sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Bitcoin pode ameaçar estabilidade financeira, diz membro do Fed

Preço da moeda digital superou US$ 10 mil nesta quarta-feira (29) e despencou em seguida.


O uso generalizado de criptomoedas como o bitcoin poderia ameaçar a estabilidade financeira, alertou nesta quinta-feira (30) o membro do Federal Reserve (Fed), Randal Quarles.

Suas declarações foram feitas quando o bitcoin despencou após atingir, na quarta-feira (29), um valor dez vezes maior que o do começo do ano.

O bitcoin está na mira de mercados como o Nasdaq, e as bolsas de valores e mercadorias que operam em Chicago anunciaram que vão trabalhar com bitcoins no futuro.

O bitcoin está presente nas plataformas de trocas específicos, mas não nos mercados regulados. Ele não tem um banco central que lhe respalde e é regido por uma ampla comunidade de internautas.



Moeda ilustrativa do bitcoin, em meio a placa-mãe de computador. (Foto: Dado Ruvic/Reuters)


Às 19h GMT (17h de Brasília), um bitcoin valia US$ 9.734,98. Na quarta-feira, chegou a US$ 11.434, para em seguida cair mais de 15%.


Nesta quinta, Quarles disse que em tempos de crises, a demanda de liquidez dos depositantes aumenta e pressiona os bancos. Contudo, ainda não ficou claro o que aconteceria com as criptomoedas em situações similares.


"A 'moeda', ou ativo, no centro desses sistemas não está respaldada por outros ativos, não tem valor intrínseco, não tem o aval de uma instituição regulada e, em muitos casos, de nenhuma instituição", disse.


"Enquanto em seu nível atual de uso essas moedas digitais não implicam riscos maiores, sua utilização em grande escala poderia gerar problemas de estabilidade financeira', de acordo com Quarles.


Se em situações de crise essas moedas não puderem ser trocadas a uma taxa estável por dólares, ou outras divisas, então "poderiam se tornar em um grande desafio ao sistema", avaliou.

Fonte: FED

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Bitcoin: Como a moeda virtual se tornou um dos investimentos mais rentáveis de 2017

Moeda com logo de bitcoinDireito de imagemAFP
Image captionEm apenas 12 meses, o valor de uma única bitcoin cresceu 1.215%
Os avisos de analistas têm sido constantes nos últimos meses: a bolha da bitcoin pode estourar. Isso porque o preço da moeda virtual cresceu tanto nos últimos 12 meses que o valor de uma única bitcoin chegou a cerca de U$ 10 mil nesta terça-feira - por volta de R$ 32 mil.
Um ano atrás, uma moeda virtual custava U$ 753 (R$ 2.400, em valores de hoje). Isso significa que o valor cresceu 1.215% em apenas 12 meses - a tendência de alta parece que vai continuar.
Mas como foi possível um crescimento tão grande para uma moeda que não existe fisicamente e que muitos dizem que vai levar seus investidores à ruína?
Para os analistas, a resposta a essa pergunta está nos investidores que aplicaram em bitcoins nos últimos meses.
A empresa de pesquisas Autonomous Next aponta os chamados "fundos hedge", que compram ações para logo depois revendê-las e realizar lucro de curto prazo, como grandes compradores desse tipo de moeda. O número de transações desses fundos com bitcoins cresceu de 30 para 130 neste ano, segundo a Autonomous Next.
Isso tem feito com que o valor da moeda tenha crescido como nenhum outro produto no mercado de ações neste ano, superando a rentabilidade de grandes empresas, como Disney, IBM e McDonald's.
A chegada desses fundos também gerou uma "avalanche de compradores" em todo o mundo, como explica o analista Nathaniel Popper, autor do livro "O ouro digital: bitcoin e a história nunca contada de desajustados e milionários que estão tentando reinventar o dinheiro" (sem tradução, no Brasil).
Dólares e moedas com símbolo da bitcoinDireito de imagemREUTERS
Image captionAnalistas estimam que o valor de mercado da bitcoin chega a U$ 160 bilhões (cerca de R$ 514 bilhões)
"Eles acreditam ter encontrado um novo tipo de investimento que finalmente poderia competir com o ouro como uma maneira de guardar dinheiro fora do controle de empresas e governos", escreveu Popper em um artigo no jornal americano The New York Times.
Estimativas de alguns analistas, como Charlie Bilello, da Pension Partners, indicam que o mercado de bitcoin tem um capital de U$ 160 bilhões (cerca de R$ 514 bilhões) - valor maior que da empresa General Electric, por exemplo.
Um investimento de U$ 10 mil (R$ 32 mil) em bitcoins sete anos atrás teria um retorno hoje de U$ 1,1 milhão (R$ 3,2 milhões).

