domingo, 16 de maio de 2021

CEO do Twitter diz que Bitcoin muda tudo para melhor

 


O CEO do Twitter, Jack Dorsey, expressou mais uma vez seu apoio ao Bitcoin, dizendo em um tuite que a moeda digital “muda tudo para melhor” e que vai trabalhar eternamente para tonar o Bitcoin melhor.

O comentário foi feito em uma resposta a Amrita Ahuja, diretora financeira da Square, empresa que ele também é fundador.

Ela disse que a estratégia da Square em relação ao Bitcoin não mudou.

“Nossa estratégia em relação ao Bitcoin não mudou. Estamos profundamente comprometidos com essa comunidade, incluindo o trabalho em prol de um futuro mais verde por meio de nossa Iniciativa de Energia Limpa Bitcoin”.

Tesla vs Twitter

O comentário foi feito um dia depois de Elon Musk anunciar que a Tesla não aceitará mais Bitcoin como pagamento devido ao seu consumo de energia no processo de mineração.

“Estamos preocupados com o rápido aumento do uso de combustíveis fósseis para mineração e transações de Bitcoin, especialmente carvão”, disse Musk.

Apesar de a Tesla continuar mantendo parte dos bitcoins que comprou, Elon Musk parece estar se tornando um inimigo do Bitcoin e aumentando seu apoio a criptomoeda meme Dogecoin.

Após o comentário do bilionário fundador da Tesla, o Bitcoin caiu cerca de 15% e muitos se perguntaram qual seria a postura de outras empresas em relação ao ativo.

A Square possui 8 mil bitcoins, avaliados atualmente em cerca de R$ 2 bilhões. O aplicativo Cash App de propriedade da Square foi um dos primeiros a permitir que os clientes comprassem criptomoedas.

Indo na direção contrária de Musk, o fundador do Twitter deixou claro que vai continuar apoiando a moeda digital.

Um representante da Square disse à Insider que a empresa vai “continuar avaliando investimento em Bitcoin continuamente”.

Jack Dorsey também tem apoiado sistematicamente o Bitcoin. Em uma conferência virtual depois que a Square comprou US $ 170 milhões em Bitcoin no início deste ano, Dorsey disse: “A internet precisa de uma moeda nativa e acreditamos que é o Bitcoin.”

Dorsey também participou de uma série de iniciativas para promover o Bitcoin e leva-lo para às massas.

No início de fevereiro deste ano, ele fez parceria com o cantor JayZ para lançar um Fundo de Bitcoin para desenvolvedores na África e na Índia. Juntos, eles anunciaram a doação de 500 Bitcoins.

Ao contrário de Musk, que vê o Bitcoin como um inimigo do meio ambiente, Dorsey diz que o Bitcoin, na verdade, “incentiva a energia renovável”.

Curiosamente, Musk havia concordado com Dorsey.

 Fonte: https://livecoins.com.br/


sábado, 15 de maio de 2021

O Bitcoin polui muito como Elon Musk afirmou?



Essa era a questão amplamente discutida na comunidade em 2017 e que desde então paira no ar. Com a recente declaração do Elon Musk de que a Tesla cessaria o recebimento de bitcoins por seus carros devido ao rápido aumento de utilização de fontes de energia não renováveis no processo de mineração do Bitcoin, essa questão ganha um novo capítulo.


Acho que a primeira coisa aqui é entender o processo de mineração do Bitcoin.


Esse processo, totalmente distribuído, começa com a competição pela resolução de um algoritmo matemático que tem sua dificuldade ajustada de tempos em tempos para que o processo todo de sua resolução, validação das transações que serão registradas e seu registro no blockchain do Bitcoin, dure aproximadamente 10 minutos.


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Isso é importante porque demonstra a capacidade do “computador” (ou node como é chamado) para checar as transações de forma rápida e precisa antes de registrá-las e impede que um aumento considerável de capacidade computacional faça com que o tempo de registro dos blocos caia muito, deixando a rede mais instável e insegura.


Outro ponto importante desse processo é que o node que resolve primeiro esse algoritmo, ao checar e criar o novo bloco, ganha duas recompensas: a corretagem que foi paga pelas operações e a criação de novos bitcoins.


Hoje, a cada bloco são criados 6,25 bitcoins, o que dá uma criação de aproximadamente 900 bitcoins por dia, já que os blocos são criados a cada 10 minutos.


Em números atuais, isso significa para todos os mineradores uma receita de aproximadamente, R$ 243 milhões por dia. Não precisa ser nenhum gênio para imaginar que isso se tornou um negócio mega profissional e hoje há mineradoras no mundo onde foram investidos algumas centenas de milhões de dólares.


