quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Com alta de preço do bitcoin, atualização Ethereum 2.0 está cada vez mais próxima



O que está direcionando o preço do bitcoin?

Neste artigo, apresentamos o terceiro de três fatores que podem ser a força motriz por trás dos preços no setor de criptoativos a curto prazo. Cobrem amplas narrativas tradicionais de regulamentação, condições externas de mercado e novas tecnologias.

Bitcoin atrai grandes compradores e preço dispara

3. O Trilema do Blockchain foi solucionado? Ethereum se prepara para escalar

O “Trilema do Blockchain”, termo cunhado pelo criador da Ethereum Vitalik Buterin, se refere aos três desafios que desenvolvedores enfrentam ao criar um blockchain: escalabilidadedescentralização e segurança — sem comprometer qualquer uma desses aspectos.

Em 2020, a própria Ethereum, o maior e mais popular blockchain para desenvolvedores de aplicações descentralizadas (dapps) e aplicadores de contratos autônomos, esteve presa no Trilema.

Neste momento, a promessa da Ethereum — de ser uma internet Web 3.0 (ou descentralizada) que seja segura, fácil de usar e vinculada por uma série de protocolos econômicos, além de utilizada por bilhões — continua sendo apenas uma promessa.

A experiência de usuário se deteriora cada vez mais quando a plataforma passa por aumentos de popularidade — assim como a febre dos tokens não fungíveis (NFTsCryptoKitties em 2017 e da gigante expansão do setor de finanças descentralizadas (DeFi) este ano.

Ethereum pode ser segura e descentralizada graças a um modelo de consenso proof-of-work (PoW) de alta taxa de hashes, mas a rede falhou em escalar durante períodos de maior demanda transacional.

Em uma publicação em 2018, Buterin disse:

A escalabilidade de blockchain é difícil, principalmente porque o design de um blockchain comum exige que cada nó da rede processe cada transação, o que reduz a capacidade de processamento de transações do sistema como um todo à capacidade de um único nó.

A Ethereum tem uma capacidade de 15 transações por segundo (TPS). Quando esse limite é atingido, transações ficam acumuladas e a rede fica congestionada.

Desenvolvedores da Ethereum buscam por formas de evitar o trilema, pois questões de escalabilidade começaram a surgir na rede.

Na mesma publicação, Buterin sugeriu duas formas de atingir a escalabilidade da Ethereum: “sharding” — que envolve a repartição da base de dados do blockchain para que cada nó não tenha de processar cada transação do blockchain — e soluções de segunda camada — que descarregam algumas transações do blockchain principal.

Avançando para julho de 2020, Buterin declarou que a estratégia de segunda camada foi “bem-sucedida”.

O que está direcionando a admiração otimista é que, este ano, diversas soluções de segunda camada serão lançadas para fornecer aos usuários da Ethereum formas de negociar, trocar tokens, realizar operações de juros e interagirem com dapps de forma mais rápida e barata do que poderiam usando apenas o blockchain-base.

As novas inovações fora do blockchain (“off-chain”) incluem Gluon, a única solução de segunda camada criada para a negociação de alta frequência.

Gluon é a infraestrutura por trás da LEVERJ, a primeira corretora descentralizada e escalável de derivativos que, recentemente, lançou um par de swap de futuros perpétuos que permitem uma alavancagem de até cem vezes.

Gluon permite transações mais rápidas e baratas na Ethereum ao descarregá-las do blockchain principal para um blockchain paralelo (“sidechain”) de contratos autônomos.

A importância de uma corretora descentralizada
não custodial

LEVERJ usa uma abordagem exclusiva, com contas não custodiais e liquidações de lucro/prejuízo dentro do blockchain, enquanto operações intensivas de dados, como a combinação e o rastreamento de livros de oferta, são realizadas fora do blockchain, em servidores centralizados.

A corretora tem recursos como finalidade instantânea, que seria possível oferecer em uma corretora descentralizada no blockchain devido aos intervalos de latência do blockchain.

