domingo, 9 de maio de 2021

Flippening: Bitcoin vai perder espaço para o Ethereum?

 


O Ethereum (ETH) rompeu a valorização de  US$ 3 mil pela primeira vez. A moeda, que é a segunda maior do mercado de cripto ativos depois do Bitcoin, segue em alta desde o início do ano e a valorização em 2020 passou de 1.400%, contra mais de 320$ do Bitcoin.

Devido a essa valorização, o mercado de ativos digitais passou por uma movimentação expressiva. Na segunda-feira (3/5), as quatro maiores bolsas que oferecem o Ethereum, Deribit, OKEx, Huobi e bit.com, registraram juntas uma negociação de US$ 1,32 bilhão no ativo, já o Bitcoin teve um volume de transações em  US$ 879 milhões, sendo primeira vez que o ETH supera BTC, segundo dados Skew apontados no portal Coindesk.

Com esse fenômeno, um termo conhecido no universo de criptomoedas vem à tona: o “Flippening”. O termo criado em 2017 remete a possibilidade de o Ethereum ultrapassar o Bitcoin na capitalização de mercado. 

Porém, este movimento mostra muito mais do que somente uma valorização das principais criptomoedas, mas uma forte adesão de ativos do mercado cripto. “O Bitcoin valorizou muito em 2020 e o Ethereum mais ainda, mas elas não são as únicas moedas ou opções desse setor que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado e que devem entrar na carteira do investidor", explica Roberto Cardassi, CEO da BlueBenx - fintech especializada no mercado de criptomoedas, security tokens e iniciativas na blockchain. . 

“Opções como NTFs, DeFis e até Staking podem ser vantajosas, dependendo da estratégia e perfil do investidor. O mercado tem muito potencial e vai continuar crescendo nos próximos meses e é preciso ficar atento a ele aproveitando as oportunidades”, completa o especialista.

Fonte: BlueBenx


sexta-feira, 7 de maio de 2021

Mercado Livre revela que comprou US$ 7,8 milhões em Bitcoin no 1º trimestre

 



O Mercado Livre (MELI34) informou junto com seu resultado do primeiro trimestre deste ano que comprou US$ 7,8 milhões em Bitcoin entre janeiro e março.

Segundo o comunicado da empresa, o investimento foi feito no contexto de diversificação de ativos usados na estratégia de tesouraria.

Com isso, o Mercado Livre se une a outras grandes empresas que nos últimos meses também decidiram entrar no mercado de criptoativos. O caso mais conhecido é a fabricante de veículos elétricos Tesla, que no início deste ano revelou um investimentos de US$ 1,5 bilhão em bitcoins.

“Como parte de nossa estratégia de tesouraria neste trimestre, compramos US$ 7,8 milhões em Bitcoin, um ativo digital que estamos divulgando dentro de nossos ativos intangíveis de duração indefinida”, disse a companhia.

Para Marco Castellari, CEO da Brasil Bitcoin, o movimento não chega a ser uma surpresa. “O Bitcoin vem se tornando cada vez mais uma reserva de valor para grandes empresas, principalmente as de tecnologia, como a Tesla, por exemplo. É apenas questão de tempo para que as big techs como a Amazon, Apple, Google, Microsoft e companhia entrem no ‘jogo'”, avalia.

“O que atrai as empresas a comprarem Bitcoin é a sua escassez, portabilidade, imutabilidade e seu processo de deflação. Para elas, é muito mais atrativo manter Bitcoin em caixa do que moedas fiduciárias”, explica o executivo.

Já Ney Pimenta, CEO da BitPreço, lembra que o próprio Mercado Livre já tinha colocado a criptomoeda como forma de pagamento para aquisição de imóveis na Argentina. “O próximo passo que imaginamos é do Mercado Livre começar a aceitar o pagamento em cripto para todos os seus produtos. Tesla e PayPal já entraram no mercado, é uma questão de tempo até outras big techs aderirem”, diz.

O investimento recente de algumas companhias em Bitcoin tem gerado bons frutos, como o caso da Tesla, que em seu balanço do primeiro trimestre reportou um impacto positivo em seu lucro na casa de US$ 101 milhões com a criptomoeda.

