quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Bitcoin Preço do Bitcoin cai R$ 2.000 em poucas horas, o que aconteceu?

 

O preço do Bitcoin caiu quase R$2000,00 nas últimas horas. Em dólar, a criptomoeda saiu dos R$11 mil e já está na faixa dos R$10.800,00.

Dados da semana passada, publicados pela empresa de análise Glassnode, mostravam queda na saúde da rede e liquidez, como podemos ver no gráfico abaixo:

Fonte: Glassnode

“A liquidez também perdeu terreno durante a semana 35, diminuindo 9 pontos e caindo na zona “neutra” em 48 pontos. A liquidez das transações e das transações caiu 11 pontos devido a uma redução nas transações em rede e no saldo cambial. No entanto, o saldo do BTC nas bolsas parece estar se recuperando ligeiramente após uma queda acentuada no início da semana 35.”, disse a Glassnode

É para se preocupar?

Se formos olhar o gráfico e dar um “zoom out”, veremos que não estamos muito distantes dos meses anteriores, principalmente se tratando de BTC/USD.

Já a cotação do Bitcoin no Brasil está de volta ao começo de agosto, assim como a cotação do dólar ajudou no aumento do preço do BTC na última alta, a queda na moeda americana tem feito o preço no Brasil derreter mais rápido.

BTC/BRL – Gráfico da Foxbit

O dólar comercial caiu mais de 3% nos últimos 4 dias e agora está cotado em 5,31, o preço do dólar é um grande catalisador do bitcoin no Brasil – por isso é importante ficar de olho na moeda americana.

Entretanto, há preocupação política com o teto de gastos, principalmente após a decisão da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional de mudar um parecer que restringia o recrutamento de novos servidores públicos até o final do ano. Como resultado, a Polícia Federal anunciou a contratação de 2 mil agentes.

Preço do Bitcoin em queda, o que fazer?

Apesar de tudo, a maioria dos indicadores onchain mostram um cenário positivo para o Bitcoin.

Entretanto, não podemos esquecer que a criptomoeda ainda tem pouco valor de mercado. Isso significa que manipulações com valores considerados pequenos, principalmente em relação ao mercado financeiro tradicional, podem acontecer. Agora é o momento de olhar os dados e entender o mercado.

Fonte: https://cointimes.com.br/

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Bitcoin pode chegar a R$ 200 mil em dezembro, revela estudo

 Bitcoin pode chegar a R$ 200 mil em dezembro, revela estudo

A valorização do Bitcoin (BTC) é tema recorrente entre os entusiastas de criptomoedas.

Isso acontece porque grande parte do mercado acredita que o BTC valorizará significativamente nos próximos anos.

Felizmente, diversas estatísticas corroboram essa análise positiva do mercado de Bitcoin. Vale ressaltar que a criptomoeda ainda está longe de bater o seu recorde histórico de preço, atingido em dezembro de 2017.

Agora, um estudo demonstra que o BTC  está obtendo um desempenho modesto em comparação ao seu potencial de valorização. Além disso, o valor total de mercado do Bitcoin é relativamente baixo e, portanto, deve aumentar consideravelmente.

Dessa maneira, é possível que a moeda ainda valorize expressivamente nos próximos anos.

Gráfico mostra potencial do Bitcoin após halvings

A imagem abaixo, fornecida pelo ecoinometrics, apresenta diversas informações diferentes sobre o preço do BTC.

Bitcoin após o terceiro halving [ecoinometrics]
Bitcoin após o terceiro halving [ecoinometrics]

O espectro azul representa uma projeção do preço do Bitcoin com base nos halvings anteriores. A parte superior corresponde ao primeiro halving, enquanto a parte de baixo remete ao segundo halving.

O espectro representa, dessa maneira, um campo de valor projetado para o Bitcoin. Caso o criptoativo se comporte de maneira semelhante ao que ocorreu nos halvings anteriores, seu preço ficará dentro da faixa azul.

Já a linha azul-marinho representa o preço médio do BTC, baseado no espectro criado pelos estudiosos. Esse preço é uma mera referência, já que a criptomoeda dificilmente vai se comportar exatamente igual à média dos halvings anteriores.

