terça-feira, 14 de novembro de 2017

Recuperação: Bitcoin "ganha" US$ 10 bilhões de valor após caos do fim de semana

A moeda chegou a cair para US$ 5.857 nas primeiras horas desta segunda, mas no início da tarde já era cotada a US$ 6.545

SÃO PAULO - Após dar início a uma forte derrocada no fim da semana passada, o Bitcoin passou a se recuperar nesta segunda-feira (13), com uma forte valorização nas últimas 12 horas enquanto o mercado ainda tenta entender o cenário que está desenhado.

A moeda chegou a cair para US$ 5.857 nas primeiras horas de hoje, mas no início da tarde já era cotada a US$ 6.545, uma alta de cerca de 12%. Com isso, o valor de mercado do bitcoin deu um salto de US$ 10 bilhões neste período.


Na semana passada, o bitcoin chegou a bater sua máxima histórica em US$ 7.879, com o rali sendo puxado pelo anúncio do CME Group de que irá oferecer contratos de futuros de bitcoin até o fim do ano. Mais no início do ano, ajudou o preço da moeda a regulamentação dela no Japão, que legalizou a criptomoeda como meio de pagamento.

A rede do bitcoin está no meio de um cenário onde pode acontecer uma atualização chamada SegWit2x, que inicialmente foi planejada para o dia 16 de novembro. Seu objetivo é aumentar a velocidade de transações da rede. Na semana passada, os desenvolvedores chegaram a anunciar a suspensão da atualização, mas no fim da semana novos rumores apontaram para grupos que iria lutar para que ela ocorra.

Enquanto isso, o Bitcoin Cash passou por um forte rali nos últimos dias, conforme grupos de desenvolvedores mostraram um maior apoio à moeda. Após disparar mais de 60% e chegar a encostar nos US$ 2.000, o Bitcoin Cash agora passa por um ajuste e volta para a casa de R$ 1.300. Para entender melhor este cenário, clique aqui.


Especiais InfoMoney

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Prepare-se: 2018 será o grande ano para as criptomoedas


Em novembro do ano passado, um bitcoin custava cerca de US$ 650, uma diferença de doze vezes em comparação com o preço atual de US$ 6.800. Considerando esse aumento de valor, seria um absurdo dizer que os investidores não tiverem um bom ganho. Mas o que ainda está por vir?
Criptomoedas estão constantemente se tornando um bom investimento, especialmente para os investidores de alto risco. Notavelmente, a atratividade das moedas digitais não é apenas baseada na especulação, mas também na sua crescente adaptabilidade em várias indústrias. Por exemplo, ao longo deste ano, várias criptomoedas fizeram alianças e parcerias com gigantes tecnológicas e financeiras. As recentes ligações da Ripple com a BBVA e a fundação da Ethereum Enterprise Alliance são alguns exemplos desses acontecimentos em 2017.
Além disso, este ano caracterizou-se por grandes eventos que marcaram o mundo das criptomoedas, como os bilhões de dólares que foram arrecadados em ICOs bem sucedidas. Esses acontecimentos ajudaram a atrair muita atenção para as moedas virtuais e estabeleceram as bases para o desenvolvimento futuro da indústria.
Considerando isso, as criptomoedas provavelmente ganharão ainda mais atração em 2018. Embora que – se é que é possível especular algo – 2018 poderia ser o ano em que as moedas digitais possam testemunhar um “boom real”. Na verdade, o dinheiro institucional deve penetrar o mercado das criptomoedas neste ano, como o caso da CME Group, que já anunciou a negociação de futuros de bitcoin até o final de 2017. Embora que os futuros possam ser vistos como um intermediário entre os investidores convencionais e as criptomoedas, outras oportunidades, como a criação de cripto-ETFs*, também podem levar os investidores institucionais a terem uma atenção especial ao bitcoin e outros ativos digitais.
Por outro lado, o aumento da atenção da mídia também deixará sua pegada na indústria. A exposição dos cidadãos comuns à criptomoedas não terá outro impacto se não o de instigar as massas a escolher seu lado. O que, em troca, poderia servir como um convite para que essas pessoas dê uma gorjeta ou mergulhe de cabeça no mundo da descentralização e invistam montantes consideráveis ​​no setor.
Em conclusão, espera-se que bilhões de dólares sejam investidos em criptomoedas por grupos de empresas e novos investidores individuais, no próximo ano. Consequentemente, esses eventos terão um efeito amplificador importante nos níveis dos preços do mercado e podem até reduzir sua volatilidade. Embora não se possa dizer exatamente qual será o resultado desse cenário, só podemos imaginar os efeito de valorização que as moedas terão. Afinal, como disse Seth Klarman, “investir é a interseção da economia e da psicologia”.
Fonte: guiadobitcoin.com.br