Apesar de alguns movimentos de correção recentemente, o Bitcoin segue acima do nível de US$ 55 mil, acumulando, até agora, em 2021 uma valorização de mais de 90%.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Relatórios sugerem que Goldman Sachs está oferecendo derivativos de Bitcoin para executivos de Wall Street

 


O gigante dos bancos de investimento Goldman Sachs supostamente abriu a negociação de futuros de Bitcoin para executivos de Wall Street.

De acordo com a Bloomberg Law, a firma de investimento começou a oferecer negociações com non-delivery forwards, um derivativo vinculado ao preço do Bitcoin (BTC) - cerca de US $ 56.000 no momento da publicação - pelo qual os investidores podem ser pagos em fiat. O Goldman Sachs supostamente diminui seu risco para a infame volatilidade do criptoativo, comprando e vendendo futuros de Bitcoin em negociações em bloco na Bolsa Mercantil de Chicago, ou CME, Grupo usando a unidade de negociação cripto da DRW Holdings, Cumberland.

O Goldman tem aparentemente aumentado sua exposição ao mercado de criptomoedas após aumentos de preços em tokens e participantes institucionais como a Tesla, adotando criptomoedas. Persistiram rumores de que a empresa de investimento planeja criar uma mesa de negociação de criptomoedas depois de anunciar uma durante a corrida de touros de 2017.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/


quarta-feira, 5 de maio de 2021

S&P Dow Jones leva bitcoin e ethereum para Wall Street com índices de criptomoeda

 


S&P Dow Jones Indices informou nesta terça-feira que lançou novos índices de criptomoeda, incluindo as moedas digitais mais famosas bitcoin ethereum, levando-as para Wall Street.

Os novos índices, S&P Bitcoin Index, S&P Ethereum Index e S&P Crypto Mega Cap Index, vão medir o desempenho dos ativos digitais vinculados a eles.

A lista depois incluirá mais criptomoedas ainda este ano, disse a divisão do provedor de dados financeiros S&P Global.

A S&P anunciou o plano pela primeira vez em dezembro, quando disse que cobriria mais de 550 das moedas mais negociadas, e que seus clientes seriam capazes de criar índices personalizados e outras ferramentas de benchmarking em criptomoedas.

“Os mercados financeiros tradicionais e os ativos digitais não são mais mercados mutuamente exclusivos”, disse o chefe de inovação e estratégia da S&P Dow Jones Indices, Peter Roffman.

Os índices usarão dados da empresa americana de moeda virtual Lukka.

O bitcoin, criptomoeda mais popular, teve forte alta após o apoio de empresas de alto perfil, incluindo Tesla (TSLA) e Bank of NY Mellon.

Mas seu preço atual está abaixo de seus recordes.

Já o Ethereum atingiu um recorde na véspera, depois de subir para mais de 3 mil dólares pela primeira vez no fim de semana.

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/


segunda-feira, 3 de maio de 2021

Bitcoin é "contrário aos interesses da civilização", diz sócio de Warren Buffett

 


O vice-presidente da holding multinacional Berkshire Hathaway, Charlie Munger, criticou o bitcoin (BTC) e sua intensa valorização ao longo de 2021 na reunião anual da empresa no último sábado (01), chamando a criptomoeda "repugnante e contrária aos interesses da civilização". Tanto ele quanto seu sócio, o famoso e bilionário investidor Warren Buffett, são céticos de longa data quanto as moedas digitais.

Charlie Munger, vice-presidente da Berkshire Hathaway, voltou a criticar o bitcoin

Charlie Munger, vice-presidente da Berkshire Hathaway, voltou a criticar o bitcoin
Foto: Nick Webb/Flickr / Tecnoblog

Bitcoin é "repugnante" e útil para criminosos

"É claro que odeio o sucesso do bitcoin e não gosto de uma moeda que seja tão útil para sequestradores e para criminosos que praticam extorsão", disse Munger. "Também não gosto de simplesmente despejar bilhões e bilhões de dólares extras para alguém que acabou de inventar um novo produto financeiro do nada".

O tópico foi levantado após uma pergunta ser dirigida aos dois líderes da Berkshire Hathaway. Segundo Munger, toda essa valorização da criptomoeda ao longo de 2021 é "repugnante" e o bitcoin seria "contrário aos interesses da civilização". Porém, Buffett evitou responder para não "enfurecer" os apoiadores da moeda digital.

"Vou evitar essa pergunta", disse Buffett. "Provavelmente temos centenas de milhares de pessoas assistindo isso que possuem bitcoin, e provavelmente duas pessoas que não têm. Portanto, temos a opção de deixar 400.000 pessoas bravas e infelizes conosco, ou fazer duas pessoas felizes, e essa é apenas uma equação idiota."