Esse processo de mineração é dependente de dois pontos quando analisamos ele como negócio: o hardware e o consumo de energia.


Quanto ao hardware, ele é certamente um dos grandes responsáveis pela falta de chips de computador, ou mais precisamente, placas de vídeo, que o mundo se encontra hoje. Esse é o grande custo, ou investimento inicial para se construir uma mineradora.


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O outro, que é o custo variável, é o consumo de energia para rodar todos esses computadores e as instalações onde eles estão, já que a concentração enorme de máquinas gera muito calor e o ambiente, para maximizar sua performance, tem que ser mantido a temperatura baixa.


Bem, chegamos agora ao ponto da discussão. O processo de mineração do Bitcoin consome muita energia? E de onde vem essa energia?


Por ser uma rede descentralizada e autônoma, encontrar esses dados não é tão fácil, mas há um departamento dentro da universidade de Cambridge que se dedicou a estimar isso.


Segundo seus estudos, o processo de mineração do Bitcoin consome anualmente perto de 150 TWh. Isso é hoje o consumo de um país como o Egito ou Polônia, ou, aproximadamente, 30% da energia consumida em 2020 pelo Brasil.


É muita energia? Sem dúvida alguma. Por outro lado, o consumo de energia dos aparelhos elétricos dos EUA que ficam ligados, mas não usados (a TV que fica em modo de espera, por exemplo), é 1,4 vez mais energia anualmente do que o Bitcoin. Incrível o desperdício.


Mas o ponto quando falamos de poluição tem menos a ver com o consumo e mais com a fonte geradora dessa energia. Se for energia solar, hidro ou eólica, e partindo-se do princípio que hoje não há falta de energia no mundo para outras atividades, que mal tem?


Aqui os dados são bem menos precisos. Hoje, algo entre 60 e 70% da mineração de bitcoin é feita por empresas chinesas e, dado a cadeia de energia chinesa ainda ser muito baseada em carvão, é de se esperar que as mineradoras chinesas também o sejam.


Alguns estimam que, durante o período de chuvas, as mineradoras migrem para fontes hídricas, sustentáveis, mas fora dele, a utilização de carvão impera.


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Segundo estudos de Cambridge, por volta de 30% da energia utilizada na mineração hoje viria de fontes renováveis, outros estudos falam de 70%. Mas mesmo utilizando o percentual menor, isso já é o dobro de energia renovável do que a matriz americana tem, para dar um parâmetro.


De qualquer forma, o fato de a maior parte da mineração estar na China, país com uma matriz energética ainda muito dependente de carvão, acaba dando contornos muito mais complexos para essa discussão, que passam por geopolítica, soberania, disputa entre China e Ocidente, protocolos e compromissos para transformar as matrizes energéticas mais sustentáveis que, confesso, fogem da minha expertise.


Minha visão sobre isso é, talvez, mais pragmática. Os mineradores de Bitcoin são os principais interessados que a cripto tenha seu valor crescente e, deixaram há muito de ser pessoas individuais.


São grandes empresas. Com o aumento da pressão popular por uma mineração que utilize fontes mais renováveis isso pode mudar muito esse cenário.


Além disso, o gasto de energia é um fator de custo enorme para esses mineradores, o que faz com que eles estejam sempre buscando fontes mais baratas para gerar energia, e isso inclui hoje fontes renováveis, aumentando o investimento nesse setor.


Vale mencionar que esse processo de mineração do Bitcoin, conhecido como prova de trabalho (proof of work – PoW) é apenas um dos tipos de processo de mineração.


Hoje existem vários outros, como proof of stake (PoS), onde o funcionamento é diferente e consequentemente o consumo de energia também. A rede ethereum, por exemplo, está migrando de um processo de PoW para PoS.


Por fim, gostaria de deixar aqui mais alguns dados e uma provocação.


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Os datacenters do mundo que nos provêm a solução de nuvem para guardarmos nossos arquivos, fotos, vídeos etc., consomem por volta de 200 a 500 TWh por ano e as estimativas quanto a todo o sistema financeiro mundial é de algo entre 3.000 e 5.000 TWh de consumo anual de energia. Dá para comparar com a mineração de Bitcoin? Você me diz.