Na linha laranja está o preço real do Bitcoin após o terceiro halving. Conforme se observa, o desempenho é inferior à projeção retratada na linha azul-marinho.

Por último, nas marcações em vermelho, estão relacionadas algumas datas futuras e o possível preço do Bitcoin – caso a criptomoeda valorize na média dos últimos halvings.

Até o momento, o preço real do BTC está quase no limite mais baixo do espectro.

Mantendo o desempenho atual, o criptoativo não alcançará a casa das centenas de milhares de dólares. O desempenho atual é, portanto, muito inferior ao previsto pela linha azul-marinho.

Valor de mercado do Bitcoin ainda é relativamente baixo

O Bitcoin vale aproximadamente R$ 1,18 trilhão, conforme apresentado pelo CoinMarketCap.

Valor relativo de mercado do Bitcoin
Valor relativo de mercado do Bitcoin

Na imagem, o valor total de mercado está marcado em laranja e corresponde “apenas” à fortuna pessoal de Jeff Bezzos, CEO e fundador da Amazon.

Por conta disso, o Bitcoin perde em valor de mercado para gigantes do ramo tradicional, como JP Morgan e Visa.

Ademais, para alcançar o Facebook, o valor unitário do Bitcoin tem que alcançar os US$ 40.300 (R$ 220.142,78). Atualmente, o BTC está cotado em US$ 11.885,13 (cerca de R$ 64.551,83).

Finalmente, para alcançar o valor de mercado do ouro, o Bitcoin tem que chegar a US$ 487.000, ou R$ 2.660.091,40.

Logo, o BTC ainda tem um longo caminho a percorrer para ameaçar o domínio das instituições e dos ativos tradicionais sobre o mercado financeiro.

Fonte: https://www.criptofacil.com/

sábado, 29 de agosto de 2020

Bitcoin poderá ser usado para compras no iFood, Evino e Rappi

 Bitcoin poderá ser usado para compras no iFood, Evino e Rappi

A empresa brasileira Bitfy anunciou nesta semana acordos com iFood, Evino e Rappi para que seus clientes passem a poder fazer compras nessas plataformas usando bitcoins.

O recurso vale para o conteúdo integral das parceiras – todos os estabelecimentos listados no iFood, por exemplo – e se parece com o dos velhos cartões de presentes: “O cliente compra um vale-compras na Bitfy e, depois, informa o número desse cupom no aplicativo onde está consumindo, na hora de pagar”, explica Lucas Schoch, fundador e CEO da empresa.

No momento da compra do vale há uma conversão de bitcoins em reais, segundo a cotação bitcoin-real no app da Bitfy. A empresa promete agilidade nesse processo – “é instantâneo, como fazer um pagamento por maquininha”, explica Schoch. Segundo o executivo, a ideia é que os aficionados que gostam de acompanhar as oscilações do bitcoin de perto possam aproveitar momentos de alta da cripto.

Na cotação do bitcoin na plataforma da Bitfy – que é a que vale para a conversão em reais nos vale-compras – está embutida uma taxa cobrada pela empresa, entre 1% e 1,5%, a depender do valor. Segundo o CEO, mesmo assim, seu preço para a cripto é competitivo em comparação com aqueles cobrados por exchanges e outras plataformas.

Os vale-compras gerados na Bitfy não têm validade no iFood e no Evino, mas podem vencer em outros casos, como no restaurante Outback.

E não é preciso ter adquirido o bitcoin na própria Bitfy, que, além da carteira digital, também tem um braço de negócios de intermediação de compra e venda (exchange) de criptomoedas. Clientes podem transferir seus saldos de outras carteiras ou exchanges para a Bitfy, no que também incidem taxas entre 1% e 1,5% sobre o valor, além do custo da validação dos dados na blockchain, que costuma ser baixíssimo e, na última semana, variou entre 0,00001 e 0,0001 bitcoins, algo entre R$ 4 e R$ 40.

Lucas Schoch, fundador e CEO da carteira digital Bitfy — Foto: Divulgação

Lucas Schoch, fundador e CEO da carteira digital Bitfy — Foto: Divulgação

Mais empresas, mais criptos

A novidade amplia as possibilidades de utilização do bitcoin como meio de pagamento e consumo – uma faceta hoje menos desenvolvida do que a da criptomoeda enquanto um ativo de investimento relevante.

