sábado, 11 de setembro de 2021

Como fica a economia de El Salvador após adoção do bitcoin como moeda oficial

 


El Salvador se tornou o primeiro país a adotar bitcoin como moeda oficial, uma decisão que divide a opinião de especialistas. Logo na estreia, na terça-feira (7), a cotação da moeda chegou a cair mais de 10%, abaixo dos US$ 43 mil. Mas acabou se recuperando no dia seguinte.

A decisão não foi bem aceita pela população salvadorenha, que foi às ruas em protestos contra o governo do presidente Nayib Bukele.

Segundo especialistas ouvidos pelo CNN Brasil Business, a medida é “complexa” e está em fase de “aceitação e experiência”. E ainda traz um cenário de incerteza em uma economia já com baixo poderio global.

Walter Franco, professor de economia do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercados e Capitais) entende que, mesmo com oficialização da criptomoeda em El Salvador, é preciso medir os impactos da utilização de uma moeda digital na população local.

Walter acredita que a iniciativa poderá servir de referência para outros países, mas ressalta uma “complexidade” da mudança somada à falta de diálogo do governo com os salvadorenhos.

“O mundo é digital. A tendência é que bancos centrais adotem, de forma gradual, as criptomoedas. Claro, com cuidados e segurança aos usuários, e sob o controle do Estado. As moedas virtuais não surgiram com o propósito de serem controladas por grandes bancos. Entretanto, penso ser inovador e importante”, avalia Walter.  

Desde junho — mês em que a Lei do Bitcoin foi aprovada em El Salvador — a população local tem ocupado as ruas da capital São Salvador exibindo cartazes com frases como “Bukele, não queremos bitcoin” e “não à lavagem de dinheiro”.

Segundo a Câmara de Comércio e Indústria de El Salvador, uma pesquisa feita por eles apontou que o receio da população se dá pelo fato de não entenderem como a nova moeda oficial funciona e por conta de sua volatilidade.

Longo caminho

O professor do Ibmec ressalta que a oficialização da moeda em El Salvador deve passar por um processo comum de aceitação da sociedade — com regulações dentro de regras do Banco Central, com facilidade para transações financeiras, métodos de investimento, poupança e segurança.

“Tudo que um governo puder fazer para tentar facilitar o crescimento econômico, da geração de renda e emprego, eu acho válido. Mas ainda é algo incerto. Não se pode ter perspectivas a curto prazo”, afirma Walter.

Henrique Castro, professor de finanças da  Fundação Getúlio Vargas Escola de Economia de São Paulo (FGV – EESP), explica que a nova determinação ainda passa por um período de experiência, e que os conflitos locais entre população e governo e a oscilação do bitcoin devem se refletir nesse processo. “Primeiro, a gente precisa saber se a população local quer o bitcoin, isso faz parte da aceitação. As últimas notícias dão conta que não. E se não der certo?”, questiona Henrique

O professor destaca que, primeiro, é preciso apresentar soluções claras à economia, e não gerar ainda mais dúvidas. “E uma mudança sem diálogo com a população gera dúvida nas pessoas, na indústria, no comércio. Não dá para pensar num curto prazo. O governo precisará incentivar ainda mais”.

Para Henrique, a aceitação da população será impactada por pagamentos facilitados – ou não –  trazidos pela moeda, acesso à digitalização no país e transparência sobre a economia local.

E, mesmo com a promessa do governo local de aumentar o poder de compra e a geração de emprego, o bitcoin ainda precisará se adaptar à economia do país, que o professor da FGV aponta como pequena.

“Fica aí a expectativa sobre como essa medida vai se portar com o tempo. Contudo, é algo que pode ser revisto em caso de dificuldades econômicas, de algo dar errado e não ser o que o governo esperava. Isso já foi feito em 2001 com o colon — moeda local na época — quando mudaram para o dólar”,diz.

Hoje, El Salvador possui um setor industrial sem grandes destaques, que atua nos segmentos de processamento de alimentos, bebidas, petróleo, tabaco, têxtil, móveis e cimento. Os principais produtos de exportação são camarão, café e, principalmente, cana-de-açúcar.

