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quarta-feira, 22 de maio de 2024
Acabou em pizza: compra de comida mudou a história do bitcoin há 14 anos
domingo, 19 de maio de 2024
Bitcoin CAI: Criptomoedas perdem US$ 150 bi com aumento de tensões entre Israel e Irã
Bitcoin enfrenta quedas acentuadas em meio a tensões geopolíticas e aproximação de halving. Entenda.
Em uma virada marcante para o mercado de criptomoedas, o Bitcoin (BTC) apresenta uma rápida desvalorização neste sábado (13), acelerando uma tendência de queda que teve início na tarde de sexta-feira. Este movimento ocorre em um contexto de intensificação das tensões geopolíticas entre Israel e Irã, impactando diretamente ativos de risco, que já se encontravam em uma situação vulnerável.
Conforme observado por Beto Fernandes, analista da Foxbit, “O nervosismo desencadeado por estas tensões tem motivado investidores a redirecionarem seus investimentos, movimentando capitais do Bitcoin e de outras criptomoedas para ativos considerados mais seguros, como o ouro e o dólar.” Adicionalmente, as ameaças de Israel ao Irã ganharam contornos mais concretos com a ação militar envolvendo drones iranianos, conforme apontam declarações do governo israelense.
Quais são as principais consequências destas tensões para o mercado de criptomoedas?
Ao longo deste sábado, o Bitcoin registrou uma queda expressiva, tocando a marca de US$ 60.600 na Binance, maior exchange do mundo em termos de liquidez. Esta desvalorização representa uma queda de aproximadamente 9% nas últimas 24 horas, somando uma perda de cerca de 15% em comparação ao pico de US$ 71 mil observado na madrugada anterior. Após este movimento, o ativo digital experimentou leve recuperação, sendo negociado na casa dos US$ 62.000, embora permaneça sujeito a intensa volatilidade.
Impacto no valor de mercado e nas altcoins
As repercussões desta queda não se limitam apenas ao Bitcoin. Criptomoedas menores, conhecidas como altcoins, apresentam desvalorizações ainda mais significativas. O Ethereum (ETH), por exemplo, registrou uma queda próxima a 10% em um período de 24 horas, negociando a aproximadamente US$ 2.900, enquanto a Solana (SOL) observou desvalorização de 18% no mesmo intervalo, cotada a US$ 126.
De forma agregada, o mercado de criptomoedas, incluindo o Bitcoin, viu o evanescer de cerca de US$ 150 bilhões em valor de mercado nas últimas 24 horas, de acordo com dados compilados pelo agregador de preços CoinGecko.
O que esperar do próximo halving do Bitcoin?
Este recuo ocorre em um momento crítico para o Bitcoin, às vésperas do halving, evento programado para a próxima semana que reduzirá pela metade a emissão desta criptomoeda. Especialistas apontam que o preço do Bitcoin pode enfrentar turbulências antes deste marco.
Além disso, o Bitcoin tem sido impactado por movimentos de saída em ETFs de criptoativos nos Estados Unidos e pela política monetária do país. Recentes dados sobre a inflação do consumidor norte-americano desfizeram expectativas de cortes nas taxas de juros já em junho, influenciando ainda mais o panorama para o Bitcoin e o mercado de criptomoedas como um todo.
Com um horizonte de incertezas se desenhando, tanto devido a fatores geopolíticos quanto econômicos, investidores e entusiastas do setor permanecem atentos às próximas movimentações do mercado, buscando antecipar tendências e ajustar suas estratégias de investimento.
Fonte: https://bmcnews.com.br/
quinta-feira, 16 de maio de 2024
“Bitcoin está sob séria ameaça e tem futuro sombrio”, diz desenvolvedor
Matt Corallo, um dos principais desenvolvedores do Bitcoin, fez um alerta para a comunidade em uma postagem recente em seu blog, afirmando que a maior criptomoeda do mundo tem um ‘futuro sombrio’ devido à regulamentação global.
Conhecido por sua contribuição voluntária no desenvolvimento do Bitcoin, o desenvolvedor afirmou estar preocupado com a trajetória atual da criptomoeda.
Ele argumenta que o principal objetivo do Bitcoin como uma ferramenta monetária privada, escalável e descentralizada está sob séria ameaça, com anos de esforços frustrados em implementar essa visão de forma prática.
“Infelizmente, todas as ideias para tornar o Bitcoin (ou qualquer criptomoeda) verdadeiramente útil para transações tendem a envolver partes não confiáveis no fluxo de fundos”, disse ele em seu artigo.
Carallo também afirmou que os avanços em tecnologia, como sidechains e a rede Lightning, apesar de oferecerem melhorias em velocidade e custo de transações, ainda dependem de intermediários centralizados, comprometendo a visão original de um sistema financeiro verdadeiramente descentralizado e confiável.
