sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Para 48% da população, Brasil deveria adotar o bitcoin como moeda oficial, diz pesquisa

 


El Salvador surpreendeu o mundo quando adotou a medida ousada de tornar o bitcoin uma moeda oficial do país. Entretanto, os brasileiros também parecem ter um perfil arrojado. Um estudo encomendado pela Sherlock Communications e feita através da plataforma de pesquisas Toluna mostra que 48% dos entrevistados acham que o Brasil também deveria adotar o bitcoin (31% concordam e 17% concordam fortemente). Outros 30% não concordam nem discordam e 21% são contrários à ideia (12% discordam e 9% discordam fortemente).


Além do Brasil, a pesquisa ouviu pessoas na Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Venezuela e México. “Os brasileiros foram os maiores defensores do cripto-reconhecimento na região, com 56% apoiando a abordagem de El Salvador e 48% dizendo que querem que o Brasil também a adote”, diz o estudo.


Quando questionados sobre o cenário de criptomoedas no Brasil, 31% disseram que o país tem feito progressos, 35% afirmaram que estamos atrasados em relação a outros países, 23% acreditam que em alguns anos haverá muito mais usuários e 4% pensam que esse é um assunto que não tem futuro aqui.

Sobre os principais motivos para investir em criptomoedas, os brasileiros citam: diversificar investimentos (55%), se proteger da inflação e da instabilidade financeira (39%) e acompanhar a tendência da tecnologia (37%). As criptomoedas mais conhecidas são o bitcoin (92%), ethereum (31%) e litecoin (30%).

“Os ETFs de criptomoeda emitidos no Brasil possibilitam que as pessoas invistam em criptomoedas de maneira regulamentada, permitindo que investidores mais conservadores experimentem a criptomoeda. Os três sandboxes regulatórios na América Latina são Brasil, México e Colômbia- países que estão abertos para experimentar e inovar com blockchain e criptomoedas”, diz o estudo, ressaltando que o Brasil tem mais de 1,4 milhão de usuários de criptomoedas registrados e 21 caixas eletrônicos onde é possível fazer operações com essas moedas.

Acostumados com crises econômicas, os latino-americanos acreditam que elas podem aumentar o interesse por criptomoedas. No Brasil, 38% dizem que a crise os deixa muito mais interessados e 37% um pouco mais interessados nesse tipo de ativo. Para 15% o fator crise não faz diferença, outros 4% dizem que ficariam menos interessados e 6% muito menos interessados.

Na pesquisa, 12% dos brasileiros dizem que não investiriam em criptomoedas, uma forte queda em relação a uma pesquisa semelhante feita em 2020, quando 33% diziam isso. Os principais motivos para isso são: preocupação com a segurança do dinheiro (42%), preocupação com a instabilidade do valor dessas moedas (37%) e falta de dinheiro para investir (33%). Perguntados sobre o que lhes daria mais confiança para aplicar nessa classe de ativos, eles dizem que o principal fator é ler e entender mais sobre o assunto (45%), seguido de ter plataformas mais confiáveis para negociar (39%) e ter uma plataforma fácil de usar que não requer muito conhecimento especializado (36%).

Segundo Luiz Eduardo Abreu Haddad, líder de comunidades da plataforma de moedas sociais digitais Cambiatus e consultor de blockchain da Sherlock, o mercado de criptomoedas segue crescendo na América Latina e essa tendência seguirá pelos próximos anos. “No Brasil, regulações mais amigáveis atraíram investidores institucionais e corporações para o setor. O experimento de El Salvador pode virar uma grande referência para países latino-americanos de como incorporar blockchain e criptomoedas à suas economias e gerar bem-estar aos cidadãos.”

Ele aponta que, apesar de moedas como o bitcoin serem já bastante conhecidas, ainda há no geral uma barreira da grande maioria da população de entender melhor como funcionam as criptomoedas. “Um maior conhecimento sobre as criptomoedas faz parte da educação financeira como um todo. Muita gente fica interessada quando percebe que são moedas que não são criadas por governos ou bancos.”