O que é bitcoin?
Muitas vezes descrita como uma "criptomoeda", a bitcoin é uma moeda que existe apenas de maneira virtual - uma espécie de versão online do dinheiro.
Como funciona?
Cada bitcoin é um arquivo de computador que é armazenado em uma "carteira digital" de smartphones ou de computador. Cada transação é registrada em uma lista pública chamada "blockchain" - por isso não é possível gastar uma moeda que não é sua.
Como se consegue?
Há três maneiras de conseguir bitcoins: comprar com dinheiro "real"; vender produtos ou serviços em bitcoins; comprar as moedas de novas empresas que já possuem dinheiro digital.
Como se valorizam?
As bitcoins são valiosas porque há pessoas dispostas a trocá-las por bens e serviços reais, inclusive dinheiro físico.

Três pontos a favor

Criadas em 2009 por uma pessoa ou um grupo de indivíduos com o pseudônimo de Satoshi Nakamoto (ainda não se sabe a identidade real), as bitcoins são as moedas digitais mais conhecidas do mundo.
Há pelo menos mais 700 criptomoedas circulando na internet e cada vez mais companhias estão gerando suas próprias moedas no mercado digital.
Um homem em frente ao logo da bitcoinDireito de imagemREUTERS
Image captionO valor da bitcoin aumentou 46% em novembro de 2017
Boa parte dos entusiastas que compram as moedas é atraída por mercados de investimentos alternativos e pelo fato dpo Bitcoin não ser regulado por governos, pelos bancos ou por fundos de investidores.
Mas o pico deste ano se explica por três momentos, segundo analistas.
O primeiro foi a chegada de investidores asiáticos, principalmente do Japão e da Coreia do Sul. A empresa japonesa bitFlyer transformou-se na maior comerciante de bitcoins do mundo, diz Popper.
Outro fator foi o crescimento dos "fundos hedge" criados especialmente com a finalidade de investir em moedas digitais - também há outros fundos antigos que estão se juntando a esse mercado.
Gráfico de evolução
O terceiro ponto foi o anúncio do Chicago Mercantile Exchange (CME), um dos maiores mercados de investimentos em taxa de juros, ações e moedas, de que faria lançamentos de futuros bitcoins.
Os contratos de futuros são um acordo para comprar mais tarde um bem por preço fixado no momento atual. O investidor acredita que, no momento de quitar seu contrato, os valoresdos bens estarão mais altos do que aqueles que ele aceitou pagar na hora de estabelecer o contrato.
"O contrato vai facilitar que instituições financeiras se conectem ao mercado de bitcoins", diz Popper.
O anúncio da CME criou um dos maiores crescimentos do ano - em novembro, a unidade passou de U$ 6.750 para U$ 9,907 (de R$ 21,6 mil para R$ 31,9 mil).

Como o mercado pode ruir?