“Bitcoin está sob séria ameaça”
O principal ponto de preocupação do desenvolvedor é a regulação. Ele prevê um cenário sombrio em que autoridades poderiam restringir ou controlar o Bitcoin para seus próprios propósitos, enquanto a criptomoeda se torna mais integrada ao sistema financeiro global.
“Com a mineração tão centralizada e o baixo interesse de mudança por parte da maioria dos mineradores, cada camada do bitcoin está centralizada e pronta para o controle regulatório.”, disse.
Apesar de ter apontado esperança de solução com iniciativas como o Sv2 ou p2pool, Corallo afirmou que a busca por maior expressividade no Bitcoin poderia comprometer ainda mais a descentralização da mineração.
As críticas de Corallo também focam na mudança de percepção do Bitcoin entre seus usuários. Muitos investidores estão mais interessados no aspecto de reserva de valor da moeda digital, como mostra a crescente demanda e interesse institucional, em detrimento de sua utilidade como meio de troca eficaz no dia a dia.
Sendo asism, a preocupação do desenvolvedor faz sentido, já que líderes do setor, como David Marcus, sugerem que moedas fiduciárias na rede Lightning serão preferidas para transações diárias, destacando os desafios que o Bitcoin enfrenta para alcançar uma adoção mais ampla como meio de pagamento.
“Comunidade do Bitcoin está focada em coisas mesquinhas”
Corallo pediu que a comunidade do Bitcoin reforce esforços na melhoria da privacidade e na busca por mudanças regulatórias. Ele argumenta que a indústria deve repensar suas prioridades para preservar os princípios fundamentais da criptomoeda e enfrentar os desafios iminentes relacionados à regulamentação e à privacidade.
“Com a situação atual do bitcoin, é difícil não ter uma visão sombria do futuro. Construir um sistema que permita transações globais sem uma autoridade central sempre será uma batalha difícil, mas sempre previ que a maioria dos bitcoiners permaneceria focada nesse objetivo. Em vez disso, hoje, a comunidade bitcoin está focada em disputas mesquinhas e brigas internas.”
De acordo com o desenvolvedor, a adaptabilidade e a resistência do Bitcoin serão testadas nos próximos anos, enquanto governos buscam regulamentar as criptomoedas.
Segundo ele, a capacidade de resposta rápida da comunidade será crucial para preservar a visão original do Bitcoin como moeda descentralizada.
Por fim, Corallo afirma que o Bitcoin está em uma encruzilhada e é imperativo que os defensores da criptomoeda se unam para enfrentar os desafios regulatórios que estão sendo implementados em todo o mundo.
“Se os bitcoiners quiserem preservar o que construímos e lutar por isso, o foco precisa estar em melhorias drásticas na privacidade em todo o ecossistema, investimento agressivo em mudanças regulatórias (e não através de lobistas focados na regulamentação de valores mobiliários para emissão de tokens), e operação de soluções de escalabilidade em todo o mundo. Infelizmente, todas essas áreas são terrivelmente sub investidas.”
Fonte: https://livecoins.com.br/
terça-feira, 14 de maio de 2024
BlackRock está perto de se tornar “rainha do Bitcoin” quatro meses após lançar ETF
Há cerca de sete anos, o CEO da BlackRock, Larry Fink, disse em reunião promovida pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) que o Bitcoin (BTC) servia apenas para mostrar “quanta demanda por lavagem de dinheiro existe no mundo”.
Avance para 2024, e a gestora do empresário bilionário caminha não apenas para se tornar a dona do maior ETF (fundo de índice) à vista da criptomoeda do planeta, mas também a segunda maior detentora de BTC entre todas as entidades, perdendo apenas para o criador do ativo digital, o misterioso Satoshi Nakamoto.
Desde que foi lançado na segunda semana de janeiro, junto com outros 10 ETFs, o produto da gestora – o iShares Bitcoin Trust (IBIT) – acumulou US$ 17,3 bilhões em ativos, segundo dados atualizados nesta terça-feira (14). Ele está atrás apenas do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), fundo de US$ 18,2 bilhões da gestora Grayscale, que até o início do ano era fechado.
A ultrapassagem, porém, pode estar próxima por causa das retiradas no GBTC. Até o dia 2 maio, o atual líder registrou 78 dias seguidos de saques em seu produto, que tem as taxas mais caras do mercado, totalizando US$ 17,5 bilhões. A sangria foi estancada neste mês, mas os saques voltaram acontecer nesta semana. Enquanto isso, o ETF da BlackRock e os demais vêm registrando entradas.
