sexta-feira, 21 de maio de 2021

Em queda-livre, bitcoin testa estômago de novos investidores, mas mantém fundamentos

 



A tomar pelo sucesso recente do tema no país, muitos brasileiros entenderam pela primeira vez na última semana o que é investir em criptomoedas, e muitos analistas de ações vão passar a acompanhar esse mercado mais de perto.

E, a tomar pela confiança dos especialistas nos fundamentos do bitcoinquem segurar a emoção ainda pode ter no investimento ponderado em cripto uma alternativa para reserva de valor com potencial positivo lá na frente.

Comecemos pelo frio na barriga: ontem (19), após cinco dias de desvalorização, o bitcoin acentuou a tendência negativa e caiu quase 10% na comparação com o preço do dia anterior.


A descida foi no estilo clássico do bitcoin, com muitos altos e baixos deixando claros os sentidos das expressões “volatilidade” e “ativos de risco”. A cotação chegou a cair ainda mais na parte da manhã, para cerca de US$ 30 mil, mas depois se recuperou em parte e passou a transitar perto de US$ 37 mil. No fim da noite, já se aproximava de US$ 38 mil. Entre as exchanges brasileiras, o preço fechou o dia em torno de R$ 190 mil.


Foi um tombo e tanto, e rápido; há uma semana, o bitcoin era negociado a US$ 56 mil, e, até terça-feira à noite, estava cotado a US$ 44 mil.

Com a queda-livre de ontem, a pioneira e mais popular entre as criptomoedas caiu 35,89% no mês de maio e perdeu US$ 365 bilhões em valor de mercado – é o equivalente a um Walmart ou a uma Visa derretidos em 20 dias.

Outras criptomoedas também vêm sangrando, e ainda mais que o bitcoin. No geral, o mercado perdeu quase US$ 1 trilhão com o solavanco de ontem.

Ethereum e XRP, por exemplo, caíam 32% e 38% na quarta-feira à noite, respectivamente, na comparação com as 24 horas anteriores, segundo o site CoinMarketCap.

O binance coin, token nativo da exchange Binance, caía 39%, e a dogecoin, criptomoeda nascida de um meme de internet e que vem ganhando popularidade, perdia 32%.

No Brasil, as exchanges relataram tráfego até 20% maior do que a média, em alguns casos, e movimentaram mais de R$ 1 bilhão ontem, segundo dados do site CoinTraderMonitor. Os fundos de criptomoedas também perderam, como Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (HASH11), primeiro ETF de criptos negociado na B3, que fechou o pregão em queda de 10,91%, cotado a R$ 40,55, com mais de R$ 332 milhões em volume de negociação.

As bolsas, aliás, tiveram dia no vermelho no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa, em parte refletindo a ressaca causada pelas criptos (e também por quedas em outros mercados, como o do minério de ferro). Na outra ponta, analistas do JP Morgan viram migração de recursos da criptoeconomia para o ouro.

Em entrevista à rede americana CNBC, o diretor de investimentos do Bleakley Advisory Group, Peter Boockvar, resumiu a interconexão: “O bitcoin tem sido o garoto-propaganda da especulação desenfreada e do apetite pelo risco”. Segundo ele, a cripto deve ser monitorada de perto, “para medir o pulso de tomada de risco e aversão.”


Questão ambiental + ameaças de reguladores

Os motivos da desvalorização nos últimos dias, intensificada ontem, dividem os especialistas. Alguns veem correções necessárias após um período de quase quatro meses de empolgação que se seguiu aos anúncios de novos investidores institucionais no bitcoin, em especial a estrondosa aplicação da Tesla, de US$ 1,5 bilhão, anunciada em fevereiro.

Ironicamente, um recuo da própria empresa na decisão de vender carros usando bitcoins, anunciado na semana passada e creditado a temores ambientais, seria o principal empuxo da atual desvalorização.