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Podcast: Fintechs e novos investimentos


Fontes usadas para esse artigo:


2020-3rd-Global-Cryptoasset-Benchmarking-Study.pdf (blockchainacademy.com.br)

Renewable Energy Will Not Solve Bitcoin’s Sustainability Problem: Joule (cell.com)

How big is Bitcoin’s carbon footprint? (nbcnews.com)

Resenha Janeiro 21 – Claro Final (epe.gov.br)

Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI)

How much energy do data centers use? David Mytton

How Much Energy Does Bitcoin Actually Consume? (hbr.org)



Gustavo Cunha

Profissional com mais de 20 anos de atuação no mercado financeiro brasileiro e ex-diretor do Rabobank Brasil, escreve sobre inovação e os impactos dela no mercado financeiro (essencialmente Blockchain, criptomoedas e Fintechs). É experiente palestrante que concilia prática e teoria nos seus estudos para o doutorado (PHD) na Universidade do Porto (Portugal).

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Pânico no mercado de Bitcoin atinge maior pico em 1 ano

 


O pânico no mercado de Bitcoin atingiu o maior pico dentro do período de um ano. Segundo o gráfico Crypto Fear & Greed Index, o medo tomou conta do mercado.

Informações incompletas, como a opinião de Elon Musk sobre o consumo de energia do Bitcoin e rumores envolvendo investigações contra a Binance, são exemplos de “fagulhas” que podem despertar o medo.

Sentimento de medo cresce no mercado

O comportamento do mercado de criptomoedas tem uma ligação relevante com os sentimentos dos investidores. Ou seja, as pessoas tendem a ficar mais atraídas para investir quando as negociações estão em alta.

O gráfico Crypto Fear & Greed Index baseia-se no “medo” e na “ganância” do mercado. O índice próximo a 100 representa investidores otimistas, enquanto o indicador perto de 0 sinaliza o medo.

Esta semana, o indicador caiu de 67/100 para 26/100, o menor nível registrado dentro de um ano.

Temporada de FUD

FUD é uma sigla em inglês para representar os termos “medo, incerteza e dúvida”. O índice analisado utiliza como fontes os registros de volatilidade, redes sociais, volume de negociações, pesquisas, dominância do BTC e tendências.

Recentemente, dois eventos provocaram grandes ruídos no mercado. Primeiro, o anúncio da Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) em suspender a comercialização de veículos com Bitcoin feito no Twitter.

Mais do que isso, a justificativa do CEO da empresa, Elon Musk, foi negativa para o mercado. Entusiastas e especialistas responderam à afirmação de Musk, mas dado o alcance do bilionário, informações pouco corretas circularam o Twitter.

Segundo o executivo, as transações de Bitcoin necessitam de um alto consumo de energia para validação, refletindo negativamente no meio ambiente.

“Se o mercado de ações puder evitar uma pandemia global, tenho certeza de que o Bitcoin sobreviverá a um tuíte”, disse o trader Scott Melker em resposta ao pronunciamento de Musk.

Em paralelo a esta discussão, autoridades nos Estados Unidos investigam a Binance por suspeitas de agirem ilegalmente no país.

O Departamento de Justiça (DOJ) e a Receita Federal dos EUA (IRS) apuram se a exchange lavou dinheiro por meio de suas operações.

Contudo, a Binance ainda não foi formalmente acusada, estando o caso em fase de investigação.

Dominância em queda

A série de notícias negativas impactou duramente o Bitcoin, causando correções de dois dígitos na criptomoeda. Atualmente, o BTC é negociado a US$ 51.084,47, exibindo um crescimento de 1,78% nas últimas 24 horas.

Apesar da recuperação exibida pelo mercado de criptomoedas nesta sexta-feira, a dominância do BTC segue em queda. Segundo dados do CoinGecko, o Bitcoin atualmente representa “apenas” 39,4% do valor total do mercado de criptomoedas.

Para os responsáveis do Crypto Fear & Greed Index, os investidores costumam vender suas criptomoedas “em reação irracional ao ver números vermelhos”.

Por CriptoFácil


quinta-feira, 13 de maio de 2021

Bitcoin e outras duas criptomoedas vão disparar em breve, diz analista

 


Bitcoin (BTC) e outras duas criptomoedas estão prontos para retomar suas corridas de alta. Além do BTC, Solana (SOL) e SushiSwap (SUSHI) também estão no caminho de novas valorizações.

A análise foi feita pelo famoso trader conhecido como Smart Contracter. Segundo ele, a disparada pode acontecer em breve.

BTC rumo aos US$ 70 mil

Apesar da forte queda recente no preço do BTC, o trader mostra otimismo com o preço. Ele destacou que a criptomoeda está pronta para um novo teste de alta, que pode impulsionar o preço até US$ 75 mil.

