quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Bitcoin bate US$ 46 mil antes de vencimento de US$ 6 bi em opções; ADA cai 6% e Polygon revela bug

 


O vencimento de US$ 6 bilhões em contratos de opções parece ser o principal catalisador de um final de ano decepcionante para o Bitcoin (BTC). Com apenas dois dias pela frente, a criptomoeda aumenta as chances de encerrar 2021 abaixo do patamar psicológico de US$ 50 mil. Após bater US$ 46.224 durante madrugada, a moeda digital é negociada nesta manhã a US$ 46.855, queda de 2,4% em 24 horas.

Segundo dados da ferramenta Skew, existem 129.800 contratos de opções com vencimento na próxima sexta-feira (31), sendo grande parte de contratos de venda (put), geralmente adquiridos por investidores que creem em uma provável queda de preços. Apenas na corretora de derivativos Deribit, 46 mil puts de Bitcoin vencem amanhã.

Puts são opções que dão o direito de vender um ativo (no caso o Bitcoin) por um preço predeterminado em uma data combinada. Em muitos casos, elas são adquiridas para proteção (hedge). No vencimento de amanhã, a maioria das puts tem preço alvo em US$ 48 mil, o que significa que os compradores poderão vender BTC por esse preço e obter lucro imediato se a criptomoeda estiver valendo menos no mercado.

Segundo a Deribit, opções de compra (call) com alvos acima de US$ 50 mil começam a aumentar apenas para janeiro. Isso quer dizer, portanto, que muitos investidores acreditam que os preços só começarão a se recuperar no início de 2022, e querem garantir que poderão adquirir o máximo de BTC possível por menos de US$ 60 mil caso a alta realmente venha.

O vencimento de opções ocorre tipicamente na última sexta-feira do mês e costuma trazer forte volatilidade que não impacta apenas no Bitcoin, mas também nas demais criptomoedas. Diversas altcoins apresentam desempenho pior do que o BTC nesta manhã, com o Ethereum (ETH) caindo 3,4%, para US$ 3.693, e a Binance Coin (BNB) recuando 4,1%, para US$ 518.

Entre as 10 maiores, a pior é a Cardano (ADA), que chegou a bater US$ 1,30 nesta madrugada e opera em queda de 6%. O projeto é criticado pela falta de novidades concretas após o lançamento do suporte para contratos inteligentes, principalmente depois da ascensão de rivais mais sólidos, como Terra (LUNA) e Avalanche (AVAX).

Os investidores institucionais são apontados como prováveis catalisadores da baixa em dezembro, a maior até aqui desde maio. Eles estariam realizando lucros e até fechando posições no prejuízo para mover capital para produtos menos arriscados, em movimento de cautela frente à redução dos estímulos de bancos centrais dos EUA e da Europa a partir do ano que vem.

Em efeito cascata, o comportamento do investidor de varejo também está em baixa. Segundo dados do Google, as buscas por “bitcoin” estão no menor nível do ano, indicando pouco interesse do usuário comum nesta classe de ativos.

Por outro lado, o dia não é só de perdas. A Near (NEAR), por exemplo, sobe 12,6% dígitos em meio a um evento para desenvolvedores que parece ter animado a comunidade. Na semana, o ativo acumula alta de 40%. Já a Algorand (ALGO) sobe 10% após o lançamento de uma nova plataforma de empréstimos e rendimento com ALGO no ambiente de finanças descentralizadas (DeFi).

Confira o desempenho das principais criptomoedas às 7h:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Bitcoin (BTC)US$ 46.855,45-2,4%
Ethereum (ETH)US$ 3.693,50-3,4%
Binance Coin (BNB)US$ 518,69-4,1%
Solana (SOL)US$ 172,52-2,8%
Cardano (ADA)US$ 1,33-6%

As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Near (NEAR)US$ 15,06+12,6%
Algorand (ALGO)US$ 1,63+10,1%
Cosmos (ATOM)US$ 28,50+8,1%
Monero (XMR)US$ 220,60+6%
Osmosis (OSMO)US$ 5,79+4,9%

As criptomoedas com as maiores baixas nas últimas 24 horas:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Radix (XRD)US$ 0,251158-10,8%
Bitcoin Cash ABC (BCHA)US$ 84,37-12,1%
Uniswap (UNI)US$ 17,11-9%
Olympus (OHM)US$ 324,89-8,9%
Fantom (FTM)US$ 2,14-8,1%

Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:

ETFPreçoVariação
Hashdex NCI (HASH11)R$ 51,000%
Hashdex BTCN (BITH11)R$ 64,40-0,21%
Hashdex Ethereum (ETHE11)R$ 63,01-2,24%
QR Bitcoin (QBTC11)R$ 17,08-0,11%
QR Ether (QETH11)R$ 15,60-1,88%

Veja as principais notícias do mercado cripto desta quinta-feira (30):

Polygon revela vulnerabilidade que colocou em risco US$ 22,5 bilhões

A Polygon, empresa criadora da blockchain de mesmo nome, revelou um bug em um contrato inteligente da plataforma que continha 9 bilhões de tokens MATIC, o equivalente a US$ 22,5 bilhões. A falha foi solucionada no começo de dezembro por um hacker “do bem” (white hat) que recebeu US$ 2,2 milhões de recompensa.

De acordo com a Polygon, o problema foi corrigido em apenas dois dias após ter sido identificado, mas não impediu que a brecha fosse explorada por hackers mal-intencionados. Segundo a empresa especializada em seguros para DeFi, Immunefi, uma ofensiva que explorou a vulnerabilidade desviou 801.601 tokens MATIC, então negociados por cerca de US $ 1,4 milhão, retirados do tesouro da Polygon.

A correção para o bug foi o motivo por trás de uma atualização (hard fork) de emergência realizada na rede Polygon no dia 5 de dezembro. Na época, os desenvolvedores do projeto justificaram o episódio dizendo se tratar de uma medida de segurança, mas não revelaram o roubo dos tokens que havia ocorrido um dia antes.

Times Square terá festa de réveillon no metaverso

A tradicional festa de réveillon da Times Square, em Nova York, terá este ano uma versão virtual no metaverso. O evento pretende recriar a virada de ano mais famosa do mundo em um edifício digital construído em 170 lotes virtuais em Decentraland (MANA).

A celebração, apelidada de “MetaFest 2022”, incluirá galerias de arte de NFTs, salas VIP nos telhados e apresentações musicais virtuais. Além disso, será possível assistir a virada de ano do mundo real em transmissão ao vivo por meio de painéis virtuais.

A iniciativa é realizada pela Jamestown, empresa dona de um prédio de 27 andares que fica no centro do principal ponto de encontro nova-iorquino, em parceria com a Digital Currency Group, holding dona da gestora de ativos digitais Grayscale.

Coreia do Norte é acusada de roubar US$ 1,7 bilhão em criptomoedas

A Coreia do Norte foi responsável por desviar por meio de ataques hackers o equivalente a US$ 1,7 bilhão em criptomoedas de corretoras pelo mundo ao longo de vários anos, relataram jornais sul-coreanos na quarta-feira (29).

Ainda de acordo com a mídia da Coreia do Sul, a ditadura ao Norte teria mantido os ativos sob sua guarda por um longo prazo para aproveitar ao máximo sua valorização. As criptos teriam sido usadas mais tarde para financiar seu programa nuclear.

Essa não é a primeira vez que norte-coreanos são acusados de ataques hackers com cripto. Em outubro, o governo dos Estados Unidos disse, em nota, que uma investigação revelou criptomoedas provenientes de supostos hackers da Coreia do Norte, que teriam “conspirado com outros criminosos especializados em lavagem de dinheiro para roubar ativos virtuais de três bolsas de ativos virtuais”.

Fonte: www.infomoney.com.br

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Bitcoin se segura em US$ 48 mil, traders perdem US$ 500 milhões e buscas no Google atingem mínima

 


O mercado de criptomoedas pinta um cenário negativo na última semana do ano, com o Bitcoin (BTC) lutando para se segurar no suporte próximo de US$ 47 mil após nova queda ontem. Em um dia, mais de US$ 500 milhões foram eliminados de carteiras de traders que apostavam na alta do mercado, indicando uma nova redução nas posições alavancadas.

No radar dos investidores está o vencimento de US$ 6 bilhões em contratos de opções na sexta-feira (31). Por enquanto, quem comprou opções de venda (put) na faixa de US$ 50 mil poderá obter lucro imediato se os preços se mantiverem como estão. Às 7h, o Bitcoin é negociado a US$ 48.039, queda de 2% em 24 horas.