A pesquisa da Tolina ouviu 2,7 mil pessoas, com mais de 18 anos, em todos os países pesquisados.


Fonte: https://valorinveste.globo.com/

terça-feira, 7 de setembro de 2021

El Salvador torna-se nesta terça primeiro país a ter o bitcoin como moeda oficial

 El Salvador deve se tornar nesta terça-feira (7) o primeiro país do mundo a usar o bitcoin como moeda oficial, mas a população parece pouco confiante na mudança e deve continuar preferindo o dólar, como faz há 20 anos.

Pesquisas realizadas pela Universidade Centro-Americana (UCA) e pelo jornal La Prensa Gráfica, divulgadas na quinta-feira (2), mostram que a maioria dos salvadorenhos indicaram que discordam do uso do bitcoin.

“Um total de 82,8% [da população] têm pouca ou nenhuma confiança no bitcoin, e 95,9% consideram que o uso do mesmo deve ser voluntário”, declarou o reitor da UCA, Andreu Oliva, durante a apresentação do estudo.

O levantamento, com margem de erro de 2,7%, entrevistou 1.281 pessoas de todo o país entre 13 e 20 de agosto.

manifestantes estendem faixa em que se lê "não queremos bitcoin em el salvador" 
Manifestantes protestam contra a aprovação da Lei Bitcoin na capital de El Salvador, San Salvador - Marvin Recinos - 1º.set.2021/AFP


Outra pesquisa, feita pelo La Prensa Gráfica, perguntava: “Você aprova ou desaprova que o bitcoin seja uma moeda de uso legal em El Salvador?”. Um total de 65,7% desaprovam muito ou pouco, 8,5% aprovam fortemente e 14,4% aprovam parcialmente. Outros 11,5% não responderam.

O Congresso de El Salvador, um pequeno país da América Central com 6,45 milhões de habitantes (pouco mais da metade da cidade de São Paulo), aprovou em junho a lei que converterá o bitcoin em moeda legal a partir de 7 de setembro, com o objetivo de dinamizar a economia do país, dolarizada há 20 anos.

Trata-se de uma iniciativa do presidente do país, Nayib Bukele, cuja gestão tem alta aprovação pública.
Questionados sobre a moeda que irão usar, 71,2% dos entrevistados responderam na pesquisa da UCA que estão interessados apenas no dólar, 23,1% disseram que usariam bitcoin e dólar igualmente, 3,7% disseram que usariam apenas o bitcoin e 2% não responderam.

“Encontramos pela primeira vez uma divergência importante entre a população e decisões que estão sendo tomadas pela Assembleia Legislativa e o presidente da República”, comentou o reitor da universidade.

A adoção do bitcoin como moeda oficial foi alvo de críticas pelo FMI. Em junho, logo após a decisão do Congresso salvadorenho, o Fundo Monetário Internacional disse que a medida pode criar riscos e desafios regulatórios.

A Lei Bitcoin, com apenas 16 artigos, determina que a taxa de câmbio entre o bitcoin e o dólar americano “será estabelecida livremente pelo mercado”.

A novidade respingou em Honduras (9,75 milhões de habitantes), que estreou na semana passada seu primeiro caixa eletrônico de criptomoedas. Investidores locais de bitcoin buscam estimular a demanda por ativos virtuais após o país vizinho torná-lo moeda legal.

A máquina, batizada de “la bitcoinera”, permite que usuários comprem bitcoin e ethereum usando a moeda local lempira (1 lempira equivale a cerca de R$ 0,22) e foi instalada em um prédio de escritórios na capital Tegucigalpa pela empresa hondurenha TGU Consulting.

Juan Mayen, 28, executivo-chefe da TGU, liderou a operação para levar o caixa eletrônico a Honduras, na tentativa de educar as pessoas sobre ativos virtuais. Até agora, não havia no país maneira automatizada de comprar criptomoedas, disse.

“Você tinha que fazer peer-to-peer, procurar alguém que estivesse disposto, encontrar com ele pessoalmente e carregar uma quantidade x de dinheiro, o que é muito inconveniente e perigoso dado o ambiente em Honduras”, disse.

