domingo, 21 de abril de 2024

Halving do Bitcoin de 2024 é o cenário 'mais otimista' para o preço do BTC

 


Apesar de uma queda nas entradas de ETFs pré-halving, o Bitcoin pode retomar sua alta rumo a novas máximas históricas, já que a próxima onda de investidores institucionais está se preparando para se expor ao BTC.

O quarto halving do Bitcoin, que ocorreu em 20 de abril, pode dar origem a um ciclo do Bitcoin “mais otimista”, com base em padrões gráficos históricos combinados com a presença de fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista.

Pela primeira vez na história das criptomoedas, o preço do Bitcoin atingiu um novo máximo histórico acima de US$ 73.600 em 13 de março , antes do halving. Historicamente, o preço do Bitcoin atingiu novos máximos entre 518 e 546 dias após os halvings passados.

O máximo histórico antes do halving, combinado com os fluxos institucionais dos dez ETFs de Bitcoin à vista dos Estados Unidos, criaram a “configuração mais otimista” para o Bitcoin, de acordo com Sukhveer Sanghera, fundador e CEO da Earth Wallet. Ele disse ao Cointelegraph:

“A combinação de quase todos os BTC terem sido minerados, investidores iniciais por meio de ETFs, aumento da demanda por hedges de inflação e aumento de utilidade – todos os aspectos fundamentais da proposta de valor do Bitcoin estão mais fortes do que nunca.”
BTC/USD, gráfico de 1 semana, com eventos de redução pela metade. Fonte: Rekt Capital

O preço do Bitcoin caiu 5,6% no gráfico semanal, para negociação acima de US$ 63.600, a partir das 9h58 no UTC. A primeira criptomoeda do mundo subiu apenas 2,85% durante o mês passado, mas subiu mais de 50% desde o início de 2024, mostram os dados do TradingView .

Gráfico BTC/USD, acumulado no ano. Fonte: TradingView

Embora se espere que a ação do preço do Bitcoin seja de alta no longo prazo, os halvings são historicamente precedidos por correções de curto prazo.

O preço do Bitcoin poderá ver o fim da atual redução se o preço conseguir subir acima da resistência de US$ 65.000, de acordo com Temujin Louie, CEO da Wanchain. Ele disse ao Cointelegraph:

“Historicamente, os halvings do Bitcoin foram seguidos por uma queda. Espere ver uma consolidação contínua enquanto o suporte em torno de US$ 58.000 se mantiver. Se o BTC quebrar as máximas recentes, espere um rápido aumento para US$ 80.000, US$ 90.000 ou mesmo US$ 100.000, já que os investidores preferem números redondos.”

Entradas de ETFs de Bitcoin sofrem queda temporária antes do halving

O atraso no preço do mês passado é atribuído principalmente à desaceleração do acúmulo de Bitcoin nos dez ETFs de Bitcoin à vista dos EUA, já que as entradas líquidas se tornaram negativas na semana do halving.

Os ETFs de Bitcoin à vista dos EUA registraram US$ 398 milhões em saídas líquidas negativas durante a semana do halving, abaixo dos mais de US$ 199 milhões em entradas líquidas positivas durante a semana anterior, de acordo com Dune .

Fluxos líquidos do ETF Bitcoin. Fonte: Duna

Apesar da queda temporária, os dez ETFs de Bitcoin acumularam cumulativamente mais de 835.000 BTC no valor de US$ 53,5 bilhões, o que representa 4,24% da oferta atual de Bitcoin.

A narrativa em torno da ação do preço do Bitcoin permanece positiva, apesar da queda temporária nos fluxos de ETF, o que sinaliza novos investidores se preparando para ganhar exposição ao BTC, de acordo com Jonas Simanavicius, cofundador e CTO da Syntropy:

“Os primeiros adotantes de grandes instituições de capital entraram no mercado e está a demorar algum tempo até que a próxima vaga de instituições prepare os seus fluxos. Embora os grandes bancos prevejam algum movimento descendente no BTC após o halving, vejo força no BTC devido às potenciais novas entradas de dinheiro e ao seu posicionamento como uma proteção contra a inflação.

