sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Bitcoin dispara e supera os US$ 42 mil com indicadores mostrando reaquecimento do mercado

 



Bitcoin volta a ganhar força nesta sexta-feira (6), em um dia positivo para o mercado de criptomoedas como um todo, chegando a superar por um momento a marca de US$ 43 mil, o que não ocorre há quase 3 meses.

Em uma semana de altos e baixos, a maior moeda digital do mundo chegou a bater na marca de US$ 37 mil na quinta, mas então iniciou uma forte recuperação, se fixando acima dos US$ 40 durante a noite e toda a madrugada, até que ganhou força no fim desta manhã.

Às 14h (horário de Brasília), o Bitcoin registrava alta de cerca de 7% no acumulado de 24 horas, cotado a US$ 42.364, chegando a bater em US$ 43.053 em sua máxima do dia, o maior valor desde 18 de maio, quando estava em uma onda de forte queda após bater sua máxima histórica de US$ 64 mil em abril.

Em reais, a criptomoeda tinha valorização de 9,6% no mesmo horário, a R$ 223.099.

O movimento também é positivo para a maioria dos principais ativos digitais do mercado, como o Ethereum, que sobe 3%, para US$ 2.856, estendendo os ganhos dos últimos dias após passar por uma importante atualização de sua rede, com o chamado hard fork London (veja mais clicando aqui).

Entre as maiores altas, atenção também para a Polkadot, com ganhos de 6,8%, a US$ 20,32, além da Solana, que sobe 8,5%, para US$ 39,51. Ontem, junto com o BRZ, a Solana Foundation lançou um fundo de US$ 20 milhões (cerca de R$ 100 milhões) para financiar projetos de criptomoedas no Brasil.

O noticiário recente tem se mostrado bastante positivo para o mercado como um todo, após os sustos causados pela repressão chinesa contra mineradores e empresas ligadas à negociação de criptos, falas de autoridades monetárias ao redor do mundo e mensagens do CEO da Tesla, Elon Musk.

Recentemente, o hash rate, que mede a energia computacional usada na mineração de bitcoins, voltou a aumentar após desabar entre maio e junho, indicando que os mineradores expulsos da China já começaram a se realocar em outras regiões, ajudando a acalmar os temores de alguns investidores.

Ainda que não tenham impacto direto nas cotações neste momento, algumas iniciativas corporativas também ajudam a animar o mercado, como a recente notícia de que a Amazon está abrindo uma vaga de trabalho voltada para o mercado de criptoativos.

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Outros dados técnicos também ajudam a entender o otimismo neste momento. Fernanda Guardian, especialista em criptomoedas da Levante Ideias de Investimentos, afirma, por exemplo, que o mercado ganhou profundidade.

“O número total de contratos de derivativos em aberto, como opções e futuros, calculados pelo indicador Open Interest Bitcoin Futures vem aumentando nos últimos 30 dias. Isso revela que o mercado está se reaquecendo e que os volumes de negociação estão aumentando”, destaca ela ressaltando que indicador inclui todos os contratos de compra e de venda que não foram liquidados.

Segundo ela, além do crescimento do volume de negociação, outro indicador que comprova o reaquecimento do mercado é o Number of Active Entities, que se refere ao número de endereços ativos na rede como remetente ou destinatário, e inclui apenas transações bem-sucedidas.

Em 31 de julho, ele atingiu os mesmos valores de janeiro de 2021, o que pode ser um indicativo de que há novos participantes no mercado e que os participantes existentes estão fazendo mais negócios e assumindo mais posições. “O mercado parece estar se recuperando das quedas e das notícias pessimistas durante os meses de maio e junho”, diz Fernanda.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

MercadoPago e Dotz planejam aceitar resgate e transações com Bitcoin

 



Com o crescimento da aceitação das criptomoedas por grandes empresas ao redor do mundo, a América Latina não iria ficar de fora e duas empresas já se preparam para introduzir principalmente o Bitcoin em seu negócio.

