sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Valor dos bitcoins já supera o total de reais em circulação

No acumulado do ano, até a última terça-feira (5), o bitcoin acumulava ganhos de 353%
SÃO PAULO - O rali do Bitcoin em 2017 fez a maior moeda digital do mundo saltar de valor de mercado. O total de bitcoins existentes já supera o valor de todos os reais em circulação no Brasil No acumulado do ano, até a última terça-feira (5), o bitcoin acumulava ganhos de 353%, passando de US$ 963 em 1 de janeiro para atuais US$ 4367. Workshop gratuito: bitcoin já subiu 100.000.000% - e isso pode ser só o começo
Hoje, o Bitcoin representa mais da metade do mercado global de criptomoedas, que tem um valor estimado em US$ 152 bilhões. Mais que apenas um rali, os números atingidos pela moeda estão surpreendendo cada vez mais.
De acordo com os dados do Banco Central, existem hoje R$ 218,69 bilhões em circulação em todo o mundo - cerca de US$ 70,4 bilhões. Enquanto isso, são aproximadamente 16,5 milhões bitcoins no mercado, o que, no valor de hoje, equivale a aproximadamente US$ 72,2 bilhões. E apesar de ainda depender de conseguir manter seu preço, a tendência é que este valor de mercado aumente, já que os bitcoins continuam sendo produzidos.
Após a tensão gerada pela divisão da moeda, com a criação do Bitcoin Cash, o Bitcoin voltou a ter um forte rali e, mesmo com o recente "susto" pela proibição do governo chinês da realização de ICOs (Oferta Inicial de Moedas), as criptomoedas seguem com um desempenho bastante forte.
A discussão no mercado continua, mas a aceitação da moeda tem aumentado bastante nos últimos meses. No início do ano, o Japão começou a aceitar bitcoin como moeda legalizada e grandes varejistas passaram a apoiar a nova lei. O assunto tem sido discutido por outro governos, que procuram a melhor forma de implementar a moeda.
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Especiais InfoMoney

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Brasil se torna o 4º maior mercado de Bitcoin do mundo em volume negociado

Houve um salto gigantesco em operações de bitcoin usando reais, mas para se tornar o 3º mercado, o Brasil precisa aumentar o volume em mais de 15 vezes
SÃO PAULO - Este ano tem sido um momento chave na história do Bitcoin, que tem ganhado cada vez mais destaque no mundo todo, atraindo investidores e fazendo seu preço disparar como nenhum outro ativo já subiu na história. E no Brasil não poderia ser diferente, cada vez mais as pessoas estão se interessando sobre as moedas digitais e estão começando a investir. WORKSHOP GRATUITO: Bitcoin já subiu 100.000.000% - e isso pode ser só o começo
E uma das grandes provas deste movimento é o volume atingido em negociações de bitcoin usando o real. Segundo dados do site Bitcoin Average, o Brasil se tornou o quarto maior mercado global em negociação de bitcoin quando comparado o volume negociado. Foram quase 1.150 bitcoins negociadas em 24 horas no País.
Apesar do forte salto, agora a barreira para se tornar o terceiro mercado é bem maior, já que com o Euro são 18.385 bitcoins negociadas. As duas maiores são o dólar e o yuan chinês, com 80 mil e 38 mil bitcoins por dia, respectivamente.
Vale destacar, porém, que o brasileiro é quem paga o preço mais caro pelo bitcoin no mundo, com um prêmio de cerca de 17% ante o dólar. A explicação, segundo especialistas é bem simples: a moeda está ganhando força no Brasil, mas a oferta não é tão grande assim, o que, pela regra do livre mercado, faz o preço subir.
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Especiais InfoMoney


