segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Euforia tem motivo? Tudo que você precisa saber sobre os contratos futuros de Bitcoin

Entenda como funciona, quais os riscos e por que o mercado está comemorando o lançamento destes derivativos

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SÃO PAULO - Um dos eventos mais aguardados do ano no mercado de bitcoin finalmente aconteceu e na noite de domingo (10) os contratos futuros da criptomoeda passaram a ser negociados na CBOE (Bolsa de derivativos de Chicago). Apesar de fazer a moeda disparar nas últimas horas, o debate sobre o assunto segue bastante intenso.

Alguns especialistas acreditam que o surgimento deste produto negociado em bolsa irá mudar o bitcoin, ajudando a aumentar sua popularidade e fazendo com que investidores entrem no mercado. Já os críticos, incluindo pessoas dentro da indústria de futuros, argumentam que os contratos são prematuros e, no pior caso, apresentam um risco sistêmico dada a volatilidade do mercado de moedas digitais.

Mas para muitos investidores, ainda não está claro nem o que são estes contratos futuros, algo já bastante conhecido no mercado de ações. Veja abaixo como funciona os derivativos de bitcoin:

O básico

Os contratos futuros de bitcoin passaram a ser negociados na CBOE Global Markets com o símbolo XBT, às 21h (horário de Brasília) no domingo. Com o início dos negócios, o preço da criptomoeda teve um forte salto, chegando aos US$ 18 mil. Vale lembrar que a bolsa "rival" CME Group planeja lançar seu contrato futuro em 18 de dezembro.

Basicamente, um contrato de futuro permite que um operador coloque uma aposta alavancada dizendo se o preço do ativo (no caso o bitcoin) irá subir ou cair até o contrato expirar. Na linguagem de mercado, quem acredita que irá aumentar fica "long" naquele ativo, enquanto o investidor que acha que o preço irá cair fica "short".

Os futuros de bitcoin serão liquidados em dinheiro, o que significa que nenhum bitcoins realmente será transacionado quando um contrato expirar. Os investidores "vencedores" pegam seus ganhos dos "perdedores". Além disso, os investidores não precisam esperar o vencimento, normalmente eles exercem as opções (zerando sua posição) antes desta data limite.

Ficando "short"

Entre as grandes vantagens do mercado futuro está a possibilidade de se ficar "vendido" em determinado ativo. Segundo analistas estrangeiros, esse mecanismo significa que hedge funds podem levar o bitcoin mais a sério, ajudando a melhorar as perspectivas de mercado para a criptomoeda.

No mercado, para cada pessoa que fica "short" outra está ficando "long". Com isso, sempre haverá um vencedor e um perdedor neste mercado, dependendo do movimento que o ativo tiver.

Um exemplo: um contrato de bitcoin a US$ 20 mil com vencimento em junho de 2018. Isso significa que nesta data quem estiver comprado irá pagar US$ 20 mil, enquanto quem estiver vendido terá de "entregar" (vender) o ativo por este preço. Imagine que na data de vencimento, o bitcoin esteja valendo US$ 25 mil. O investidor comprado, neste caso, tem um lucro de US$ 5 mil, enquanto o vendido tem um prejuízo de US$ 5 mil.

Fazer hedge

Outra grande vantagem da criação deste produto é a oportunidade do investidor fazer o chamado "hedge", ou seja, ter uma proteção no mercado. No caso do bitcoin, os investidores chamados de "baleias" (grandes players) podem se aproveitar dos futuros para se protegerem de uma queda acentuada e repentina dos preços.

Isso ocorre porque mesmo as pessoas que têm grandes quantidades de bitcoin podem entrar no mercado de opções para buscar uma posição vendida na criptomoeda, reduzindo assim suas perdas em caso de queda forte dos preços. O movimento com opções de compra também é possível.

Mais uma vez, isso amplia o "leque" de opções de investimento, trazendo para o mercado de bitcoin principalmente os grandes investidores institucionais e os hedge funds, que podem ter mais segurança para investir em bitcoin.