Bitcoin não é bolha, diz investidor com aposta de US$ 213 mi


Para Tim Draper , investidor americano, a criptomoeda é a maior tecnologia inventada desde a internet

Por Karla Mamona
access_time12 nov 2017, 09h03 - Publicado em 12 nov 2017, 09h02
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Tim Draper: As pessoas sempre vão dizer que existe um problema e isso normalmente significa que há muito mais potencial de alta (foto/AFP)

São Paulo – Tim Draper caminhava pelo pavilhão de uma conferência de tecnologia em Lisboa, na terça-feira, quando foi encurralado por um empreendedor que promovia uma nova moeda digital. Depois de ouvir o discurso de venda, o investidor foi abordado por outra pessoa que vendia sua própria oferta inicial de moedas. Depois veio outra, e mais outra.

O motivo que levou os vendedores de criptomoedas até Draper não é mistério. Fundador da empresa de capital de risco Draper Fisher Jurvetson, do Vale do Silício, ele financiou nomes como Hotmail, Skype e Tesla e disse que se apaixonou pelo bitcoin logo após seu lançamento, em 2009. Em fevereiro de 2014, teve 40.000 bitcoins roubados quando a Mt. Gox, uma grande bolsa de criptomoedas do Japão, foi hackeada e deixou de operar. Na época, Draper tinha certeza de que o escândalo representaria o fim da era bitcoin.

“O preço caiu 10% a 20% com a notícia e eu pensei ’isso não é nada, deveria ter caído para zero’”, disse Draper, em entrevista no WebSummit 2017, em Lisboa.

Alguns meses após o roubo de 2014, ele comprou 30.000 bitcoins em um leilão realizado pelo Serviço de Delegados dos EUA. Os promotores haviam apreendido os tokens como parte do processo contra o Silk Road, um bazar da dark web usado para venda de narcóticos e outros itens de contrabando. Na época, o bitcoin era negociado a cerca de US$ 600, o que significa que Draper pagou cerca de US$ 18 milhões pelo lote. Hoje, o valor desses bitcoins é de US$ 213 milhões, um salto de 1.083 por cento. Draper defende a criptomoeda descaradamente desde então.

“Essa é a maior tecnologia inventada desde a internet”, disse Draper, um homem esguio que estava usando uma gravata vermelha com símbolos do bitcoin. “Trata-se de uma transformação sociológica, um movimento.”

E também de uma bolha épica, segundo os céticos, entre eles Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase. Muitos investidores ainda não conseguem definir o bitcoin. É uma moeda? Uma commodity? Uma reserva de valor, como o ouro? Empreendedores de todo o mundo estão inundando a internet com imitações — há mais de 1.270 moedas ou tokens digitais no mercado atualmente, com um valor total de US$ 205 bilhões, segundo o website CoinMarketCap, que monitora o setor. Ad Blindness: Veja com a WorldSense como a cegueira para anúncios online criou a necessidade de mineração de bitcoins Patrocinado

No WebSummit, uma reunião anual de mais de 60.000 especialistas em tecnologia, os anúncios dos novos ICOs chegaram com fúria — por exemplo a Uniti, primeira criptomoeda com “certificação verde” do mundo, e outra chamada Valhalla, que afirma que pode ajudar as pessoas a se recuperarem de desastres naturais. Indagado se o mercado vai implodir, a exemplo do estouro da bolha das pontocom no fim dos anos 1990, Draper balançou a cabeça.

“As pessoas sempre vão dizer que existe um problema e isso normalmente significa que há muito mais potencial de alta”, disse o investidor, que atualmente dirige a empresa de capital de risco Draper Associates.

Mas, e quanto às fraudes? Os órgãos reguladores temem cada vez mais que, na ânsia de ganhar dinheiro rapidamente, muitos investidores, especialmente membros da geração Y novatos nos mercados de capitais, coloquem dinheiro em negócios escusos, não em empresas. A China e a Coreia do Sul proibiram os ICOs e a Suíça impôs regras para a chegada deles ao mercado. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) atualmente exige que os ICOs sejam cadastrados como IPOs.

Draper dá de ombros. Os investidores devem fazer a lição de casa e examinar quem executa os ICOs e se os planos de negócios parecem legítimos, disse. “Eu arrisco bastante”, disse ele, rindo. “Perco dinheiro 60 por cento do tempo.”

