,98%, aos US$ 53.502,99.

Fonte: https://www.seudinheiro.com/


domingo, 25 de abril de 2021

3 evidências que US$ 47.500 foi o fundo pro Bitcoin e que o preço não deve mais cair

 


Quando se opera o mesmo ativo há 4 anos, que no caso das criptos equivale a uns 15 anos do mercado tradicional, é possível encontrar topos e fundos sem um motivo aparente. 

Ao completar os 26% de queda (em dólar) essa semana, nos levando para a mínima de US$ 47.600, tive certeza que o pior havia passado. Sim, acompanho diariamente indicadores de prêmio do índice futuro, skew das opções, taxa do contrato perpétuo, custo de margem, entre outros.

No entanto, fica até mais difícil encontrar topos e fundos quando se tem tantos dados em mãos. São raras as vezes que todos os indicadores apontam para o mesmo lado. Por isso, minha certeza vêm da experiência, mas vou juntar algumas evidências aqui pra te deixar tranquilo.

Curva de futuros achatada

Isso aqui é bem complexo, mas vou tentar resumir. O contrato futuro mensal usualmente negocia com prêmio (gordura) pro preço das exchanges convencionais, já que o vendedor fica “preso” até o vencimento. Pense nisso como uma taxa de aluguel. O natural é que os contratos mais longos apresentem uma taxa anualizada mais alta que os curtos.

Acima temos o contrato de dezembro saindo 19,7% acima do preço das exchanges, enquanto o contrato de junho apresenta um prêmio de 18,5%. Ou seja, muito parecido, sinalizando pessimismo pro longo-prazo. Quanto mais desconfiança, maior força na alta.

Grandes liquidações forçadas

Os longs, povo que estava alavancado na alta, tomaram 2 grandes stops, ou liquidações forçadas. Isto dá mais segurança que, no momento, quem está abrindo uma aposta na alta, entra com fôlego. Ao mesmo tempo, dificulta muito a vida dos shorts (vendedores), já que uma simples queda de 10% não irá causar ordens de stop.

Repare como os valores ultrapassam US$ 10 bilhões, algo assustador e impensável. Este movimento gerou uma “limpeza”, tirando da frente todos que estavam muito alavancados.

Prêmio do Tether na China 

A cotação do Tether nos mercados p2p da China nos dá uma ideia de quão aquecidos estão as criptos. Óbvio, existem outros fatores que influem, assim como no Brasil. Se o governo sobe impostos na operação de câmbio tradicional, esse prêmio (gordura) do Tether sobe.

Repare que o indicador saiu de 4% negativo em Nov/2020 para flat (zerado) em meados de Fev/2021, e recentemente foi buscar os 3% de prêmio. Para efeito de comparação, na Coreia do Sul, o prêmio do Bitcoin saiu de 5% negativo em Fev/2021 para um pico recente de 12% positivo. Ou seja, tá realmente aquecido na Ásia.

Pode dar “all in” tranquilo

Fazer previsões de curto-prazo é impossível, mas garanto que em 9 meses você vai estar muito feliz. 100% em Bitcoin, sem medo.


Sobre o autor

Marcel Pechman atuou como trader por 18 anos nos bancos UBS, Deutsche e Safra. Desde maio de 2017, faz arbitragem e trading de criptomoedas.

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br/

sábado, 24 de abril de 2021

Bitcoin deve parar de prejudicar o ambiente para permanecer dominante, diz criador do XRP

 


O inventor do XRP, Chris Larsen, acha que o Bitcoin deve se afastar do mecanismo de mineração para permanecer líder.

“Eu diria que tal mudança é extremamente importante para que o Bitcoin continue a ser a criptomoeda dominante no mundo”, disse Larsen em um post do Medium publicado na quinta-feira (22).

Prova de trabalho (PoW) é o mecanismo de consenso de uso intensivo de energia que alimenta a blockchain do Bitcoin e rivaliza com países inteiros em sua capacidade de sugar eletricidade.

PoW é como você minera Bitcoin; quando computadores poderosos executam software de prova de trabalho, eles correm para resolver complicados enigmas matemáticos para ganhar Bitcoin. Para competir com todos os outros computadores da rede, esses computadores precisam se tornar mais poderosos – e isso significa usar mais energia.

“Com mais investidores individuais e corporações assumindo posições significativas de bitcoin, o PoW está caminhando para níveis que a sociedade achará difícil de tolerar enquanto o mundo trabalha para evitar um desastre climático”, disse Larsen.

De acordo com o Digiconomist, a mineração de Bitcoin deixa uma pegada de carbono comparável à produzida pela Bulgária. E uma única transação poderia abastecer uma família média dos EUA por pouco mais de um mês, de acordo com cálculos do Digiconomist.

