quinta-feira, 29 de julho de 2021

Após restrições na China, mineradores de bitcoin estão voltando à ativa

 A China se tornou a maior inimiga do bitcoin (BTC) nos últimos meses. O país vem impondo uma série de novas proibições sobre transações e serviços envolvendo moedas digitais e causando uma queda sem precedentes no poder de processamento da rede da criptomoeda ao restringir a atividade de mineradores. Agora, parece que as empresas expulsas do país começaram a se reestabelecer em outros locais e o blockchain do bitcoin parece estar recuperando seu poder.

Mineração de bitcoin

Mineração de bitcoin
Foto: Consulting 24/Flickr / Tecnoblog

Milhares de mineradores haviam sido expulsos da China sob alegações de que essas instalações estavam consumindo muita energia e afetando as metas climáticas do país. Lugares que antes forneciam até mesmo subsídios para que a atividade fosse realizada lá começaram a caçar primeiro as empresas que estavam registradas publicamente como mineradoras de criptomoedas.

Governos locais, como da província de Sichuan, expandiram suas buscas para identificar quem minerava o ativo como atividade secundária. Como resultado, em cerca de um mês a mineração de bitcoin no mundo todo sofreu um golpe inédito, perdendo aproximadamente 50% de seus mineradores e fazendo a taxa de hash global despencar da máxima histórica de 180 EH/s (exahashes por segundo) para a mínima de 84 EH/s registrados no início de julho, conforme dados da plataforma Blockhain.com.

Taxa de hash de bitcoin cresceu 22% em julho

Contudo, desde a enorme queda, o blockchain do bitcoin vem demonstrando sinais de recuperação de se poder de processamento. A taxa de hash global da criptomoeda já cresceu cerca de 22% desde então, indicando que os mineradores expulsos da China estão completando sua migração e reestabelecendo suas atividades.

Taxa de hash do bitcoin cresce ao longo de julho
Taxa de hash do bitcoin cresce ao longo de julho
Foto: Reprodução/ Blockchain.com / Tecnoblog

A queda repentina também resultou na constante diminuição da dificuldade de mineração da criptomoeda, tornando a atividade mais atrativa e lucrativa. Esses ajustes são importantes para que empresas consigam retomar as atividades.

Tendo em vista que o destino mais popular é os Estados Unidos e que o custo de energia elétrica inevitavelmente se torna mais caro, os mineradores que estavam na China sofreram enormes prejuízos e devem voltar a operar lucrando menos. Conforme mais máquinas de mineração voltam a ser ligadas, a dificuldade da atividade também deve aumentar gradualmente.

Estados Unidos devem se tornar novo polo de mineração

A China chegou a ser responsável por mais de 75% de toda a taxa de hash global de bitcoin em setembro de 2019, segundo dados do Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI). Os números mais recentes são de abril de 2021, mês que já indicava uma queda significativa na participação chinesa, que passou a ser de 46%, e a ascensão dos EUA como polo de mineração de bitcoin, que chegou a 17%.

Contudo, espera-se que esse percentual americano dispare conforme se atualizem os dados, ultrapassando os 50% de participação na mineração de bitcoin entre os meses de junho e julho.

Fonte: https://www.terra.com.br/

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Mercado Bitcoin: os bastidores do primeiro unicórnio das criptomoedas no Brasil

 



Em julho de 2021, o Mercado Bitcoin se tornou o primeiro unicórnio atuando com criptomoedas no Brasil. O conglomerado japonês de tecnologia SoftBank liderou um aporte de US$ 200 milhões na empresa, elevando sua avaliação de mercado para US$ 2,1 bilhões. A corretora de compra e venda de ativos digitais, como Bitcoin e Ethereum, tem 2,8 milhões de clientes. É o equivalente a 70% do número de investidores individuais na B3, a Bolsa de Valores brasileira.

Mas o caminho até lá não foi simples. Os cofundadores Gustavo Chamati e Maurício Chamati foram chamados de loucos ao investirem no segmento de bitcoins. O Mercado Bitcoin começou em 2013, e uma grande onda de demanda por Bitcoin viria apenas em 2017. A empresa teve de lidar com uma enxurrada de novos usuários – e com uma reestruturação que finalmente amadureceria o Mercado Bitcoin. Hoje, a corretora faz parte do Grupo 2TM, uma holding que tem empresas vão desde educação sobre o setor até comercialização de ativos tokenizados [fracionados e digitalizados de maneira segura], como investimentos em times de futebol.