Circulação

Atualmente, o bitcoin é a moeda mais negociada no mundo, com uma capitalização de mercado acima de US$ 1 trilhão. Citando este dado, Walter enfatiza que a escolha do bitcoin como moeda oficial passa pela sua valorização e liquidez.

Já Henrique lembra que a variação do bitcoin, inclusive por falas de famosos como Elon Musk, pode manter a economia de El Salvador “estagnada, como ela já tem sido”. “A moeda [bitcoin] oscila muito, mesmo com o reconhecimento e valorização que tem”.

Por sua vez, o governo argumenta que o bitcoin pode gerar uma economia de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) por ano ao país em taxas de transação sobre recursos recebidos do exterior. A economia do país depende fortemente de remessas vindas do exterior.

O que muda? 

A medida tomada por El Salvador permite que o bitcoin tenha o mesmo posto que o dólar americano, moeda oficial dos Estados Unidos.

Com a nova lei, os estabelecimentos do país deverão aceitar a criptomoeda como meio de pagamento quando ela for oferecida. A chamada Lei Bitcoin de El Salvador entusiasmou o mercado, com repercussão nas redes sociais e no noticiário.

Em seu perfil no Twitter, o presidente Nayib afirmou, no entanto, que o uso do bitcoin não será obrigatório para os cidadãos. O presidente ainda ofereceu incentivos para a utilização da moeda no dia de seu lançamento.

“Quem quiser poderá baixar o aplicativo (carteira) oficial de El Salvador para utilizar a moeda, chamado Chivo. Quem o fizer, vai receber o equivalente a US$ 30 em bitcoin. Quem não quiser, não precisa baixar.”

*Com informações da Reuters


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Para 48% da população, Brasil deveria adotar o bitcoin como moeda oficial, diz pesquisa

 


El Salvador surpreendeu o mundo quando adotou a medida ousada de tornar o bitcoin uma moeda oficial do país. Entretanto, os brasileiros também parecem ter um perfil arrojado. Um estudo encomendado pela Sherlock Communications e feita através da plataforma de pesquisas Toluna mostra que 48% dos entrevistados acham que o Brasil também deveria adotar o bitcoin (31% concordam e 17% concordam fortemente). Outros 30% não concordam nem discordam e 21% são contrários à ideia (12% discordam e 9% discordam fortemente).


Além do Brasil, a pesquisa ouviu pessoas na Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Venezuela e México. “Os brasileiros foram os maiores defensores do cripto-reconhecimento na região, com 56% apoiando a abordagem de El Salvador e 48% dizendo que querem que o Brasil também a adote”, diz o estudo.


Quando questionados sobre o cenário de criptomoedas no Brasil, 31% disseram que o país tem feito progressos, 35% afirmaram que estamos atrasados em relação a outros países, 23% acreditam que em alguns anos haverá muito mais usuários e 4% pensam que esse é um assunto que não tem futuro aqui.

Sobre os principais motivos para investir em criptomoedas, os brasileiros citam: diversificar investimentos (55%), se proteger da inflação e da instabilidade financeira (39%) e acompanhar a tendência da tecnologia (37%). As criptomoedas mais conhecidas são o bitcoin (92%), ethereum (31%) e litecoin (30%).

“Os ETFs de criptomoeda emitidos no Brasil possibilitam que as pessoas invistam em criptomoedas de maneira regulamentada, permitindo que investidores mais conservadores experimentem a criptomoeda. Os três sandboxes regulatórios na América Latina são Brasil, México e Colômbia- países que estão abertos para experimentar e inovar com blockchain e criptomoedas”, diz o estudo, ressaltando que o Brasil tem mais de 1,4 milhão de usuários de criptomoedas registrados e 21 caixas eletrônicos onde é possível fazer operações com essas moedas.