Na cotação atual, o valor equivale a cerca de R$ 397 mil. Mesmo com a forte desvalorização desta quinta-feira (13), o BTC já começa a retomar os níveis dos US$ 50 mil.

“Realmente, não mudou muito para o BTC. Novos recordes de todos os tempos estão a caminho e chamadas de US$ 40 mil estão prontas para lidar com essa fase”, destacou.

SUSHI prestes a reverter tendência

Para Smart Contracter, o SUSHI ainda segue numa tendência de baixa. Contudo, ele acredita que este processo está prestes a se reverter.

Caso essa reversão aconteça, o token DeFi pode ver seu preço em dólar disparar até 200%, cravando uma nova máxima histórica.

Atualmente, o SUSHI opera em queda de 11,2%, a US$ 15,29 — ou cerca de R$ 81 na cotação atual. Com a valorização prevista, o token poderia atingir os US$ 45, preço em torno de R$ 240.

SOL pode ter desempenho forte e em dobro

Outra aposta do analista é no SOL, token nativo da Solana, que vem despontando como um dos concorrente do Ethereum. Ele destacou que o token pode apresentar um forte desempenho tanto em dólar quanto em BTC.

No primeiro caso, o token pode sair de seu atual preço, em cerca de US$ 41, e atingir novas máximas próximo dos US$ 60. Em reais, a evolução seria dos atuais R$ 219 para cerca de R$ 318, levando em conta a cotação atual.

Já no par SOL/BTC, o trader não fez uma tendência clara. De qualquer forma, ele destacou um suporte na região dos 0,00075 BTC.

Por CriptoFácil


quarta-feira, 12 de maio de 2021

Tesla não vai mais aceitar Bitcoin, moeda desaba

 


A fabricante de veículos elétricos Tesla parou de aceitar Bitcoin como meio de pagamento, de acordo com um comunicado que o CEO Elon Musk tuitou na noite desta quarta-feira (12). A empresa havia começado aceitar a moeda digital no final de março.

“A criptomoeda é uma boa ideia em muitos níveis e acreditamos que ela tem um futuro promissor, mas isso não pode ter um grande custo para o meio ambiente”, diz a declaração do bilionário.

Elon Musk diz estar preocupado com o impacto ambiental do Bitcoin, que, segundo ele, faz uso de combustíveis fósseis para mineração e transações.

O magnata disse que a empresa vai voltar a aceitar pagamentos com a moeda digital assim que a mineração fizer a transição para uma energia mais sustentável.

Elon Musk disse que a Tesla não vai vender nenhum Bitcoin que tem atualmente. Nesse ínterim, ele disse que empresa vai olhar para outras criptomoedas que usam menos energia.

“A Tesla suspendeu as compras de veículos usando bitcoin”, Musk postou no Twitter . “Estamos preocupados com o rápido uso crescente de combustíveis fósseis para mineração e transações de Bitcoin, especialmente carvão, que tem as piores emissões de qualquer combustível.”

Criticas

Tanto a Tesla quanto Elon Musk estavam sendo criticados devido ao investimento na moeda digital, recentemente o apresentador Bill Maher ridicularizou o bilionário por ele ser um entusiasta do clima e, ao mesmo tempo, investir em Bitcoin.

“Bitcoins são criados por meio de um processo chamado “mineração”, que precisa de poder de computação e entusiastas do clima, como o CEO da Tesla, Elon Musk, ‘que finge se preocupar com o clima” deveria saber disso.”, disse ele.

“Bitcoin usa mais eletricidade por transação do que qualquer outro método, os carros são ruins para o meio ambiente, mas pelo menos eles levam você a algum lugar”. – acrescentou.

O apresentador também disse que gerações mais jovens que se consideram “grandes ambientalistas”, mas investem em Bitcoin, têm dissonância cognitiva.

Bitcoin despenca

A notícia não foi recebia muito bem pelo mercado, 30 minutos após a publicação de Musk o Bitcoin desabou quase 10%, caindo de cerca de US $ 56.883 para US $ 52.557.

Bitcoin despenca após Elon Musk anunciar que não vai mais aceitar Bitcoin.
Bitcoin despenca após Elon Musk anunciar que não vai mais aceitar Bitcoin.

Nota do editor: Matéria em desenvolvimento.

Fonte: https://livecoins.com.br/


terça-feira, 11 de maio de 2021

Vale a pena investir em bitcoins? Descubra 3 motivos para comprar a criptomoeda

Comprar bitcoin, todo mundo já sabe, é fácil. No Mercado Bitcoin, especialista de criptomoedas desde 2013 e maior plataforma de ativos digitais da América Latina, por exemplo, você pode começar a negociar a partir de R$ 50 - isso tudo numa plataforma amigável e segura.