Ao mesmo tempo, pode oferecer características descentralizadas essenciais para custódia e resolução de disputas, assegurando que os usuários tenham o melhor dos dois mundos.

Junto com o desenvolvimento de soluções de segunda camada para o blockchain original da Ethereum, uma atualização direta ao blockchain principal da Ethereum também está sendo desenvolvida paralelamente.

A atualização Ethereum 2.0 (também conhecida como ETH 2.0 ou Serenity) é uma reformulação da rede que poderá melhorar sua velocidade, eficiência e escalabilidade, cuja “fase zero” poderá ser lançada nas próximas semanas.

Ethereum 2.0 apresentará blockchains repartidos (ou “shard chains”) e dividir o blockchain Ethereum para que transações possam ser realizadas em blockchains paralelos em vez de sobrecarregar um único blockchain.

Essa arquitetura foi criada para permitir que a rede melhorasse os intervalos de transação e escalasse mais facilmente.

Ethereum 2.0 promete até 100 mil transações por segundo — um número impressionante quando você lembra que Visa e Mastercard apenas processam 50 mil transações por segundo e, na realidade, nunca precisam processar além de cinco mil.

O sistema da Ethereum 2.0 (Fonte: Hsiao-Wei Wang)

ETH 2.0 também usará um mecanismo de consenso proof-of-stake (PoS) em vez do modelo PoW já usado pela ETH 1.0. Com o modelo PoS, validadores de transações fazem o staking (“aplicam”) cripto para terem o direito de verificar uma transação.

Validadores são selecionados para transmitir um bloco com base na quantidade que têm em staking e por quanto tempo esses ativos estão aplicados. Em comparação ao PoW, que exige um processamento computacional intenso, PoS usa bem menos energia para assegurar a rede.

Bê-a-bá Cripto: existe um algoritmo
de consenso perfeito para blockchains?

A Fase Zero terá a implementação do Beacon Chain e a aplicação inicial do PoS na ETH 2.0. O Beacon Chain será o novo blockchain no centro da ETH 2.0 para certificar que toda a rede, “shard chains” e mais estejam sincronizados e com dados atualizados.

O Beacon Chain também irá armazenar e gerenciar o registro dos validadores da ETH 2.0. Um validador é um usuário que realizou o staking de 32 ETH na rede para participar do mecanismo de consenso PoS. Processa transações, cria novos blocos e ganha recompensas por staking.

Nessa segunda-feira (26), a empresa de auditoria de contratos autônomos Quantstamp anunciou que ETH 2.0 está quase pronta para o lançamento e que a fase zero estará disponível em um futuro bem próximo.

Desenvolvedores e pesquisadores da Ethereum afirmaram que desejam anunciar uma data ainda para 2020 para o “bloco gênese” no Beacon Chain e, dada a recente e positiva auditoria, um lançamento em novembro parece bem provável.

Embora ether (ETH) tenha uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 44 bilhões, fornece suporte ao ecossistema de tokens padrão ERC-20 que, atualmente, possui uma capitalização de mercado de quase US$ 49 bilhões, bem como o ecossistema DeFi, cujo valor total de criptoativos bloqueados (TVL) é de mais de US$ 11 bilhões.

Um blockchain Ethereum com menos obstáculos de adesão é bom para todo o setor e, conforme a rede se prepara para superar seu problema mais grave, defensores do setor cripto com certeza ficarão alegres.

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/

domingo, 25 de outubro de 2020

Investimento em Fundos de Bitcoin e criptomoedas dispara no Brasil e QR passa de R$ 100 milhões sob gestão


O investimento em fundos brasileiros, autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários, CVMcom exposição ao mercado de Bitcoin e criptomoedas vem crecendo em numero de adeptos.

O interesse dos investidores em ter uma exposição ao mercado de criptoativos é tanto que recentemente a QR Asset Management, gestora do grupo QR Capital, registrou mais de R$ 100 milhões sob gestão.

O valor levou a empresa a ser a primeira do Brasil a atingir esta marca (em fundos 100% alocados em criptoativos).

