domingo, 15 de outubro de 2017

Bitcoin mal chegou a 1% do seu potencial: Blog de especialistas

Bitcoin mal chegou a 1% do seu potencial: Blog de especialistas
*Expert Blog é a nova série de artigos da Cointelegraph dos líderes da indústria de criptomoeda. Ela abrange tudo, desde a tecnologia Blockchain e criptomoedas até a regulamentação ICO e análise de investimentos de líderes da indústria. Se você quer se tornar nosso autor convidado e ser publicado na Cointelegraph, envie-nos um e-mail para mike@cointelegraph.com..
"- Um Big Mac, batata frita grande e uma Coca Cola Diet, por favor
- Claro, 12 Satoshis, por favor "
Algum dia haverá tal troca ou isso é apenas ficção científica? Neste mundo hipotético, 1 Bitcoin vale $ 1.000.000 e 1 Satoshi (1 milionésimo de Bitcoin) vale US $ 1.00. Não há consenso sobre o que o valor de um Bitcoin é ou deveria ser. O espectro de opiniões varia de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, que acha que é uma fraude e, portanto, sem valor (embora ele tenha recentemente mudado de idéia sobre criptomoedas) aos maximalistas do Bitcoin que acreditam que o céu é o limite. Em algum lugar no meio disso, Mohamed El-Erian disse recentemente que "os preços atuais [do Bitcoin] assumem uma adoção maciça, o que não acontecerá". Ele continuou dizendo que o Bitcoin só deveria valer "um terço" de seu valor naquele momento - US $ 4.000. Mohamed El-Erian é um cara inteligente, ele é o bilionário ex-CEO da PIMCO e ex-economista do FMI, ele poderia estar certo? O Bitcoin já atingiu o pico?

Bitcoin ainda é pequeno

Ao contrário de outras criptomoedas que podem ter usos mais sofisticados, como contratos inteligentes para o Ethereum, os principais usos do Bitcoin estão sendo como estoque de valor e um meio de troca. Seus concorrentes são, portanto, as principais moedas fiduciárias estabelecidas (Dólar, Euro, Iene) e o Ouro. Se o preço do Bitcoin já tivesse uma adoção maciça, a capitalização de mercado de todos os Bitcoins deveria ser próxima da do dólar americano e do ouro, certo? Acontece que nada poderia estar mais longe da realidade. Embora a capitalização de mercado do Bitcoin seja atualmente de US $ 90 bilhões, a oferta monetária do dólar norte-americano, ou seja, M2, caixa, depósitos e fundos do mercado monetário, é de US $ 12.500 bilhões, enquanto o valor de todo o ouro já extraído é de cerca de US $ 8.000 bilhões. Isso significa que o Bitcoin vale apenas cerca de 1% do valor de seus dois principais concorrentes. Não tenho certeza de que isso seja qualificado como "adoção maciça", então acho que devo discordar respeitosamente do senhor El-Erian nesta.

Corrida para o trilhão, corrida para o milhão

Para o preço do Bitcoin assumir uma adoção maciça, seu preço deve aumentar ... e muito! Os gráficos a seguir ilustram o que significaria se o Bitcoin atingisse uma capitalização de mercado de US $ 1 trilhão (US $ 1.000 bilhões) e o preço de um único Bitcoin atingir US $ 1.000.000.
Race to the trillion
Preço do Bitcoin: Corrida para o trilhão/Corrida para o milhão
Esta ilustração supõe que estejam disponíveis 16,5 milhões de Bitcoins, o número de Bitcoins extraídos até o momento. Na realidade, o pool de Bitcoins disponível provavelmente é muito menor. Centenas de milhares ou mesmo milhões de Bitcoins podem ter se perdido nos primeiros anos, numa altura em que o Bitcoins era basicamente sem valor. Satoshi Nakamoto - o fundador enigmático do Bitcoin - nunca moveu nenhum de seus um milhão de Bitcoins (agora vale mais de US $ 5 bilhões). Então, ele é o maior hodler da história, ou ele desapareceu e suas chaves privadas se foram com ele.
O chefe do FMI disse há duas semanas para uma sala cheia de banqueiros centrais que eles não deveriam "descartar" as criptomoedas, pois eles podem muito bem dar aos bancos centrais "uma corrida pelo dinheiro". Se este é realmente o caso, então, esqueça o preço de um Bitcoin, o número que todos estarão citando muito em breve será o preço de um Satoshi.