Críticas e controle de risco

Apesar das diversas vantagens, um dos grandes riscos do mercado de bitcoin ainda é sua volatilidade, e nas opções isso é ainda mais perigoso. Grandes bancos e corretoras têm criticado o lançamento dos contratos futuros, dizendo que é uma ideia prematura. Em uma carta aberta à Commodity Futures Trading Commission, a Futures Industry Association disse que o produto não recebeu feedback suficiente sobre os níveis de margem e outros pontos importantes.

No caso da margem, ela é a quantia de dinheiro que um investidor deve inicialmente colocar como garantia quando toma uma posição futura. Para muitos contratos altamente negociados hoje, o valor da margem é inferior a 10% do valor total do contrato subjacente.

Mas o CME exigirá que os operadores de bitcoin colocem uma margem de 35%, enquanto o CBOE deve exigir 44% do preço de liquidação diária. No caso do CBOE, isso significa que se o contrato fosse negociado em US$ 15.000, um investidor que deseja ficar "long" ou "short" terá que colocar US$ 6.600.

Como a maioria dos contratos de futuros, os de bitcoin estão sujeitos a limites de variação de preço. No caso do contrato CBOE, a negociação será interrompida por dois minutos se a melhor oferta no contrato mais próximo da expiração se mover 10% acima ou abaixo do fechamento do dia anterior. Se, após a operação, o contrato se mover 20% ou mais acima ou abaixo da liquidação do dia anterior, os negócios serão interrompidos por cinco minutos.

Vale destacar que uma série de grandes bancos de Wall Street estão dizendo aos seus clientes que não vão oferecer acesso aos futuros de bitcoin. O Goldman Sachs, o maior corretor de futuros dos EUA, oferecerá acesso, mas apenas a certos clientes. A questão é que ainda vai demorar mais um pouco para o mercado se acostumar e entender realmente como funciona este produto e seus impactos na relação com o bitcoin.


Especiais InfoMoney

domingo, 10 de dezembro de 2017

Rodeado de incertezas, bitcoin estreia no mercado futuro dos EUA

O lançamento do bitcoin no mercado futuro dos Estados Unidos acontece em meio a um forte aumento no valor da moeda virtual

(FOTO: GETTY IMAGES)

Obitcoin estreia neste domingo no mercado futuro dos Estados Unidos, em uma nova irrupção nos círculos financeiros que se espera que proteja essa criptomoeda das oscilações bruscas que está registrando nos últimos dias.

Os contratos futuros em bitcoins começarão a ser oferecidos às 21h (de Brasília) de domingo no mercado de Chicago CBOE, embora o primeiro dia de operações nessa plataforma seja apenas na segunda-feira, quando será possível medir a performance inicial desse lançamento.

Além disso, até 18 de dezembro espera-se que o bitcoin comece a operar na maior plataforma mundial de troca de derivados, a CME, também com sede em Chicago, e no ano que vem o bitcoin deve desembarcar no mercado futuro do Nasdaq.

"Dado o interesse sem precedentes no bitcoin, é vital que forneçamos a nossos clientes as ferramentas de mercado que lhes permitam expressar seus pontos de vista e cobrir sua exposição", declarou o presidente da CBOE, Ed Tilly.

O bitcoin, que começou a operar em 2009 e foi criado por uma pessoa ou um grupo sob o nome de Satoshi Nakamoto, está sendo recebido com receio nos Estados Unidos, mas também com certa resignação.

Nos Estados Unidos, os investidores mais famosos em bitcoin são os irmãos gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss, que disputaram com Mark Zuckerberg a ideia original do Facebook e que acumularam mais de US$ 1 bilhão em bitcoins.

Os Winklevoss tentaram lançar um fundo de investimento cotado (ETF) ligado ao valor do bitcoin, mas as autoridades reguladoras rejeitaram a tentativa em 2013 pelas suspeitas de que escondessem operações fraudulentas.

A decisão adotada pelo mercado de futuros CBOE, e a mais importante que o CME protagonizará uma semana depois, representa um passo fundamental para que o bitcoin alcance reconhecimento nos mercados financeiros mais importantes, de acordo com os analistas.