Um dos princípios das criptomoedas é sua universalidade: é possível lidar com elas em qualquer lugar do mundo bastando apenas uma conexão com a internet e acesso à alguma empresa que negocie produtos ou serviços.
Depois, a moeda entra na carteira digital que são guardadas na base de dados dos fundos hedge. Esses fundos, no entanto, só são acessíveis a pessoas com grandes recursos e que tenham permissão de entrada dada pelos fundadores.
Funcionário da Goldman SachsDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionGrandes empresas começaram a investir no mercado de bitcoins
Ante o frenesi, o negociante de bitcoins Kevin Zhou afirma que os preços das moedas podem cair das nuvens para o chão em apenas um clique.
Isso poderia ocorrer caso um fundo de cobertura decidisse retirar seu dinheiro. "Esse fator poderia criar uma fuga de um grande investidor ou uma onda de retiradas", disse Zhou ao The New York Times.
Entre os céticos em relação às bitcoins há grandes nomes do mundo de investimentos, como Jamie Dimon, da JPMongan Chase Warren, que afirma que o mercado de moeda digital é fraudulento e se baseia em um esquema de pirâmide.
Há quem diga que, por ser um mercado sem nenhuma regulação, quando houver problemas, os investidores não terão a quem recorrer.
De certa forma, foi isso o que ocorreu em 2014, quando o avanço do mercado foi interrompido porque o maior comerciante da época, a agência japonesa Mt. Gox, anunciou ter sofrido um roubo milionário em moedas digitais. Os correntistas acabaram acumulando prejuízos.
Fonte: http://www.bbc.com

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Nasdaq Planeja Lançar Futuros de Bitcoin em 2018: Wall Street Journal


Nasdaq está procurando entrar na corrida frenética de Wall Street para negociar bitcoin.
De acordo com o Wall Street Journal, a Nasdaq, a segunda maior bolsa de valores do mundo por capitalização de mercado, visa lançar contratos futuros bitcoin no primeiro semestre de 2018.
Um trecho do relatório diz:
O contrato de bitcoin da Nasdaq estrearia no Nasdaq Futures, ou NFX, um mercado que o grupo lançou em 2015 que até agora se concentrou principalmente na negociação de energia, de acordo com as pessoas familiarizadas com a situação.
A Nasdaq está buscando posicionar seu produto diferente do que o CME Group pretende lançar.
O CME Group anunciou o lançamento dos seus contratos futuros para meados de dezembro.
Por enquanto as informações são escassas e não há nada com muita certeza. Fique atento no Portal do Bitcoin para atualizações sobre o assunto.
Fonte: portaldobitcoin.com

Bitcoin Pode ser o Refúgio do Colapso do Sistema Financeiro, Diz Analista

Bitcoin pode se tornar um refúgio seguro para os profissionais de investimento se o sistema monetário tradicional colapsar, diz um analista da plataforma de trading eToro.
Falando à RT, Mikhail Mashchenko, disse:
A demanda por bitcoin está crescendo à medida que o mercado de criptomoedas se tornou menos volátil e um número crescente de investidores profissionais o vê como um refúgio.
Seus comentários chegam em um momento em que o mercado de criptomoedas está experimentando novos recordes. O bitcoin hoje ultrapassou a marca de US$ 9.900 e está cada vez mais próximo dos US$ 10.000. Como resultado o valor total do mercado de criptomoedas chegou aos US $ 300 bilhões, de acordo com o CoinMarketCap, tornando-o mais valioso do que a Visa.
No entanto, independentemente disso, algumas plataformas de hedge funds estão evitando as criptomoedas, pois temem que seja apenas uma moda.
Mashchenko acredita, no entanto, que podemos ver a moeda digital chegar a US$ 10.000 “dentro de um mês”, acrescentando:
No entanto, esse aumento será baseado em emoções, e não em fatores fundamentalistas. Assim, o crescimento adicional das criptomoedas exigirá algo mais do que euforia.
Fonte: portaldobitcoin.com 

terça-feira, 28 de novembro de 2017

10 Coisas que o Bitcoin já é Maior


É inegável o sucesso do bitcoin e como ele está chegando às massas. Apenas esse ano, a criptomoeda mais famosa do mundo valorizou mais de 10 vezes e recentemente chegou ao valor mercado de mais de US$ 160 Bilhões, ao se aproximar dos US$ 10 mil por unidade.
E com isso, o Bitcoin é agora maior que algumas coisas que serão listadas abaixo:

Paypal

A Bitcoin superou o PayPal há algumas semanas, e está a caminho de duplicar o valor de mercado da empresa de processamento de pagamentos em breve.

McDonald’s

A empresa de fast food mais famosa do mundo tem um valor de mercado de US$ 135 bilhões.