A história dos irmãos e da construção da corretora de criptomoedas Mercado Bitcoin é tema do centésimo episódio do podcast. É possível seguir o programa e escutar a entrevista completa via ApplePodcastsSpotifyDeezerSpreakerGoogle PodcastCastbox, Amazon Music e outros agregadores de áudio do país.

“A insegurança sempre existe, especialmente durante a trajetória de algo novo como era o Mercado Bitcoin. A gente estava criando um mercado, sem um concorrente maior ou modelo para seguir no país”, diz Gustavo Chamati. “Mas minha vontade de evoluir sempre foi muito maior do que o meu medo de errar. E não é que a gente não errou, a gente errou muito. Mas aprendíamos rápido com o erro e a ideia era nunca cometer o mesmo erro.”

Além de falar sobre os bastidores do começo e do crescimento do Mercado Bitcoin, Gustavo também traçou um panorama sobre o mercado de criptoativos no Brasil. Ondas de valorização do Bitcoin nos anos de 2013, 2017 e 2020-2021 deram impulsos não apenas aos projetos do Mercado Bitcoin, mas à classe dos criptoativos. O empreendedor vê agora um futuro em que não apenas a compra e venda de criptomoedas sejam popularizadas.

“Estamos em um momento de mercado em que temos avenidas de crescimento relevantes a desenvolver, principalmente no mercado brasileiro, como investidores institucionais e outras aplicações do blockchain [sistema descentralizado de registro de informações] e dos criptoativos. Nos próximos anos, esperamos um desenvolvimento bastante grande do ecossistema de cripto no Brasil.”

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

domingo, 25 de julho de 2021

Valor total de transações com bitcoin em 2021 deve superar PIB dos EUA

 


Pela primeira vez em menos de sete meses, o volume total de transferências com bitcoin ultrapassou US $ 15,8 trilhões. Como resultado, o volume agora representa 70% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que é de aproximadamente US $ 22 trilhões.

PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.

De acordo com informações do site Bitcoin Magazine, o volume de transferências com bitcoin em 2021 já ultrapassou o PIB da maior economia do mundo de 2010 e 2011, de US $ 15 trilhões e US $ 15,5 trilhões, respectivamente.

Vale lembrar que o PIB do Brasil em 2020 foi de R$ 7,4 trilhões, cerca de 1.4 trilhão de dólares, isso significa que o volume de transferências com a criptomoeda este ano já superou o PIB brasileiro em quase 12 vezes.

Volume transações com Bitcoin 2021. Imagem: Bitcoin Magazine
Volume transações com Bitcoin 2021. Imagem: Bitcoin Magazine
PIB Brasil 2021. Imagem IBGE
PIB Brasil 2021. Imagem IBGE
PIB EUA. Imagem: Economic Data
PIB EUA. Imagem: Economic Data

US$ 230 milhões por dia

De acordo com as expectativas do site, o volume de transferências deve ultrapassará o PIB dos Estados Unidos de 2012 e 2013 em breve, que foi de US $ 16 trilhões.

A alta no preço do bitcoin nos últimos meses é uma das principais razões para o crescimento no volume. A principal criptomoeda do mundo viu um volume de transferências de US $ 2,99 trilhões em abril, quando o preço atingiu um pico de quase US $ 65 mil.

Curiosamente, o preço do bitcoin caiu mais de 50% em relação ao recorde de abril, mas seu volume de transferências não caiu com a intensidade correlacionada.

O Bitcoin ainda está movimentando cerca US $ 230 milhões por dia, o equivalente ao nível de dezembro de 2020, quando era negociado na faixa de US $ 20.000.

Isso significa que apesar da volatilidade intensa no preço, o interesse dos investidores pelo bitcoin permanece intacto – e reforça o fato de que a criptomoeda é uma alternativa viável ao sistema econômico atual.

Por que o volume de transações com bitcoin está ultrapassando o PIB dos EUA?

Além de se tornar um ativo alternativo de investimento, o bitcoin também é visto como uma alternativa ao dólar americano e a todo o sistema econômico.