A QR Asset Management gere, hoje, três fundos regulados de criptomoeda: o QR Blockchain Assets, para investidores qualificados, e o VTR QR Cripto, um master fund com alocações
de fundos da Vitreo, lançados no primeiro trimestre; e o QR BTC MAX, o primeiro fundo 100% de bitcoin do Brasil, que conta com gestão passiva e custódia institucional, disponibilizado este mês.

Bitcoin e criptomoedas

O aumento da busca pelas criptomoedas é significativo. Em setembro, a quantidade de endereços ativos de bitcoin ultrapassou 1,14 milhão, de acordo com o provedor de dados on-chain CoinMetrics.

Trata-se do nível mais alto desde a alta do mercado de 2017. Ao mesmo tempo, os fundos regulados de criptoativos têm crescido. Em dezembro de 2019, existiam cinco fundos que, juntos, somavam 1,3 mil cotistas e cerca de R$ 26 milhões em Patrimônio Líquido.

Segundo o site da CVM, até o dia 20 de setembro, os dez fundos ativos no mercado acumulavam 18 mil cotistas e R$ 302 milhões em PL.

"O bitcoin foi feito para momentos de crise. E agora os investidores estão vendo que é um ativo forte e resiliente, com potencial de ser usado como reserva de valor, diversificação de portfólio e hedge contra a inflação. Juntamente ao bitcoin, as outras moedas digitais estão se fortalecendo e entrando no radar dos investidores, sejam eles de varejo ou profissionais. Diversas empresas estão colocando parte do caixa em bitcoin e gestores famosos têm entrado nos criptoativos. É uma tendência global que só vai se ampliar daqui pra frente.", destaca Theodoro Fleury, gestor da QR Asset Management.

QR

Os três fundos de criptoativos geridos pela gestora somam R$ 101 milhões, o maior Patrimônio Líquido (PL) do mercado (em fundos 100% com criptomoedas), deixando a gestora com 33% de market share.

Todos os fundos têm exposição integral (sem percentual em renda fixa), custódia institucional com seguro e alocação direta no exterior, sem a necessidade de intermediários offshore, que costumam impactar negativamente as taxas de administração.

A gestora conta com um time especializado em ativos digitais e no mercado financeiro para a gestão dos recursos.

O QR Blockchain Assets tem mais de R$ 4 milhões de PL, aplicação mínima de R$ 10 mil e acumula uma rentabilidade de 45,69% nos últimos seis meses. Está disponível nas distribuidoras Guide, Órama, Necton e Warren.

Já o VTR QR Cripto, master fund que recebe as aplicações dos fundos da Vitreo (100% do Vitreo Criptomoedas e 20% do Vitreo Criptomoedas Light), tem aplicação mínima de R$ 5 mil e acumula PL de cerca de R$ 96 milhões, além de rentabilidade de 52,06% no semestre.

O QR BTC MAX, primeiro fundo 100% de bitcoin do Brasil lançado no início de outubro, tem gestão passiva, custódia institucional e um PL de mais de R$ 800 mil. Está disponível na distribuidora Órama ou através do próprio site da QR Asset.

Investimento

Os fundos integrais de criptoativos permitem que investidores se exponham a esta nova classe de ativos através de cotas de um investimento regulado pela CVM e pela Anbima.

Theodoro Fleury, gestor da QR Asset Management, explica o benefício de se investir em cripto através de um fundo regulado, em vez de comprar de forma autônoma em corretoras.

"Todos os processos são de responsabilidade da gestora, eliminando a necessidade de o investidor lidar com carteiras digitais, chaves privadas e exchanges. A custódia institucional é feita em deep cold storage, isto é, um tipo de disco rígido sem acesso à internet que garante a mais alta segurança para os ativos. O investidor médio, sem o fundo, não tem acesso a esse tipo de custódia", declarou.

No caso da QR, a custódia institucional é feita por empresas reguladas especialistas no setor - a Coinbase e a Bitgo.