Simanavicius acrescentou que o Bitcoin é cada vez mais visto como uma “proteção contra tensões políticas” em meio à escalada de conflitos globais, o que poderia reforçar seu status como um ativo porto seguro.

Fonte: https://br.cointelegraph.com/


sábado, 20 de abril de 2024

Bitcoin conclui 4º halving com sucesso e recompensa de mineradores cai pela metade

 


Saiba como foi o evento e veja as previsões de preço do Bitcoin daqui para frente

Como previsto, aconteceu às 21h09 da sexta-feira (19) o halving do Bitcoin após o bloco 840.000 ser minerado pela ViaBTC, o que reduziu a recompensa paga aos mineradores de 6,25 BTC para 3,125 BTC. O halving é um corte programado na produção de novas moedas que foi estabelecido no lançamento do Bitcoin e é um dos pilares fundamentais na sua criação.

(Fonte: Blockchain.com)

O preço do Bitcoin reage ao halving com queda de 1,8% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 63.762 nesta manhã. Na ocasião do halving, o preço do BTC não se mexeu, ficando na faixa dos US$ 64 mil.

O termo ‘halving’ em inglês significa ‘reduzir pela metade’; logo, o sistema corta pela metade as recompensas de BTC geradas por blocos minerados. Ele ocorre a cada 210 mil blocos minerados, o que leva aproximadamente quatro anos, e não causa qualquer tipo de alteração no funcionamento da rede do Bitcoin.

O primeiro halving da rede do Bitcoin aconteceu em 2012, quando a recompensa inicial de 50 BTC por bloco minerado caiu para 25 BTC. Nos halving seguintes — 2016 e 2020 —, as recompensas caíram respectivamente para 12,5 BTC e 6,25 BTC, até esse halving de 2024, cuja recompensa agora estabelecida é de 3,125 BTC por bloco.

O halving também costuma impactar de forma positiva o preço do Bitcoin ao longo prazo. Após o primeiro halving em 2012, o Bitcoin, que era cotado em cerca de US$ 12, passou a valer mais de US$ 1 mil no ano seguinte. O mesmo ocorreu no halving de 2016, com o BTC saindo de US$ 650 para US$ 20 mil cerca de um ano depois.

O halving de 2020 também surtiu efeito no preço sete meses depois. Na época da atualização, o preço do BTC estava em US$ 8,5 mil. Em novembro de 2021, já valia mais de US$ 40 mi.

Portanto, historicamente, o Bitcoin tende a se valorizar após cada evento de halving, mas isso nem sempre é de imediato — dados históricos mostram também que o BTC cai após cada halving. E é sobre isso que vamos falar agora.

Preço do Bitcoin após o halving

No ano de cada halving, renomados analistas e empresas geralmente publicam suas previsões de preço do Bitcoin não apenas considerando a redução da emissão da moeda — o que aumenta a escassez do ativo no mercado, mas também os acontecimentos mais recentes.

Portanto, nas previsões pós-halving deste ano os especialistas levam em conta também a adoção institucional e os os novos produtos financeiros ligados ao BTC, como os ETFs de Bitcoin à vista lançados nos EUA.

Os halving são precificados em antecipado? A história sugere que não, segundo uma análise da Hashdex Research compartilhada com o Portal do Bitcoin.

Conforme explica a empresa, “o desempenho médio do Bitcoin historicamente acelerou 3 meses após os halving anteriores”. Desta vez, a empresa prevê o Bitcoin a US$  100  mil após alguns meses do halving.

Contudo, ressalta, o desempenho passado não é garantia de resultados futuros, ainda que as datas dos halving sejam conhecidas com antecedência e com um alto grau de precisão.

O evangelista do Bitcoin Andreas Antonopoulos também vai nessa linha. Para ele, o halving também não impactará o preço do BTC imediatamente.