El Salvador e Honduras formam, com a também vizinha Guatemala, o chamado Triângulo do Norte, região com altos índices de criminalidade que responde por cerca de 4,5% dos homicídios em todo o mundo, apesar de concentrar apenas cerca de 0,5% da população mundial.

Na sexta-feira (3), um ethereum era negociado por US$ 3.237 (R$ 16.728), e uma bitcoin, por US$ 48.140 (R$ 248.783). Se o serviço for popular, Mayen disse que espera instalar mais unidades.

Para fazer uma compra, os usuários precisam escanear a identificação oficial e colocar dados pessoais.
Muitos desenvolvedores de software em Honduras já são pagos em criptomoedas, disse Mayen, acrescentando que também seria uma opção mais barata para enviar remessas.

Em 2020, hondurenhos no exterior —principalmente nos Estados Unidos— enviaram US$ 5,7 bilhões (R$ 29,46 bilhões), cerca de 20% do produto interno bruto de Honduras (PIB) em remessas ao país.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/

sábado, 4 de setembro de 2021

Bitcoin chegará a US$ 100 mil, afirma CEO de consultoria

 


Após meses de quedas severas, o Bitcoin finalmente retomou o movimento de alta rumo a um novo topo histórico, podendo chegar aos US$ 100 mil ainda no final deste ano. Pelo menos é o que afirma Michael Gronager, CEO da Chainalysis, uma empresa norte-americana de pesquisa e análise de criptoativos.

Otimista, Gronager compartilhou sua previsão em uma entrevista à Bloomberg, afirmando que o mercado ainda vive um período de alta: "no mercado baixista, muitas coisas interessantes foram construídas e isso basicamente facilita um novo mercado altista" ele contrasta, ponderando.

Segundo Gronager, basta conferir o passado dos criptoativos para confirmar o vigente período de alta: "para a maioria das criptomoedas como Bitcoin e Ethereum — as mais estáveis — só precisamos ver essa tendência, onde elas crescem ano a ano", pois, "às vezes, elas crescem mais rápido do que outras," diz.

Bitcoin já acumula alta de 74% neste ano e soma 369% de lucro nos últimos 12 meses. (Fonte: Tieusuphu / Reprodução)Bitcoin já acumula alta de 74% neste ano e soma 369% de lucro nos últimos 12 meses. (Fonte: Tieusuphu / Reprodução)

Com alta de 74% apenas neste ano (no acumulado) e quase 369% de valorização durante os últimos 12 meses, que incluem os de queda, o Bitcoin parece caminhar conforme a previsão de Gronager. Atualmente, a criptomoeda é negociada acima da importante zona de suporte dos US$ 50.000 e busca superar suas resistências no rumo ao topo histórico de US$ 65.000, cerca de R$ 337.530 em conversão direta, formado no último mês de abril.

Bem-humorado, Gronager afirma: "a longo prazo, normalmente você diz que a lua é o limite — também poderemos ir além disso", conclui.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/


sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Com movimento de alta, bitcoin pode atingir R$ 284 mil

 


Apesar da resistência do patamar de US$ 50 mil (R$ 258,3 mil no câmbio de hoje, 3), os compradores de bitcoin acreditam em uma alta de até US$ 55 mil (R$ 284 mil). No momento, um suporte mais baixo é observado na região da média móvel de 200 dias, próximo dos US$ 46 mil (R$ 237 mil).

De acordo com o site especializado CoinDesk, o rally que começou em julho teve boas reações nos suportes. A moeda já mostra uma fase de consolidação, que pode ser encerrada caso o bitcoin supere a atual resistência. A maior criptomoeda em valor de mercado é negociada por US$ 50.800 (R$ 262,5 mil) no momento.