Fonte: br.cointelegraph.com

sábado, 14 de outubro de 2017

Rumor sobre a Amazon faz valor da bitcoin subir ainda mais

Varejista americana pode ajudar criptomoeda a virar meio de pagamento popular na internet

São Paulo – O rumor de que a Amazon passará a aceitar a bitcoin como forma de pagamento fez o valor da criptomoeda subir nesta sexta-feira.

Não confirmada, a informação já circulou outras vezes na mídia internacional. Mesmo assim, a bitcoin chegou ao valor de 5.856 dólares (18.457 reais) com a retomada do rumor relacionado com a varejista online americana.
Se a Amazon passar a aceitar a bitcoin como método de pagamento, outras grandes empresas rivais podem abraçar a criptomoeda, como é o caso do Alibaba Group.
Um mês atrás, a criptomoeda valia 3.874 dólares e agora está no patamar de 5.600 dólares a unidade.
Outros fatores, como a atenção de Wall Street, a animação com a criptomoeda por parte do mercado e o licenciamento da bitcoin na China ajudam a puxar para cima o valor das moedas virtuais.
Fonte: exame.abril.com.br

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Bitcoin atinge novo recorde e "valor de mercado" supera Goldman Sachs e Morgan Stanley

Reportagem da CNBC ainda destaca que, se fosse uma ação, o bitcoin seria o 15ª maior por valor de mercado entre as 58 que compõem o Nasdaq.

Bitcoin supera US$ 5.200 e atinge novo recorde com rumores de boa notícia da China
SÃO PAULO - Após a disparada na véspera com rumores de alívio nas restrições da China, o bitcointem um novo recorde na sessão desta sexta-feira e, nesta manhã, já superava os R$ 17.290, ou US$ 5.856, de acordo com o Coindesk. Com essa nova disparada, o "valor de mercado" da moeda digital (ou seja, o valor total de bitcoin em circulação) alcançou US$ 96,7 bilhões, de acordo com o Coinmarketcap.com.
Conforme destaca a CNBC, o bitcoin (claramente) não é uma ação. Porém, se fosse, seu valor de mercadoultrapassaria a de grandes companhias, como as seguintes: BHP Billiton (US$ 96,6 bilhões); Goldman Sachs (US$92.9 bilhões); Morgan Stanley (US$ 89,1 bilhões) e Netflix (US$ 84,5 bilhões). A reportagem ainda destaca que, se fosse uma ação, o bitcoin seria o 15ª maior por valor de mercado entre as 58 que compõem o Nasdaq.


A forte alta vem sendo guiada pelas especulações de que as autoridades da China possam atenuar o controle nas transações desses ativos: a expectativa é de que, nos próximos meses, o gigante asiático possa licenciar as plataformas de criptomoedas desde que estas cumpram com requisitos de combate a lavagem de dinheiro e sejam abrangidas por um registro de transações. Reforçando essa tese, um relatório da Cryptocoinnews.com, citando a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, disse que a transação de bitcoins provavelmente será retomada com maior regulamentação.

Vale lembrar que, no começo de setembro, a China expressou preocupação com os riscos de investimento envolvidos em moedas digitais e ordenou que fossem proibidas as chamadas ICOs (ofertas de moedas iniciais). Ou seja, a prática criar e vender moedas ou tokens digitais para investidores para financiar projetos de startups. Isso levou a um forte receio de uma repressão maior do país.

"Os investidores estão otimistas quanto ao valor do bitcoin com a antecipação da reintegração da China com os mercados globais de criptomoeda", disse Aurelien Menant, CEO da Gatecoin, à CNBC.


Especiais InfoMoney

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Bitcoin supera US$ 5.200 e atinge novo recorde com rumores de boa notícia da China


Especulações de que China pode diminuir as restrições animam os investidores da moeda digital

SÃO PAULO - O bitcoin atingiu um novo recorde nesta quinta-feira (12), em meio a uma possível boa notícia da China, que tanto abalou a criptomoeda no mês passado em meio ao anúncio de mudanças no mercado. Nesta sessão, o bitcoin supera os US$ 5.200, com ganhos de cerca de 8%, de acordo com a Coindesk, superando a máxima obtida em 2 de setembro, quando atingiu os US$ 5.013. Agora, a moeda acumula ganhos de 424% no ano.
A forte alta ocorre em meio às especulações de que as autoridades da China possam atenuar o controle nas transações desses ativos: a expectativa é de que, nos próximos meses, o gigante asiático possa licenciar as plataformas de criptomoedas desde que estas cumpram com requisitos de combate a lavagem de dinheiro e sejam abrangidas por um registro de transações.


Reforçando essa tese, um relatório da Cryptocoinnews.com, citando a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, disse que a transação de bitcoins provavelmente será retomada com maior regulamentação.

