quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Criptos hoje: Bitcoin fica “travado” em US$ 48 mil, Near dispara 30% e Terra passa por correção

 


O mercado de criptomoedas segue “travado” nesta quinta-feira (23), com a maior parte dos principais ativos do mundo registrando pouca variação, enquanto o Bitcoin (BTC) se mantém oscilando entre US$ 47 mil e US$ 49 mil.

A maior moeda digital opera em queda hoje, conforme o cenário segue indefinido no campo macro, em que investidores estão evitando ativos de maior risco neste fim de ano enquanto olham para o noticiário envolvendo a inflação nos Estados Unidos, decisões de política monetária e casos de Covid-19.

O movimento em geral no mercado nesta quinta é misto, com o Ethereum (ETH) seguindo a queda do Bitcoin, perdendo novamente a marca dos US$ 4 mil, ao passo que XRP (XRP) e Cardano (ADA) têm ganhos de mais de 2% nesta manhã.

Entre os destaques, a Terra (LUNA) passar por uma correção mais forte, recuando cerca de 10% após bater máxima histórica ontem em torno de US$ 94 (veja mais aqui), mas ainda acumula ganhos de mais de 100% apenas em dezembro.

Já entre as altas, atenção para Uniswap (UNI) e para Polygon (MATIC) após as duas empresas anunciarem que a primeira teve a versão 3 de seus contratos lançados na rede da segunda. Com a notícia, os tokens MATIC chegaram a bater sua máxima histórica durante a noite, em US$ 2,70.

Porém, a maior alta do dia fica com o NEAR Protocol (NEAR), saltando mais de 30% depois que uma integração com a rede de pagamentos descentralizada Terra foi anunciada pelos desenvolvedores na noite terça. As stablecoins UST criadas pela Terra agora são suportadas na rede Near de alta velocidade, disseram os desenvolvedores no anúncio.

Confira o desempenho das principais criptomoedas às 7h:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Bitcoin (BTC)US$ 48.361,92-1,34%
Ethereum (ETH)US$ 3.926,22-2,22%
Binance Coin (BNB)US$ 527,68-1,01%
Solana (SOL)US$ 179,30-2,69%
XRP (XRP)US$ 0,9898+3,76%

As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:


CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
NEAR Protocol (NEAR)US$ 13,25+33,28%
Fantom (FTM)US$ 1,79+15,37%
Aave (AAVE)US$ 225,01+14,34%
Oasis Network (ROSE)US$ 0,2996+10,96%
ICON (ICX)US$ 1,44+10,52%

As criptomoedas com as maiores baixas nas últimas 24 horas:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Terra (LUNA)US$ 85,34-11,33%
Kadena (KDA)US$ 10,69-7,18%
Harmony (ONE)US$ 0,2401-6,10%
IoTeX (IOTX)US$ 0,1186-5,74%
Hedera (HEAR)US$ 0,3213-5,50%

Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:

ETFPreçoVariação
Hashdex NCI (HASH11)R$ 53,50+0,56%
Hashdex BTCN (BITH11)R$ 66,87-0,11%
Hashdex Ethereum (ETHE11)R$ 67,51-1,73%
QR Bitcoin (QBTC11)R$ 17,55-0,56%
QR Ether (QETH11)R$ 16,54-0,66%


SEC rejeita mais um ETF de Bitcoin à vista

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) rejeitou a proposta da companhia de investimento Kryptoin para lançamento de fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista.

A decisão ocorre cerca de cinco semanas depois que a agência rejeitou o pedido de VanEck para um ETF do mesmo tipo.

O movimento da agência reguladora não chega a ser uma surpresa, já que seu presidente, Gary Gensler, já indicou sua preferência por um ETF de futuros de Bitcoin em vez de um produto que tenha a própria criptomoeda.

Vale lembrar que já existem dois ETFs de futuros de Bitcoin nos EUA, o ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO) e o Valkyrie Bitcoin Strategy ETF (BTF). Ambos começaram a ser negociados em outubro.