Alguns investidores especulam que as políticas monetárias do banco central dos Estados Unidos devem fortalecer o apelo do bitcoin e de outras criptomoedas de rápido crescimento. O ressurgimento das atividades de token não fungível (NFT) e o interesse em tokens de finanças descentralizadas também contribuíram para a alta dos preços.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/


quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Twitter pode estar implementando o bitcoin na plataforma, revela imagem vazada

 


Twitter pode estar implementando o bitcoin na plataforma com a criação de um sistema baseado em envio de gorjetas através do recurso ‘Tip Jar’, introduzido na rede em maio deste ano. Uma imagem vazada no microblog reforça a tese da iniciativa, deixada inclusive ‘no ar’ pelo CEO Jack Dorsey no mês passado.

A suposição partiu de uma publicação do site Macrumors na terça-feira (31), que diz que a última atualização beta do Twitter apresenta suporte para fornecer gorjetas em bitcoin aos criadores de conteúdo usando o recurso “Tip Jar”. “O Bitcoin ainda não está disponível para seleção, mas o código no beta sugere que o Twitter está em processo de implantação”, diz o site.

Detalhes mais recentes da versão beta do Twitter indicam que os usuários serão direcionados a um tutorial sobre o Bitcoin e também sobre sistema Lightning Network, além de explicar sobre wallets e custódia de ativos, acrescentou a publicação.

Na manhã desta quarta (01), o usuário Alessandro Paluzzi, que se apresenta como desenvolvedor mobile, publicou uma imagem supostamente vazada que reforça a hipótese. Ele escreveu: “ O Twitter está trabalhando na capacidade de receber gorjetas em Bitcoin”.

Com base na imagem, comentou também o The Block. o Twitter está claramente trabalhando em estreita colaboração com a Lightning do Bitcoin e o App Strike para gerar faturas de bitcoin. Como resultado, os usuários do Twitter precisarão de uma conta Strike para receber as gorjetas, acrescentou. 

A publicação ainda lembrou que a outra empresa de Dorsey, a Square, possui bitcoin em seu balanço e recentemente se comprometeu a construir uma carteira de hardware de bitcoin. “Vamos construir a carteira de forma inteiramente aberta, do software ao design de hardware, e em colaboração com a comunidade“, disse ele no início de junho.

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br/


terça-feira, 31 de agosto de 2021

Movimento que levou o Bitcoin a sua máxima histórica está acontecendo novamente, diz analista

 


Os grandes holders de Bitcoin (BTC) – aqueles que possuem mais de US$ 50 milhões – estão ampliando suas compras. De fato, dados da Chainalysis mostram que esta acumulação está positiva nos últimos três meses.

No total, os grandes investidores adquiriram US$ 10 bilhões da criptomoeda entre junho e agosto. O valor corresponde a R$ 5,18 bilhões na cotação atual.

A última vez que uma movimentação desta escala ocorreu foi no início do ano. Depois que isso aconteceu, o Bitcoin caminhou rumo à sua máxima histórica de US$ 64 mil.

Momento é de compra De acordo com a Chainalysis, parte desse valor foi oriundo de compras da MicroStrategy. A empresa adicionou R$ 9 bilhões em BTC ao seu caixa desde o início do ano. A última aquisição ocorreu uma semana atrás, conforme noticiou o CriptoFácil.

Nesse sentido, a última movimentação dessa intensidade levou o BTC a recordes. O valor de mercado superou a faixa de US$ 1 trilhão, enquanto o preço chegou aos US$ 64 mil.

No entanto, o BTC teve uma forte queda que superou os 50%. Essa queda durou três meses e chegou a levar o preço abaixo de US$ 29 mil em sua mínima do ano. Aos poucos, o BTC se recuperou e chegou a superar os US$ 50 mil novamente. Para Alexandra Clark, um comerciante de vendas na corretora inglesa GlobalBlock, os sinais atuais indicam retomada da força compradora.

“As médias móveis simples e exponenciais de Bitcoin dão fortes sinais de compra. Não só isso, mas a MicroStrategy continua a aumentar seu portfólio de Bitcoin – esse suporte pode estabilizar a queda e manter o preço acima de US$ 45 mil”, disse.

Bitcoin encontra divergência

Atualmente, o BTC segue em uma encruzilhada em termos de gráfico. Ao passo que as médias de preço indicam alta, o Índice de Força Relativa (RSI) vêm se movendo na direção oposta desde o final de julho. Ou seja, o RSI indica perda de força na tendência de alta.