Em comparação, o investidor que compra bitcoins em uma exchange também pode usá-los para o consumo, desde que os liquide e transfira o saldo em reais para uma conta bancária. Mas esse processo pode levar mais tempo e custar mais do que a imediata conversão em vales-compras.

Além disso, especialistas sugerem a guarda de criptomoedas em carteiras digitais, como a oferecida pela Bitfy, e não nas próprias exchanges, como medida de segurança contra fraudes e ataques cibernéticos.

Criada em 2019, a empresa afirma já ter 20 mil usuários e totalizar mais de R$ 10 milhões em transações. Segundo o CEO, entre R$ 300 mil e R$ 400 mil foram movimentados diretamente em compras de produtos junto a parceiros.

Por enquanto, a Bitfy disponibiliza os pagamentos nas plataformas parceiras apenas com bitcoins, mas planeja até setembro agregar também as criptos XRP e ether (da plataforma Ethereum), além de uma stable coin (um tipo de criptomoeda ancorada em um ativo real) lastreada em dólar – opção que, se concretizada, permitirá a brasileiros manter reservas de valor na moeda estrangeira para fazer compras.

“Nessa opção, nosso usuário vai poder ficar em dólares, ao encontro do nosso objetivo de promover prosperidade financeira e permitir que qualquer pessoa, inclusive desbancarizada, consiga ficar pareada em uma moeda menos inflacionada que o real”, diz Schoch.

Segundo ele, a ideia é expandir também a lista de empresas parceiras para a clientela escoar seus investimentos em criptos. Como o iFood, o Evino e o Rappi, a Bitfy afirma ter acordos com “mais de 1,5 milhão de estabelecimentos e diversos outros serviços digitais", incluindo nomes grandes, como Uber, Microsoft (para o pacote Office), o software antivírus McAfee, os restaurantes Outback, Coco Bambu e Applebees e as lojas Centauro e Arezzo, entre outras.

A lista inclui ainda todos os estabelecimentos servidos por Cielo, PicPay e RecargaPay, que os usuários da Bitfy podem acessar por meio do recurso de pagamento via QR Code.

Fonte: https://valorinveste.globo.com/


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Selic a 2%: especialista recomenda 'fugir' de CDBs, LCIs, LCAs e apostar em fundos multimercado; Bitcoin lidera

 Selic a 2%: especialista recomenda 'fugir' de CDBs, LCIs, LCAs e apostar em fundos multimercado; Bitcoin lidera

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central cortou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano e, com a taxa básica de juros baixa.

Assim, investidores conservadores – aqueles que apostam em renda fixa, podem ter rendimentos ainda menores.

De acordo com o profissional em investimentos e sócio fundador da iHUB Investimentos - escritório afiliado a XP Investimentos - Paulo Cunha, esses investidores podem ser muito afetados.

“A queda de mais 0,25bps na taxa de juros vai afetar principalmente aplicações de renda fixa pós-fixadas que, a partir desta quinta-feira, vão passar a render menos. Por isso, Fundos de Renda Fixa pós fixados, CDBs, LCIs, LCAs indexados ao CDI serão afetados automaticamente, assim como Papéis do Tesouro Indexados a SELIC”, explica.

Fundos Multimercados

Por outro lado, segundo ele, investimentos mais arrojados como Fundos Multimercados e ações tendem a se beneficiar, acredita.

“Único ponto de atenção aí é que esse movimento já era previsto pelo mercado, portanto, a valorização dos ativos de maior risco já “está no preço”, o que significa que não necessariamente esses investimentos vão se valorizar automaticamente a partir desta queda na SELIC”, acrescenta Cunha.

Assim, segunda Cunha, diversificar investimentos pode ser uma decisão importante nesse momento, já que caderneta de poupança, CDBs, LCI, LCA e quaisquer papeis indexados ao CDI terão retorno menores nessa nova realidade. 

“É hora de buscar rentabilidades maiores dentro do seu perfil como investidor e reequilibrar sua carteira para não ficar para trás. Ações, fundos de ações e fundos imobiliários podem ser interessantes no longo prazo”, sugere o especialista.