Uniswap é lançada na rede Polygon

A Uniswap (UNI) e a Polygon (MATIC) anunciaram na quarta que os contratos da versão 3 do Uniswap agora estão implantados na rede principal do Polygon. A implementação ocorre poucos dias depois que os titulares da UNI aprovaram uma proposta de governança para esse movimento.

“O Ethereum apresentou uma visão nobre de um sistema econômico aberto e sem fronteiras acessível a todos”, disse Mihailo Bjelic, cofundador da Polygon, ao CoinDesk. “Com o aumento do uso, as taxas da camada 1 do Ethereum efetivamente ‘cobraram seu preço’ da maioria dos usuários”. E segundo ele, a versão Polygon da Uniswap pretende mudar isso.

“Com esta implantação, a Uniswap como o principal aplicativo Ethereum retorna à visão original e oferece novamente taxas baixas e acesso aberto a todos”, disse Bjelic.

Regulação na Índia deve ficar para depois de abril

É improvável que um projeto de lei para regular as criptomoedas seja aprovada na Índia antes de maio de 2022, disseram várias fontes ao site CoinDesk.

A legislação ainda está em andamento e embora o projeto estivesse listado no site do Lok Sabha (a câmara baixa do Parlamento da Índia) para a sessão de inverno do Parlamento que terminou em 22 de dezembro, ele foi retirado nos últimos dias da sessão.

Embora tenha sido relatado que o governo “deseja realizar consultas mais amplas sobre o assunto”, o CoinDesk aponta que é improvável que o governo conclua essas consultas antes da próxima sessão do Parlamento, comumente chamada de Sessão do Orçamento.

Faltando cerca de um mês para essa sessão, é altamente improvável que o projeto de lei seja elaborado antes de pelo menos março, porque o Ministério das Finanças e as partes interessadas institucionais responsáveis ​​por formá-lo têm outras prioridades concorrentes, disseram três indivíduos que trabalham no tema.

Binance Coin tem novo sistema de queima

A exchange Binance anunciou uma mudança importante no mecanismo de queima da Binance Coin (BNB), que agora passa a ocorrer de forma automática e não mais trimestralmente.

O sistema, nomeado de BNB Auto-Burn, já existia na Binance Smart Chain (BSC) desde o início do mês.

Pelo mecanismo antigo, a corretora realizava trimestralmente queimas de unidades de BNB, com valores que chegavam a milhões de dólares, com o intuito de diminuir a oferta da criptomoeda no mercado, o que refletia positivamente em seu preço.

Agora, o novo sistema de queima se torna automático, sem depender das receitas geradas pela exchange. O valor será ajustado com base no preço da criptomoeda, levando em conta a oferta e a demanda pelo ativo e o número de blocos produzidos durante um trimestre.

Fonte: www.infomoney.com.br

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Depois de bater máxima histórica, o que esperar para o Bitcoin em 2022?

 


Depois de ganhar força entre os investidores de varejo em 2020 com a tese de ativo descorrelacionado à economia tradicional, o Bitcoin (BTC) caiu nas graças dos institucionais em 2021, levando a maior criptomoeda do mundo a bater sua máxima histórica de US$ 69 mil em novembro.

Desde então, o humor do mercado acabou virando com força, levando o Bitcoin para menos de US$ 50 mil, uma queda de cerca de 30% em pouco mais de um mês, levantando a questão sobre a sustentação de um cenário altista para a moeda digital, principalmente porque alguns analistas acreditavam que ela poderia chegar a US$ 100 mil este ano.

Apesar do cenário mais negativo, a criptomoeda caminha para encerrar o ano com ganhos consideráveis, de 65% até 21 de novembro, desempenho bem superior às bolsas de valores, apesar de ficar abaixo de outras grandes criptos, como o Ethereum (ETH), que tem alta de 450% em 2021.

Para Theodoro Fleury, gestor da QR Asset Management, enquanto há uma clara sinalização positiva vinda dos institucionais, o que deveria puxar o preço para cima como ocorreu nos últimos meses, o cenário macroeconômico tem pesado no sentido oposto. E essa deve ser a dinâmica no médio prazo.