Larsen acha que as defesas da prova de trabalho são todas “espúrias”. Os defensores afirmam que o PoW não é tão ruim, que incentivará a energia renovável ou que suas necessidades de energia diminuirão com o tempo.

“Devemos ver o PoW como ele é – uma tecnologia de design brilhante que está se tornando desatualizada no mundo de hoje”, disse Larsen.

Para permanecerem dominantes, as criptomoedas de prova de trabalho devem se adaptar, disse ele. Ele acha que o XRP, que usa uma blockchain federada, na qual apenas algumas pessoas têm permissão para processar transações, é mais sustentável; ele afirmou que seu blockchain já é eficiente em termos de energia.

Em outro lugar, Larsen é um defensor da prova de participação, um mecanismo de consenso que seleciona validadores de acordo com quanto dinheiro eles alocaram. Quanto mais cripto você alocar, mais moedas receberá como recompensa. Entre as moedas populares à prova de participação estão Tezos, BNB e, em breve, Etheruem 2.0.

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br/


domingo, 11 de abril de 2021

Bitcoin ultrapassa US$ 60 mil antes de abertura de capital da Coinbase Global

 


O Bitcoin voltou a ultrapassar a marca de US$ 60 mil neste sábado, 10, quatro dias antes da abertura de capital da Coinbase Global, a maior corretora de moedas digitais dos EUA. Recentemente, tem crescido a adesão do setor financeiro tradicional a pagamentos com bitcoin. Segundo dados do Market Watch, a criptomoeda subiu 4,87% hoje, a US$ 61,2 mil. Na sexta-feira, 9, a cotação de fechamento havia sido US$ 58,4 mil.

Na semana passada, o preço do bitcoin ganhou impulso após a plataforma Paypal anunciar que aceitará pagamentos com algumas criptomoedas. A primeira vez que o preço do ativo atingiu US$ 60 mil foi em meados de março deste ano. Como mostrou o Estadão/Broadcast, há temor entre investidores de uma formação de bolha especulativa nesse mercado.

Proteja seus bitcoins do leão

As ações da Coinbase serão listadas no Nasdaq Global Select Market no dia 14 de abril, de forma direta, sob o símbolo COIN. As listagens diretas diferem das ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês) tradicionais porque as empresas colocam suas ações diretamente no mercado acionário.

Em comentário divulgado nesta sexta-feira, o analista de mercado financeiro Edward Moya, da Oanda, frisou que a próxima semana será “agitada” para o mundo das criptomoedas, devido à abertura de capital da Coinbase. “Um IPO decepcionante ou preocupações excessivas com a supervisão regulatória aprimorada podem pesar sobre o Bitcoin e os outros altcoins”, afirmou o profissional.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/


domingo, 4 de abril de 2021

Por que o bitcoin é a rede monetária do futuro?

 


Em participação no podcast Crypto Conversation, da Brave New Coin (BNC), Anthony Scaramucci, fundador do fundo SkyBridge Capital — que, recentemente, lançou seu próprio fundo de bitcoin (BTC) —, compartilha suas percepções sobre a criptomoeda.

Scaramucci afirma que está envolvido no setor cripto desde 2014, após ter trabalhado como diretor de comunicações da Casa Branca na era Trump.

Segundo ele, se o bitcoin atendesse a três requisitos — escalabilidaderegulação e tributação, bem como armazenamento —, a SkyBridge iria “atravessar o reino dos criptoativos”.

Quando esses três requisitos foram atingidos em 2020, o fundo alocou US$ 25 milhões em bitcoin e, em janeiro de 2021, lançou seu fundo de bitcoin.

O apresentador Andy Pickering pergunta a Scaramucci se a janela está se fechando para as pessoas — ou seja, para quem não está envolvido no mercado institucional —, o gestor afirma:

Eu acho que a janela está se fechando rapidamente em termos de apreciação de preço. A melhor notícia é que nunca está tecnicamente se fechando, pois investidores de varejo podem comprar satoshis, podem comprar frações de bitcoin.

[…] Isso é parte de um movimento de descentralização e da democratização das finanças.

Ele menciona que é algo comum que a “velha guarda” não aceite as novas tecnologias e começem a inventar rumores para tirar o mérito dessa novidade. Scaramucci cita o investimento em cripto como uma pirâmide invertida, pois as pessoas investiram em bitcoin antes das empresas.

Scaramucci menciona que estamos no “momento eureca”, pois ficou evidente que o bitcoin é uma rede monetária. Ele menciona outros marcos tecnológicos, como a invenção do celular e a revolução dos smartphones, mas afirma que ainda não avançamos com nosso dinheiro.