Vale lembrar que os Bitcoins da BlackRock pertencem contratualmente a seus clientes, mas, segundo alguns especialistas, a instituição, por deter as chaves privadas das carteiras, detém um grande poder sobre a criptomoeda, que opera de maneira descentralizada.
Decisão deliberada
O diretor operacional da BlackRock, Rob Goldstein, disse nesta semana ao Financial Times que a decisão da gestora de entrar devagar no mercado de ativos digitais foi deliberada. “Tem sido uma jornada de vários anos e muito planejada para trazer a mesma qualidade institucional que diferencia a BlackRock a este ecossistema, e para nós isso é mais importante do que pressa”, falou.
Além do ETFs à vista de BTC nos EUA, a BlackRock também lançou um fundo tokenizado que atraiu US$ 240 milhões em apenas uma semana e já acumula US$ 67,5 bilhões. Ao contrário de um fundo comum, as cotas de um fundo tokenizado são representadas digitalmente em uma blockchain, e permite trocas diretas entre os investidores.
Há dois anos, a empresa também investiu na Circle, administradora da segunda maior stablecoin do mundo, a USD Coin (USDC). Já no Brasil, a BlackRock disponibilizou seu IBIT por meio de um BDR na B3.
Maiores detentores de Bitcoin do mundo
Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin, tem cerca de 1,1 milhão unidades de BTC, seguido do GBTC, com 289,3 mil, e da BlackRock, com 274,7 mil, segundo dados atualizados do site Bitcointreasuries. A exchange Binance, a empresa MicroStrategy e o governo dos Estados Unidos vêm na sequência.
Fonte: https://www.infomoney.com.br/
domingo, 12 de maio de 2024
Volatilidade do Bitcoin cai abaixo das ações da Tesla e Nvidia em meio à previsão de preço de US$ 100 mil
A volatilidade do Bitcoin no período anual caiu abaixo das principais ações ações de tecnologia, incluindo Tesla, Meta e Nvidia, sinalizando seu crescimento para se tornar uma classe de ativos mais madura e estável.
Bitcoin se torna mais estável do que muitas ações do S&P 500
Em 11 de maio, a volatilidade realizada em 1 ano do Bitcoin, que representa o desvio padrão dos retornos em relação ao retorno médio de um mercado, estava em torno de 44,88%. Em comparação, a volatilidade anual realizada das 'sete magníficas' ações como Tesla, Meta e Nvidia era superior a 50%.
Além disso, o Bitcoin mostrou uma volatilidade relativamente menor em comparação com 33 das cerca de 500 empresas no Índice S&P 500, observou a Fidelity Investment em seu último relatório.
Vale ressaltar:
"Na verdade, o Bitcoin foi menos volátil do que 92 das ações do S&P 500 em outubro de 2023 ao usar as figuras de volatilidade histórica realizada de 90 dias. Alguns desses nomes também são ações de grande capitalização e mega capitalização."
Bitcoin refletindo padrões de volatilidade do ouro
A volatilidade anual do Bitcoin em seus primeiros anos era superior a 200%, uma tendência típica entre classes de ativos mais novas com maiores entradas de capital. Isso ocorre porque essas entradas representavam uma proporção menor do capital total.
Consequentemente, novos investimentos têm menos probabilidade de influenciar significativamente os preços de mercado ou as decisões de compradores e vendedores marginais, conforme ilustrado no gráfico de volatilidade de longo prazo do Bitcoin abaixo, mostrando uma estabilização gradual da volatilidade ao longo do tempo com uma linha de regressão descendente.
Os padrões recentes de volatilidade do Bitcoin se assemelham de perto aos do ouro em seus primeiros anos de negociação. Assim como o ouro, o Bitcoin passou por um período de descoberta de preços, marcado inicialmente por alta volatilidade, que gradualmente diminui à medida que o mercado amadurece.
Os preços do ouro dispararam com a inflação após sua desvinculação do dólar dos Estados Unidos em 1971 e a legalização de sua posse privada em 1974. Como resultado, a volatilidade do metal precioso atingiu mais de 80 durante o início da década de 1970 - quase o dobro da volatilidade do Bitcoin em abril de 2024.
No entanto, à medida que o ouro se tornou uma classe de ativos estabelecida com uma faixa de preço mais estável, sua volatilidade diminuiu. Essa semelhança sugere que, assim como o ouro, o Bitcoin está transitando para uma classe de ativos mais estabilizada à medida que se integra melhor ao cenário financeiro mais amplo.
Uma importante evidência surge ao comparar a volatilidade anual do Bitcoin de cerca de 44% em seus patamares de preço atuais acima de US$ 60.000 com cerca de 80% três anos atrás, quando o preço estava em torno do mesmo nível.