terça-feira, 5 de setembro de 2017

Uma única notícia fez a bitcoin e outras moedas despencarem até 20%

A bitcoin e outras criptomoedas podem ser o dinheiro do futuro e um investimento incrivelmente rentável no curto prazo, mas se você precisava de um lembrete de como esse mercado ainda é especulatório, ele aconteceu nesta semana, com um fato que causou a queda de 20% no valor de várias moedas do tipo.
O fato em questão aconteceu na China, que baniu a realização dos ICOs, sigla para “oferta inicial de moedas”. A prática se popularizou nos últimos tempos entre empresas com o objetivo de angariar fundos, com algumas similaridades ao IPO, em que a companhia abre seu capital e negocia seus papéis na bolsa de valores.
Na prática, o método envolve que o investidor vai dar algumas moedas, sejam elas bitcoins, sejam elas ethereum, em troca de tokens que podem ser comprados de volta pela empresa ou negociados. Se o projeto para o qual a companhia realizou o ICO, esses tokens podem se valorizar, proporcionando uma recuperação rápida do investimento.
A China, no entanto, viu irregularidades na prática, o que fez com que o Banco Central local agisse para bani-la. O governo observou que, em alguns dos casos, a oferta nada mais era do que golpe, muitas vezes funcionando como pirâmide financeira.
O resultado disso foi uma desvalorização súbita em praticamente todas as principais moedas, chegando a 20% de queda em alguns dos casos. Isso dito, o mercado já começou a apresentar, com um repique para a alta após a queda brusca. Desta forma, a bitcoin, por exemplo, acumula uma baixa de 4,78% na semana, valendo US$ 4.390, enquanto a ethereum acumula queda de 17,19% na semana, cotada atualmente em US$ 309.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Restaurante brasileiro passa a aceitar Bitcoin como pagamento

Tartuferia San Paolo, em São Paulo, foi o mais recente restaurante a anunciar o formato de pagamento  


SÃO PAULO – Localizada em endereços nobres, a casa Tartuferia San Paolo anunciou no dia 17 de julho que passaria a aceitar pagamento em Bitcoin para todas as suas casas no Brasil. Trata-se da mais recente movimentação de casas comerciais brasileiras em direção às criptomoedas. Especializada em trufa italiana, a Tartuferia tem unidades em São Paulo, Recife e Curitiba. No mês que vem, abrirá a quinta unidade, e até o final do ano, o total vai ser de sete casas, de acordo com o sócio Lalo Zanini, que conversou com o InfoMoney.
A conta, que fica em aproximadamente R$ 100 por pessoa, pode ser paga via carteira eletrônica através de um QR Code gerado na hora e lido por meio de smartphone. Além de funcionar como restaurante, as unidades possuem mercearias onde produtos próprios com ingredientes nobres são vendidos a preços atrativos.
“Somos os primeiros no Brasil, ninguém faz isso antes. Assim como fomos os primeiros a permitir pagamento em três vezes sem juros”, conta Lalo. Segundo ele, a facilidade do parcelamento fez com que o faturamento aumentasse em cerca de 30%, principalmente por conta do entusiasmo do cliente brasileiro com essa opção - e os números para a Bitcoin também são promissores.
“A gente divulgou no nosso Instagram, que tem quase 100 mil seguidores, e na mesma noite já tinha gente pagando com Bitcoin”, diz. “Claro que é um mercado ainda restrito, mas também é crescente. Esse diferencial gera um movimento que a pessoa vai, paga, conta para os amigos e gera esse marketing espontâneo”.
Veja também: conheça as moedas digitais que podem ser uma oportunidade melhor que o Bitcoin
A ideia de Lalo é incentivar o uso desse método de pagamento também através de promoções e condições diferenciadas. É interessante para o cliente e, para o restaurante, um negócio e tanto: não há taxas para transações financeiras pagas com a criptomoeda.
Todo o dinheiro arrecadado através dessa plataforma é comprado pela empresa que oferece a tecnologia, a recifense Coinwise. “Vi que eles tinham um stand lá [no Recife] e fui falar com eles. Tem até caixa eletrônico de Bitcoin, é muito legal”, conta Lalo.
Não é o primeiro estabelecimento comercial brasileiro a implantar esse método de pagamento, mas a Tartuferia pode fazer parte de uma nova era nesse sentido.
Explosão da bitcoin
Em 2014, o Bar do Zé Gordo, no Itaim Bibi, São Paulo, implementou o primeiro caixa eletrônico de Bitcoins no Brasil. A máquina, no entanto, teve de ser retirada no ano seguinte: segundo um atendente do local, muitos transeuntes demonstraram estar interessados em rouba-la, comparecendo ao estabelecimento com o intuito de examinar essa possibilidade. Desde então, criptomoedas não são mais aceitas por lá.
Na época, levantamentos estimaram que 50 estabelecimentos comerciais, com produtos diversos, aceitavam essa forma de pagamento no Brasil. Hoje, as estimativas são mais nebulosas, mas as conversas sobre Bitcoin estão cada vez mais entusiasmadas.
Isso porque desde o início deste ano, o preço da moeda praticamente quadruplicou e chegou ao recorde de US$ 4.320. Além disso, as competidoras começam a pegar fatias desse bolo: hoje, já existem mais de mil criptomoedas diferentes e muitas têm potencial de alta equiparável ao da pioneira. 