Em condições normais, o RSI tende a seguir o movimento do preço. Isto é, ele sobe quando o preço sobe e cai quando o preço cai. Mas, em alguns casos, o RSI se descola dessa tendência, algo que recebe o nome de divergência do RSI.

Para os analistas técnicos, a divergência do RSI como um poderoso sinal para detectar reversões de preços. Nesse sentido, a divergência de alta (quando o preço cai e o RSI aumenta) leva os traders a comprar um ativo antes que o preço dispare.

Em oposição, a divergência de baixa (quando o preço sobre e o RSI cai) leva os traders a vender e realizar lucros antes que haja uma correção. É esta divergência que está acontecendo no BTC e, segundo o analista conhecido como Crypto Capo, tem como próximo suporte a região dos US$ 38 mil.

“O BTC quebrou a estrutura de alta da LTF. O alvo principal permanece US$ 38 mil enquanto o preço estiver abaixo de US$ 50 mil. Se finalmente cair para esse nível, compre tanto quanto puder”, alertou o analista em seu Twitter.

Por CriptoFácil


segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Bitcoin volta aos US$ 50 mil: ‘crise trouxe tempestade perfeita a criptoativos’



bitcoin teve valorização de 45% em um mês e ensaia voltar ao recorde de abril, quando chegou a valer quase US$ 65 mil. Uma unidade da criptomoeda vale hoje quase US$ 50 mil e, para especialistas, a tendência é atingir os US$ 100 mil dólares no fim do ano. No entanto, antes de investir é importante entender a oscilação e a volatilidade da moeda.

O empresário Gustavo Yamashiro sempre investiu em mercados mais tradicionais, como fundos imobiliários, Tesouro Direto e ações, e tinha um pé atrás quando o assunto eram bitcoins. Até que, em 2019, ele resolveu arriscar e aplicou só 1% do próprio patrimônio. Hoje em dia, aumentou para 5%. Ele se considera um investidor moderado.

“Muitas pessoas que acabam investindo mais do que podem em criptomoedas, por causa das valorizações e, muitas vezes, não se preparam para uma queda eventual. Então esses 5%, para mim, estão de bom tamanho”, afirmou.

A criptomoeda mais famosa do mundo superou, nesta semana, a casa dos US$ 50 mil dólares pela primeira vez em três meses, em meio a um interesse renovado dos investidores pelo bitcoin. Dentre os motivos para a recente alta dos preços dos ativos digitais, destaca-se a adesão de empresas não-financeiras.

As criptmoedas são ativos como o real, o dólar e o euro, mas que circulam apenas em ambiente digital. Segundo a análise do executivo de novos negócios do mercado Bruno Milanello, a pandemia trouxe um cenário de tempestade perfeita para os criptoativos se destacarem, já que o bitcoin é um ativo digital preparado para esse tipo de situação.

“É um ativo que foi desenhado, literalmente, para navegar online, um ativo que só tem na forma digital. Por isso, ele encaixou perfeitamente nessa situação onde todo mundo estava dentro das suas casas e procurando por alguma alternativa de investimento que pudesse blindar um pouco o risco que elas estavam correndo”, explicou Milanello.

O potencial de valorização desses ativos, a longo prazo, é ainda maior. Até o fim do ano, a expectativa é de que o bitcoin pode subir até alcançar US$ 100 mil.

Apesar de notícias favoráveis à valorização das criptomoedas, que deixam qualquer investidor com vontade de apostar em algo novo para aumentar os rendimentos, os especialistas reforçam: não tem ganho sem risco.

Por isso, é preciso entender a dinâmica de funcionamento da moeda digital e, mais do que isso, estar preparado para perder.

“Experimenta, acompanha, tenta entender a flutuação. Com isso, você vai aprender e se sentir mais seguro. O importante é conhecer o seu perfil, o que você pensa e tomar as decisões adequadas”, diz o professor de finanças do Insper Ricardo Humberto Rocha.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/