Elas guardam as chaves privadas em deep cold storage. Além disso, os ativos do fundo são protegidos por um seguro global que cobre perdas de até US$ 255 milhões (R$ 1,428 bilhão).

Para que um investidor individual tenha acesso a esta ferramenta, é necessário ter, no mínimo, US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões) em custódia de criptoativos.

Confira a rentabilidade dos demais fundos com exposição em Bitcoin e criptomoedas

FundoNo mêsNo ano3 meses6 meses
VITREO CRIPTOMOEDAS LIGHT FIC FIM1,84%16,40%7,15%11,24%
VTR QR CRIPTO FIM IE9,19%90,63%33,82%54,34%
BLP CRYPTO ASSETS FIM IE-0,71%149,09%40,99%104,08%
HASHDEX CRIPTOATIVOS DISCOVERY FIC FIM2,54%22,52%7,19%12,30%
HASHDEX CRIPTOATIVOS VOYAGER FIM IE13,91%136,22%42,73%74,75%
QR BLOCKCHAIN ASSETS FIM IE7,60%46,86%44,09%51,18%
BLP CRIPTOATIVOS FIM-0,05%23,99%7,56%16,88%
VITREO CRIPTOMOEDAS FIC FIM INVES9,17%89,87%33,70%53,94%
HASHDEX CRIPTOATIVOS EXPLORER FIC FIM6,43%50,01%18,01%28,24%
QR BTC MAX FIM IE8,31%8,31%-%-%
CDI0,11%2,39%0,49%1,16%


 Fonte: https://cointelegraph.com.br/




segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Bitcoin em risco? A Internet Quântica está mais próxima devido a estudos de uma brasileira

 


A implantação de uma internet quântica pode estar mais próximo devido aos estudos de uma brasileira.

Desta forma, um estudo inédito da nordestina Samuraí Brito, foi possível descobrir que as fibras óticas que hoje suportam a internet não darão conta da comunicação quântica em escala global.

O estudo da nordestina foi publicado em uma das revistas mais importantes do mundo cientifico a "Physical Review Letters” e abiru caminho para novos estudos que já parte do ponto da descoberta da brasileira, ou seja, "esqueça a fibra ótica".

Além dde revela a falta de estrutura das fibras óticas atuais para suportar uma internet quântica a pesquisadora propõe o primeiro modelo de redes para a internet quântica e, por meio de simulações numéricas, prova que para criá-la precisaremos de uma estrutura diferente da atual.

Porém, Brito, em busca de uma solução para tornar possível o novo padrão de internet sugere a criação de satélites distribuidores de emaranhamento quântico.

No entanto a proposta ainda esta sendo fundamentada em outro estudo.

Computação Quântica

A computação e a internet quântica são temas que dividem a comunicade de desenvolvedores e entusiastas de criptomoedas e blockchain.

Enquanto uns acreditam que a implementação de um computador quântico poderia prejudicar a segurança do blockchain do Bitcoin outros argumentam que isso não passa de especulação sem sentido.

Sobre a computação quântica, no ano passado, o ex-desenvolvedor do Bitcoin Core Peter Todd chamou a façanha de "superioridade quântica" do Google - um computador que resolveu uma equação que levaria 10.000 anos em apenas 3 minutos e 20 segundos - como "um tipo primitivo de computação quântica que está longe de quebrar a criptografia do Bitcoin”

No entanto, outros, incluindo a Deloitte, não têm tanta certeza.

O site da firma de contabilidade afirma que a tecnologia atual em computação quântica torna 25% de todo o Bitcoin em circulação vulnerável a ataques. Se moedas suficientes fossem roubadas, o mercado poderia quebrar potencialmente, minando a confiança na criptomoeda.

Já para Andreas Antonopoulos a supremacia quântica anunciada pelo Google não tem nenhum impacto sobre o Bitcoin, "Nenhunzinho, nada realmente acontece”, resumiu ele.

Pelo sim pelo não

No ano passado, embora muitos desenvolvedores tenham dito que a computação quântica não teria impacto sobre BitcoinEthereum e outras criptomoedas, desenvolvedores do núcleo destes criptoativos declararam que já estão preparando, tanto BTC quanto o Ether para este cenário futuro.