Vale lembrar que, no começo de setembro, a China expressou preocupação com os riscos de investimento envolvidos em moedas digitais e ordenou que fossem proibidas as chamadas ICOs (ofertas de moedas iniciais). Ou seja, a prática criar e vender moedas ou tokens digitais para investidores para financiar projetos de startups. Isso levou a um forte receio de uma repressão maior do país.

"Os investidores estão otimistas quanto ao valor do bitcoin com a antecipação da reintegração da China com os mercados globais de criptomoeda", disse Aurelien Menant, CEO da Gatecoin, à CNBC.

Fonte: http://www.infomoney.com.br

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

"O bitcoin pode ser mais revolucionário do que foi a internet"

Para os investidores Glauco Bronz e Alex Barbirato, a
ascensão das moedas criptografadas está só no começo
10/10/2017 - 12H53 - ATUALIZADA ÀS 18H18 - POR EDSON CALDAS
Moeda digital Bitcoin (Foto: Thinkstock)
Em meio ao alvoroço em torno do bitcoin, há quem acredite que não se trata apenas de uma euforia momentânea — sua ascensão estaria só no começo. E mais: a moeda virtual prometeria ser ainda mais disruptiva do que a internet. Foi o que defenderam nesta terça-feira (10/10) dois investidores, durante o evento Bitcoins e os ativos digitais, na Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria, em São Paulo.
Diferentemente do dólar ou do real, o bitcoin é uma moeda totalmente virtual. Ela não existe fisicamente. A emissão, por sua vez, não é controlada por uma autoridade monetária, mas acontece de forma descentralizada. Hoje, oito anos depois do lançamento, um único bitcoin vale mais de US$ 4,5 mil. Em 2010, um ano depois de passar a circular, a moeda equivalia a menos de US$ 1. 
Segundo o investidor Alex Barbirato, CEO da aceleradora Incube, dois dos pilares da moeda virtual são a criptografia (as informações são codificadas) e a descentralização (não existe um banco central por trás das operações). "Antes, o banco tinha o monopólio da transferência do dinheiro. Eu só poderia mandar dinheiro peer-to-peer [sem intermediários] se fosse em papel", diz Barbirato.
Por causa da criptografia, a moeda é muitas vezes vista como uma facilitadora de crimes. Na visão do investidor, no entanto, a história é um "mito". Para ele, o dinheiro de papel está mais suscetível a transações criminosas do que o bitcoin. Isso porque, embora criptografadas, as transações do bitcoin são rastreáveis — você vê as operações, embora não saiba quem as fez.
Barbirato também defende que o fato de o bitcoin não substituir o dólar ou o real não o torna menos promissor. Hoje, já existem pouco mais de 1 mil criptomoedas. Ele diz que bancos no mundo todo estão se movendo, até com projetos de moedas próprias, para fazer frente à descentralização. De acordo com ele, investidores deveriam ter parte do seu patrimônio em bitcoin, já que seria uma forma de diversificação — pois não há nada parecido no mercado.
"Pode ser mais disruptivo do que foi a internet. Mas ainda não aconteceu, está muito no começo", diz Glauco Bronz Cavalcanti, gerente de portfólio da gestora de recursos BLP Asset Management. Segundo ele, potenciais compradores ainda não perderam as oportunidades de alta — ela deve estar no começo.
Apesar da perspectiva de valorização, Bronz diz que os próximos anos dirão se o bitcoin vai mesmo se consolidar. "Ou atinge uma massa crítica de pessoas para ser uma coisa ou não vale. O que o mercado está vendo aqui é uma antecipação."
Fonte:http://epocanegocios.globo.com

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Valor da Bitcoin sobe 4% e pode atingir seu pico mais alto do ano

Nesta segunda-feira (9), o preço da Bitcoin subiu mais de 4%, chegando aos US$ 4.800 por moeda, valor um pouco menor do que o maior pico registrado, que foi de US$ 4.983. As informações são do Markets Insider.
Este pico foi registrado no começo de setembro, mas acabou caindo em seguida depois de uma crise na China no que diz respeito à regulamentação de moedas virtuais no país. No dia 15 de setembro, o preço da Bitcoin caiu para US$ 2.900, e vem subindo desde então, mesmo com a grande quantidade de críticas negativas por parte de Wall Street.
O CEO da JPMorgan, Jamie Dimon, chegou a declarar que a Bitcoin era uma fraude. Ainda, Larry Fink, chefe da BlackRock (o maior investidor do mundo, gerenciando US$ 5.7 trilhões), disse que encara o crescimento explosivo da moeda virtual como um comportamento nefasto, "apenas identificando a quantidade de lavagem de dinheiro que está sendo feita no mundo" com as criptomoedas.
Já Kenneth Rogoff, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, pensa diferente. Para ele, a Bitcoin "a longo prazo, vai prosperar, mas o preço da moeda entrará em colapso", acredita.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Aumenta o interesse dos bancos de investimento por bitcoins