De fato, o bitcoin consome energia demaisComo o Valor Investe mostrou no ano passadoo “ecossistema” da criptomoeda já usava mais energia do que países com grandes populações, como Filipinas (109,5 milhões de pessoas) e Argentina (45,1 milhões). Esse gasto se deve principalmente ao processo de registro e verificação das transações na blockchain, conhecido como mineração. E, em um mundo cada vez mais pautado pelo filtro da sustentabilidade, isso teria acendido um sinal amarelo.

Mas essa pendência ambiental do bitcoin já é sabida há tempos, e há quem estranhe o fato de Musk ter levantado essa bola agora. O próprio bilionário tentou contemporizar em mais uma publicação no Twitter, dizendo que ainda acredita no potencial das criptos e que a Tesla não pretende vender seus bitcoins, mas isso não parece ter sido suficiente para muitos investidores.

Analistas destacam também as ameaças dos reguladores que pairam sobre o bitcoin, em especial nos Estados Unidos e na China. Nos EUA, a SEC (Securities and Exchanges Commission, equivalente à CVM no Brasil) deu sinais de que não deve avançar em novas permissões ao segmento cripto em breve. E, no país asiático, o banco central emitiu um informe em que diz que o bitcoin “não é uma moeda real” e “não deve e não pode ser usado como moeda no mercado”.

No fundo, é uma sequência de fatos”, explica Thales Inada, especialista em criptoativos da Spiti. “Tudo começou com a expectativa de aumento dos juros nos EUA e no mundo, que acaba influenciando a renda variável e, consequentemente, o mercado de criptoativos. Depois veio o Elon Musk dizendo que o bitcoin não será mais aceito como meio de pagamento pelos carros da Tesla devido ao gasto de energia [na mineração dos criptoativos]. Agora, tivemos rumores de a China vai aumentar a restrição, mas sem novidades além do que já conhecíamos desde 2017.”

Ray Nasser, especialista da casa de análises Inversa, relativiza a influência de Musk e chama a atenção para a relação com a inflação. “A grande razão de queda é o CPI, o índice de preços do consumidor nos EUA, que saiu no número mais alto desde 1982. A expectativa de inflação causa desalavancagem forçada; o custo de empréstimo força a vender posições. Foram US$ 8 bilhões em liquidações ontem. O mercado já está se recuperando, e, agora, com alavancagem menor.”

O presidente da gestora BLP, Glauco Cavalcanti, afirma que o mercado cripto é marcado por atuação de robôs de investimentos que, com as quedas deflagradas pelo noticiário, acabaram intensificando o movimento de venda diante de mecanismos de “stop loss”, ou limitação de perdas. “O mercado tem muitos robôs e isso acabou potencializando um efeito dominó com as quebras de pisos técnicos”, diz.

Para João Marco Cunha, gestor de portfólio da Hashdex, "A China reiterou as medidas de banimento de cripto nos sistemas bancário e de pagamentos, além de aprofundá-las, como, por exemplo, exigindo monitoramento dos fluxos de dinheiro envolvendo negociação de criptoativos. Acabou sendo como uma superposição de ondas negativas sobre o bitcoin”.

Bruno Milanello, executivo de novos negócios do Mercado Bitcoin, também cita os fatores Tesla e China e destaca as realizações de lucros por parte de investidores. "O dinheiro recebido dos estímulos econômicos foi parar, em parte, em cripto, e essas pessoas começaram a vender para retomar a vida", comenta.

O advogado, consultor e fundador do escritório especializado AMX Law, Fabio Moura, também vê outros fatores além do recuo de Musk, principalmente um misto de correção e especulação. “É um mercado ainda muito especulativo. Existia uma sensação de euforia em torno do bitcoin. Agora, com as recentes notícias, veio um alerta”, afirma.

Especialista vê fundamentos otimistas no longo prazo

Mesmo com a queda no mês, Thales Inada, da Spiti, não vê motivo para preocupação no longo prazo, e justifica seu entendimento com base nos fundamentos do bitcoin.

O “hash rate”, por exemplo, que em linhas gerais reflete a força computacional por trás do bitcoin, continua forte: “Podemos ver uma queda, mas nada diferente dos últimos meses. Seguimos com a rede segura e próxima da máxima”.