Ele cita dados da rede do Bitcoin (on-chain), que mostram que apesar de uma queda no número de transações com a criptomoeda, o valor de cada operação, em média, subiu. “O que isso indica pra mim? Tem muita gente com ticket médio maior entrando no mercado. O ticket médio do Bitcoin está aumentando. Isso é um sinal de que tem gente grande entrando”, diz Fleury.

“Você tem essa força do interesse do investidor institucional, e isso se reflete nos dados on-chain, eles mostram um acúmulo, você vê mais métricas indicando alta do que baixa”, continua o gestor lembrando que esse tipo de análise tende a indicar um período mais longo, não o curto prazo.

Nesse cenário, a indicação é que o Bitcoin pode estar barato atualmente, mas essa não é a única análise que deve ser feita e a conjuntura macro pode ser uma pedra no caminho de maiores ganhos da criptomoeda.

Cenário macro deve pressionar o Bitcoin

Apesar de o Bitcoin ser considerado uma proteção (hedge) contra a inflação, os investidores estão mais preocupados com a alta de preços ao redor do mundo, principalmente nos Estados Unidos, onde os números têm permanecido altos por mais tempo que o esperado.

Isso elevou a aversão ao risco em praticamente todos os mercados. E com as criptos não é diferente, conforme os investidores preferem manter suas aplicações em ativos considerados mais seguros e menos voláteis, ou até mesmo fora de qualquer investimento.

“Por mais que o Bitcoin seja um hedge inflacionário, comparado ao ouro, num primeiro momento, quando o negócio aperta, dados muito altos, o Powell [presidente do Fed] falando que vai acelerar a política monetária restritiva, o Bitcoin primeiramente se comporta mais como um ativo de risco”, explica Fleury.

No último dia 15 de dezembro, o Federal Reserve, como é chamado o banco central americano, como forma de combater os efeitos da inflação, decidiu acelerar a redução de estímulos no país, e indicou três altas de juros em 2022, o que também tem impacto no mercado cripto.

Se de um lado o cenário de aversão ao risco pressiona os preços do Bitcoin para baixo, essa decisão do Fed, se for seguida nos próximos meses, pode ter um efeito mais positivo.

Isso porque a criptomoeda é vista como uma proteção contra a desvalorização potencial do dólar que pode resultar do estímulo monetário, que por sua vez é facilitado pela impressão de dinheiro do Fed. Portanto, uma retirada mais rápida do estímulo pode trazer mais força para a criptomoeda.

Regulação

Com o aumento do interesse institucional, um tópico que ganhou mais força nos debates foi o da regulação do mercado cripto, e esse tema deve seguir no radar para 2022.

Enquanto a China decidiu banir de vez a mineração e operações com criptoativos, diversos países correm contra o tempo para encontrarem as melhores soluções, que possam trazer segurança sem afetar o serviço oferecido aos usuários e nem a liberdade de negociação.

“No que diz respeito à regulação, vemos que para uma parte do mercado ela é necessária, visto que como elemento de investimento deve estar sob um marco regulatório de proteção ao investidor, mas para outra parte do mercado que utiliza criptografia como alternativa aos sistemas tradicionais é difícil aceitar a intervenção dos governos, que normalmente não é realizada de maneira eficaz, sendo mais um obstáculo do que um impulsionador do crescimento dessas novas economias”, avalia Denise Cinelli, general manager da CryptoMarket.

Apesar da grande expectativa, não há tanta esperança de que os próximos meses marquem o anúncio de uma regulação mais definida em grandes mercados, como os EUA, já que essa é uma questão que envolve diversas esferas, como o Fed e a SEC (a Comissão de Valores Mobiliários americana), além de ser um tema político, que tende a ter um andamento mais lento.

Enquanto isso, no Brasil, apesar de alguns projetos de regulação estarem avançando no Congresso, o tema também não deve evoluir de forma tão rápida, principalmente diante da proximidade de uma eleição presidencial.