Acostumados com crises econômicas, os latino-americanos acreditam que elas podem aumentar o interesse por criptomoedas. No Brasil, 38% dizem que a crise os deixa muito mais interessados e 37% um pouco mais interessados nesse tipo de ativo. Para 15% o fator crise não faz diferença, outros 4% dizem que ficariam menos interessados e 6% muito menos interessados.

Na pesquisa, 12% dos brasileiros dizem que não investiriam em criptomoedas, uma forte queda em relação a uma pesquisa semelhante feita em 2020, quando 33% diziam isso. Os principais motivos para isso são: preocupação com a segurança do dinheiro (42%), preocupação com a instabilidade do valor dessas moedas (37%) e falta de dinheiro para investir (33%). Perguntados sobre o que lhes daria mais confiança para aplicar nessa classe de ativos, eles dizem que o principal fator é ler e entender mais sobre o assunto (45%), seguido de ter plataformas mais confiáveis para negociar (39%) e ter uma plataforma fácil de usar que não requer muito conhecimento especializado (36%).

Segundo Luiz Eduardo Abreu Haddad, líder de comunidades da plataforma de moedas sociais digitais Cambiatus e consultor de blockchain da Sherlock, o mercado de criptomoedas segue crescendo na América Latina e essa tendência seguirá pelos próximos anos. “No Brasil, regulações mais amigáveis atraíram investidores institucionais e corporações para o setor. O experimento de El Salvador pode virar uma grande referência para países latino-americanos de como incorporar blockchain e criptomoedas à suas economias e gerar bem-estar aos cidadãos.”

Ele aponta que, apesar de moedas como o bitcoin serem já bastante conhecidas, ainda há no geral uma barreira da grande maioria da população de entender melhor como funcionam as criptomoedas. “Um maior conhecimento sobre as criptomoedas faz parte da educação financeira como um todo. Muita gente fica interessada quando percebe que são moedas que não são criadas por governos ou bancos.”

A pesquisa da Tolina ouviu 2,7 mil pessoas, com mais de 18 anos, em todos os países pesquisados.


Fonte: https://valorinveste.globo.com/

terça-feira, 7 de setembro de 2021

El Salvador torna-se nesta terça primeiro país a ter o bitcoin como moeda oficial

 El Salvador deve se tornar nesta terça-feira (7) o primeiro país do mundo a usar o bitcoin como moeda oficial, mas a população parece pouco confiante na mudança e deve continuar preferindo o dólar, como faz há 20 anos.

Pesquisas realizadas pela Universidade Centro-Americana (UCA) e pelo jornal La Prensa Gráfica, divulgadas na quinta-feira (2), mostram que a maioria dos salvadorenhos indicaram que discordam do uso do bitcoin.

“Um total de 82,8% [da população] têm pouca ou nenhuma confiança no bitcoin, e 95,9% consideram que o uso do mesmo deve ser voluntário”, declarou o reitor da UCA, Andreu Oliva, durante a apresentação do estudo.

O levantamento, com margem de erro de 2,7%, entrevistou 1.281 pessoas de todo o país entre 13 e 20 de agosto.

manifestantes estendem faixa em que se lê "não queremos bitcoin em el salvador" 
Manifestantes protestam contra a aprovação da Lei Bitcoin na capital de El Salvador, San Salvador - Marvin Recinos - 1º.set.2021/AFP


Outra pesquisa, feita pelo La Prensa Gráfica, perguntava: “Você aprova ou desaprova que o bitcoin seja uma moeda de uso legal em El Salvador?”. Um total de 65,7% desaprovam muito ou pouco, 8,5% aprovam fortemente e 14,4% aprovam parcialmente. Outros 11,5% não responderam.

O Congresso de El Salvador, um pequeno país da América Central com 6,45 milhões de habitantes (pouco mais da metade da cidade de São Paulo), aprovou em junho a lei que converterá o bitcoin em moeda legal a partir de 7 de setembro, com o objetivo de dinamizar a economia do país, dolarizada há 20 anos.