“A expectativa está principalmente colocada no preço do Bitcoin. E o que quase sempre acontece com o halving é que o preço dispara muito mais tarde, nunca no momento da redução. Foi o que aconteceu no passado e é o que acontecerá agora”, afirmou Antonopoulos em um vídeo recente no YouTube.

Para os analistas Gautam Chhugani e Mahika Sapra da Bernstein o preço do Bitcoin pode ser mais elevado ainda depois do halving se dois catalisadores voltarem com força: um ajuste positivo nas taxas de hash de mineração e a retomada dos fluxos de ETF.

Desta forma, a empresa reitera sua meta de preço de US$ 150 mil até o final de 2025. “Historicamente, um rompimento do preço do Bitcoin sempre ocorreu após o halving e, às vezes, alguns meses após o halving”, disseram Chhugani e Sapra.

Mas há outras discussões: “A narrativa de que o halving é positivo para os preços das criptomoedas está bem enraizada. Quando a maioria dos participantes do mercado concorda com um determinado resultado, geralmente ocorre o oposto”.

A frase é do ex-CEO da BitMEX, Arthur Hayes, em seu último ensaio sobre o halving. “É por isso que acredito que os preços do Bitcoin e das criptomoedas em geral cairão em torno do halving”.

Para o bilionário, ativos de risco como as criptomoedas podem passar por um período difícil até maio. Isso significa que o mercado pode estar sujeito a uma queda nos preços, em vez de uma alta esperada em torno do halving do Bitcoin.

O mesmo é esperado pelo JP Morgan, de acordo com sua última análise. Para a entidade, o Bitcoin deve cair mais após o halving, pois o BTC está sobrecomprado e o mercado já precificou o halving nos últimos meses.

O banco avalia que o preço atual do BTC, em torno de US$ 61 mil, ainda está acima da comparação ajustada pela volatilidade do banco com o ouro, que aponta que a criptomoeda deveria valer cerca de US$ 45 mil.

Na plataforma do PricePredictions são encontrados dados gerados por IA, como por exemplo a previsão de preço médio do BTC para todo o ano de 2024, com a previsão de um preço médio de US$ 99.127 e suporte máximo de US$ 118.952,65.

História mostra ‘bullish’

Mas vale lembrar que duas coisas são certas no mundo das criptomoedas: halvings são bullish (eventos otimistas que geram altas), mas são com frequência sucedidos por um inverno cripto, ou seja, período de baixa, como mostra a história.

Historicamente, o halving tem sido visto como otimista para os detentores de longo prazo, que aproveitaram ganhos de cerca de 3.230% um ano após cada evento, de acordo com o Coingecko.

Porém, logo após esse pico, o preço do Bitcoin geralmente passa por uma correção significativa de queda, mergulhando no que é frequentemente chamado de inverno cripto, com seu preço caindo em média mais de 80%.

Em termos gerais, o hype do halving tende a durar cerca de um ano, seguido por uma grande correção no ano seguinte, geradas principalmente pela realização de lucros dos investidores que mantiveram suas posições por um longo período.

Em uma entrevista para a Bloomberg em 2022, o fundador e presidente da MicroStrategy, Michael Saylor, provavelmente o mais proeminente bitcoiner de toda Wall Street, declarou: “Se você for investir em Bitcoin, um horizonte de tempo curto é de quatro anos, um horizonte de tempo [médio] é de dez anos. O horizonte de tempo certo é para sempre”.

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br/


sexta-feira, 19 de abril de 2024

Chegou a hora: halving do bitcoin é nesta sexta; saiba o detalhes e acompanhe a contagem regressiva

 


Halving do bitcoin deve acontecer na noite desta sexta-feira, 19; acompanhe a contagem regressiva para o evento que irá cortar a emissão da criptomoeda pela metade

O quarto halving do bitcoin irá acontecer na noite desta sexta-feira, 19. O “evento do ano” do bitcoin e muito aguardado por investidores e especialistas deve cortar a emissão da principal criptomoeda do mercado pela metade. De acordo com um site de dados em blockchain, o halving deve ocorrer por volta das 22h30 de hoje no horário de Brasília.

O que é o halving do bitcoin?