IBM

O gigante da computação empresarial possui um valor de mercado de US$ 140 bilhões. Bitcoin vale quase US$ 25 bilhões mais.

Disney

O valor atual de todas as ações da Walt Disney é de US$ 155 bilhões. Quem precisa da Disneyland quando você tem a montanha-russa bitcoin para curtir?

General Eletric

Você pode ter ouvido falar da GE; Eles já foram a maior empresa do mundo e ainda retém quase 300 mil funcionários. Bitcoin, por outro lado, tem zero empregados oficiais, e ainda vale alguns bilhões de dólares mais.

Bill Gates e Jeff Bezos

Bill Gates ”vale apenas” US $ 87 bilhões, embora, se o benfeitor não tivesse distribuído 700 milhões de ações da Microsoft, mais outras doações para caridade, ele ”valeria” US$ 150 bilhões. A primeira pessoa a ultrapassar um patrimônio líquido de US$ 100 bilhões, depois de Gates, é Jeff Bezos.

O Suprimento Total de Moeda na Dinamarca

Segundo uma lista que estima a quantidade de moeda em circulação dos países, o Bitcoin se encontra agora na posição número 27, na frente da Dinamarca e atrás da venezuela. O Brasil se encontra na posição número 36 nessa lista.

135 dos 191 países do mundo

O Bitcoin está atualmente entre o PIB do Cazaquistão e o Catar. Próximos a serem ultrapassados? Romênia, Grécia, República Tcheca e Nova Zelândia.

Maior Bolsa de Valores da Coreia do Sul

Esta aqui não leva em conta o Bitcoin sozinho, mas sim a soma do valor de mercado de todas as criptomoedas, o que atualmente é de US$ 300 bilhões. Assim, consegue-se ficar US$ 25 bilhões a mais do que a Bolsa de Valores da Coreia. O mercado de criptomoedas também vale mais de US$ 50 bilhões do que o Visa.
O valor transformador do Bitcoin é muito mais do que o seu preço atual – que apenas fornece uma indicação da crescente demanda pela criptomoeda, e é isso que o torno tão magnífico.
Fonte: portaldobitcoin.com

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

5 motivos que farão do bitcoin o melhor e mais rentável investimento de 2018, segundo a Forbes


Publicação mostra como a maior adesão e aceitação de instituições e países vão ajudar a moeda a seguir o seu rali

SÃO PAULO - Apesar de diversas turbulências no meio do caminho, o bitcoin caminha para encerrar este ano com uma alta expressiva de mais de 900%, após quebrar novamente sua máxima histórica nesta segunda-feira (27), quando chegou a US$ 9.760.

Mas entre discussões sobre até onde vai este rali do bitcoin, a revista Forbes publicou um novo artigo apontando cinco motivos para a criptomoeda ser o melhor e mais rentável investimento que você pode fazer em 2018. O texto, escrito por Chris Kline, co-fundador e COO da Bitcoin IRA, diz que a moeda irá superar e muito seu rali deste ano.


Confira os motivos:


1) Adoção do bitcoin irá explodir em 2018
Kline lembra que a moeda está sendo adotada cada vez mais no mundo todo. Em abril deste ano, o bitcoin se tornou oficialmente um método de pagamento no Japão, levando mais de 260 mil estabelecimentos de alimentação e varejo a aceitar criptomoedas. "Conforme outros governos consideram como se aproximar dos criptoativos, o sucesso do bitcoin em um país líder como o Japão provavelmente será influente", diz a matéria.

Os volumes de negociação também estão chamando atenção. O bitcoin registrou um aumento de 55% no volume de transações em 2017, com a criação de 30 mil novas carteiras diariamente. Os rumores de que a Amazon vai começar a aceitar a moeda seguem persistentes. "Se a gigante do varejo começar a aceitar bitcoin, o movimento da criptomoeda será imparável", afirma.

2) Supervisão regulatória irá inundar o mercado com dinheiro institucional
A expectativa é que em 2018 ocorra um aumento de regulação da moeda, que, como resultado deve levar grandes instituições financeiras a investirem bilhões neste mercado. A Forbes destaca a aprovação de ETFs de bitcoin pela SEC no próximo ano.