O aumento no interesse institucional pelo bitcoin ajudou o volume de transações aumentar para US $ 15,8 trilhões em menos de sete meses deste ano.

A moeda digital está vendo uma aceitação mais ampla em todo o sistema financeiro, um fenômeno que aumentará ainda mais seu volume de transações nos próximos dias.

Empresas como Amazon, Facebook, Twitter, Reddit e provavelmente o Google são apenas algumas das maiores companhias do mundo que agora estão envolvidas com criptomoedas.

Segundo a análise do Bitcoin Magazine, se as transferências com a moeda digital continuarem na taxa atual, nos próximos cinco meses o Bitcoin ultrapassará todo o PIB da maior economia do mundo.

Fonte: Livecoins


sábado, 24 de julho de 2021

Amazon se prepara para entrar de vez no mercado de criptomoedas

 


Amazon, a gigante do e-commerce avaliada em 2 trilhões de dólares, está procurando “desenvolver uma estratégia de moeda digital e blockchain”. Ao abrir uma vaga de emprego nesta sexta-feira (23) para um “líder de produto de moeda digital e blockchain”, a terceira maior empresa do mundo revelou que está entrando de vez no mercado de criptomoedas.

A descrição da vaga diz:

“Você aproveitará sua experiência de domínio em Blockchain, Livro razão distribuído, Moedas digitais de Banco Central e criptomoedas para desenvolver os recursos.”

Quem conseguir a vaga fará parte da equipe responsável por supervisionar como os clientes da empresa pagam nos sites da Amazon em todo o mundo.

Além disso, o líder trabalhará em estreita colaboração com as equipes da Amazon, incluindo a equipe por trás da plataforma de computação em nuvem Amazon Web Services (AWS), para projetar o roteiro, a experiência do cliente, a estratégia técnica e a estratégia de lançamento.

As qualificações para o trabalho exigem diploma universitário, mais de 10 anos de experiência em gerenciamento de produtos e “ profundo conhecimento ” no ecossistema de moedas digitais e tecnologias relacionadas.

Amazon criptomoedas vaga
Amazon criptomoedas vaga

Nova corrida espacial

Para surpresa de ninguém, pelo menos ninguém informado, depois que vimos Jeff Bezos sair daquele foguete Blue Origin, parecia que era apenas uma questão de tempo até que a Amazon virasse os olhos para as criptomoedas.

Você não pode competir na corrida espacial sem competir para levar à lua o único dinheiro digital não governamental neutro do mundo.

Apesar de a Amazon não ter feito nenhum anúncio oficial sobre o desenvolvimento de um projeto de criptomoeda até o momento, a vaga de emprego sugere que a gigante do comércio eletrônico não quer ficar para trás quando se trata de moedas digitais; principalmente em meio ao expressivo crescimento que o setor vem registrando neste ano.

Depois, há a internet global por satélite com a Starlink em breve para enfrentar o Projeto Kuiper da Amazon, enquanto os dois homens mais ricos do mundo parecem enfrentar o avanço da nova fronteira.

Mais importante, entretanto, pode estar surgindo uma sensação de que as criptomoedas são inevitáveis.

Esse senso de ceticismo ou rejeição, portanto, pode estar dando lugar à adoção, à medida que os gigantes olham para essa inovação e tentam se manter à frente.

Assim, a Amazon provavelmente terá a companhia de muito mais pessoas à medida que o paradigma começa a mudar de “parar o bitcoin” para “melhorar o bitcoin.”

Fonte: https://livecoins.com.br/

sexta-feira, 23 de julho de 2021

O bitcoin terá um “grande papel” no futuro do Twitter, afirma CEO Jack Dorsey

 


Jack Dorsey, CEO do Twitter (TWTR34), afirmou que o bitcoin (BTC) terá um “grande papel” no futuro da empresa. Essa foi a primeira vez que Dorsey falou tão pública e profundamente sobre como a maior criptomoeda do mundo pode ser integrada aos produtos do Twitter.

Ontem (22), durante uma reunião de divulgações financeiras do Twitter, referente ao segundo trimestre de 2021, Dorsey disse que o bitcoin é o “melhor candidato” para se tornar a “moeda nativa” da internet, sugerindo que “pessoas e empresas possam negociar bens e serviços livremente em qualquer lugar do planeta”.