"É uma legitimação do bitcoin como um tipo de ativo", declarou Daniel Masters, presidente da empresa de investimento Global Advisor, que tem já um fundo de investimento nessa criptomoeda.

As operações de futuro de bitcoins, segundo os especialistas, permitirão às empresas financeiras que decidirem operar com essa moeda virtual proteger-se para além das oscilações bruscas na cotação dessa moeda.

Mas, caso fracasse, não seria a primeira vez que se lança um novo produto no mercado futuro e esse se extingue cedo, dado o pouco sucesso que atrai, uma possibilidade que os analistas não descartam tendo em conta a incerteza que paira sobre a plataforma dessa moeda virtual.

O lançamento do bitcoin no mercado futuro dos Estados Unidos acontece em meio a um forte aumento no valor da moeda virtual: em 1º de janeiro deste ano o bitcoin era cotado a US$ 996, enquanto nesta sexta-feira alcançou o valor de US$ 15.600.

Essa valorização aconteceu apesar dos temores de que as transações em bitcoins escondam operações em massa de lavagem de dinheiro ou sirvam a países ou pessoas que estão sendo alvo de sanções econômicas dos Estados Unidos.

Mas o debate gerado pela criptomoeda lhe gerou propaganda gratuita e impulsionou seu valor graças à demanda, e por isso os mercados financeiros americanos sabem que têm que fazer alguma coisa para assimilar esse fenômeno.

"Reconhecemos que o bitcoin é um mercado novo e não explorado que continuará evoluindo", afirmou Terry Duffy, presidente da CME.

O bitcoin, segundo Duffy, "requer uma colaboração contínua" entre os mercados financeiros e os reguladores.

A moeda virtual tem seus fiéis, mas também seus inimigos, e um deles é Jamie Dimon, diretor do principal grupo bancário americano, JP Morgan Chase, que chegou a qualificar esse instrumento como uma "fraude" e disse que em algum momento "explodirá".

Outro crítico é o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Alan Greenspan, que na quarta-feira comparou essa moeda com as usadas durante a época colonial nos Estados Unidos e terminaram valendo nada.

"Os seres humanos compram todo tipo de coisas que não têm nenhum valor", afirmou Greenspan em uma entrevista à emissora "CNBC".

"As pessoas apostam nos clubes apesar de todas as probabilidades contrárias", completou.


Fonte: http://epocanegocios.globo.com

sábado, 9 de dezembro de 2017

Quem Comprou R$ 1 mil em Bitcoin um Ano Atrás, Hoje tem R$ 21 Mil


Pode até parecer mentira mas não é. O Bitcoin valorizou de uma maneira surpreendente em 2017. Exatamente um ano atrás a criptomoeda estava sendo negociada a R$ 2.600 a unidade, e acredite, ela já estava em alta, pois no início de 2016 o preço do bitcoin era de R$ 1.700.
Voltando um pouco mais no tempo, em 2013, o Bitcoin havia rompido pela primeira vez a barreira dos US$ 1.000, poucos meses depois, ele iniciou uma das maiores quedas da sua história, chegando a US$ 180 em 2015. Nessa época o bitcoin caiu um pouco em descrédito. Porém, em agosto de 2015 o jogo virou, e desde então, como pode ser observado no gráfico mensal abaixo, foi só alegria. Uma valorização de 7500% desde então.
Gráfico Mensal BTC/USD da Bitstamp
De volta a 2016, no dia 31 de dezembro, o bitcoin rompeu a barreira dos US$ 1.000 pela segunda vez, três anos após a primeira. Esse foi apenas o primeiro passo de um ano épico para a criptomoeda. Já estamos caminhando para o final de 2017 e o bitcoin está sendo negociado a US$ 16.000. O bitcoin ganhou assustadores US$ 260 bilhões em valor de mercado apenas esse ano.