Segundo Pieter Wuille, desenvolvedor do BTC algo em torno de 64 mil Bitcoins poderiam ser afetados pelo poder da computação quântica que teria potencial de 'descobrir' a chave privada de um usuário por usuário com um ataque quântico e, com isso, ter acesso aos recursos.

Contudo o poder da computação quântica não teria capacidade para 'destruir' a blockchain ou fazer qualquer 'ataque' a ela.

Mas, para preservar não só os potenciais 64 mil bitcoins mas toda a rede, os desenvolvedores do Bitcoin Core, segundo Wullie já estuda um esquema de assinatura de segurança PQC. O mesmo ocorre com o Ethereum quem, por sua vez, seria mais afetado, segundo Justin Ðrake, por um 'ataque quântico'.

O tema já teria sido inclusive abordado no Ethereal Ethereum Summit de 2019, quando Ðrake apresentou o conceito do Ethereum 3.0, no qual, em parceira com a Universidade da Califórnia desenvolveu um programa chamado SNARGs que não utiliza a criptografia do SHA256 mas ‘combina’ diferente tipos de criptografia.

Desenvolvimento

Recentemente, em junho, cientistas na China foram capazes de trocar uma chave de criptografia a uma distância de 1.120 quilômetros usando emaranhamento quântico, excedendo a melhor tentativa anterior em 1.000 quilômetros. Avanços adicionais na tecnologia podem significar que os usuários podem autorizar transações fora da Internet.

Em termos de senhas perdidas, a tecnologia teria a capacidade de passar por mais permutações do que as melhores máquinas de hoje para encontrar as senhas não criptografadas ou até mesmo reverter um hash.

Além disso, recentemente um novo tipo de supercondutor, chamado de β-B2Pd doi descoberto e, segundo os cientistas responsáveis pela sua revelação ele pode revolucionar o desenvolvimento da computação quântica.

O β-B2Pd doi descoberto por pesquisadores da Universidade John Hopkins (EUA) e o estudo publicado pela revista Science.

O novo supercondutor descoberto já existe, naturalmente, em estado quântico, segundo os pesquisadores, desta forma ele pode mudar totalmente a forma como os computadores quânticos atuais são produzidos e pode ser a base e fundação de toda esta tecnologia no futuro.

Entretanto, embora a descoberta tenha sido muito comemorada, segundo especialistas, ainda é muito 'cedo' para dizer que o supercondutor realmente poderá ser usado e se ele poderá 'destravar' o desenvolvimento da computação quântica.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/


sábado, 17 de outubro de 2020

Google coloca Bitcoin em primeiro lugar entre moedas mundiais

 


Em um momento em que o Bitcoin atrai ainda mais o interesse de investidores institucionais, o principal criptoativos do mercado passou a ser considerado uma das primeiras moedas em relevância global pelo Google Finance.

Essa seção de informações financeiras do Google é uma nova ferramenta que está funcionando apenas em países selecionados, como Estados Unidos e México.

Para acessar a informação, basta entrar na ferramenta de comparação de mercados no Google Finance. Depois, é só escolher a categoria “Moedas”.

Nessa tela, o preço do Bitcoin (BTC) em dólares americanos é exibido junto ao seu retorno nas últimas 24 horas.

Google Finance

O fato de o Bitcoin estar incluído na seção junto com moedas fiduciárias, como o dólar, o euro e o iene, merece destaque.

Isso porque, no ranking, o Google dá mais peso ao Bitcoin como moeda, principalmente porque o coloca em primeiro lugar.

Abaixo do Bitcoin, o par de que ocupa a segunda colocação é o euro/dólar americano (EUR/USD).

Em seguida, vem o par dólar americano em relação ao iene japonês (USD/JPY). Em terceiro, vem a libra esterlina em relação ao USD (GBP/USD) e, em quarto, o USD em relação ao dólar canadense (USD/CAD).