“Se a internet possui uma moeda nativa, uma moeda global, poderemos avançar muito mais rápido com produtos, como Super Follows (‘Superseguidores’), Comércio, Inscrições, ‘Tip Jar’ (‘gorjetas’) e alcançar cada pessoa no planeta por conta disso, em vez de adotar uma abordagem de mercado a mercado”, explicou Dorsey.

“Acredito que [o bitcoin] seja uma grande parte do nosso futuro. Acredito que existe muita inovação, além da monetária, principalmente se pensarmos sobre descentralizar as redes sociais e fornecer cada vez mais incentivos econômicos. Então, acho que é extremamente importante para o Twitter e aos shareholders do Twitter que continuemos observando o setor e investindo agressivamente nele”, acrescentou.

Twitter
Twitter é a uma rede social centralizada, ou seja, controlada por uma empresa, cujo CEO pensa no futuro e na necessidade da descentralização, por conta da influência que essas redes têm na vida das pessoas (Imagem: REUTERS/Stephen Lam)

Segundo Dorsey, o Twitter não é o único a pensar nisso.

Ele fez menção ao Facebook (FBFBOK34) e seu projeto cripto Diem (anteriormente chamado de Libra), afirmando que “existe uma necessidade óbvia para isso, bem como um apreço. Acredito que um padrão aberto, que seja nativo à internet, é a forma correta de seguir — é por isso que, no futuro, o meu foco e o nosso foco será no bitcoin”.

O bitcoin possibilita velocidade, mais inovação e apresenta casos de uso completamente novos, de acordo com o CEO.

Dorsey sempre foi um defensor fiel do bitcoin. Seu outro empreendimento, a empresa de pagamentos Square (SQ), já aposta bastante em cripto.

Cash App da Square, que permite que usuários compram e vendam bitcoin, gerou US$ 3,51 bilhões em receita em bitcoin e US$ 75 milhões em lucro bruto em bitcoin durante o primeiro trimestre deste ano.

A Square também possui bitcoin em sua tesouraria e, recentemente, se comprometeu a desenvolver uma carteira de hardware de bitcoin.

Além disso, a Square possui sua própria equipe cripto (Square Crypto), que trabalha em kits de desenvolvimento de bitcoin e código-aberto.

O bitcoin faz Dorsey lembrar da “internet de antigamente”, segundo ele em participação recente à conferência “The B Word” — junto com Elon Musk, CEO da Tesla (TSLATSLA34).

“É repleto de princípios, é estranho para caramba [e] está sempre evoluindo. Me lembra a internet de quando eu era garoto”, afirmou Dorsey.

Ele espera que, no futuro, o bitcoin instaure ou ajude a instaurar a “paz mundial”.

Além do bitcoin, o Twitter também foca na descentralização, afirmou Dorsey na reunião financeira. O Twitter possui uma iniciativa chamada “BlueSky” para desenvolver um “padrão aberto e descentralizado para as redes sociais”.

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/


quarta-feira, 21 de julho de 2021

Bitcoin retoma os US$ 31.000: US$ 100 mil este ano ou mais queda?

 


Após perder a marca de US$ 30 mil ontem, o Bitcoin (BTC) exibiu uma rápida recuperação. No momento da escrita desta matéria, o BTC luta para romper os US$ 32 mil.

As opiniões de especialistas, divididas após o período de lateralização, seguem diversas. Nesse sentido, as previsões envolvem novas quedas para o Bitcoin nas próximas semanas e o rompimento dos US$ 100 mil ainda em 2021.

Contratos futuros crescem

Conforme relatado por Omkar Godbole, os contratos futuros de Bitcoin atingiram recorde de volume no período de dois meses.

Contudo, o volume tem crescido com apostas em mais quedas para o preço do BTC. De qualquer forma, nas últimas 24 horas, a maioria das posições ainda apostam que a criptomoeda valorizará.

A divisão apertada nas posições dos contratos futuros reflete a divergência de especialistas quanto ao preço do Bitcoin. Contudo, no fim do sopesamento dos pontos, a maioria concorda com um final feliz.