O Ethereum (ETH) registra perdas similares e vai a US$ 3.827, mas outras altcoins (criptomoedas além do Bitcoin) sofrem mais, caso da Solana (SOL), que perde espaço para Terra (LUNA) e Avalanche (AVAX) e recua 5,8% hoje, para US$ 178.

Já o protocolo Aave (AAVE) de finanças descentralizadas (DeFi) tem o pior resultado do dia após ceder 11,6%, mas ainda acumula alta de 35% na semana. A situação é parecida com a de projetos como o Cosmos (ATOM) que cai quase 8%, mas ainda soma alta de dois dígitos nos últimos sete dias.

Na contramão da maioria do mercado está novamente o Sushi (SUSHI), que sobe 10% hoje em novos ganhos alimentados pela expectativa de reformulação do projeto após debandada de desenvolvedores neste mês. Já a Fantom (FTM), outra alternativa mais barata ao Ethereum, avança 6,9% no dia e já registra alta de 57% na semana.

Apontados como principais responsáveis pelo rali que começou em 2020, os investidores institucionais podem estar por trás do movimento de baixa em dezembro, o maior até aqui desde maio. Entre realização de lucros e fechamento de posições no prejuízo para mover capital para produtos menos arriscados, eles mostram preocupação com a redução dos estímulos por parte de bancos centrais das principais economias do mundo a partir do ano que vem.

Em efeito cascata, o comportamento do investidor de varejo também está em baixa. Segundo dados do Google, as buscas por “bitcoin” estão no menor nível do ano, indicando pouco interesse do usuário comum nesta classe de ativos.

O ritmo de depósitos de BTC nas corretoras voltou a subir, indicando que a liquidação pode ainda não ter terminado. No entanto, a tese de analistas da casa de análise Glassnode é de que o volume não seria de usuários interessados em vender, mas sim originado de ex-clientes da exchange Huobi, que recentemente fechou as portas na China.

Embora desanimador para o fechamento do ano, o momento pode ser positivo para quem mira no longo prazo.

“Se você ainda estiver interessado em cripto, pode acreditar no futuro do mercado. Historicamente, o pessoal que permaneceu até que os interesses do varejo chegaram à mínima, eventualmente venceram esse jogo”, aponta Ki Young Ju, CEO da casa de análise CryptoQuant.

Confira o desempenho das principais criptomoedas às 7h:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Bitcoin (BTC)US$ 48.039,58-2%
Ethereum (ETH)US$ 3.827,92-1,8%
Binance Coin (BNB)US$ 540,67-1,5%
Solana (SOL)US$ 178,11-5,8%
Cardano (ADA)US$ 1,42-2,9%

As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Sushi (SUSHI)US$ 9,38+10%
Fantom (FTM)US$ 2,33+6,9%
Leo Token (LEO)US$ 3,69+6,7%
BitTorrent (BTT)US$ 0,00290943+6,6%
Uniswap (UNI)US$ 18,88+4,2%

As criptomoedas com as maiores baixas nas últimas 24 horas:

CriptomoedaPreçoVariação nas últimas 24 horas
Aave (AAVE)US$ 250,94-11,6%
Stacks (STX)US$ 2,25-8,3%
Cosmos (ATOM)US$ 26,41-7,9%
Radix (XRD)US$ 0,284269-7,3%
Tezos (XTZ)US$ 4,44-7,1%

Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:

ETFPreçoVariação
Hashdex NCI (HASH11)R$ 51,00-4,67%
Hashdex BTCN (BITH11)R$ 64,54-6,88%
Hashdex Ethereum (ETHE11)R$ 64,46-5,93%
QR Bitcoin (QBTC11)R$ 17,06-6,92%
QR Ether (QETH11)R$ 15,90-6,58%

Veja as principais notícias do mercado cripto desta quarta-feira (29):

ProShares anuncia novo ETF de metaverso

A ProShares, empresa que lançou o primeiro ETF (fundo de índice) de Bitcoin nos Estados Unidos, quer lançar um a lançar um novo fundo que visa acompanhar o crescimento do setor de metaverso.