Apesar disso, alta volatilidade é o grande desafio para a moeda digital fazer parte das carteiras

Santander Corretora recomenda 9 ações para investir neste mês


Um dos maiores especialistas em bitcoin mostra como o blockchain está revolucionando o mundo

(Bloomberg) -- No início, a bitcoin era uma ferramenta para fazer pagamentos sem passar pelos bancos. Agora que foram despejados mais de US$ 100 bilhões em moedas digitais, os bancos discutem se e como participar desse mercado.



Na terça-feira, o presidente do Goldman Sachs Group, Lloyd Blankfein, anunciou no Twitter que a instituição estuda a moeda virtual. Outros bancos de investimento globais estão investigando como facilitar negociações com bitcoin e concorrentes, de acordo com consultores do setor. O valor da bitcoin aumentou mais de 300 por cento neste ano, chamando a atenção de fundos de hedge e pessoas físicas endinheiradas.


“É claro que há interesse dos clientes, tanto dos investidores de varejo como dos institucionais”, disse Axel Pierron, diretor-gerente da consultoria bancária Opimas. “É altamente volátil, altamente sem liquidez quando é preciso negociar volumes grandes, portanto eles enxergam oportunidade para uma nova classe de ativos que exigiria os recursos de uma grande corretora.”


Mas a bitcoin apresenta um dilema a Wall Street: De que forma os bancos que, por lei precisam combater a lavagem de dinheiro, devem lidar com uma moeda não emitida por um governo e que mantém o anonimato de seus usuários?


Este debate acalorado veio a público recentemente. O presidente do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, e o presidente da BlackRock, Larry Fink, declararam que a bitcoin é usada principalmente por criminosos. Já o presidente do Morgan Stanley, James Gorman, foi mais comedido ao dizer que a moeda é “mais do que uma modinha”. Na quarta-feira, o presidente do conselho do UBS Group, Axel Weber, que já comandou o banco central alemão, se declarou cético em relação ao futuro da bitcoin por “não ser garantida por ativos subjacentes”.


Dentro de alguns bancos, o clima é ainda mais tenso. No mesmo dia em que Dimon criticou a bitcoin, se referindo à mesma como “fraude”, o braço de private banking da casa organizava um painel com a participação de muitos investidores em moedas digitais.


Lidar com bitcoins significa atrair o rigor dos principais órgãos reguladores dos EUA, segundo Joshua Satten, diretor de tecnologias emergentes da Sapient Consulting.


“Do ponto de vista do Tesouro americano, é para classificar como classe de ativos ou moeda?”, colocou Satten. “Se os bancos começarem a administrar e guardar bitcoins para seus clientes, OCC e FDIC examinarão como os ativos são classificados no balanço patrimonial e como os ativos são contabilizados na carteira de um cliente”, ele afirmou, se referindo à divisão de controle de moeda do Departamento do Tesouro dos EUA e à agência federal garantidora de depósitos, respectivamente.


China revida


Os bancos também não podem antagonizar governos cada vez mais preocupados com o assunto. Por exemplo, a China está fechando bolsas de moedas virtuais.


Outra consideração é o risco oriundo da elevada volatilidade e da falta de correlação com outros ativos de peso. “O que eles vão fazer se a bitcoin cair para determinado cliente que recebeu deles uma tonelada de alavancagem na margem e esse cliente tem somente ativos em bitcoin?”, questionou Satten.


Contratos de derivativos podem ajudar neste ponto. Em agosto, a CBOE Holdings, dona da Bolsa de Opções de Chicago, anunciou planos para introduzir contratos futuros de bitcoin neste ano ou no ano que vem.


Isso pode ajudar a proteger posições por meio de estratégias de hedge. Os bancos também estudam criar derivativos e usar bitcoins no financiamento de importação e exportação sem passar pelo câmbio tradicional, disse Pierron.


O que não está em dúvida é o interesse dos investidores. O gestor de fundos de hedge Mike Novogratz planeja montar um fundo de US$ 500 milhões para investir em moedas digitais, ofertas iniciais de moedas digitais e companhias do segmento. Seria o maior fundo de um grupo que só cresce. Já existem 75 deles apostando em moedas digitais, segundo a Autonomous Research.


Fonte: infomoney.com.br