Fleury lembra ainda que o país tem três reguladores, CVM, Receita Federal e Banco Central e que falta uma unidade de visão entre eles sobre o tema. “A impressão que dá é que cada um enxerga o Bitcoin de uma forma diferente, eles não se conversam”, avalia.

O gestor aponta que tanto a Receita quanto a CVM parecem ver o Bitcoin como ativo financeiro, mas o BC, aparentemente, não. “A primeira coisa, o BC precisa se pronunciar sobre o que é o Bitcoin para ele, é um ativo financeiro, é uma commodity? Eu tenho a sensação que a CVM não quer regular exchanges antes do BC dar uma opinião”, afirma.

“Acho que o BC tem que se posicionar para então a CVM regular o mercado no Brasil. Mas eu vejo isso um pouco distante. A regulação está muito avançada para fundos – e até para cobrança de impostos –, mas para o resto não está muito claro”, conclui Fleury.

ETFs cripto

Enquanto o Brasil lançou cinco fundos de índice (ETFs) de criptomoedas em 2021, os EUA até pouco tempo também ainda não haviam aceitado nenhuma proposta para esse tipo de produto. E após muita expectativa, em outubro foi lançado o primeiro ETF de Bitcoin, mas diferente do que desejado, era apenas de futuros da moeda digital.

Apesar desse ser um primeiro passo, um ETF de futuros não é considerado tão atrativo, tendo seu potencial reduzido e os investidores, principalmente institucionais, seguem na esperança pelo lançamento de um produto melhor em 2022, que pode ajudar a destravar o preço do Bitcoin.

Mas os especialistas não estão muito convencidos de que isso irá acontecer em breve.

Para Fleury, a sinalização da SEC não traz muita expectativa de que a aprovação de um ETF de Bitcoin spot possa ocorrer logo, dado que a instituição segue negando algumas propostas feitas. “Nas projeções mais otimistas [o ETF] viria da metade para frente de 2022, ou depois”, afirma.

“Tem que lembrar que a SEC, apesar de em teoria ser um órgão independente, teve seu presidente colocado lá por um governo democrata, que é um partido que costuma ser mais mão pesada em regulação”, diz o gestor. “Esse fator regulatório é um dos poucos baldes de água fria que eu vejo para 2022”.

Já Denise acredita que quaisquer instrumentos financeiros como os ETFs, tanto futuros quanto spot, ajudam no aumento do preço do Bitcoin porque se tornam boa opções para investidores terem posições de forma oficial e legal.

“Isso implica em uma ajuda de uma maneira considerável para uma forte liquidez no mercado, gerando volume e, portanto, um aumento de preço. Sendo assim, à medida que aparecem instrumentos atrelados ao Bitcoin ou altcoins, o resultado é positivo para o mercado cripto”, avalia.

Por outro lado, ela também aponta que, por estar no começo de um debate sobre regulação em todos os países do mundo, é remota a possibilidade de ter um ETF spot em 2022.

Para onde vai o Bitcoin em 2022?

Apesar de manterem otimismo sobre o futuro do Bitcoin, a recomendação dos especialistas neste momento é de uma cautela maior no curto prazo. Com um cenário indefinido diante da situação macro e com os investidores mais receosos, 2022 caminha para ter um início ainda turbulento.

“O Bitcoin pela primeira vez vai enfrentar um ciclo de redução da liquidez global e um evento de aperto monetário nos EUA. A questão chave é se o Bitcoin vai continuar se mantendo como um ativo descorrelacionado ou se os efeitos da redução de liquidez vão afetar o apetite dos institucionais”, avalia Safiri Félix, diretor de produtos e parcerias da Transfero.

Já Fleury destaca que durante momentos de crise e maior pânico, as correlações dos ativos tendem a aumentar, com um movimento mais guiado pelo humor do que pelos fundamentos. “A questão é depois, quando a poeira abaixa, a velocidade com que o ativo descola. Se for resumir, acredito que a gente vai ver o Bitcoin a US$ 100 mil, minha dúvida é se ele volta a US$ 40 mil antes disso ou se vai direto até esse patamar”, pondera o gestor.