O ProShares Metaverse Theme ETF vai rastrear o desempenho do Solactive Metaverse Theme Index (SOMETAV), índice que acompanha empresas que fornecem ou usam tecnologias relacionadas ao metaverso, incluindo dispositivos e processamento de dados.

Ainda não sabe quais empresas compõem o índice, mas nomes como Meta, Nvidia e Apple são aventados, entre outros listados na NYSE e na Nasdaq. A informação só será revelada caso o pedido de listagem do ETF seja aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

Cardano e XRP vão deixar top 10 em 2022, prevê Arcane Research

Cardano (ADA) e XRP (XRP) deixarão de estar entre as 10 maiores criptomoedas por valor de mercado em 2022, aponta a casa de análise Arcane Research em documento com projeções para o ano que vem.

Segundo a empresa, as razões são principalmente o crescimento mais acelerado de projetos rivais, dando continuidade a um movimento que já começou em 2021, quando a Binance Coin (BNB)  subiu cerca de 1.400% e a Solana (SOL) disparou 11.500%.

A XRP é uma das criptomoedas mais antigas e vinha indo bem em 2020 até que a SEC abriu um processo contra a Ripple, emissora do ativo, sob a acusação de oferta irregular de valores mobiliários. A ação ainda corre na justiça americana e não tem previsão de término.

Já a Cardano (ADA) foi uma das principais sensações de 2021, mas alcançou o topo em setembro logo após o lançamento da funcionalidade de contratos inteligentes. Desde então, porém, o ativo perdeu mais de 50% do valor de mercado em meio a críticas em torno da adoção da tecnologia, com poucos projetos rodando na blockchain da Cardano.

Coreia do Sul manda Apple e Google bloquearem jogos play-to-earn

Jogos play-to-earn (jogue para ganhar) similares ao Axie Infinity (AXS) estão na mira do governo da Coreia do Sul. Autoridades do país pediram a Apple e Google que bloqueiem games que permitem ganhar dinheiro jogando “até uma análise mais aprofundada”.

O governo também começou a monitorar jogos baseados em blockchain em geral. O Comitê de Gestão de Jogos do Ministério da Cultura, Esportes e Turismo da Coreia do Sul enviou uma carta a alguns estúdios de desenvolvimento de jogos ordenando a suspensão da distribuição. O objetivo é impedir de antemão que eles sejam registrados nas lojas de Apple e Google.

O Comitê de Jogos já cancelou a classificação etária de 15 jogos baseados em blockchain neste ano. No entanto, o governo disse não estar banindo os jogos play-to-earn. O mais provável é que passe a exigir algum tipo de licença para que sejam liberados no mercado.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Bitcoin a US$ 100 mil em 2022? Há um fator que pode valorizar o ativo

 


Se algum desavisado entrou no mundo dos criptoativos sem saber que a volatilidade é uma de suas principais características, 2021 tratou de resolver isso.

Se fosse um carrinho de montanha russa, o preço da moeda digital teria começado o passeio com uma alegre subida de janeiro a abril. A corretora Coinbase foi listada na Bolsa de Nova York, um marco para a indústria que levou o bitcoin à sua máxima até ali, US$ 64.854.

O que veio a seguir não foi só um movimento de realização, mas um longo inverno. As críticas ao consumo de energia para a geração de bitcoin dominaram o cenário. Elon Musk, CEO da Tesla que foi um dos protagonistas da escalada dos preços, ajudou também na forte queda ao suspender o recebimento da criptomoeda como pagamento para os carros elétricos que produz.

“Estamos preocupados com o uso crescente de combustíveis fósseis para mineração e transações com bitcoins, especialmente carvão, que tem as piores emissões que qualquer combustível”, declarou Musk pelo Twitter. Pouco mais de dois meses depois de atingir o maior valor histórico, o ativo bateu em US$ 28.805, um recuo de mais de 55%.

Medidas regulatórias também passaram a pressionar os preços na mesma época, estendendo o ‘longo inverno’ do bitcoin. O segundo semestre foi de recuperação mais sustentada ao longo do tempo, com uma correção em setembro antes da disparada que levou o ativo ao seu máximo histórico de US$ 68.530 em 9 de novembro.

Muitos analistas estimavam que a criptomoeda poderia alcançar os US$ 100 mil ainda em 2021. Em projeção de setembro, a unidade de pesquisa cripto do banco Standard Chartered disse que o nível poderia ser alcançado no fim deste ano ou no começo de 2022.