Ele também chama a atenção para os dados sobre a quantidade de bitcoins disponibilizados nas exchanges, e não nas carteiras, que segue em patamares baixos desde novembro. A lógica, aqui, é que, quanto menos criptomoedas deixadas a postos para negociação nas exchanges, mais os investidores estão pensando no longo prazo.

Além disso, em um olhar pormenorizado para esses estoques de bitcoins não disponibilizados para transações, as carteiras que estão se desfazendo são as mais recentes, enquanto as de longo prazo seguem estáveis ou ampliando saldos.

Tombo didático

Em grupos de WhatsApp dedicados à discussão de criptoativos, investidores mais experientes encararam os números em vermelho na tela com naturalidade; não é a primeira vez em que o bitcoin cai tanto em um dia ou em uma semana, e, mesmo com a desvalorização, a cripto segue em um patamar mais de três vezes maior que o de um ano atrás.

Ainda assim, o episódio deve deixar marcas; a desvalorização deste mês é a maior desde que começou a onda de adoção institucional, no quarto trimestre de 2020. Foi então que empresas como MicroStrategy e Square iniciaram ou ampliaram investimentos de seus caixas em bitcoins, o PayPal integrou a criptomoeda e fundos e gestores passaram a incluir o ativo digital em suas carteiras como alternativa ao ouro para reserva de valor.

Depois, em 2021, vieram as notícias de que a Tesla, fabricante de automóveis elétricos comandada pelo bilionário Elon Musk, fez um investimento de US$ 1,5 bilhão em bitcoins no ano passado. Dois meses depois, a Coinbase, mais popular exchange dos EUA, fez história ao ser a primeira plataforma de negociação de criptos a listar ações na Nasdaq.

Todo esse movimento fez a cotação do bitcoin ser propulsionada de US$ 10 mil em outubro de 2020 para o recorde de US$ 65 mil em abril.

No Brasil, a volatilidade positiva gerou frenesi, com a Hashdex captando mais de R$ 1 bilhão no primeiro mês de seu ETF, e até instituições que antigamente expressavam ressalvas com as criptos, como o Itaú, passando a ofertar o produto para seus clientes de alta renda. Exchanges também relatam aumento de volume e de clientes no período.

Para essa fatia recém-chegada à criptoeconomia, a semana que passou – e os dias por vir – provavelmente vão ficar na memória. “Foi mesmo um dia bem marcante para o mercado, totalmente fora da curva”, conclui Inada, da Spiti, “mas o fechamento dessa semana será importante” para um entendimento mais sereno de para onde vai o bitcoin.


Fonte: https://valorinveste.globo.com/

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Grupo cria criptomoeda para “destruir” Elon Musk por manipular bitcoin

 

Investidores de criptomoedas não estão nem um pouco felizes com Elon Musk. O CEO da Tesla e da SpaceX vem causando grandes impactos nos preços dos ativos com suas publicações no Twitter, um poder que uma comunidade na internet acha que ninguém deveria ter. Por isso, a iniciativa “StopElon” foi criada, com o objetivo de “destruir o maior manipulador do mercado” através da criação de uma nova e peculiar moeda digital.

Elon Musk, “o maior manipulador do mercado”

No início de fevereiro, Musk agitou todo o mercado de criptomoedas ao confirmar publicamente seu apoio ao bitcoin (BTC) em uma transmissão no aplicativo Clubhouse. Na época, ele disse acreditar que o ativo digital “é uma coisa boa” e afirmou: “sou um defensor”. Ironicamente, o bilionário também reconheceu que deveria tomar cuidado com o que diz porque “algumas dessas coisas podem realmente mover o mercado”.

Sua declaração veio logo antes da Tesla anunciar sua compra de US$ 1,5 bilhão em bitcoin. Porém, esse apoio durou somente até semana passada. Musk anunciou recentemente que sua empresa de carros elétricos não aceita mais pagamentos com a criptomoeda, notícia que prejudicou seriamente o preço do ativo. Além disso, ele ainda sugeriu no Twitter que a companhia poderia vender toda a sua reserva da moeda digital, causando pânico no mercado.