Fonte: exame.abril.com.br

domingo, 12 de novembro de 2017

O que está acontecendo? Reviravoltas no mercado fazem Bitcoin cair 8% e Bitcoin Cash disparar 40%

Após ver o "hard fork" ser suspenso, um grupo disse que irá manter seu apoio e divisão pode acontecer nos próximos dias

SÃO PAULO - A sexta-feira (10) é marcada por uma grande confusão no mercado das criptomoedas. Se nos últimos dias o mercado chegou a reagir com euforia com a notícia da suspensão do "hard fork" do bitcoin, hoje os preços da moeda ficam pressionados com uma possível reviravolta neste caso. Por outro lado, o dia para o Bitcoin Cash - criado de uma divisão da moeda principal -, é de forte alta, que supera os 40%.

Mas primeiro é preciso entender as diferenças do impacto em cada moeda, já que não é o mesmo fator que leva uma a cair e outra a subir. No caso do bitcoin, a principal questão é o retorno do SegWit2x, que visaelevar o limite do bloco da moeda dos atuais 1 para 2 megabytes. Esta atualização havia sido cancelada na última quarta-feira (8) o que tirou um "peso" de futuras incertezas da principal criptomoeda do mundo. Mas isso está mudando.


Um grupo desconhecido chamado de BitPico prometeu nesta sexta dar continuidade ao "hard fork" de forma independente. "Estamos realizando o fork independentemente de tudo que está acontecendo. Apoiar a dificuldade é agora uma estratégia", escreveu a BitPico. Diante disso, o mercado volta a temer o que pode acontecer na próxima semana, sem saber se o fork realmente irá ocorrer.

E é neste cenário que o Bitcoin Cash parece estar ganhando um grande apoio. A BitPico clama ter 30% da força mineradora do Bitcoin e se eles decidirem migrar para a moeda "dividida" da original, muita coisa pode mudar. O site e pool de mineração Bitcoin.com, comandado por Roger Ver, ampliou seu suporte ao Bitcoin Cash e incentiva seus usuários a alocarem seu poder de "hash" para minerar neste blockchain.

"Devido à demanda significativa de nossos usuários, o pool Bitcoin.com dará aos consumidores mineradores a opção de apoio à cadeia Bitcoin Cash (BCH) com seu hashrate, mas o pool Bitcoin.com continuará por padrão apoiando o suporte à cadeia SegWit2x (BTC)", disse a empresaem comunicado.

"No imporvável advento da falha da ativação do aumento do tamanho do bloco para 2MB, o Bitcoin.com vai imediatamente mover todos os recursos da empresa para o apoio exclusivo ao Bitcoin Cash", completou o grupo. Caso isso realmente se confirme, o Bitcoin Cash passa a ganhar muito poder de mineração, o que melhora seu sistema. E é isto que pode estar sustentando a forte alta da moeda.

O cenário se tornou confuso nas últimas horas e especialistas tentam entender todos estes movimentos. Há quem desconfie do real poder desse grupo BitPico, mas na via das dúvidas a reação do mercado acaba sendo bem forte. Os próximos dias serão bem agitados.


Especiais InfoMoney

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Governo de SP está minerando criptomoedas no seu computador - e você nem percebeu

Os usuários podem sentir lentidão na máquina e não recebem qualquer tipo de aviso da prática

SÃO PAULO - O site Portal Cidadão.SP, do governo de São Paulo, foi flagrado na quinta-feira (9) minerando criptomoedas no computador de visitantes, de acordo com denúncia do desenvolvedor da Google, Felipe Hoffa, publicada pelo site TecMundo.

Ao visitar o site do governo, usuários podem sentir lentidão na máquina e não recebem qualquer tipo de aviso da prática, o que pode gerar aumento na conta de energia enquanto o domínio ganha algumas frações de criptomoedas.

19h
Felipe Hoffa @felipehoffa


More than 1,000 websites are mining cryptocurrency in their homepage with your browser!!@dougsillars@rick_viscomi@paulcalvanoused BigQuery to dig into @HTTPArchive's data: https://discuss.httparchive.org/t/the-performance-impact-of-cryptocurrency-mining-on-the-web/1126/8 …#bitcoinpic.twitter.com/ILkRc3NUBq



Felipe Hoffa @felipehoffa


So this Brazilian government website eats all my CPU to mine cryptocurrency when I land on their homepage... ouch (thx @rick_viscomi@HTTPArchive#BigQuery#bitcoin) pic.twitter.com/5UDbNlzxIw
4:27 PM - Nov 9, 2017 · Sao Paulo, Brazil


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Segundo o site TecMundo, provavelmente, o código minerador pode ter sido colocado no site do governo de São Paulo por um funcionário malicioso.