Programado para ocorrer apenas uma vez a cada quatro anos, o halving do bitcoin é responsável por cortar pela metade as recompensas de mineradores da criptomoeda. Consequentemente, isso reduz pela metade a emissão de novas moedas, tornando o bitcoin cada vez mais escasso.

Criado há pouco mais de uma década por uma figura anônima chamada Satoshi Nakamoto, o bitcoin tem sua escassez programada. Além do halving, a criptomoeda ainda possui um suprimento máximo de 21 milhões de unidades, das quais mais de 19 milhões já foram mineradas.

Comparada com o ouro por diversos especialistas e até mesmo Larry Fink, CEO da BlackRock, a criptomoeda viu seu preço se multiplicar mais de 1,4 milhão de vezes desde 2010.

Entre investidores e especialistas, criou-se a crença de que o halving ajudou a impulsionar altas significativas do bitcoin para novas máximas, no entanto, alguns especialistas já apontam que isso pode ser uma “coincidência”:

  • Primeiro halving (2008): o preço do bitcoin era de US$ 13 na data do halving. No ano seguinte, o ativo subiu para US$ 1.152;
  • Segundo halving (2016): o preço do bitcoin era US$ 664 e subiu para US$ 17.760;
  • Terceiro halving (2020): o preço do bitcoin era US$ 9.734 e subiu para US$ 67.549.

Contagem regressiva

Atualmente, especialistas ouvidos pela EXAME se dividem entre o otimismo e a cautela. O halving não possui uma data e horário específicos, já que é programado para ocorrer a cada 210 mil blocos na rede, o que leva em torno de quatro anos para acontecer. Por isso, sites especializados em dados de blockchain criaram uma “contagem regressiva” para o evento, que é possível acompanhar clicando aqui.

Fonte: https://exame.com


quinta-feira, 18 de abril de 2024

Em dia de estreia, 7,4 mil contratos futuros de bitcoin são negociados na B3


Primeiro derivativo de cripto na B3 recebeu 111 mil ordens de compra ou venda em tela

Ontem, primeiro dia de negociação na B3, foram negociados 7,4 mil contratos futuros de bitcoin. A demanda chegou a 111 mil ordens de compra ou venda em tela, de acordo com nota da bolsa brasileira.

“O mercado agora tem um instrumento apropriado para se proteger ou operar a expectativa de variação de preço [do bitcoin]”, afirma Marcos Skistymas, diretor de Produtos Listados da B3, em nota. “Esse é o primeiro derivativo ligado a uma cripto na B3 e foi bastante demandado pelo mercado, o que justifica os bons números do primeiro dia.”

O contrato tem vencimento mensal e valor de 0,1 bitcoin, ou seja, 10% do valor da criptomoeda em reais. A liquidação é exclusivamente financeira, ou seja, não há compra e venda de criptomoedas. Os resultados ocorrem sobre a variação de preço do bitcoin.



Fonte: https://valorinveste.globo.com/

 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

B3 lança Futuro de Bitcoin, nova opção para investidores de criptos e traders

 


Com características similares aos já conhecidos Futuro de Índice e de Dólar, produto permite acesso à moeda virtual de maneira regulamentada e com possibilidade de operar com corretagem zero

O volume de Bitcoins negociados no primeiro trimestre deu um salto. Os contratos futuros indexados à moeda digital reunidos no CME Group – dona da bolsa de Chicago – dobraram o volume médio de movimentação nos últimos meses. Para atender ao avanço da demanda também no Brasil, a B3 lança nesta quarta-feira (17) o contrato futuro de Bitcoin (BIT).

Com características similares aos já conhecidos Futuro de Índice e de Dólar, o produto permite acesso à moeda virtual de maneira regulamentada. É uma opção que pode oferecer, em média, duas ou três vezes mais volatilidade que os contratos de mini dólar.

Inédito no mercado doméstico, BIT é voltado para traders que buscam opções com alta volatilidade para operar no curto prazo.