Esse ranking mostra que o Bitcoin está ganhando popularidade rapidamente em todo o mundo.

Além disso, um estudo do Center for Alternative Finance da Universidade de Cambridge, corrobora esse fato. Segundo o levantamento, mais de 100 milhões de pessoas estão interagindo com Bitcoin e outras criptomoedas.

Outro serviço de informações financeiras amplamente utilizado, o Yahoo Finance, também classifica o BTC/USD no topo de sua seção de moeda. O segundo lugar é Ethereum (ETH) em dólares americanos e o terceiro é o par EUR/USD.

Vantagens do Bitcoin e interesse institucional

Entre as várias vantagens do Bitcoin sobre as moedas convencionais, destaca-se a natureza descentralizada de sua rede. Isso permite que o usuário envie e receba pagamentos sem intervenção de terceiros, de forma rápida e com baixas comissões.

Nesse sentido, ao contrário do sistema financeiro convencional, uma transação de Bitcoin é resistente à censura.

Os pagamentos podem ser enviados a qualquer momento para qualquer parte do mundo. Também não há limite de valores ou necessidade de autorizações.

Fonte: https://www.criptofacil.com/


segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Goldman Sachs vai ter que acompanhar o Bitcoin, afirma bilionário

 


O Bitcoin já valorizou mais de 40% em 2020, e está atraindo a atenção institucional.

Segundo a Forbes, Goldman Sachs e outros gigantes de Wall Street estão de olho no criptoativo.

Contudo, conforme dito por Mike Novogratz na quinta-feira (8), o Goldman Sachs terá que começar a acompanhar o Bitcoin em breve.

Goldman Sachs deverá seguir o Bitcoin

Novogratz é fundador da Galaxy Digital, um famoso “banco” do ramo de criptomoedas.

Um veterano do Goldman Sachs de 20 anos deixou o banco para integrar a empresa de Novogratz.

Em uma entrevista à Forbes, o fundador da Galaxy Digital contou:

“Goldman Sachs vai ter que entrar no ramo de criptomoedas. A Galaxy Digital tem uma vantagem em entender as finanças descentralizadas e as criptomoedas. Por outro lado, o Goldman Sachs tem diversos talentos que podem ser utilizados para acompanhar o mercado dentro dos próximos três ou quatro anos.”

Ademais, o interesse recente de empresas como MicroStrategy e Square está fortalecendo o Bitcoin.

Sobre a entrada de instituições tradicionais no ramo de criptoativos, Novogratz opina:

“O cenário atual está tornando o ponto do Bitcoin e das criptomoedas bem poderoso.”

Aproveitando o vácuo

O empresário bilionário ainda defendeu que toda a atenção dada por governos e instituições está criando um vácuo – e o Bitcoin está se aproveitando dele.

Novogratz explica:

“O preço do Bitcoin vai atingir os US$ 12.000 [cerca de R$ 70.000] antes do fim do ano.”

É importante ressaltar que, caso a cotação do dólar se mantenha nos níveis atuais, a previsão de Novogratz para 2020 é que o BTC baterá sua máxima história na cotação em real.

Contudo, para o fundador da Galaxy Digital, o próximo grande número está nos US$ 50 mil.

A partir daí, o empresário acredita que o caminho até os US$ 100 mil é natural:

“Chegar aos US$ 50 mil ou US$ 100 mil não é algo louco. Será uma evolução natural.”


Fonte: https://www.criptofacil.com/ 


domingo, 11 de outubro de 2020

A tese de investimento em bitcoin da Square

 


Na última quinta-feira (8), o próximo número no bingo institucional da narrativa de mercado de alta (“bull market”) do bitcoin foi escolhido.

Tudo começou em maio, quando o bilionário e pioneiro gestor de fundos de hedge Paul Tudor Jones previu que o bitcoin seria o “cavalo mais veloz” em uma economia preparada para a inflação em meio a uma expansão monetária sem precedentes.

Em seguida, Michael Saylor, CEO da MicroStrategyalocou quase todo o balanço da empresa negociada na Nasdaq (US$ 500 milhões) em bitcoin.