US$ 100 mil em 2021

O trader Lark Davis não descarta a possibilidade do BTC atingir os US$ 100 mil ainda este ano. Em um vídeo recente, Davis menciona o exemplo do Ethereum em 2017. Após uma dura correção de 70%, iniciou um período de lateralização e saltou mais de 200%.

Além disso, ele cita uma análise do trader Benjamin Cowen. Conforme o gráfico abaixo mostra, o Bitcoin fez um movimento semelhante nos outros três grandes ciclos de preço. O período atual é representado pela linha amarela.

É importante ressaltar que eventos passados não garantem a ocorrência de eventos futuros. Desta forma, é possível que este ciclo seja diferentes dos demais, não exibindo retornos tão explosivos.

Entretanto, caso a progressão se concretize, o preço do Bitcoin pode facilmente ultrapassar os US$ 100 mil nos próximos meses. O gráfico abaixo, feito pelo trader conhecido ChartsBTC, compara as valorizações.

Apesar dos pontos positivos, Davis ainda não está totalmente confiante em uma alta. Para o trader, é necessário um “catalisador” para que o preço do Bitcoin dispare.

Na visão dele, este catalisador seria a aprovação de um ETF de Bitcoin nos Estados Unidos. Ele menciona os exemplos de Canadá e Brasil, que já possuem ETFs de criptomoedas aprovados. Todavia, o trader Aaron Arnold faz uma ressalva para o curto prazo.

Quedas podem não ter acabado

Em um também recente vídeo, cujo tom é otimista, o trader Aaron Arnold fala sobre governos tentando assustar investidores de criptomoedas.

Apesar das intenções da União Europeia em banir criptomoedas focadas em anonimato, o discurso foi distorcido para abraçar um possível banimento do Bitcoin.

Como resultado, o Índice de Medo e Ganância dos investidores pendeu para o medo extremo, somando-se às outras recentes notícias não tão favoráveis.

No curto prazo, este movimento pode ter um impacto negativo ainda maior no preço do BTC. Porém, Arnold ressalta os diferentes desenvolvimentos feitos atualmente no mercado de criptomoedas.

Ele cita o crescente fluxo de capital de risco no mercado de criptomoedas, bem como produtos voltados a instituições. O fundo recente fundo DeFi da Grayscale foi citado, cujo alvo são os grandes investidores.

Assim, ainda que o curto prazo assuste, traders acreditam em cenários positivos para médio e longo prazo.

Por CriptoFácil


segunda-feira, 19 de julho de 2021

Bank of America aprova negociação de futuros de Bitcoin

 


Fontes em condição de anonimato informaram ao Coindesk que o segundo maior banco dos Estados Unidos, o Bank of America, aprovou a negociação de futuros de Bitcoin para alguns dos seus clientes.

O Coindesk é um portal de notícias voltado para o universo cripto que faz parte do grupo Digital Currency Group e também é dono da gestora de criptoativos Grayscale.

Segundo o site, as instituições financeiras têm adotado uma abordagem mais conservadora quando o assunto são criptoativos. Vale lembrar que, em 2018, o Bank of America impediu que clientes e consultores financeiros negociassem investimentos relacionados ao Bitcoin. Entretanto, a instituição financeira mudou de posição em relação à sua política. Devido à grande margem necessária para negociar no mercado futuro, apenas alguns clientes poderão fazer as transações . Além disso, os contratos futuros do Bitcoin serão liquidados em dinheiro.

O Bank of America utilizará os futuros da Chicago Mercantile Exchange (CME), a maior bolsa de derivativos do mundo, que inclusive também é utilizada pelo Goldman Sachs para comprar e vender os contratos futuros de Bitcoin. Lançada em 2017, a CME é a plataforma de negociação de futuros de BTC.

Nesta segunda-feira (19), às 10h49, o Bitcoin estava em queda de 3,30% no acumulado das últimas 24 horas, cotado a US$ 30.638,78.

Fonte: https://einvestidor.estadao.com.br/


domingo, 18 de julho de 2021

Bitcoin pode ficar obsoleto com criação de dólar digital, avalia Federal Reserve

 


Durante um depoimento na última quarta-feira (14) perante o Comitê de Serviços Financeiros dos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deixou claro que, embora o Banco Central norte-americano continue a estudar a viabilidade de um dólar digital, ele não será forçado a lançar uma moeda do tipo e não irá sucumbir à pressão externa dos países que estão saindo na frente.