O que Saylor percebeu é que [o bitcoin] é a melhor coisa que ele pôde encontrar para seu capital na MicroStrategy.

Ele opera uma empresa de software, mas vai alocar seu capital excedente em bitcoin. Não é uma má ideia, pois a cada dólar que ele inclui, o Fed vai emitir mais 15% ou 20% desses dólares.

Você não emite 15% ou 20% em bitcoin. O bitcoin é a única coisa em nossa sociedade em que, quando a demanda sobe, não há aumento na oferta.

[…] Este é o momento eureca e é isso o que eu acho que Saylor está tentando explicar […] para que eles percebam que “espera aí… talvez eu não queira ter todo o meu dinheiro em espécie ou títulos americanos, e talvez comprar um pouco disso [bitcoin].

CEO da MicroStrategy afirma que o bitcoin
é a solução para o problema de trilhões de dólares


Fonte: https://www.moneytimes.com.br/

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Goldman Sachs, JP Morgan e Morgan Stanley se rendem à demanda e passam a oferecer investimentos em Bitcoin

 


O interesse das grandes instituições pelo Bitcoin tem aumentado nos últimos tempos. Só na última semana, a Visa passou a liquidar pagamentos em stablecoins e aceitar pagamentos em Bitcoins, assim como o PayPal também passou a receber em criptomoedas

E na última terça-feira (31), o Goldman Sachs anunciou que está perto de oferecer opções de investimento em Bitcoin e outros ativos digitais para clientes de sua unidade de gestão de patrimônio privado. Mary Rich, recém nomeada chefe global de ativos digitais para essa unidade do Goldman, afirmou, em entrevista à CNBC, que espera que possa oferecer os ativos no curto e médio prazo.

No passado, o Bitcoin já foi muito desacreditado por grandes instituições financeiras, que acusavam a criptomoeda de ser uma “bolha” ou um ativo que iria sumir logo do mercado. Onze anos se passaram desde a sua criação, e o Bitcoin não pode mais ser ignorado por nenhuma delas. 

A alta da criptomoeda chamou a atenção de grandes investidores nos últimos meses, que viram uma valorização de 120% só neste ano. Muitos comparam o Bitcoin à crise das tulipas, um conhecido fato econômico que ficou conhecido como “a primeira grande crise do capitalismo”.

Em certo período, houve uma grande procura por tulipas na Holanda, e pessoas chegaram a financiar suas casas para comprar as pequenas flores. Alguns meses depois, viram que, por mais bonitas que fossem, as tulipas podiam ser facilmente reproduzidas e não valiam tanto, tornando-se uma “bolha financeira” que levou muitos à falência. 

Além disso, Warren Buffet, o Oráculo de Omaha, chamou o Bitcoin de “miragem”, ao mesmo tempo que Jamie Dimon, CEO da JP Morgan, usou a palavra “fraude”.

Parece que o jogo virou

Agora as instituições estão competindo com investidores menores na corrida por criptomoedas.

Dados compilados pelo JP Morgan mostraram que investidores de varejo compraram mais de 187 mil Bitcoins neste trimestre em meados de março, em comparação com cerca de 205 mil no trimestre anterior.

 as instituições compraram cerca de 173 mil da maior criptomoeda do mundo durante esse período, frente a quase 307 mil nos últimos três meses de 2020

Isso mostra que as grandes instituições financeiras estão recebendo demandas de seus clientes para diversificar seus portfólios com criptomoedas.

O Goldman planeja começar a oferecer investimentos em ativos digitais ainda no segundo trimestre e está procurando oferecer um "espectro completo" de tais investimentos "seja por meio de Bitcoins físicos, derivativos ou veículos de investimento tradicionais", disse Rich à CNBC.

Outros grandes no jogo

Morgan Stanley também não ficou para trás na corrida pelo "ouro digital". A instituição financeira pretende aumentar sua exposição às criptomoedas por meio de fundos institucionais na forma de futuros liquidados em dinheiro ou de cotas do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), maior fundo de Bitcoins do mundo. 

De acordo com o documento institucional, o Morgan Stanley menciona doze fundos, incluindo o Counterpoint Global, que, de acordo com a Bloomberg News, deve estar envolvido de alguma forma nas estratégias e organização para ajudar o banco a avançar no mundo das criptomoedas. 

Assim, o Bitcoin caminha para uma semana de ganhos, voltando a flertar com suas máximas históricas. Por volta das 12h30o preço do Bitcoin estava em US$ 59.448,46, uma alta de 1,08%. No acumulado da semana, a principal criptomoeda do mercado registrava uma valorização de 14,37%.

Fonte: https://www.seudinheiro.com/