"Isso permitiria que as principais instituições financeiras começassem a investir no mercado e oferecessem a seus clientes novas opções de investimento", diz o texto. "Os ETFs iriam abrir o bitcoin a um grupo significativamente maior de investidores que não se sente com vontade de comprar moedas e armazená-las", continua a matéria.

Vale lembrar que o CME Group, maior bolsa de mercadorias do mundo, anunciou recentemente suas intenções de lançar os contratos futuros de bitcoin, o que deve ocorrer ainda este ano.

3) Disrupção do status quo irá continuar
"Empreras como Uber, Airbnb e Alibaba incomodaram as principais indústrias quase que da noite para o dia, e bitcoin está preparado para fazer o mesmo com o sistema monetário", afirma Kline. O autor destaca a revolução gerada pelo blockchain e que segue em crescimento no mundo todo.

Segundo a Forbes, em vez de lutar contra a cadeia de bloqueios, os bancos estão começando a trabalhar com tecnologias como o Ripple para construir um sistema novo e mais transparente.

4) A confiança em Wall Street acabou: o blockchain é o novo Messias
O mundo ainda não esqueceu os negócios de alto risco que levaram à crise financeira de 2008. E estas movimentações feitas por grandes bancos e instituições tiraram toda a credibilidade de Wall Street, segundo a Forbes.

O Bitcoin foi desenvolvido exatamente após o colapso econômico em 2009. Naquela época, a transferência de fundos entre as partes exigia um intermediário, um banco ou um corretor. A moeda, no entanto, com sua tecnologia inovadora do blockchain, elimina exatamente a necessidade de um banco central, fornecendo uma maneira de transferir dinheiro com segurança diretamente de um indivíduo para outro. É totalmente transparente e ignora as taxas desnecessárias e as falhas sistemáticas dos bancos tradicionais.

5) O acesso ao bitcoin irá aumentar dramaticamente
Se quando surgiu o bitcoin era algo estranho, que poucas pessoas tinham acesso ou entendiam, hoje grandes exchanges e sites de notícias ajudam os investidores a comprarem moedas digitais.

As corretoras facilitam a compra e venda de criptomoedas, facilitando para quem ainda não conhece o sistema ou tem medo de fazer transações com desconhecidos. Neste cenário, a tendência é que cada vez mais pessoas decidam entrar neste mercado.


Especiais InfoMoney

Bitcoin renova máxima histórica e sobe 900% no ano na expectativa por evento em dezembro

Lançamento dos contratos futuros no CME sustenta valorização da criptomoeda

SÃO PAULO - Com a disparada de 20% nos últimos três dias, o Bitcoin renovou mais uma máxima histórica na manhã desta segunda-feira (27) ao atingir a marca de US$ 9.760, o que corresponde a uma valorização de 900% somente este ano, alcançando valor de mercado de US$ 150 bilhões. Por aqui, o Bitcoin superou a marca de R$ 30 mil e no último domingo (26) atingiu R$ 34.910 na máxima intradiária.

A forte valorização da criptomoeda está relacionada à expectativa pelo lançamento dos contratos futuros no CME, maior bolsa de mercadorias do mundo, no próximo dia 11 de dezembro. Com o lançamento destes ativos, o mercado deve mudar drasticamente, ganhando muita força já que dá ainda mais segurança para quem quer investir em Bitcoin, o que automaticamente eleva a demanda pela moeda digital.


"Dado o crescente interesse dos clientes no desenvolvimento dos mercados de criptomoedas, estamos decididos a apresentar contratos futuros em Bitcoins", disse Terry Duffy, diretor-executivo da bolsa de Chicago, no começo deste ano. A introdução deste produto deve levar mais investidores institucionais ao mercado, o que tem grande potencial para elevar o preço da moeda de forma considerável.

Mais do que trazer mais investidores, a novidade abre outras possibilidades neste mercado, como a facilitação da venda a descoberto do Bitcoin, que é quando o investidor quer apostar na queda da moeda. Além disso, a liquidez aumentará porque traders de alta frequência atuarão como formadores do mercado.

Fonte: http://www.infomoney.com.br