Contatada pelo InfoMoney, a assessoria de imprensa do governo informou em nota que "o Portal Cidadão.SP segue operando normalmente. Em razão de uma falha pontual já superada, o código fonte da referida página foi atualizado. A medida não resultou em prejuízos à prestação de serviço população".

Ainda segundo a assessoria, o ocorrido não foi uma deliberação do governo e há desconfiança de um ataque hacker que está, neste momento, sob investigação interna.

Acessado pela reportagem, o site segue mostrando lentidão acima do usual - especialmente em comparação com outras páginas - na manhã desta sexta-feira (10), assim como observado no acesso feito no dia anterior.

Fonte: http://www.infomoney.com.br

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

ETFs de Bitcoin Virão na Sequencia dos Índices Futuros, Diz Presidente da CBO

A Chicago Board Options Exchange (CBOE) está expressando uma nova confiança no futuro do bitcoin.
Em uma entrevista na conferência de ganhos desta semana, Chris Concannon, presidente da exchange de derivativos, afirmou que ele vê os fundos negociados em bolsa (ETFs) com base em criptomoedas chegando aos mercados.
Concanno se referiu ao bitcoin como uma nova classe de ativos, dizendo que ele acredita na economia das criptomoedas em geral.
Ele disse:
Com os futuros regulamentados de uma certa classe de ativos como o bitcoin, você tem a oportunidade de apresentar ETFs e ao longo do tempo, nós imaginamos que os ETFs cheguem ao mercado.
Na semana passada, o operador concorrente do mercado de derivativos CME Group anunciou sua intenção de oferecer um produto de contratos de futuros de bitcoin até o final de 2017, aguardando a aprovação por reguladores dos EUA. A empresa seguiu a próprio CBOE, que disse que iria oferecer derivativos baseados em criptomoedas em agosto.
O CBOE também está aguardando a aprovação dos reguladores governamentais.
As declarações são importantes, uma vez que as tentativas anteriores de lançar ETFs baseadas em bitcoin foram bem sucedidas.
Mesmo assim, isso não impediu outras empresas de tentarem um ETF. A ProShares Capital Management arquivou dois pedidos no final de setembro, embora ainda seja cedo demais para determinar se a proposta será aprovada ou não.
Fonte: portaldobitcoin.com

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Com boas notícias, analista eleva projeção para o bitcoin em 47% e vê moeda a US$ 11 mil em 2018

Recente disparada da moeda fez analista ver com ainda mais otimismo os próximos meses da moeda


SÃO PAULO - Enquanto alguns banqueiros e analistas seguem criticando o bitcoin, para alguns especialistas a moeda mostra cada vez mais potencial. A notícia da semana passada com o CME Group anunciando o lançamento dos contratos futuros de bitcoin pegou muitas pessoas se surpresa e se tornou o mais recente catalisador para a moeda, que superou a marca de US$ 7.300.

Diante deste "novo" cenário, um dos analistas mais otimistas com a moeda, Ronnie Moas, da Standpoint Research, elevou sua projeção para 2018, que passou de US$ 7.500 para US$ 11.000, uma melhora de 47% na análise. "Todos os dias saem mais notícias", escreveu Moas em e-mail para clientes. "Mais países estão adotando e os poucos obstáculos existentes estão tombando como dominós", afirmou o analista.


Para ele, o preço do bitcoin continuará subindo e entre 5 a 10 anos, cerca de 5% da população global terá aplicações na moeda, avalia. Hoje esse valor não chega a 0,5%. Mas não são todas as pessoas que acreditam neste potencial, e muitos justificam a arrancada da moeda exatamente como um motivo para afirma que o bitcoin é uma bolha.

O último a criticar o ativo foi o vice-presidente do Société Générale, Severin Cabannes, que declarou que “o bitcoin é hoje, a meu ver, muito claramente uma bolha”. Vale lembrar também do "maior crítico", o presidente do JPMorgan, Jamie Dimon, que disse que a moeda não passa de uma "fraude".

Moas questionou este pensamento: “O que esperar deles?”. "[Eles têm] investimentos pesados nos bancos americanos listados em bolsa que estão ameaçados pelas moedas digitais. O bitcoin não é um golpe e não é uma bolha. É mais fácil encontrar golpes e bolhas no mercado acionário americano", rebateu.


Especiais InfoMoney