Em entrevistas para o site Bloomberg Línea, executivos da Dotz e do MercadoPago, braço financeiro do Mercado Livre, afirmaram que estão preparando suas estruturas para entrarem oficialmente no mercado de criptoativos.

Segundo, Roberto Chade, CEO da Dotz (DOTZ3), a administradora de programas de fidelidade e de contas digitais deve lançar algo nesse mercado ainda este ano. A ideia é permitir que os clientes possam resgatar pontos acumulados na plataforma para comprar bitcoins.

“O que vamos fazer em breve, isso eu posso adiantar, é permitir que nossos usuários façam o resgate de seus dotz para comprar Bitcoin”, disse ele.

“Da mesma forma que ele pode usar dotz para comprar uma passagem aérea, para ir ao cinema e para trocar por dinheiro, o nosso usuário vai em breve resgatar seus dotz para comprar Bitcoin”, completou Chade ressaltando que a empresa ainda está em “tratativas finais”.

Enquanto isso, Osvaldo Gimenez, presidente do MercadoPago, disse que a companhia está “analisando de perto” a posse e o envio de criptomoedas, seguindo os passos de outras gigantes dos meios de pagamento como a Paypal e Square.

Vale lembrar que em maio o MercadoLivre anunciou a compra de quase US$ 8 milhões em bitcoins com fins de diversificação de ativos usados na estratégia de tesouraria.

“Este início de compra de criptomoedas mostra que estamos convencidos de que há um potencial muito grande. Acreditamos que isso pode ser revolucionário para as finanças, então vamos ver qual é a melhor forma, mas de alguma forma vamos participar”, disse ele para a Bloomberg.

“O ramo imobiliário é mais sobre estratégias de marketing e sobre mostrar como alguns imóveis são precificados em criptomoedas, mas não é possível pagar por um imóvel em criptomoedas”, completou Gimenez.

Fonte: www.infomoney.com.br

terça-feira, 3 de agosto de 2021

3 razões pelas quais o Bitcoin pode explodir repentinamente para uma nova faixa de US$ 50.000 a US$ 65.000

 


O analista Willy Woo destaca três indicadores on-chain que rastreiam o fluxo de tokens Bitcoin nas carteiras, cada um ilustrando por que a criptomoeda de referência pode explodir ainda mais.

Uma combinação de vários indicadores que rastreiam a blockchain do Bitcoin (BTC) continuaria a alta do preço da criptomoeda de referência em 2021, antecipa o popular analista on-chain Willy Woo.

 

Em seu boletim informativo recente, o pesquisador de mercado escreveu que espera que os preços do Bitcoin atinjam a faixa de US$ 50.000 a US$ 65.000 nas próximas sessões. Seus comentários apareceram enquanto o BTC/USD recuperava sua máxima de três meses, acima de US$ 42.600, apenas alguns dias depois de cair abaixo de US$ 30.000, o nível de suporte psicológico do par.

 

"Minha expectativa é semelhante ao BTC de US$ 20 mil, a máxima em janeiro, onde o preço está fixado próximo ao teto de US$ 40 mil a US$ 42 mil ao longo de um período de dias (2 semanas no máximo) desgastando os vendedores, seguido por um mais rápido movimento para US$ 50k ", disse Woo.

 

"A próxima grande banda de consolidação é de US$ 50 mil- US$ 65 mil."

Bitcoin está em um intervalo entre US$ 30,000 e US$ 40,000 desde maio de 2021. Fonte: TradingView.com

Trituração da oferta de BTC

 

O preço do Bitcoin subiu junto com comentários de apoio de Elon Musk da Tesla, Jack Dorsey do Twitter e Cathie Wood da Ark Invest em julho. A criptomoeda também aumentou devido aos rumores de que a gigante do varejo global Amazon começaria a aceitá-la como forma de pagamento, uma afirmação que a empresa posteriormente refutou.