Munger e Buffett criticam o bitcoin há anos

O posicionamento crítico de Munger sobre a criptomoeda já é antigo. Ele sempre criticou o bitcoin por sua extrema volatilidade e falta de regulamentação. Na reunião anual de acionistas do Daily Journal em fevereiro, Munger disse que a moeda é muito volátil para servir bem como meio de troca.

"É realmente uma espécie de substituto artificial para o ouro. E como nunca compro ouro, nunca compro bitcoin", disse Munger, que também caracterizou a criptomoeda como "merda comercial". "Isso me lembra o que Oscar Wilde disse sobre a caça à raposa. Ele dizia que é a busca do intratável pelo indizível", acrescentou.

Buffett também já criticou muito o bitcoin no passado. Ele chamou a criptomoeda de "ilusão" e "veneno de rato" e jurou no ano passado nunca possuir nenhuma moeda digital, argumentando que elas atraem charlatões enquanto "basicamente não têm valor".

Bitcoin acumula mais de 100% de valorização em 2021

O bitcoin vem chamando muita atenção desde o final do ano passado, quando começou a quebrar novos recordes de preço. Desde janeiro, a criptomoeda já acumula mais de 100% de valorização, registrando um novo recorde de quase US$ 65 mil em meados de abril.

Agora, a moeda digital opera estagnada na casa dos US$ 57 mil, perdendo espaço para o ether (ETH), que atingiu uma nova máxima nesta segunda-feira (03) movido pelo crescente interesse de investidores institucionais e pelo crescimento das finanças decentralizadas (DeFi) e tokens não fungíveis (NFTs).

Com informações: CNBC


domingo, 2 de maio de 2021

Por que a Tesla (TSLA34) vendeu seus Bitcoin

 


No relatório de resultados do primeiro trimestre de 2021 a Tesla (TSLA34) informou que vendeu 10% dos Bitcoin adquiridos entre entre janeiro e fevereiro, obtendo um lucro superior a US$ 100 milhões (cerca de R$ 560 milhões).

A decisão da Tesla de vender tantos Bitcoin dividiu a comunidade dos cripto-investidores.

A primeira reação nas redes sociais foi muito dura contra o diretor-presidente (CEO) e fundador da Tesla, Elon Musk, acusado de ter feito pump and  dump no preço da criptomoeda por meio de vários tweets e depois lucrado com isso.

No entanto, ao analisar as notícias com frieza e profundidade, verifica-se que as coisas não são exatamente nesses termos.

Entenda a operação da Tesla (TSLA34) com Bitcoin

No dia 8 de fevereiro de 2021 a Tesla havia anunciado a compra de US$ 1,5 bilhão de Bitcoin, cerca de 48.000 unidades da criptomoeda em um preço de US$ 31.250 dólares cada um.

No último trimestre, a Tesla anunciou que vendeu cerca de 10% de sua exposição em Bitcoin, algo em torno de 4.800 unidades, obtendo uma receita de US$ 272 milhões. O que significa que teria revendido a um preço médio de US$ 56.600, realizando um ganho de capital bruto de 81%.

Em termos nominais, a Tesla pode ter vendido Bitcoin a um preço médio de cerca de US$ 26.000 superior ao da compra, o que permitira chegar aos US$ 101 milhões de lucro líquido reportado no trimestre (em um total de US$ 438 milhões).

Na base desses números é possível chegar à conclusão de que Elon Musk queria especular sobre o preço do Bitcoin?

É inegável que seus tweets não deixaram indiferente a comunidade investidora, principalmente de criptomoedas.

Basta pensar no que acontece com a Dogecoin, uma criptomoeda nascida como uma piada que nos últimos dias atingiu mais de US$ 50 bilhões em capitalização, registrando fortes altas após os tweets do chefe da Tesla e da SpaceX.

Ao mesmo tempo, há pelo menos duas considerações que podem dissipar as acusações contra Musk.

Em primeiro lugar, o próprio Musk afirmou em um tweet que ele pessoalmente não vendeu seus Bitcoin, mas que uma pequena parte (10%) dos Bitcoin inscritos no balanço patrimonial da Tesla foram vendidos como parte de uma estratégia de diversificação de liquidez em relação ao componente em dólares.