Félix, por sua vez, segue otimista com a projeção dos US$ 100 mil conforme o mercado também caminha para entrar no novo ciclo de redução de recompensa dos mineradores, chamado de halving, previsto para primeiro semestre de 2024. “A única certeza é de que o mercado tende a seguir volátil”, afirma.

Mais cauteloso no atual cenário, o trader e investidor anjo Vinícius Terranova diz que está “fora do mercado”, aguardando uma sinalização do mercado, algum tipo de reversão para alta ou mesmo confirmação de queda acentuada.

Durante uma live para atualização de cenário, ele recomendou aos investidores terem paciência ao esperar o surgimento de uma nova oportunidade de entrada, sem descartar uma correção para níveis próximos de US$ 23 mil em um movimento baixista mais forte.

“Não dá para ter euforia agora, é preciso ter cautela, o cenário está feio”, avalia ele reforçando que o melhor a se fazer nesta virada de ano é ficar fora, observando e estudando mais sobre criptoativos.

“Para 2022, se continuar desse jeito, eu espero mais quedas, espero um bear market bem acentuado. Mas se recuperar no início do ano, se o mercado global mostrar uma recuperação, aí acredito que o Bitcoin pode voltar a romper as máximas”, conclui.

Por fim, Denise lembra que, mesmo com bastante volatilidade, o mercado tem ficado cada vez mais maduro com o passar dos anos. “Em 2022, o que se espera é que a adoção continue crescendo e que cada vez mais pessoas entendam como utilizar essa nova tecnologia, pois é um benefício para a sociedade, não somente como um ativo para investimentos, mas também para ter controle sobre seu próprio dinheiro”, afirma.

“Independente se o valor de mercado siga subindo ou baixe, o principal ponto forte do Bitcoin é que está cada dia mais conhecido e em 2022 será o início da adesão massiva”, conclui ela.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Criptos hoje: Bitcoin e Ethereum sobem mais de 5%, Avalanche dispara e Terra se torna o 2º maior DeFi

 


O Bitcoin (BTC) segue volátil e nesta terça-feira (21) volta a ganhar força após cair na véspera, operando novamente acima da marca de US$ 48 mil, acompanhado de outras criptomoedas, como o Ethereum (ETH), que retoma o nível dos US$ 4 mil.

O movimento continua seguindo o humor dos investidores do mercado tradicional conforme as bolsas asiáticas também têm uma sessão de recuperação hoje, subindo mais de 1%.

Isso ocorre por conta das incertezas do cenário macro, principalmente em relação ao impacto da variação ômicron do coronavírus, assim como a alta da inflação nos Estados Unidos e decisões de política monetária ao redor do planeta.

Diante do atual cenário, o Bitcoin e outras criptomoedas estão tendo um comportamento mais relacionado a ativos de risco, subindo em dias de maior calmaria e recuando em momentos de maior pânico, ainda que a maior moeda digital do mundo tenha uma característica de descorrelação com o mercado tradicional e de proteção contra inflação.

Especialistas explicam que essas características acabam ficando em segundo plano no curto prazo quando os investidores estão mais tensos, mas que os fundamentos se mantêm e no médio e longo prazo tendem a favorecer uma recuperação mais rápida.

Nesta manhã, todas as 50 maiores criptomoedas em valor de mercado registram alta, com destaque para Terra (LUNA) e Avalanche (AVAX), com valorizações entre 9% e 15%. As duas seguem em um momento muito positivo, com ganhos acumulados de mais de 40% nos últimos sete dias.

Já na outra ponta, são poucas as quedas, sendo apenas duas acima de 1%, Celsius (CEL) e Decred (DCR), que mesmo com as perdas de momento ainda sustentam valorizações no acumulado da última semana.