A sua relação com o dogecoin (DOGE), criptomoeda baseada em um meme de um cachorro Shiba Inu, demonstra ainda mais a sua influência. Após adotá-la como sua moeda digital favorita, Musk vem fazendo o que quer com o preço do ativo através de suas publicações que conseguem causar altas e quedas gigantescas em questões de horas. Após meses fazendo o dogecoin subir, sua empresa espacial SpaceX anunciou que irá realizar uma missão à Lua totalmente paga com DOGE em 2022.

Criptomoeda StopElon seria imune às manipulações

O lançamento da criptomoeda veio logo após a grande queda de quarta-feira (19), que tirou US$ 750 bilhões do mercado diante de novas proibições sobre transações e serviços com moedas digitais na China. Chamada de StopElon (STOPELON), a moeda digital tem como objetivo “destruir o maior manipulador do mercado”, conforme revela seu site oficial.

“Elon Musk é famoso por manipular irresponsavelmente o mercado de criptomoedas com sua conta no Twitter… Qualquer pessoa com um mínimo de pensamento crítico vê através de suas mentiras”, diz a página. O texto também afirma que o CEO da Tesla vem tentando impulsionar as criptomoedas por anos e que ele “está brincando com o portfólio das pessoas, como o bilionário narcisista que ele é e sempre será”.

Por isso a StopElon foi criada, uma nova criptomoeda feita exatamente a prova de manipulações de mercado. Mas não é apenas isso, a moeda tem a ambição de virar a nova “piada” do momento e se tornar algo como o dogecoin é hoje. Seus criadores dizem que tudo que é preciso fazer é comprar e “hodlar” (não vender por longos períodos) o novo ativo.

Token tem sistema de escassez e enriquecimento

A criptomoeda tem diversos mecanismos nada tradicionais. Isso porque a StopElon não tem ambição nenhuma de se tornar uma verdeira moeda de troca ou um ativo especulativo. Existem 1 trilhão de tokens e 40% deles ficarão fora do mercado, dedicados exclusivamente a serem destruídos para aumentar sua escassez e preço ao longo dos anos.

Além disso, há um sistema contra grandes compradores fazendo cada transação ter um limite de 1 milhão de STOPELON. Até mesmo os custos por operação contribuem para a estrutura de enriquecimento, com 4% das taxas retornando à pool de tokens, enquanto 6% vai para os donos da criptomoeda.

StopElon quer tomar controle da Tesla

Há um plano (um tanto maluco e surreal) detalhado no site do projeto. Em quatro fases de operação, a criptomoeda meme está no segundo item de sua primeira lista de objetivos. Enquanto alguns deles são bem comuns para uma moeda digital nova, como ser listada em plataformas e exchanges, outros chamam a atenção por serem ambiciosos demais.

Após a conclusão de planos como o lançamento de uma plataforma de NFTs e de um sistema de loteria, as mentes por trás do StopElon querem trocar seus tokens por Binance Coin (BNB), capitalizar esses ativos em moedas tradicionais e comprar ações da Tesla. Seu objetivo final é “tomar totalmente o controle” da empresa de Musk e derrubar o bilionário.

Com informações: Gizmodo

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Bitcoin leva novo 'tombo' e vai abaixo de US$ 40 mil

 


A cotação do bitcoin sofre novo tombo nesta quarta-feira (19), caindo abaixo de US$ 40 mil pela primeira vez desde fevereiro.

Nas últimas 24 horas, a moeda atingiu uma mínima de US$ 36.219, segundo a bolsa de criptomoedas Coindesk. O valor representa uma queda de cerca de 45% em relação à cotação máxima já atingida pelo bitcoin, de US$ 64.829. Em um ano, no entanto, a criptomoeda ainda acumula alta de cerca de 27%.