O contrato futuro de Bitcoin acompanhará o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC). O valor de um contrato será o equivalente a 0,1 bitcoin, ou seja, 10% do valor da criptomoeda em reais. A liquidação será exclusivamente financeira, ou seja, não há compra e venda de criptomoedas.

Avanço na demanda

O avanço na demanda por Bitcoin, no Brasil e no mundo, reflete a aprovação do Exchange Traded Fund (ETF) spot da moeda que começou a ser negociado em janeiro. Outro fator que contribui para o movimento é a expectativa pelo halving – mecanismo que poderá cortar, na próxima semana, a emissão de Bitcoins pela metade.

Neste cenário, o Futuro de Bitcoin é uma opção para investidores brasileiros acessarem a volatilidade da moeda dentro do mercado regulamentado. Por ser operado em reais, a aplicação também facilita a declaração dos aportes no Imposto de Renda.

Facilidade de operação

O Futuro de Bitcoin passa a ser visualizado nas principais plataformas do mercado. É possível operá-lo como qualquer outro ativo, com acesso aos gráficos. Como é um produto indexado ao Bitcoin, o investidor consegue acessar, inclusive, sua série histórica.

A B3 já possui 14 ETFs e BDRs de ETFs relacionados ao mercado de criptomoedas disponíveis para negociação. O Futuro de Bitcoin é mais uma alternativa. Para acelerar a formação do mercado, a B3 conta com três parceiros provedores de liquidez.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/


terça-feira, 16 de abril de 2024

Bitcoin pode sofrer nova correção, alerta CryptoQuant

 


Apesar da forte recuperação após a queda para US$ 61.000 no fim de semana, o preço do Bitcoin pode estar caminhando para outra correção, conforme apontam analistas da CryptoQuant.

Em um relatório divulgado nesta segunda-feira (15), o trader de Bitcoin e Ethereum conhecido apenas como GAAH destacou que o sentimento de mercado otimista pode estar se tornando excessivo, com base em informações do mercado de futuros perpétuos.

De acordo com o analista, as taxas médias de financiamento de 30 dias para o Bitcoin permanecem elevadas, mesmo após a recente queda de preço. O nível atual dessas taxas é semelhante ao registrado durante a máxima histórica do Bitcoin em 2021, que hoje funciona como a “maior resistência de todos os tempos” para a moeda digital.

“O preço está em um canal definido com cerca de 20% de expansão/retração, um cenário ideal para grandes players estabelecerem grandes posições”, escreveu GAAH.

Análise de preço do Bitcoin

Conforme explicou o analista, a última vez que as taxas de financiamento do Bitcoin estavam em uma posição tão significativamente baixista foi no final de 2022. Naquela época, o preço do Bitcoin era apenas 25% do valor atual. Desde então, o ativo sofreu múltiplas correções breves de cerca de 20%, embora não tenha visto um prêmio de financiamento como o atual.

A rápida valorização do ativo incentivou muitos investidores de varejo a começarem a realizar lucros. O índice Spent Output Profit Ratio (SOPR) para detentores de curto prazo atingiu níveis de “ganância extrema” em março e só agora está retornando para uma posição mais neutra.

“Historicamente, quando há grandes movimentos de realização de lucros por parte dos investidores de varejo, isso indica um possível topo no mercado. Após a queda rápida nos preços nos últimos dois dias, houve uma saída significativa de realizações por parte desses detentores.”

James Check, analista líder da Glassnode, comentou sobre o mesmo indicador no domingo. Ele afirmou que a recente queda abaixo da relação de 1.0 é um sinal saudável para os touros. Além disso, observou que os detentores de curto prazo estão desproporcionalmente em perda em comparação com os detentores de longo prazo. Nesse sentido, o mercado precisa eliminar os investidores mais fracos antes de subir novamente.

“A métrica SOPR beneficia os contrários”, disse Check. “Fique de olho no reteste de 1.0, ele precisa romper acima, não encontrar resistência.”

No momento do fechamento desse texto, o Bitcoin está custando US$ 63.400, com uma desvalorização diária de 1,5%, de acordo com o CoinGecko.

Fonte: https://www.criptofacil.com/