Bitcoin lidera nos Fundos Multimercados

Como noticiou o Cointelegraph os fundos brasileiros multimercado que investem em Bitcoin e criptomoedas foram considerados entre os mais rentáveis do Brasil.

Assim, segundo classificação recente do portal Mais Retorno que mapeia fundos e ações no Brasil os fundos multimercado que englobam criptoativos são "campeões" de rentabilidade.

Segundo a publicação entre os três fundos multimercado mais rentáveis do Brasil em 6 meses, dois são de criptomoedas, um da BLP e outro da Hashdex.

No entanto, em primeiro lugar está o Versa Long Biased Fim, que mescla ações, títulos públicos, entre outras posições e registrou rentabilidade de 75,10% no período.

Assim, em segundo lugar ficou o BLP Crypto Assets Fim IE, com 70,83% de valorização e em terceiro o Hashdex Criptoativos Voyager Fim IE, com 52,91% de rentabilidade.

Ambos os fundos não oferecem exposição 100% em criptomoedas e suas carteiras são compostas por outros ativos.

"No passado já tivemos retorno para entrar no ranking mas só agora após 29 meses de fundo conseguimos atingir o número de cotistas necessários para passar o filtro. Pode parecer pouca coisa mas para nós que estamos neste projeto desde Julho de 2017 é uma grande vitória", destacou Alexandre Vasarhelyi, CFA na BLP Asset.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Altcoin passa preço do Bitcoin ao atingir R$ 74.000

 Altcoin passa preço do Bitcoin ao atingir R$ 74.000

O token yearn.finance (YFI) conquistou um feito inédito nesta quinta-feira, 20 de agosto. Ele tornou-se a primeira altcoin a superar o valor do Bitcoin em toda a história.

No início do dia, o preço do YFI chegou a atingir US$ 13.444,00 (R$ 74.000,00). Mesmo após uma leve correção, o criptoativo se manteve nessa faixa. Seu preço atual é de US$ 13.210,74, segundo o CoinMarketCap.

Em termos de Bitcoin, seu valor alcançou a surpreendente – e inédita – marca de 1,12 Bitcoins.

yearn.finance (YFI)

O forte crescimento do mercado de finanças descentralizadas tem impulsionado tal crescimento. O YFI é o token nativo da rede yearn.finance.

Sua oferta é ainda mais restrita que a do Bitcoin, pois existem apenas 29.962 tokens em circulação. Ela é significativamente menor do que a da grande maioria dos tokens DeFi.

O YFI atualmente está na 10ª posição entre os tokens DeFi com maior valor de mercado. Seu valor é de US$ 395 milhões (R$ 2,1 bilhões).

O que é o YFI?

O yearn.finance é um protocolo DeFi lançado em julho. Assim como o Bitcoin, ele não teve mineração antecipada de seus tokens nem uma ICO.

Ele foi criado em um ambiente descentralizado pelo desenvolvedor Andre Cronje. De acordo com seu criador, trata-se do primeiro protocolo no Ethereum que afirma dar aos detentores de tokens todo o poder de governar a rede.

A empresa de análise Blockchain, IntoTheBlock, disse:

“Há apenas um mês, o token YFI estava sendo negociado por volta de US$ 1000. Ele valorizou mais de 10x em um mês, atingindo US$ 10.551,25. O yearn.finance é o primeiro projeto na Ethereum cuja governança está inteiramente nas mãos dos detentores de tokens.”

A empresa de análise brasileira Paradigma Education foi uma das primeiras a falar do token. Em uma newsletter publicada no dia 22 de julho, a empresa explica seu funcionamento.

“A yEarn coleta tokens distribuídos como forma de incentivo por alguns desses protocolos, para quem lhes contribui liquidez. Da mesma forma, recebe parte das taxas transacionais incorridas nas pools das quais efemeramente participa”, afirmou.

De acordo com dados do DeFi Pulse, mais de US$ 670 milhões (R$ 3,6 bilhões) em capital estão alocados no protocolo. Ele ocupa a 6ª posição em valor alocado no mercado DeFi.

Fonte: https://www.criptofacil.com/