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Cada Bitcoin poderia valer US$ 619.047 em 10 anos: Colaborador da Forbes

Cada Bitcoin poderia valer US$ 619.047 em 10 anos: Colaborador da Forbes
O Bitcoin primeiro foi negociado em 2009 por metade de um cent cada. Em apenas oito anos, ele chegou ao seu ponto máximo de US$ 4.477.
Temos testemunhado um número espetacular de quebras nos mercados de ações ao longo do último século.
Um deles é o crash histórico da NASDAQ de 2000-2002, seguindo a bolha do pontocom. O índice caiu inacreditáveis 78 % durante este período de dois anos e, finalmente teve uma baixa de 6 anos.
Nos anos que se seguiram o mercado se recuperou e, eventualmente, alcançou novos picos. Hoje, ele cresce 26 por cento dos seus pontos com picos e 486 por cento do seu ponto mais baixo.
Este excepcional mercado de urso, e o touro que se seguiu, fizeram disso um caso regular de estudos em finanças. Também é um grande lembrete de que, não importa o quão maduro seja o mercado, falhas e recuperações acontecem.
Nasdaq
- NASDAQ recuperou 482% de seu ponto mais baixo e excedeu seus picos anteriores

Forças e fraquezas

O Bitcoin deriva o valor intrínseco da natureza do seu projeto. É resistente à censura, imutável e não pode ser falsificado.
Essas qualidades o tornam o rei das criptomoedas, particularmente adequado às exigências de um mundo sempre em mudança.
Dada a enorme popularidade e disponibilidade de Bitcoin em todos os continentes, os empresários estão lançando produtos focados especificamente nesses mercados.
Mesmo os principais meios de comunicação começaram a se render, com o Wall Street Journal e a CNBC cobrindo o Bitcoin extensivamente.
Apesar desses desenvolvimentos positivos, o Bitcoin ainda enfrenta extrema volatilidade e pressão especulativa.
Os investidores estão constantemente se movendo para dentro e para fora de seus negócios e esta é uma das principais razões pelas quais a volatilidade do Bitcoin persiste.
A inovação financeira acabará por trazer mais produtos, como os fundos negociados em bolsa (ETFs) e os mercados de futuros regulamentados. Isso provavelmente afetará a infeliz volatilidade do Bitcoin.
Naeem Aslam, Negociante e Contribuidor da Forbes, calcula:
"Há um total de 20999999.9769 BTC, ou em termos simples, existem cerca de 21 milhçoes de Bitcoins. Nos próximos 10 anos, se a demanda de Bitcoin aumentar em apenas quatro por cento ... você tira quatro por cento desse valor da demanda global (valor de capitalização do mercado mundial = US$ 72,3 trilhões + mercado global de imóveis gerenciados profissionalmente = 7,4 trilhões + dívida global = US$ 199 trilhões + MSCI All Country World Index Market Cap = US$ 50.025 trilhões), e você tem o preço de cada Bitcoin em US$ 619.047. No entanto, se o fornecimento de Bitcoin for ilimitado, o que é viável - porque em agosto também tivemos um evento de fork que deu origem ao Bitcoin Cash - as coisas mudariam substancialmente. O valor do novo Bitcoin Cash por enquanto é de aproximadamente US$ 5 bilhões. Se o fornecimento não for limitado, a base central da criptomoeda mudaria e vários elementos viriam em par com as moedas do banco central".