Por outro lado, uma pesquisa da gestora Natixis Investment Managers com investidores institucionais de 29 países indica que a maioria deles espera que as criptomoedas tenham correções no próximo ano.

Rafaela Romano, antropóloga especialista em cripto e metaverso e cofundadora da invert, prefere fazer uma análise conjuntural em vez de estimar quando o bitcoin baterá os seis dígitos. Ela explica que o bitcoin está em seu terceiro grande ciclo de alta, que está menos acentuado, mas mais longo. A tendência é que após este ciclo venha uma correção, diz Romano.

Mas há um fator que pode levar a uma mudança: a adoção institucional do bitcoin. “Ano que vem será momento chave para entender se os institucionais vão segurar essa queda”, afirma.

A entrada destes investidores de grande porte, chamados de baleias, em 2021 pode ser ilustrada por El Salvador, país da América Central que adotou o bitcoin como moeda corrente em setembro.

“Provavelmente veremos cada vez mais empresas relevantes, países e possivelmente bancos centrais adicionando as principais criptomoedas em suas reservas”, diz Bruno Milanello, executivo de novos negócios da corretora cripto brasileira Mercado Bitcoin.

A expansão de produtos financeiros convencionais com oferta de criptomoedas se consolidou, além do uso da tecnologia blockchain pelas maiores instituições financeiras do mundo. “Uma possível baixa dos preços não significa baixa do desenvolvimento da indústria”, ressalta Romano.

Foi um marco a listagem de contratos futuros e opções de bitcoin e ethereum nos Estados Unidos, assim como o lançamento de cinco fundos de índice (ETFs) cripto na Bolsa brasileira. O ritmo por aqui não deve diminuir, tendo em vista que semana passada o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, anunciou planos de lançar um ETF de ativos digitais.

Metaverso, um universo em expansão

A ideia de Web 3.0, uma próxima geração da internet, ganhou firmeza com as propostas do Meta, novo nome do Facebook, para construir novas “realidades virtuais”, ou melhor, metaversos.

No anúncio de Mark Zuckerberg, a novidade é descrita como a próxima evolução da conexão social. “Você poderá socializar, aprender, colaborar e brincar de maneiras que vão além do que é possível hoje.” Diante disso, é claro que o potencial para novas relações econômicas será explorado, e o mercado de criptoativos deve participar desta evolução, aponta o analista Orlando Telles, da Mercurius Crypto.

A empresa Solana Ventures, responsável pela moeda Solana – top 5 entre os criptoativos com maior negociação -, anunciou investimentos de US$ 150 milhões para o desenvolvimento de plataforma de jogos com a tecnologia blockchain para a Web 3.0.

O modelo de game que recompensa os jogadores com cripto, chamado play-to-earn, já possui tokens entre os mais importantes do mercado, como o Axie Infinity. Esta temática vai continuar em evidência, mas não necessariamente o projeto mais destacado hoje vai se beneficiar do crescimento, aponta Rafaela Romano.

Fonte: https://einvestidor.estadao.com.br/


segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Criptomoedas: Receita diz que ganhos até R$ 35 mil estão isentos no IR

 


Crescendo no mundo e no Brasil, as criptomoedas figuram como opções de diversificação da carteira de ativos dos investidores e como aposta de rentabilidade com as milhares de moedas digitais disponíveis no mercado. Pensando na declaração do Imposto de Renda já no início de 2022, a Receita Federal resolveu uma dúvida que vai surgir no momento de preenchimento do informe.



Na semana passada a Receita publicou um comunicado respondendo sobre a tributação das criptomoedas e o questionamento tratava sobre a isenção de imposto de renda em operações com criptomoedas e quais seriam as regras para uma possível declaração.

Segundo o órgão, a criptomoeda será tributada somente em caso de ganho de capital nestas condições: “É isento do imposto sobre a renda o ganho de capital auferido na alienação de criptomoedas cujo valor total das alienações em um mês, de todas as espécies de criptoativos ou moedas virtuais, independentemente de seu nome, seja igual ou inferior a R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais)”.