Bitcoin não está sozinho


O bitcoin continua sendo a principal criptomoeda do mercado, mas esse ano foi espetacular para diversas outras criptomoedas. A Ethereum, por exemplo, iniciou 2017 cotada a US$ 8 e atualmente é negociada a US$ 460, uma valorização de 5500%.
A Dash foi outra moeda que valorizou demais, iniciou o ano a US$ 10 e já vale mais de US$ 700, ou seja, 7000% de valorização.
Para se ter uma ideia, o valor de mercado de todas as criptomoedas somadas era de US$ 18 bilhões no início do ano. Atualmente esse valor já é superior a US$ 440 bilhões.
Atualmente existem 17 criptomoedas com capitalização de mercado superior a US$ 1 bilhão, enquanto um ano atrás apenas o bitcoin havia ultrapassado essa marca.
Fonte: portaldobitcoin.com

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Governo Búlgaro está com US$ 3 Bilhões em Bitcoins Apreendidos

Uma repressão ao crime organizado pela polícia búlgara em maio resultou na apreensão de mais de 200 mil bitcoins – um valor que vale mais de US$ 3 bilhões a preços de hoje.
De acordo com um comunicado de imprensa datado de 19 de maio do Centro de Execução de Lei do Sudeste da Europa (SELEC), uma organização regional composta por 12 Estados membros, incluindo a Bulgária, um total de 213,519 bitcoins foram apreendidos naquele mês. Vinte e três cidadãos búlgaros foram presos durante a operação, e autoridades disseram na época que as prisões e subsequentes apreensões de bens seguiram uma investigação sobre um golpe de fraude aduaneira.
No horário da imprensa, o valor apreendido vale aproximadamente US$ 3.3 bilhões, a um preço de aproximadamente US$ 15.500.
Autoridades comentaram sobre o assunto na época:
“Os infratores escolhem investir/guardar bitcoin porque é bastante difícil ser rastreado e seguido”.
Além disso, alegou que esses envolvidos desenvolveram um vírus que costumava invadir computadores da alfândega da Bulgária, permitindo que os perpetradores ignorassem o pagamento de taxas ao transportar mercadorias para o país. O vírus foi carregado para máquinas governamentais por agentes subornados, de acordo com o comunicado.
Ao todo, os criminosos evitaram pagar cerca de 10 milhões de leva (moeda nacional da Bulgária), no valor de cerca de US$ 6 milhões.
O que ainda não está claro no momento é o que o governo búlgaro está fazendo com os bitcoins apreendidos.
De acordo com um relatório do site Bivol.bg datado de 28 de novembro, o governo búlgaro recusou a divulgar mais detalhes, citando uma investigação criminal em curso.
Um dado interessante é que no comunicado de imprensa do dia 19 de maio, um único bitcoin valia US $ 2.354. O comunicado de imprensa afirmou que o montante total apreendido valia US$ 500 milhões – menos de um sexto de seu valor atual hoje.
Fonte: portaldobitcoin.com

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Em menos de 12 horas, Bitcoin salta US$ 1 mil e já supera marca dos US$ 14 mil

Na cotação nacional, a maior criptomoeda do mundo chega a R$ 49.400

Imagem da história para bitcoin de InfoMoney
SÃO PAULO - Marcando uma alta de 18% nas últimas 24 horas por volta das 20h50 (horário de Brasília), o bitcoin superou nesta quarta-feira (6) as mercas de US$ 13 mil e US$ 14 mil em menos de doze horas. No ano, a valorização já supera os 1.000%. Na cotação nacional, a maior criptomoeda do mundo chega a R$ 49.400.

A valorização recente da criptomoeda está relacionada ao maior fluxo de negócios esperado por conta da entrada de importantes bolsas de valores na negociação de contratos futuros da moeda. Depois de CME (Chicago Mercantile Exchange) e CBOE Futures Exchange anunciarem que vão iniciar as negociações ainda este mês, a Tokyo Financial Exchange, uma das maiores bolsas de valores do Japão, também anunciou que pretende lançar contratos futuros de Bitcoin.

"Uma vez que o órgão regulador reconhecer as criptomoedas como produtos financeiros, listaremos os futuros o mais rápido possível", afirmou o CEO da bolsa japonesa, Shozo Ohta.