Confira o desempenho das principais criptomoedas às 7h:


CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Bitcoin (BTC)US$ 48.609,20+5,60%
Ethereum (ETH)US$ 4.027,12+6,63%
Binance Coin (BNB)US$ 531,77+3,64%
Solana (SOL)US$ 180,28+4,39%
Cardano (ADA)US$ 1,27+4,10%

As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Helium (HNT)US$ 35,76+16,22%
Harmony (ONE)US$ 0,2474+16,01%
Avalanche (AVAX)US$ 118,79+15,63%
THORChain (RUNE)US$ 6,89+14,98%
Holo (HOT)US$ 0,00787+13,47%

As criptomoedas com as maiores baixas nas últimas 24 horas:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Decred (DCR)US$ 71,90-3,01%
Celsius (CEL)US$ 3,83-1,30%
Revain (REV)US$ 0,01003-0,91%
Stellar (XLM)US$ 0,266-0,33%

Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:

ETFPreçoVariação
Hashdex NCI (HASH11)R$ 51,95+1,05%
Hashdex BTCN (BITH11)R$ 65,20+4,32%
Hashdex Ethereum (ETHE11)R$ 67,82+2,77%
QR Bitcoin (QBTC11)R$ 17,50+4,79%
QR Ether (QETH11)R$ 16,65+4,05%


Terra se torna o 2º maior protocolo DeFi

A rede de pagamentos descentralizada Terra se tornou o segundo maior blockchain para protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) em termos de valor total bloqueado (TVL). O protocolo ultrapassou a Binance Smart Chain (BSC) e agora só está atrás do Ethereum.

13 projetos no Terra têm mais de US$ 18,2 bilhões em TVL, segundo dados da ferramenta analítica DeFiLlama, o que representa mais de US$ 1,4 bilhão por protocolo, em média. Na BSC, por exemplo, essa média é de US$ 73 milhões, com US$ 16,5 bilhões em 225 protocolos.

Esse valor da Terra representa uma alta de cerca de 42.000% em um ano, quando projetos DeFi na plataforma mantinham apenas US$ 42 milhões em valor.

Internacional anuncia seu fan token

O Sport Club Internacional anunciou na segunda o lançamento do seu fan token, em parceria com a Socios.com e a empresa blockchain Chiliz.

Assim como o Palmeiras, o clube gaúcho ainda não informou o preço e nem a data de lançamento dos tokens. O código do ativo será $SACI, em alusão ao mascote do time.

Fonte: www.infomoney.com.br

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

MicroStrategy pretende “gerar rendimentos” a partir de sua reserva de bitcoin, diz CEO

 


Até o momento, MicroStrategy adquiriu mais de 122 mil bitcoins (BTC), e agora a empresa está em busca de maneiras para “gerar rendimento” a partir dessas reservas, segundo Michael Saylor, CEO da empresa.

Embora Saylor tenha destacado que “não tomamos nenhuma decisão formal ainda”, ele explicou que a companhia está “realmente animada quanto às oportunidades para gerar rendimento a partir do nosso bitcoin”.

As opções em potencial para essa estratégia foram delineadas durante uma apresentação no dia do investidor, na última sexta-feira (17), na qual Saylor elaborou sobre as estratégias de negócio da empresa.

Saylor afirmou em seguida:

Acreditamos que, no futuro, poderá haver oportunidades de colocar [a reserva de bitcoin] sob hipoteca e gerar um débito a longo prazo sob condições favoráveis, o qual poderemos alavancar contra o bitcoin.

Ou acreditamos que poderemos emprestar para uma contraparte confiável. Quando encontrarmos a contraparte em que confiamos e a circunstância em que confiamos, poderemos emprestá-lo [o bitcoin] e gerar rendimento.

A terceira possibilidade poderá ser colocá-lo em algum tipo de parceria. Você pode pensar nisso como colocar uma garantia sobre ele.

Se fizéssemos uma parceria com uma empresa Big Tech, um grande banco ou outro participante que queira ter acesso ao bitcoin, isso poderá ser uma boa fonte de renda para nós.

Saylor acrescentou que “ou poderemos desenvolvê-lo, com algum tipo de aplicação interessante”.

Assim como esperado, Saylor afirmou que a empresa “continuará adquirindo bitcoin, esse é o plano, essa é a estratégia.”

Fonte:www.moneytimes.com.br