Uma das perguntas também questionava a compra das chamadas Stablecoins utilizando Bitcoin, ou seja, a aquisição de uma criptomoeda por outra. Neste exemplo qualquer outra moeda pode ser incluída no questionamento, até mesmo moedas de jogos virtuais ou qualquer outro ativo digital comprado com outra

“O ganho de capital apurado na alienação de criptomoedas, quando uma é diretamente utilizada na aquisição de outra, ainda que a criptomoeda de aquisição não seja convertida previamente em real ou outra moeda fiduciária, é tributado pelo imposto sobre a renda da pessoa física, sujeito a alíquotas progressivas”, respondeu a Receita Federal.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/


domingo, 26 de dezembro de 2021

Com lei Bitcoin pronta, Turquia multa Binance

 


A Turquia viu suas autoridades monetárias locais emitirem uma multa para a Binance, considerada a maior corretora em volume mundial.

Nos últimos meses, a Binance vinha sofrendo retaliações de governos por todo o mundo, mas após algumas mudanças para agradar os reguladores a pressão vinha diminuindo.

O que chama atenção que é na Turquia o valor da moeda local perdeu grande força no mercado mundial, sofrendo no câmbio. O preço do Bitcoin no país acabou alcançando o valor de 1 milhão em TRY nos últimos dias, o que chamou atenção do mundo para os problemas locais.

A Lira Turca sofre há anos para manter seu poder de compra estável, situação que passa longe de acontecer.

Governo da Turquia multa a Binance

O Conselho de Investigação de Crimes Financeiros (MASAK) aplicou uma multa na corretora Binance, conforme informações divulgadas pela Reuters neste sábado (25).

De acordo com a agência de notícias a multa aplicada é de 8 milhões de liras turcas, o que dá US$ 751 mil na conversão para o Dólar. Essa teria sido aplicada após uma fiscalização de rotina sobre o negócio que encontrou violações durante a inspeção de responsabilidade.

A MASAK assumiu a fiscalização do setor de criptomoedas em maio de 2021, sendo esta a primeira multa que emite no setor. Quais são as violações encontradas é um mistério ainda, visto que a informação não foi divulgada e nenhum membro de MASAK foi encontrado para comentar o caso.

Já a Binance disse que não revela suas discussões com autoridades. De qualquer forma, a Binance Turquia se vê sob pressão no país que prepara uma bomba no setor.

Turquia pode banir as criptomoedas? Guerra está sendo preparada

Sem conseguir controlar o poder de compra da moeda local, a Turquia viu uma fuga em massa da população para outras moedas mais seguras. Podendo ser operadas facilmente e com a custódia feita de forma privada, as criptomoedas rapidamente surgiram como uma opção vantajosa para a população em fuga da moeda local.

Mas o governo da Turquia, através do presidente Recep Tayyip Erdoğan, anunciou que prepara uma guerra contra as criptomoedas, segundo informações reveladas pela Bloomberg HT. Em uma conversa com jovens do país em um evento, ele se disse disposto a lutar para manter o poder da Lira Turca e deverá exercer pressão contra as moedas digitais privadas.

Segundo informações, ele teria já criado um plano de regular o Bitcoin em 2022, com um projeto que será apresentado em breve, mas que não deve vir com um tom nada amistoso ao mercado.

Fonte: https://livecoins.com.br/


sábado, 25 de dezembro de 2021

Baleia de Bitcoin move US$ 97 milhões da Coinbase


O Whale Alert, perfil de monitoramento de grandes investidores do mercado cripto, detectou uma transferência interessante feita por uma baleia de Bitcoin nesta quinta-feira (23).

O usuário realizou uma transferência de 2.001 BTC, mais de US$ 97 milhões pela cotação atual, de sua carteira da Coinbase para um endereço desconhecido. Estima-se que a baleia tenha pago apenas US$ 5,21 para movimentar esse alto valor.

Importância das baleias para o mercado

Perfis como o Whale Alert são usados por milhares de investidores e traders ao redor do mundo. As transações informadas não servem apenas para chamar a atenção pelos seus altos valores, mas para auxiliar na tomada de decisão sobre a compra ou venda de um ativo.

Por serem os usuários com maior capital no mercado, as baleias possuem o poder de impactar profundamente o preço de um ativo. Grandes transferências de fundos para carteiras de exchanges são vistas com pessimismo, pois geralmente antecedem grandes ordens de venda no mercado, causando quedas de preço e liquidações.