 

Enquanto isso, a subida do Bitcoin para US$ 42.600 também veio logo após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, admitir a possibilidade de choques inflacionários provisórios durante uma coletiva de imprensa na última quarta-feira (28). Em detalhes, os touros de cripto tratam o Bitcoin como sua proteção contra o aumento dos preços ao consumidor.

Relacionado: Bitcoin luta contra resistência de US$ 40K após 'confusa' coletiva de imprensa de Jerome Powell

 

O que é digno de nota é que o período de recuperação do preço do Bitcoin de menos de US$ 30.000 coincidiu com um choque crescente de oferta líquida. Especificamente, o BTC foi retirado das bolsas, o que, como sugeriu Woo, foi devido aos fortes detentores que os bloquearam para investimentos de longo prazo.

Oscilador de choque de oferta líquida de Bitcoin. Fonte: Willy Woo

 

"A partir de hoje, a métrica Liquid Supply Shock (choque de oferta líquida) está em um nível consistente com um nível de preço de US$ 55 mil", escreveu o analista em 1º de agosto, apontando para o alto desvio entre a oferta disponível e os preços atuais do Bitcoin.

"Apesar de uma forte alta de 44% em menos de 2 semanas, ainda estamos em uma zona de grandes descontos para o BTC."

Mineradores retornam

A proibição das atividades de criptomoedas na China em maio desempenhou um papel crucial em mandar para baixo os preços de Bitcoin neste inverno. A decisão paralisou a indústria de mineração de cripto regional, que respondia por mais da metade da produção global de Bitcoins.

 

A Glassnode relatou em junho que as mineradoras fecharam suas plataformas para cumprir a nova lei ou mudaram suas operações para fora da China, incorrendo em custos adicionais para manter sua produção em execução.

 

A plataforma de análise de dados também observou que as mineradoras provavelmente liquidariam uma parte de suas participações em Bitcoin para cobrir despesas adicionais. Mas, como se viu, a tendência de acúmulo líquido de BTC das mineradoras se inverteu em maio, mostrando capitulação.

 

Porém, como observou Woo, os mineradores retomaram a acumulação de Bitcoin em julho. Ele citou a popular métrica Bitcoin Hash Ribbon, que rastreia a expansão da rede e a perda de taxa de hash, observando que ela estava se recuperando pela primeira vez desde a proibição da China.

Bitcoin hash ribbon vs. ação do preço de BTCUSD. Fonte: Willy Woo

"Os eventos de recuperação da Ribbon (faixa) significam o fim da venda dos mineradores (que é o que eles fazem quando são expulsos do mercado)", escreveu Woo.

"Normalmente, uma recuperação da faixa abre caminho para um período de vários meses de alta nos preços. Este indicador fez um trabalho muito bom em localizar o fundo do preço."

Pico de atividade de baleias

A semana passada viu fortes compras de baleias, acrescentou Woo, apontando para a escalada do Bitcoin de US$ 29.300 para mais de US$ 42.600.

Baleias geralmente representam entidades que possuem mais de 1.000 BTC em seus endereços Bitcoin. Embora não afetem exclusivamente o viés direcional do mercado, suas compras em combinação com investidores relativamente pequenos de Bitcoin apontam para um cenário fortemente otimista.

Relacionado: Bitcoin se aproxima de US$ 40k e acumulação se acelera entre 'baleias' e 'peixes'

O analista observou que todas as coortes de investidores - grandes ou pequenas - estavam comprando Bitcoin por nove dias consecutivos, algo que ele jamais testemunhou durante a vida da criptomoeda.

Compras de Bitcoins lideradas por baleias normalmente precedem grandes picos de preços.. Fonte: Willy Woo

"A compra atual de todas as coortes é fortemente otimista", disse Woo. "Quando todos estão comprando, quem é o vendedor? Os vendedores são os tarders. As moedas vendidas pelos traders reduzem o estoque especulativo nas bolsas à vista."