E a narrativa continuou quando a empresa Square, de Jack Dorsey, fundador da rede social Twitteranunciou um investimento de US$ 50 milhões em criptoativos.

A tese de investimento em bitcoin da Square

Segundo Ria Buthoria, da Fidelity Digital Assets, a lógica da decisão da Square foi diferente da MicroStrategy e de Paul Tudor Jones.

Enquanto cada predecessor institucional foi direcionado ao bitcoin por conta de seu potencial de apreciar em valor e seu histórico como uma reserva dependente de valor, as motivações da Square eram mais relacionadas à sua missão.

No anúncio, Square afirmou acreditar que “criptoativos são um instrumento de autonomia econômica e fornecem uma forma de participação em um sistema monetário global, alinhada ao propósito da empresa”.

Amrita Ahuja, diretora financeira da Square, acrescentou: “acreditamos que o bitcoin tem o potencial de ser uma moeda mais onipresente no futuro. Para uma empresa que está criando produtos com base em um futuro mais inclusivo, esse investimento é um passo em direção dessa jornada.”

Aplicativo Square teve US$ 875 milhões
de aquisições em bitcoin, uma alta de 186%

Embora os anúncios de Paul Tudor Jones e da MicroStrategy possam ter sido inesperados, o da Square não foi. Jack Dorsey é, sem dúvidas, o defensor de bitcoin mais assíduo que, há tempos, diz acreditar que a internet precisa de uma moeda nativa que deveria ser o bitcoin.

Cash App da Square é uma das principais formas que novos usuários adquirem bitcoin e Square Crypto existe para fornecer apoio ao bitcoin e a iniciativas de código aberto.

O interessante sobre a iniciativa da Square é que, junto com o anúncio, Jack publicou algo em benefício aos tesoureiros corporativos e diretores financeiros em todo o mundo:

“Mais importante do que a Square investir US$ 50 milhões em bitcoin é compartilhar como fizemos isso (para que outros também possam)”, tuitou Dorsey.

O plano de Jack

Logo após o anúncio da Square, Dorsey tuitou um whitepaper a seus 4,7 milhões de seguidores para “articular, de forma clara, o processo por trás da execução de nossa aquisição conforme outros estão pensando em agir”.

O documento explica como a Square realizou a negociação e custodiou os bitcoins, além de fornecer recursos para assegurar e prestar contas sobre o ativo.

Assim como qualquer boa fonte sobre criptoativos, havia um alerta de “ISTO NÃO É UM CONSELHO DE INVESTIMENTOS”.

Maiores consequências

Segundo comentários de Ryan Selkis e Ryan Watkins da Messari logo após a notícia, isso é muito importante, principalmente vindo de uma empresa com o calibre da Square.

Embora a alocação de US$ 425 milhões da MicroStrategy tenha sido bem maior que a da Square, críticos evidenciaram o decepcionante desempenho das ações da empresa nos últimos cinco anos, considerando a alocação como uma medida desesperada.

Square, por outro lado, é uma das empresas de tecnologia mais respeitadas do mundo, cujas ações estão sendo negociadas a níveis recordes e decuplicaram desde sua oferta inicial de moeda (IPO) em 2015.

Jack Dorsey é um dos CEOs mais respeitáveis do mundo, cuja liderança seria mais fácil de ser seguida por outros diretores executivos/financeiros (sem mencionar que eles têm um plano claro e simples para fazê-lo).

A alocação da Square em bitcoin é de 1% — qualquer pessoa envolvida com a indústria cripto sabe que uma alocação de 1% de investidores institucionais resulta em um lucro de US$ 50 mil em bitcoin.

Em um ambiente onde tesourarias de empresas provavelmente irão perder mais de 2% devido à inflação por conta da impressora de dinheiro do Federal Reserve, em um ano caótico em que o bitcoin teve um desempenho melhor do que todas as outras classes de ativos macro… É uma alocação tão louca assim de se fazer?

O tempo dirá.

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/