Trata-se de uma iniciativa do presidente do país, Nayib Bukele, cuja gestão tem alta aprovação pública.
Questionados sobre a moeda que irão usar, 71,2% dos entrevistados responderam na pesquisa da UCA que estão interessados apenas no dólar, 23,1% disseram que usariam bitcoin e dólar igualmente, 3,7% disseram que usariam apenas o bitcoin e 2% não responderam.

“Encontramos pela primeira vez uma divergência importante entre a população e decisões que estão sendo tomadas pela Assembleia Legislativa e o presidente da República”, comentou o reitor da universidade.

A adoção do bitcoin como moeda oficial foi alvo de críticas pelo FMI. Em junho, logo após a decisão do Congresso salvadorenho, o Fundo Monetário Internacional disse que a medida pode criar riscos e desafios regulatórios.

A Lei Bitcoin, com apenas 16 artigos, determina que a taxa de câmbio entre o bitcoin e o dólar americano “será estabelecida livremente pelo mercado”.

A novidade respingou em Honduras (9,75 milhões de habitantes), que estreou na semana passada seu primeiro caixa eletrônico de criptomoedas. Investidores locais de bitcoin buscam estimular a demanda por ativos virtuais após o país vizinho torná-lo moeda legal.

A máquina, batizada de “la bitcoinera”, permite que usuários comprem bitcoin e ethereum usando a moeda local lempira (1 lempira equivale a cerca de R$ 0,22) e foi instalada em um prédio de escritórios na capital Tegucigalpa pela empresa hondurenha TGU Consulting.

Juan Mayen, 28, executivo-chefe da TGU, liderou a operação para levar o caixa eletrônico a Honduras, na tentativa de educar as pessoas sobre ativos virtuais. Até agora, não havia no país maneira automatizada de comprar criptomoedas, disse.

“Você tinha que fazer peer-to-peer, procurar alguém que estivesse disposto, encontrar com ele pessoalmente e carregar uma quantidade x de dinheiro, o que é muito inconveniente e perigoso dado o ambiente em Honduras”, disse.

El Salvador e Honduras formam, com a também vizinha Guatemala, o chamado Triângulo do Norte, região com altos índices de criminalidade que responde por cerca de 4,5% dos homicídios em todo o mundo, apesar de concentrar apenas cerca de 0,5% da população mundial.

Na sexta-feira (3), um ethereum era negociado por US$ 3.237 (R$ 16.728), e uma bitcoin, por US$ 48.140 (R$ 248.783). Se o serviço for popular, Mayen disse que espera instalar mais unidades.

Para fazer uma compra, os usuários precisam escanear a identificação oficial e colocar dados pessoais.
Muitos desenvolvedores de software em Honduras já são pagos em criptomoedas, disse Mayen, acrescentando que também seria uma opção mais barata para enviar remessas.

Em 2020, hondurenhos no exterior —principalmente nos Estados Unidos— enviaram US$ 5,7 bilhões (R$ 29,46 bilhões), cerca de 20% do produto interno bruto de Honduras (PIB) em remessas ao país.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/

sábado, 4 de setembro de 2021

Bitcoin chegará a US$ 100 mil, afirma CEO de consultoria

 


Após meses de quedas severas, o Bitcoin finalmente retomou o movimento de alta rumo a um novo topo histórico, podendo chegar aos US$ 100 mil ainda no final deste ano. Pelo menos é o que afirma Michael Gronager, CEO da Chainalysis, uma empresa norte-americana de pesquisa e análise de criptoativos.

Otimista, Gronager compartilhou sua previsão em uma entrevista à Bloomberg, afirmando que o mercado ainda vive um período de alta: "no mercado baixista, muitas coisas interessantes foram construídas e isso basicamente facilita um novo mercado altista" ele contrasta, ponderando.

Segundo Gronager, basta conferir o passado dos criptoativos para confirmar o vigente período de alta: "para a maioria das criptomoedas como Bitcoin e Ethereum — as mais estáveis — só precisamos ver essa tendência, onde elas crescem ano a ano", pois, "às vezes, elas crescem mais rápido do que outras," diz.