Fonte: https://cointelegraph.com.br/


domingo, 1 de agosto de 2021

Bitcoin: rig de mineração 'acessível' faz sucesso no TikTok

 


Nas últimas semanas, um vídeo viral no TikTok vem chamando a atenção dos usuários interessados em criptomoedas. Publicado por Idan Abada, o curta mostra um dispositivo de mineração "portátil" trabalhando em uma unidade do Starbucks, enquanto gera uma pequena quantidade de bitcoins.

O dispositivo de Abada é bastante simples e funciona com um hub USB de dez portas: elas abrigam pentes equipados com duas placas ASICs de mineração. Custando US$ 875, ou R$ 4,4 mil em conversão direta, o conjunto rende cerca de U$ 9,35 por mês na cotação atual do Bitcoin, ou cerca de R$ 48. Entretanto, apesar de parecer lucrativa, a ideia não funcionaria sem o uso de eletricidade gratuita.

Isso ocorre devido ao custo necessário para manter o sistema de mineração operante, que nesse caso exige um computador ou notebook além do conjunto USB. Considerando o preço do kWh de Los Angeles (Califórnia, EUA), onde Abada reside, seriam necessários cerca de US$ 16 para manter os equipamentos ligados durante todo o mês, resultando em um prejuízo de quase US$ 6 ao fim da operação.

@howmuchchannel

Bitcoin Mining At Starbucks #bitcoinmining #crypto #bitcoin #ethereum #btc #eth #doge #dogecoin #starbucks #coffee #tothemoon #newpac #bitcoinmerch

? original sound - Idan Abada

Porém, Abada está ciente do fato e foi um dos primeiros a constatá-lo após a repercussão do vídeo: "na verdade, é difícil lucrar com isso, a menos que você tenha eletricidade de graça," ele comenta. Seu objetivo com a publicação era, na verdade, demonstrar a facilidade para participar do processo de mineração do Bitcoin — algo que ele acredita que deva ser democratizado, e não limitado apenas para "profissionais".

Por outro lado, o conjunto desenvolvido por Abada não é de tudo "inútil". O sistema ainda possui valor educacional e até mesmo recreativo, desmistificando a dificuldade no acesso ao ecossistema das criptomoedas. Comprometido com a causa, o TikToker afirma: "me dedico a ensinar e ajudar iniciantes ao redor do mundo a minerar criptomoedas em suas próprias casas."

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/


quinta-feira, 29 de julho de 2021

Após restrições na China, mineradores de bitcoin estão voltando à ativa

 A China se tornou a maior inimiga do bitcoin (BTC) nos últimos meses. O país vem impondo uma série de novas proibições sobre transações e serviços envolvendo moedas digitais e causando uma queda sem precedentes no poder de processamento da rede da criptomoeda ao restringir a atividade de mineradores. Agora, parece que as empresas expulsas do país começaram a se reestabelecer em outros locais e o blockchain do bitcoin parece estar recuperando seu poder.

Mineração de bitcoin

Mineração de bitcoin
Foto: Consulting 24/Flickr / Tecnoblog

Milhares de mineradores haviam sido expulsos da China sob alegações de que essas instalações estavam consumindo muita energia e afetando as metas climáticas do país. Lugares que antes forneciam até mesmo subsídios para que a atividade fosse realizada lá começaram a caçar primeiro as empresas que estavam registradas publicamente como mineradoras de criptomoedas.

Governos locais, como da província de Sichuan, expandiram suas buscas para identificar quem minerava o ativo como atividade secundária. Como resultado, em cerca de um mês a mineração de bitcoin no mundo todo sofreu um golpe inédito, perdendo aproximadamente 50% de seus mineradores e fazendo a taxa de hash global despencar da máxima histórica de 180 EH/s (exahashes por segundo) para a mínima de 84 EH/s registrados no início de julho, conforme dados da plataforma Blockhain.com.