Mas vale a pena esse investimento?



Bitcoin — Foto: Shutterstock


1 - O bitcoin é a maior e mais famosa criptomoeda do mundo


A popularização do bitcoin não se deu à toa. Ele foi pioneiro: é a primeira moeda digital da história. Lançada em 2009, criou os principais pilares da economia digital, abrindo caminho para o surgimento de novas criptomoedas.

O funcionamento seguro e autônomo, independente de qualquer banco central, contribuiu para que o bitcoin consolidasse sua credibilidade. Isso deu confiança para que desde pequenos investidores até grandes fundos de investimento passassem a negociar a criptomoeda. Estimativas de analistas apontam que entre 100 milhões e 120 milhões de pessoas no mundo têm pelo menos 1 satoshi (a menor unidade do bitcoin, como o centavo de real).


2 - O bitcoin é um dos ativos que mais se valorizam



Olhe para os números do ano passado. O ouro valorizou 55,9% em 2020. Já o dólar subiu 29,3% no mesmo período.


Parecem ser percentuais expressivos, não é mesmo? E são. Essa comparação torna ainda mais impressionante a valorização do bitcoin - foram mais de 400% em reais entre janeiro e dezembro de 2020.


3 - O bitcoin pode ser uma reserva de valor


A valorização de 2020 tem associação, entre outros fatores, com a entrada cada vez maior de instituições financeiras e mega investidores no mundo dos bitcoins. Eles adotam a moeda digital como reserva de valor.


Como a economia sofreu turbulências no ano passado, eles recorreram à criptomoeda como forma de se proteger contra as variações do mercado, que contribuíram para a depreciação de diferentes moedas nacionais (como o real).


Como há um limite de emissão de bitcoins, ela se torna um ativo escasso, tal como o ouro. Assim, existe uma tendência de que, a longo prazo, a criptomoeda mantenha sua cotação em alta.




Fonte: https://g1.globo.com/

segunda-feira, 10 de maio de 2021

O bitcoin é muito caro? “É hora de migrar para satoshis”, afirma CEO da Galaxy Digital

 


Mike Novogratz, CEO da empresa cripto Galaxy Digital, argumenta que as corretoras de criptomoedas deveriam migrar a listagem de bitcoin (BTC) para satoshis (SATS), a menor unidade da criptomoeda.

Ele compartilhou sua ideia em um tuíte publicado no último sábado (8), citando CEOs das maiores corretoras — BinanceCoinbaseFTX e Gemini —, noticia o Decrypt:

É hora de migrar para satoshis. Há muitas pessoas me dizendo que US$ 58 mil em BTC é muito caro. Qual corretora será a primeira a cotar em SATS?

O atual preço do bitcoin, próximo aos US$ 58 mil, o torna muito caro de comprar para muitos novatos em cripto que não entendem que é possível comprar frações de um bitcoin.

A listagem de SATS poderia tornar o bitcoin mais acessível. Segundo Ingo Fiedler, cofundador do Blockchain Research Lab:

Embora não haja diferença, financeiramente falando, mudar a denominação de BTC para SATS, existe um impacto psicológico que, provavelmente, iria ajudar na adesão.

Porém, o tuíte de Novogratz sugere a substituição direta de BTC por SATS, mas isso pode ser demais para alguns, já que o termo “satoshis” não chama tanto a atenção.

“A ação sensata seria corretoras duplicarem seus pares de negociação de BTC/USD para fornecer ambas as denominações enquanto compartilham as ordens entre elas para manter a liquidez”, sugeriu Fiedler.

Lembrando que SATS são a menor denominação divisível do bitcoin. Diferente de libras ou dólares, que são compostos de cem centavos, existem 100 milhões de SATS em cada bitcoin. Ao preço atual do bitcoin, o valor de um satoshi seria equivalente a US$ 0,0005768.

Se o preço do bitcoin continuar nessa faixa ou aumentar, será cada vez mais possível que transações menores sejam cotadas em SATS, já que é improvável que preços excedam um BTC. Segundo Jason Deane, analista de bitcoin na Quantum Economics:

Até recentemente, usando o bitcoin como a unidade de conta principal era a escolha lógica. Já que essa medida global está se aproximando de um valor que parece impossível para adotantes de nível pequeno a médio, faz sentido começar a transicionar para satoshi neste momento.

Em outras palavras, quando você realizar uma pequena transação com bitcoin, seria mais fácil gastar 25 SATS do que 0,00000025 BTC.

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/