Bitcoin já acumula alta de 74% neste ano e soma 369% de lucro nos últimos 12 meses. (Fonte: Tieusuphu / Reprodução)Bitcoin já acumula alta de 74% neste ano e soma 369% de lucro nos últimos 12 meses. (Fonte: Tieusuphu / Reprodução)

Com alta de 74% apenas neste ano (no acumulado) e quase 369% de valorização durante os últimos 12 meses, que incluem os de queda, o Bitcoin parece caminhar conforme a previsão de Gronager. Atualmente, a criptomoeda é negociada acima da importante zona de suporte dos US$ 50.000 e busca superar suas resistências no rumo ao topo histórico de US$ 65.000, cerca de R$ 337.530 em conversão direta, formado no último mês de abril.

Bem-humorado, Gronager afirma: "a longo prazo, normalmente você diz que a lua é o limite — também poderemos ir além disso", conclui.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/


sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Com movimento de alta, bitcoin pode atingir R$ 284 mil

 


Apesar da resistência do patamar de US$ 50 mil (R$ 258,3 mil no câmbio de hoje, 3), os compradores de bitcoin acreditam em uma alta de até US$ 55 mil (R$ 284 mil). No momento, um suporte mais baixo é observado na região da média móvel de 200 dias, próximo dos US$ 46 mil (R$ 237 mil).

De acordo com o site especializado CoinDesk, o rally que começou em julho teve boas reações nos suportes. A moeda já mostra uma fase de consolidação, que pode ser encerrada caso o bitcoin supere a atual resistência. A maior criptomoeda em valor de mercado é negociada por US$ 50.800 (R$ 262,5 mil) no momento.

Alguns investidores especulam que as políticas monetárias do banco central dos Estados Unidos devem fortalecer o apelo do bitcoin e de outras criptomoedas de rápido crescimento. O ressurgimento das atividades de token não fungível (NFT) e o interesse em tokens de finanças descentralizadas também contribuíram para a alta dos preços.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/


quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Twitter pode estar implementando o bitcoin na plataforma, revela imagem vazada

 


Twitter pode estar implementando o bitcoin na plataforma com a criação de um sistema baseado em envio de gorjetas através do recurso ‘Tip Jar’, introduzido na rede em maio deste ano. Uma imagem vazada no microblog reforça a tese da iniciativa, deixada inclusive ‘no ar’ pelo CEO Jack Dorsey no mês passado.

A suposição partiu de uma publicação do site Macrumors na terça-feira (31), que diz que a última atualização beta do Twitter apresenta suporte para fornecer gorjetas em bitcoin aos criadores de conteúdo usando o recurso “Tip Jar”. “O Bitcoin ainda não está disponível para seleção, mas o código no beta sugere que o Twitter está em processo de implantação”, diz o site.

Detalhes mais recentes da versão beta do Twitter indicam que os usuários serão direcionados a um tutorial sobre o Bitcoin e também sobre sistema Lightning Network, além de explicar sobre wallets e custódia de ativos, acrescentou a publicação.

Na manhã desta quarta (01), o usuário Alessandro Paluzzi, que se apresenta como desenvolvedor mobile, publicou uma imagem supostamente vazada que reforça a hipótese. Ele escreveu: “ O Twitter está trabalhando na capacidade de receber gorjetas em Bitcoin”.

Com base na imagem, comentou também o The Block. o Twitter está claramente trabalhando em estreita colaboração com a Lightning do Bitcoin e o App Strike para gerar faturas de bitcoin. Como resultado, os usuários do Twitter precisarão de uma conta Strike para receber as gorjetas, acrescentou. 

A publicação ainda lembrou que a outra empresa de Dorsey, a Square, possui bitcoin em seu balanço e recentemente se comprometeu a construir uma carteira de hardware de bitcoin. “Vamos construir a carteira de forma inteiramente aberta, do software ao design de hardware, e em colaboração com a comunidade“, disse ele no início de junho.

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br/