Taxa de hash de bitcoin cresceu 22% em julho

Contudo, desde a enorme queda, o blockchain do bitcoin vem demonstrando sinais de recuperação de se poder de processamento. A taxa de hash global da criptomoeda já cresceu cerca de 22% desde então, indicando que os mineradores expulsos da China estão completando sua migração e reestabelecendo suas atividades.

Taxa de hash do bitcoin cresce ao longo de julho
Taxa de hash do bitcoin cresce ao longo de julho
Foto: Reprodução/ Blockchain.com / Tecnoblog

A queda repentina também resultou na constante diminuição da dificuldade de mineração da criptomoeda, tornando a atividade mais atrativa e lucrativa. Esses ajustes são importantes para que empresas consigam retomar as atividades.

Tendo em vista que o destino mais popular é os Estados Unidos e que o custo de energia elétrica inevitavelmente se torna mais caro, os mineradores que estavam na China sofreram enormes prejuízos e devem voltar a operar lucrando menos. Conforme mais máquinas de mineração voltam a ser ligadas, a dificuldade da atividade também deve aumentar gradualmente.

Estados Unidos devem se tornar novo polo de mineração

A China chegou a ser responsável por mais de 75% de toda a taxa de hash global de bitcoin em setembro de 2019, segundo dados do Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI). Os números mais recentes são de abril de 2021, mês que já indicava uma queda significativa na participação chinesa, que passou a ser de 46%, e a ascensão dos EUA como polo de mineração de bitcoin, que chegou a 17%.

Contudo, espera-se que esse percentual americano dispare conforme se atualizem os dados, ultrapassando os 50% de participação na mineração de bitcoin entre os meses de junho e julho.

Fonte: https://www.terra.com.br/

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Mercado Bitcoin: os bastidores do primeiro unicórnio das criptomoedas no Brasil

 



Em julho de 2021, o Mercado Bitcoin se tornou o primeiro unicórnio atuando com criptomoedas no Brasil. O conglomerado japonês de tecnologia SoftBank liderou um aporte de US$ 200 milhões na empresa, elevando sua avaliação de mercado para US$ 2,1 bilhões. A corretora de compra e venda de ativos digitais, como Bitcoin e Ethereum, tem 2,8 milhões de clientes. É o equivalente a 70% do número de investidores individuais na B3, a Bolsa de Valores brasileira.

Mas o caminho até lá não foi simples. Os cofundadores Gustavo Chamati e Maurício Chamati foram chamados de loucos ao investirem no segmento de bitcoins. O Mercado Bitcoin começou em 2013, e uma grande onda de demanda por Bitcoin viria apenas em 2017. A empresa teve de lidar com uma enxurrada de novos usuários – e com uma reestruturação que finalmente amadureceria o Mercado Bitcoin. Hoje, a corretora faz parte do Grupo 2TM, uma holding que tem empresas vão desde educação sobre o setor até comercialização de ativos tokenizados [fracionados e digitalizados de maneira segura], como investimentos em times de futebol.

A história dos irmãos e da construção da corretora de criptomoedas Mercado Bitcoin é tema do centésimo episódio do podcast. É possível seguir o programa e escutar a entrevista completa via ApplePodcastsSpotifyDeezerSpreakerGoogle PodcastCastbox, Amazon Music e outros agregadores de áudio do país.

“A insegurança sempre existe, especialmente durante a trajetória de algo novo como era o Mercado Bitcoin. A gente estava criando um mercado, sem um concorrente maior ou modelo para seguir no país”, diz Gustavo Chamati. “Mas minha vontade de evoluir sempre foi muito maior do que o meu medo de errar. E não é que a gente não errou, a gente errou muito. Mas aprendíamos rápido com o erro e a ideia era nunca cometer o mesmo erro.”