"O que isso pode estar apontando é uma crescente crença de que o Bitcoin está amadurecendo, ainda mais acelerado pelas aprovações históricas de vários produtos negociados em bolsa de Bitcoin spot nos EUA," argumenta o pesquisador da Fidelity, Zack Wainwright, acrescentando:
"O Bitcoin estava quase pela metade tão volátil em 2024 a US$ 60.000 quando comparado com 2021. Quando juntamos tudo isso, uma tese apontando para uma crescente aceitação do Bitcoin devido à maturação potencial começa a surgir."
Grande salto de preço do BTC à frente?
Curiosamente, o período de menor volatilidade anual realizada do Bitcoin precedeu grandes aumentos de preço. Em outras palavras, o sentimento de acumulação entre os investidores novos e existentes do Bitcoin tende a aumentar quando o preço se estabiliza.
A volatilidade de 1 ano do Bitcoin estava em torno de 43% em dezembro de 2023. Desde então, seu preço subiu cerca de 75%, ajudado ainda mais pela demanda por ETFs de Bitcoin spot nos Estados Unidos. Até 11 de maio, esses ETFs haviam atraído um total de US$ 11,68 bilhões.
Robert Mitchnick, chefe de ativos digitais da BlackRock, a maior empresa de gestão de ativos do mundo, observa que nos próximos meses é provável que grandes players como fundos soberanos, fundos de pensão e fundos patrimoniais se envolvam com ETFs de Bitcoin spot.
Investidores institucionais geralmente têm protocolos rigorosos de gerenciamento de riscos. Menor volatilidade em uma classe de ativos se traduz em retornos mais previsíveis e estáveis, o que se alinha melhor com suas estratégias de investimento.
"É muito importante lembrar que isso leva tempo, essas empresas estão apenas começando a fazer sua diligência", argumenta o analista de mercado independente Scott Melker, acrescentando:
"O enorme fluxo institucional de dinheiro que impulsionará o bitcoin para máximas históricas."
Melker espera que o preço do BTC suba para a faixa de US$ 100.000 - 150.000 devido aos fluxos de entrada de ETFs antecipados.
Fonte: https://br.cointelegraph.com/
sexta-feira, 10 de maio de 2024
Bitcoin pode em breve 'explodir' com o padrão gráfico de martelo, apontam executivos da Glassnode
Os traders de Bitcoin estão apontando para um "martelo de vela otimista" que surgiu no gráfico de preços semanais do Bitcoin — o que eles dizem poder sinalizar uma possível reversão da tendência de queda do último mês.
"Bitcoin ainda parece que está prestes a disparar mais alto", escreveram os fundadores da firma de inteligência de mercado Glassnode, Jan Happel e Yana Allemann, em sua conta compartilhada no X "Negentropic" em uma publicação em 9 de maio.
Eles observaram que o gráfico de preços do Bitcoin fechou em 5 de maio com um martelo altista — o nome dado quando há um corpo pequeno acima de uma linha longa e fina, referida como "pavio".
"Vela semanal de martelo altista do Bitcoin... a reversão é iminente", acrescentou o trader de cripto pseudônimo Mister Crypto.
Isso pode sinalizar uma reversão, já que os traders empurraram os preços para baixo significativamente durante os sete dias, mas os compradores conseguiram fechar agressivamente perto da abertura do candle, sugerindo uma mudança no sentimento.
"O recuo desta semana parece ser uma correção saudável antes de uma alta maior. Correções frequentemente retraem 50% ou 61,8% do movimento impulsivo anterior", disse Negentropic.
O trader de cripto pseudônimo Rekt Capital explicou que pavios longos na parte inferior muitas vezes foram chave para encerrar correções de mais de 20% para o Bitcoin "nos últimos ano e meio" em uma publicação de 9 de maio post no X.
O Bitcoin fechou a semana que terminou em 5 de maio a US$ 64.109, segundo dados da CoinMarketCap. Um aumento de 20% a partir deste nível levaria além de seu recorde atual, alcançando US$ 76.822.
No momento da publicação, o preço do Bitcoin é US$ 62.830.
No entanto, o trader de cripto Mags antecipa que pode ficar um pouco abaixo dessa estimativa, embora não por muito.
"Se o preço mantiver os níveis atuais, a próxima parada seria um pico de faixa de US$ 72.000", eles afirmaram para seus 73.300 seguidores no X em 9 de maio.
Embora esse padrão de vela único seja visto como um sinal altista para os traders, a maioria espera a confirmação da mudança de direção na vela seguinte.
Portanto, os traders estarão observando como o gráfico do Bitcoin se fecha para a semana de 12 de maio.
Fonte: https://br.cointelegraph.com/