Ele também observou que, quando os EUA lançarem uma moeda digital soberana, ela poderá tornar as criptomoedas e as stablecoins (criptomoedas cujo valor é atrelado a um ativo estável) desnecessárias. “Um dos argumentos a favor é que, se houvesse uma moeda digital dos EUA, você não precisaria de stablecoins ou de criptomoedas”, disse Powell quando questionado pelo deputado democrata Stephen Lynch (Massachusetts) sobre os benefícios que uma ação rápida do Fed teria nas moedas digitais.

Atualmente, o Fed está trabalhando em um relatório com previsão de publicação em setembro que busca explorar os benefícios, riscos e pontos que devem ser levados em consideração quando se aborda formas de pagamentos digitais, como criptoativos e stablecoins, e a formação de uma CBDC (moeda digital de um banco central, na sigla em inglês). O documento tem como base o trabalho que o Fed empreendeu no ano passado em uma parceria com uma iniciativa de moeda digital do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) para explorar a ideia de uma CBDC.

Sobre o escopo do estudo, Powell disse que será abordado “todo esse conjunto de questões e de mecanismos de pagamento, que achamos que estão em um ponto crítico em termos de regulamentação adequada, e, no caso da CBDC, mostrar ao público o que ela pode trazer de bom, quais seriam os custos e benefícios disso”.

Dito isso, há um forte argumento de que os EUA estão ficando para trás no que diz respeito ao desenvolvimento de uma CBDC. A China está quase implementando o yuan digital; no ano passado, as Bahamas lançaram a primeira CBDC do mundo; e, na quarta-feira (14), o Banco Central Europeu lançou a próxima fase de seu projeto do euro digital. De acordo com um estudo de janeiro de 2021 do Banco de Compensações Internacionais, 86% dos bancos centrais começaram a estudar projetos de CBDCs.

Esses desenvolvimentos não passam despercebidos por alguns legisladores. Durante o seu tempo para perguntas, Lynch expressou preocupação a Powell de que se o Fed demorasse muito para explorar a ideia de uma CBDC, o dólar poderia inadvertidamente perder seu status de moeda de reserva.

Powell defende que o status do dólar como moeda de reserva é indiscutível. “O dólar é a moeda de reserva. Realmente não existe um bom concorrente lá fora, porque todos os requisitos que você precisa para ser a moeda de reserva realmente estão nos Estados Unidos.” Quanto a explorar a ideia de uma CBDC, Powell adverte que existem riscos, assim como benefícios, mas observa que depende das circunstâncias de cada país. “Acho que é muito mais importante fazer certo do que rápido”, acrescenta ele.

O deputado republicano Patrick McHenry (Carolina do Norte) também perguntou ao presidente do Fed sobre preocupações que ele pudesse ter sobre a implementação de ativos digitais como stablecoins, que cresceram em popularidade ao ponto de que mesmo a Visa anunciou que liquidará pagamentos em USD Coin (stablecoin lastreada em dólar), uma concorrente da Tether, atual líder do segmento.

Em resposta, Powell comparou stablecoins a fundos do mercado monetário e até a depósitos bancários, mas sem os regulamentos que ambos têm. Powell observou que, historicamente, os EUA têm uma forte estrutura regulatória para outros ativos, como fundos do mercado monetário, mas ativos digitais, como stablecoins, são pouco regulados. “Isso não existe para stablecoins, e se eles vão ser uma parte significativa do universo de pagamentos, o que não pensamos que criptomoedas ou mesmo stablecoins possam ser, então precisamos de uma estrutura regulatória apropriada, que ainda não existe”, diz Powell.

Fonte: https://forbes.com.br/


sexta-feira, 9 de julho de 2021

Diamante gigante é vendido por R$ 64 milhões em Bitcoin

 


O mercado de luxo chegou definitivamente ao Bitcoin, que nesta sexta-feira (9) foi a moeda utilizada para comprar um diamante gigante e puro na casa de leilão Sotheby’s.