Além de falar sobre os bastidores do começo e do crescimento do Mercado Bitcoin, Gustavo também traçou um panorama sobre o mercado de criptoativos no Brasil. Ondas de valorização do Bitcoin nos anos de 2013, 2017 e 2020-2021 deram impulsos não apenas aos projetos do Mercado Bitcoin, mas à classe dos criptoativos. O empreendedor vê agora um futuro em que não apenas a compra e venda de criptomoedas sejam popularizadas.

“Estamos em um momento de mercado em que temos avenidas de crescimento relevantes a desenvolver, principalmente no mercado brasileiro, como investidores institucionais e outras aplicações do blockchain [sistema descentralizado de registro de informações] e dos criptoativos. Nos próximos anos, esperamos um desenvolvimento bastante grande do ecossistema de cripto no Brasil.”

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

domingo, 25 de julho de 2021

Valor total de transações com bitcoin em 2021 deve superar PIB dos EUA

 


Pela primeira vez em menos de sete meses, o volume total de transferências com bitcoin ultrapassou US $ 15,8 trilhões. Como resultado, o volume agora representa 70% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que é de aproximadamente US $ 22 trilhões.

PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.

De acordo com informações do site Bitcoin Magazine, o volume de transferências com bitcoin em 2021 já ultrapassou o PIB da maior economia do mundo de 2010 e 2011, de US $ 15 trilhões e US $ 15,5 trilhões, respectivamente.

Vale lembrar que o PIB do Brasil em 2020 foi de R$ 7,4 trilhões, cerca de 1.4 trilhão de dólares, isso significa que o volume de transferências com a criptomoeda este ano já superou o PIB brasileiro em quase 12 vezes.

Volume transações com Bitcoin 2021. Imagem: Bitcoin Magazine
Volume transações com Bitcoin 2021. Imagem: Bitcoin Magazine
PIB Brasil 2021. Imagem IBGE
PIB Brasil 2021. Imagem IBGE
PIB EUA. Imagem: Economic Data
PIB EUA. Imagem: Economic Data

US$ 230 milhões por dia

De acordo com as expectativas do site, o volume de transferências deve ultrapassará o PIB dos Estados Unidos de 2012 e 2013 em breve, que foi de US $ 16 trilhões.

A alta no preço do bitcoin nos últimos meses é uma das principais razões para o crescimento no volume. A principal criptomoeda do mundo viu um volume de transferências de US $ 2,99 trilhões em abril, quando o preço atingiu um pico de quase US $ 65 mil.

Curiosamente, o preço do bitcoin caiu mais de 50% em relação ao recorde de abril, mas seu volume de transferências não caiu com a intensidade correlacionada.

O Bitcoin ainda está movimentando cerca US $ 230 milhões por dia, o equivalente ao nível de dezembro de 2020, quando era negociado na faixa de US $ 20.000.

Isso significa que apesar da volatilidade intensa no preço, o interesse dos investidores pelo bitcoin permanece intacto – e reforça o fato de que a criptomoeda é uma alternativa viável ao sistema econômico atual.

Por que o volume de transações com bitcoin está ultrapassando o PIB dos EUA?

Além de se tornar um ativo alternativo de investimento, o bitcoin também é visto como uma alternativa ao dólar americano e a todo o sistema econômico.

O aumento no interesse institucional pelo bitcoin ajudou o volume de transações aumentar para US $ 15,8 trilhões em menos de sete meses deste ano.

A moeda digital está vendo uma aceitação mais ampla em todo o sistema financeiro, um fenômeno que aumentará ainda mais seu volume de transações nos próximos dias.

Empresas como Amazon, Facebook, Twitter, Reddit e provavelmente o Google são apenas algumas das maiores companhias do mundo que agora estão envolvidas com criptomoedas.

Segundo a análise do Bitcoin Magazine, se as transferências com a moeda digital continuarem na taxa atual, nos próximos cinco meses o Bitcoin ultrapassará todo o PIB da maior economia do mundo.

Fonte: Livecoins