O bitcoin tem enfrentado uma 'montanha russa' nos últimos dias, influenciada pelo bilionário Elon Musk. Na semana passada, um tuíte de Musk afirmando que ele iria suspender as vendas de carros da Tesla usando bitcoin por conta dos impactos ambientais causados pela mineração de moedas digitais fez a cotação cair cerca de 12%.

Já a última segunda-feira, ele fez novo comentário na rede social, informando que "A Tesla não vendeu nenhum bitcoin" – o que fez a cotação subir novamente.

Musk tem impulsionado o mercado de criptomoedas com seu entusiasmo pela classe de ativos, mas ultimamente tem causado volatilidade, aparentando que cansou do bitcoin em favor do dogecoin.

A queda desta quarta, no entanto, vem após um alerta de várias federações bancárias chinesas sobre as criptomoedas, que elas não consideram "moedas verdadeiras", alertando para o perigo da "especulação", em um país que prepara a sua própria moeda digital.

Bitcoin: Saiba o que é e como funciona a mais popular das criptomoedas
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Bitcoin: Saiba o que é e como funciona a mais popular das criptomoedas

Fonte: https://g1.globo.com/


terça-feira, 18 de maio de 2021

Depois de ‘chutar’ o bitcoin, Elon Musk ‘tropeça’ e cai na lista dos mais ricos do mundo

 


Como resultado da queda nas ações da Tesla neste início da semana, a fortuna do bilionário sul-africano Elon Musk encolheu, colocando-o agora na terceira posição entre as pessoas mais ricas do mundo, segundo o ranking em tempo real da agência de notícias Bloomberg.

Ele perdeu seu posto – pelo menos temporariamente, considerando a alta volatilidade das ações – para o executivo do setor de luxo Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH, de marcas como a Louis Vuitton.

Em primeiro, segue o fundador da Amazon, Jeff Bezos.


Ações da Tesla caem em meio a ‘guerra civil’ do bitcoin

Não foi apenas a cotação do bitcoin que foi atingida seriamente pela “guerra civil” que no momento ocorre no mercado de bitcoin, envolvendo, de um lado, os investidores pioneiros do núcleo duro da criptomoeda, e do outro, o bilionário Elon Musk, executivo-chefe da Tesla.

As ações da empresa do bilionário, negociadas na Nasdaq, a bolsa de valores de tecnologia dos Estados Unidos, também foram atingidas, e sofriam baixa na tarde desta segunda-feira (17).

No fechamento deste texto, as ações eram negociadas a US$ 576.83, baixa de -2.19%.

Analistas apontam que o imbróglio envolvendo o bitcoin pode ter influenciado na tendência de baixa da Tesla, cujas ações são a principal fonte de fortuna do empresário sul-africano.

‘Guerra civil’

Uma espécie de “guerra civil” dentro da comunidade de criptomoedas detonou na semana passada, fazendo a cotação do bitcoin e de outros tokens despencar no cenário em que as moedas já enfrentavam pressão de venda.

Como resultado, os preços baixaram ainda mais, ampliando o nervosismo de um mercado que já estava com os nervos à flor da pele desde a semana passada.

E tudo começou com o bilionário mais polêmico e agora odiado pelos donos de bitcoin: o executivo-chefe da Tesla, Elon Musk.

O clima já estava ruim para o bitcoin desde que Musk anunciou que a Tesla pararia de aceitar bitcoins na venda de seus veículos por conta de supostas preocupações ambientais da empresa. Foi o suficiente para os fãs do núcleo duro da comunidade bitcoin atacassem incessantemente o bilionário, uma das pessoas mais ricas do mundo.

Sobraram memes e xingamentos

Infelizmente, Musk ficou ainda mais irritado com os ataques, e chegou a anunciar que estaria pensando em vender todos os bitcoins da Tesla. Esse foi mais um baque para a cotação.

Como resultado, o bitcoin despencou e atualmente está sendo negociado a menos de US$ $45 mil.

Para azar de Musk, o mercado inteiro de criptos veio abaixo junto. Sua querida moeda Dogecoin também despencou de valor. Atualmente é cotada a US$ 0.49.

Fonte: https://br.financas.yahoo.com/