A peça foi anunciada nos últimos dias, com os possíveis compradores já de olho na aquisição. Essa qualidade de diamante é rara na natureza, o que lhe confere muito valor de mercado.

Com 101,38 quilates, a joia acabou arrematada por alguém que tirou seus bitcoins do bolso para pagar o equivalente a R$ 64.400.000 milhões. O valor de referência do arremate era em dólar de Hong Kong, custando ao novo proprietário 95.135.000,00 HKD.

A peça chamou atenção por ser do tipo IIa, sendo considerada a mais pura no mercado de investidores de pedras preciosas, afirmava uma apresentação da Sotheby’s.

“Acompanhado por um relatório GIA n.º 6193169635, informando que o diamante é Cor D, impecável; também acompanhado por uma carta de classificação do tipo de diamante afirmando que o diamante é determinado como um diamante do Tipo IIa. Os diamantes do tipo IIa são o tipo de diamante quimicamente mais puro e geralmente apresentam uma transparência óptica excepcional. O relatório do GIA é ainda acompanhado por uma monografia.”

O diamante vendido em Bitcoin não é a primeira peça negociada na famosa casa de leilões em troca de criptomoedas. Antes disso, um leilão de uma obra de arte digital, do artista Beeple, foi o primeiro NFT vendido no local.

Vale notar que a Sotheby’s considera o Bitcoin como meio de pagamento e afirmou recentemente que espera negociar mais ativos em troca da moeda digital.

Isso é importante para demonstrar que a tecnologia não é apenas uma especulação, como dizem críticos, ou só uma reserva de valor, como acreditam alguns, mas sim um método de envio de dinheiro pela internet que ganha adoção crescente no mercado de luxo.

Fonte: Livecoins


quinta-feira, 8 de julho de 2021

Bitcoin reduz dificuldade de mineração e renda de mineradores aumenta 50%


 

Após a rede do bitcoin (BTC) reduzir a dificuldade de mineração da criptomoeda em 28% no último sábado (03), a maior queda até então, a renda dos mineradores parece ter aumentado em mais de 50%. Isso acontece em um momento em que quase metade da rede da moeda digital foi afetada pelas proibições na China sobre a mineração do ativo, diminuindo drasticamente a taxa de hash global.

Anteriormente responsável por pelo menos 65% da mineração de bitcoin, a China apertou as proibições sobre a atividade no país e expulsou mineradores. Diante do menor número de máquinas trabalhando para processar os blocos de dados e manter o blockchain da criptomoeda, a rede atualizou o algoritmo que determina a dificuldade de se minerar um bloco de dados.

Na prática, a mudança permitiu que os mineradores ainda ativos processassem mais blocos em menos tempo, que, em conjunto com a concorrência reduzida, aumentou drasticamente a renda gerada pela atividade.

Mineração mais fácil e com menos concorrência

De acordo com dados da plataforma de serviços cripto Blockchain.com, a renda diária acumulada pelos mineradores de bitcoin girava em torno dos US$ 20 milhões na última sexta-feira (02), um dia antes da rede da criptomoeda diminuir a dificuldade de mineração em 28%. Poucos dias após a mudança, esse valor saltou para aproximadamente US$ 31 milhões, representando um aumento de mais de 50% registrado na segunda-feira (05).

A empresa de análise de dados Glassnode afirmou em seu último relatório semanal sobre blockchain que há uma “dinâmica curiosa” ocorrendo. De acordo com o documento, enquanto aproximadamente 50% do poder de mineração está offline após as repressões do governo chinês, os mineradores restantes viram metade de sua concorrência desaparecer.

“Embora o protocolo agora esteja emitindo o mesmo número de moedas que normalmente o faz…, estamos em uma situação em que metade da rede dobrou sua receita e a outra metade da rede essencialmente não está produzindo nada”, conclui o relatório da Glassnode. Estima-se que a lucratividade da atividade tenha voltado para os patamares de quando o bitcoin era negociado entre US$ 55.000 e US$ 60.000.

Contudo, essa dinâmica deve se equilibrar aos poucos quando os mineradores expulsos da China voltarem a operar. Com isso, a concorrência deverá ser lentamente retomada e o algoritmo do bitcoin provavelmente aumentará a dificuldade de mineração da criptomoeda com o tempo.

Com informações: Cointelegraph