Dessa forma, segundo Musk, foi enviada uma mensagem para outras empresas sobre como o Bitcoin pode representar um ativo válido a ser incluído no balanço patrimonial.

Cálculo simples

De fato, essa é uma dedução que qualquer investidor cuidadoso poderia fazer.

Quando a Tesla comprou o Bitcoin por US$ 1,5 bilhão, alocou 8% de sua liquidez (US$ 19 bilhões) na criptomoeda.

Dado que nesse período o preço do Bitcoin praticamente dobrou, se a Tesla não tivesse vendido uma parte não teria realizado o que os investidores chamam de “rebalanceamento periódico da carteira“.

Se um ativo sobe muito em comparação com os outros que fazem parte da mesma carteira, e se o objetivo é manter as exposições percentuais iniciais inalteradas, a única forma de rebalancear a carteira (no caso específico da Tesla para manter a exposição em Bitcoin em 8%) é vender o que subiu ou aumentar as compras de outros ativos.

Nesses termos, o “take profit” da Tesla com o Bitcoin era quase obrigatório.

De fato, contas em mãos, ao preço atual do Bitcoin – por volta de US$ 55.000 – a Tesla deveria ter um valor equivalente de aproximadamente US$ 2,37 bilhões (já descontando o que foi vendido). Algo que representaria 13,5% do total de sua liquidez (que nesse meio termo caiu de US$ 19,3 bilhões para US$ 17,1 bilhões).

Portanto, se a Tesla quisesse implementar um rebalanceamento mais preciso, ou seja, trazer a exposição de volta para 8%, teria que vender ainda mais Bitcoin, obtendo um lucro ainda maior.

Fonte: https://www.suno.com.br/


sábado, 1 de maio de 2021

Há algo estranho no Bitcoin que não se encaixa no mundo moderno

 


O economista global do UBS, Paul Donovan, é uma figura que desafia o status quo do mercado financeiro, diariamente. Em um texto de cinco pontos, publicado todas as manhãs, costuma alfinetar algumas definições pré-concebidas. O escolhido, nesta sexta-feira (30), foi o Bitcoin.

“Há algo estranho no Bitcoin, que parece desafiar especificamente o espírito moderno atual, de uma forma que outros criptomoedas não fazem”, disse.

Em uma primeira provocação, Donovan desafia a lógica de proteção contra a inflação usada por muitos investidores no mercado de Bitcoin.

“Controlar a oferta não garante valor. O Bitcoin tem um histórico de extrema flutuação de preços. Por outro lado, a inflação das principais economias está baixa e estável há duas décadas e a quarta revolução industrial deve aumentar a eficiência, o que é desinflacionário”, comenta.

Sustentabilidade

Donovan também chama a atenção para o problema do impacto da mineração do Bitcoin no meio ambiente.

“Não podemos continuar vivendo com um ‘crédito ambiental’ e devemos nos tornar cada vez mais sustentáveis. O Bitcoin é cada vez mais destrutivo para o meio ambiente – quanto mais é criado e usado, piores são os danos ambientais”, ressalta.

Bitcoin
“Os custos de entrada significam que os mineiros de Bitcoin realisticamente precisam ser ricos”, ressalta o economista (Imagem: Unsplash/ Dmitry Demidko)

Igualdade

Outro ponto que ganhou ainda mais atenção neste momento de pandemia global é a desigualdade econômica entre as pessoas e países. O Bitcoin, entretanto, é desigual.

“As participações estão concentradas entre um pequeno número de pessoas e sua governança é mais plutocrática do que democrática. Políticos e economistas valorizam cada vez mais a inclusão, mas o Bitcoin é negado aos grupos minoritários que reduziram o acesso online. Os custos de entrada significam que os mineiros de Bitcoin realisticamente precisam ser ricos”, ressalta.

Donovan entende que muito da fama do Bitcoin está sobreposta em sua narrativa.

“Contar histórias é muito importante para a evolução do Bitcoin. Caso contrário, o Bitcoin parece se opor ao Zeitgeist moderno”, conclui.

Outra visão

Se você quer escutar uma opinião diferente àquela colocada pelo economista do UBS, vale a pena escutar o podcast do Crypto Times, Crypto Storm desta semana.

“Quando você traz o bitcoin para a pauta, você não tem um paralelo, porque você fala ‘é tipo uma moeda, mas não tem banco central’. Você já vê todas as ‘falhas’ e descredibiliza ele.”

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/