Vale destacar que, diferente de outros mercados, não há como ficar definindo os movimentos do mercado de criptomoedas meramente por notícias. Fluxos e interesse dos investidores tem ajudado muito na elevação dos preços, o que também aumenta a chance de uma correção da moeda no curto prazo, o que não significa que o cenário ficará ruim. Este mercado ainda tende a ser muito volátil e o investidor precisa tomar cuidado, mesmo que tudo pareça extremamente favorável.


Especiais InfoMoney

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Co-Fundador do Paypal diz ainda estar Tentando Entender o Bitcoin


Max Levchin, um dos co-fundadores do PayPal, diz não ter certeza de que o bitcoin é uma aposta certa, apesar de ser um grande crente na tecnologia blockchain.
Falando com a CNBC, Levchin foi convidado a compartilhar seus pensamentos sobre a tecnologia blockchain.
“É uma brilhante ideia matemática, tecnologia fantástica, commodity interessante para especular”, disse Levchin com entusiasmo sobre a tecnologia blockchain, acrescentando que será usado em “diferentes indústrias, da tecnologia financeira à medicina”.
Ainda assim, o co-fundador do PayPal não tem uma opinião definitiva sobre o bitcoin, pelo menos não por enquanto.
Ele afirmou:
Ainda está para ser determinado se é o bitcoin uma moeda ou apenas uma maneira de ganhar dinheiro rapidamente. Eu invisto em coisas que tenho um forte ponto de vista de longo prazo e ainda estou tentando descobrir o bitcoin.
Ele continuou a sugerir que a tecnologia blockchain, seja, o bitcoin ou qualquer outro aplicativo, está aqui para ficar. “Mas não é claro para mim se o Bitcoin é o grande investimento de longo prazo”, acrescentou.
A posição de Levchin em relação ao bitcoin contrasta com os de outros ex-executivos do PayPal. O ex-COO, David Sacks, um investidor de empresas como Facebook, SpaceX, Uber e Airbnb, declarou que o bitcoin estava cumprindo a visão original do PayPal, mas de forma melhor – de forma descentralizada.
Um pouco mais de um ano atrás, o investidor bilionário Peter Thiel, co-fundador do PayPal, sublinhou que os críticos do bitcoin estão “subestimando” o “grande potencial” da criptomoeda para se tornar o “equivalente cibernético do ouro”.
Ele disse na época:
"Bitcoin é o oposto do PayPal, no sentido de que realmente conseguiu criar uma moeda."
Fonte: portaldobitcoin.com

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Gêmeos que processaram o Facebook se tornam bilionários com bitcoin


Jonathan Fickies - 7.out.10/Bloomberg
Os irmãos Cameron (esquerda) e Tyler Winklevoss
Os irmãos Cameron (esquerda) e Tyler Winklevoss
Os gêmeos Winklevoss, que processaram Mark Zuckerberg argumentando que a ideia do Facebook era deles, hoje têm mais de um bilhão em bitcoins.
Da indenização de US$ 65 milhões que ganharam do Facebook em 2013, os irmãos investiram US$ 11 milhões na criptomoeda, segundo o jornal "Telegraph".
Desde então, o ativo se valorizou cerca de 10.000%. No último domingo (3), a reserva dos irmãos chegou a US$ 1 bilhão (R$ 3,23 bilhões).
É o primeiro caso conhecido de alguém que tenha mais de um bilhão em bitcoin, mas as operações feitas na moeda são sempre sigilosas.
O preço do bitcoin vem oscilando nos últimos dias, mas ainda bate recordes de valorização. Houve uma queda de US$ 10.991, em 29 de novembro, para US$ 9.332, no dia seguinte, mas que já se recuperou.
A última cotação do bitcoin está em US$ 11,7 mil (R$ 38 mil), segundo CoinDesk.
Recentemente, a moeda foi liberada pela comissão de futuros dos Estados Unidos para ser usada por agentes financeiros estabelecidos de Wall Street, como CME e CBOE. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br