Por outro lado, o envio de criptomoedas para endereços fora das exchanges, as chamadas carteiras frias, indica que as baleias acreditam que o preço do ativo em questão ainda irá subir. Neste caso envolvendo a Coinbase, o montante foi destinado para uma dessas carteiras offiline.

Além disso, vale destacar que as baleias normalmente estimulam sentimentos de medo ou ganância em investidores do varejo, conseguindo acumular mais unidades de ativos cripto em períodos de forte correção do mercado, e vendendo suas unidades em momentos de extrema euforia dos investidores.

Recentemente, o fundador de uma importante consultora financeiro afirmou que usuários pessimistas estão dando “de graça” suas unidades de Bitcoin para grandes baleias.

Bitcoin volta a subir

Após iniciar dezembro em queda, o Bitcoin tem retomado sua tendência de alta durante esta semana de Natal. Nesta sexta-feira (24), o ativo voltou a ser negociado acima de US$ 50 mil.

A criptomoeda acumula uma alta de 7,6% nos últimos sete dias, segundo dados do CoinGecko. Sendo precificado a US$ 51.260 no fechamento da matéria, o BTC está 25% abaixo de sua máxima histórica de US$ 69.000.

Fonte: https://beincrypto.com.br/





sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Bitcoin ganha força e supera os US$ 50 mil após 10 dias “de lado”

 


Após passar cerca de 10 dias oscilando entre US$ 46 mil e US$ 49 mil, o Bitcoin (BTC) voltou a ganhar força na tarde desta quinta-feira (23), superando a marca de US$ 50 mil pela primeira vez desde 12 de dezembro.

Apesar da melhora pontual do preço, o cenário para este fim de ano segue indefinido, com especialistas recomendando cautela aos investidores, já que mesmo com a superação do nível dos US$ 50 mil, o mercado ainda não crava uma mudança de tendência.

Às 15h20 (horário de Brasília), a maior criptomoeda do mundo registrava valorização de 3,19% no acumulado de 24 horas, cotada a US$ 50.400,48. Com isso, agora a alta acumulada em 2021 volta para o patamar de 70%.

Inicialmente não houve uma notícia específica que explicasse o ganho de força do Bitcoin, o que reforça a cautela dos analistas, já que este pode ser um movimento mais pontual, ainda não significando que a alta terá força nas próximas horas e dias.

Recentemente, especialistas ouvidos pelo InfoMoney apontaram que ainda existe muita indefinição neste fim de ano no mercado cripto, principalmente por conta do cenário macroeconômico, que tem feito com que o Bitcoin sofra maior pressão por ser um ativo de risco, deixando de lado seus fundamentos, como ser uma proteção contra inflação.

“O Bitcoin pela primeira vez vai enfrentar um ciclo de redução da liquidez global e um evento de aperto monetário nos EUA. A questão chave é se o Bitcoin vai continuar se mantendo como um ativo descorrelacionado ou se os efeitos da redução de liquidez vão afetar o apetite dos institucionais”, avalia Safiri Félix, diretor de produtos e parcerias da Transfero.

Já o trader e investidor anjo Vinícius Terranova diz que está “fora do mercado”, aguardando uma sinalização melhor do mercado, para cima ou para baixo. “Não dá para ter euforia agora, é preciso ter cautela, o cenário está feio”, avalia ele reforçando que o melhor a se fazer nesta virada de ano é ficar fora, observando e estudando mais sobre criptoativos.

Os ganhos do Bitcoin também favorecem outros criptoativos, como o Ethereum (ETH), que no mesmo horário subia 2,32%, a US$ 4.086, ao passo que Solana (SOL) e Cardano (ADA) tem valorizações mais fortes: 5,23% e 8,55%, respectivamente, cotados a US$ 190,70 e US$ 1,45.

Na tarde desta quinta todas as 50 maiores criptomoedas em valor de mercado registram alta, e entre os destaques aparece o NEAR Protocol (NEAR), saltando 25% nas últimas 24 horas, para US$ 13,81, depois que uma integração com a rede de pagamentos descentralizada Terra foi anunciada pelos desenvolvedores na noite terça. As stablecoins UST criadas pela Terra agora são suportadas na rede Near de alta velocidade, disseram os desenvolvedores no anúncio.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/