quarta-feira, 10 de abril de 2024

Investidores acham que Bitcoin pode desabar 70%, mostra Deutsche Bank

 


O banco alemão perguntou para 3.600 pessoas sobre o futuro da criptomoeda, e maioria está pessimista

Os consumidores estão divididos quanto ao poder de permanência do Bitcoin (BTC), com cerca de um terço esperando que a maior criptomoeda do mundo caia para menos de US$ 20 mil até o final do ano, de acordo com uma pesquisa do Deutsche Bank.

Isso cortaria aproximadamente US$ 50 mil (mais de 70%) do preço atual da criptomoeda e a levaria de volta aos níveis vistos pela última vez durante um profundo período de baixa, como o visto em 2022. Apenas 10% das mais de 3.600 pessoas entrevistadas disseram esperar ver o Bitcoin acima de US$ 75.000 no final de dezembro.

Cerca de 40% dos entrevistados estavam confiantes na prosperidade do Bitcoin nos próximos anos, mas 38% esperavam que ele desaparecesse. Ao mesmo tempo, menos de 1% considerou a criptomoeda uma moda passageira, mostrou a pesquisa realizada em março.

O Bitcoin opera em baixa nesta terça-feira (9). A cripto atingiu um pico histórico de US$ 73.798 em meados de março, com alta de 67% no ano supera os ativos tradicionais, como ações globais e ouro.

Uma enxurrada de capital para os ETFs (fundos de índice) à vista de Bitcoin dos EUA, com três meses de existência, elevou o ativo digital e levou os defensores da criptomoeda a argumentarem que a demanda por ela aumentará. Os detratores, por outro lado, dizem que o Bitcoin não tem valor intrínseco e é puramente um “playground especulativo” que terá um “acerto de contas inevitável”.

O Bitcoin passará neste mês pelo halving, um evento quadrienal que reduz a nova oferta da moeda digital pela metade. Alguns veem isso como um vento favorável de alta. “Estamos vendo muita tração contínua chegando ao mercado por causa do halving que se aproxima”, disse Victoria Bills, estrategista-chefe de investimentos da Banrion Capital, à Rádio Bloomberg.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/


terça-feira, 9 de abril de 2024

Maior corretora cripto dos EUA diz que investidores vão "agressivamente" comprar bitcoin

 


Coinbase avalia que o interesse por criptomoedas vai continuar nos próximos meses de 2024, com impulso de investidores institucionais

A corretora de criptomoedas Coinbase, a maior dos Estados Unidos, acredita que o ciclo de alta atual do bitcoin não apenas continuará como vai ganhar ainda mais força nos próprios meses. A exchange espera que os investidores comprem o ativo "mais agressivamente", impulsionados pelos investidores institucionais.

Em um relatório divulgado na última sexta-feira, 5, a Coinbase avalia que "a crescente aceitação do bitcoin como forma de 'ouro digital' poderia permitir a procura de um novo subconjunto de investidores neste regime de mercado", com destaque para os chamados investidores institucionais.

"Como resultado, acreditamos que as quedas [de preço da criptomoeda] provavelmente resultarão em compras de forma mais agressiva em comparação com os ciclos anteriores, mesmo que a volatilidade persista durante o período de descoberta de teto de preços", explica a Coinbase.

Na visão da corretora, esse movimento de alta está ligado principalmente ao lançamento de ETFs de preço à vista do bitcoin nos Estados Unidos, que resultaram em uma maior oferta de capital para o ativo que, se for mantida, também tende a reduzir a volatilidade de preço da criptomoeda.

A Coinbase destaca que "o impacto destes ETFs e o maior fluxo de procura institucional podem ser vistos nos contratos em aberto de futuros de bitcoin, que podem ser utilizados como instrumentos de cobertura". Atualmente, os futuros negociados na bolsa de Chicago atingiram US$ 9,9 bilhões, superando "qualquer corretora descentralizada".

"Na nossa opinião, o capital desbloqueado pelos ETFs talvez represente a mudança mais fundamental na estrutura do mercado entre o ciclo anterior de 2020 e 2021 e o atual", avalia a exchange. Nesse sentido, a Coinbase espera que a performance da criptomoeda seja ainda melhor.

Além dos ETFs, a corretora de criptomoedas espera que o halving do bitcoin também influencie nos preços do ativo. Em um artigo exclusivo para a EXAME, o líder da Coinbase na América Latina compartilhou a visão da exchange sobre o futuro do ativo nos próximos meses.

Por outro lado, o relatório da corretora avalia que, na última semana, a criptomoeda foi prejudicada por um cenário macroeconômico ainda incerto nos Estados Unidos, em especial sobre o futuro da taxa de juro do país, um tema que ainda deverá influenciar no preço do bitcoin no curto prazo.

Fonte: https://exame.com/


segunda-feira, 8 de abril de 2024

Proibição de mineração de Bitcoin proposta pelo Paraguai pode custar US$ 200 milhões por ano

 


A mineração de Bitcoin forneceu uma “contribuição positiva para a balança comercial do Paraguai”, e uma proibição poderia prejudicar a economia, argumenta o cofundador da Hashlabs Mining.

A economia paraguaia poderia perder mais de US$ 200 milhões anualmente se os legisladores do país aprovarem um projeto de lei recentemente introduzido para proibir a mineração de criptomoedas no país.

Legisladores apresentaram o projeto de lei em 4 de abril, alegando que minas ilegais de criptomoedas estão roubando energia e interrompendo o fornecimento de eletricidade do país. Se aprovada, a proibição duraria 180 dias ou até que novas leis sejam promulgadas e o operador da rede elétrica nacional possa garantir que pode fornecer energia suficiente.

Mas uma proibição sobre mineradores legais operando na região poderia ser custosa para o país sul-americano, de acordo com o cofundador da Hashlabs Mining e estrategista chefe de mineração, Jaran Mellerud, que recentemente falou com o Cointelegraph:

“Proibir a mineração de Bitcoin poderia custar ao Paraguai mais de US$ 200 milhões por ano, assumindo que o país tenha 500 megawatts de mineradores legais pagando US$ 0,05 por quilowatt-hora em despesas operacionais.”

Mercados deste tamanho não são comuns no Paraguai, que possui uma população relativamente pequena de 6,8 milhões de pessoas e o 94º maior produto interno bruto do mundo, de US$ 41,7 bilhões, segundo o Worldometer, citando dados de 2022.

A mineração de Bitcoin forneceu uma “contribuição positiva significativa para o balanço comercial do Paraguai” até este ponto, argumentou Mellerud.

As empresas de mineração de Bitcoin atualmente precisam se registrar e receber autorização do Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai.

Se aprovado, o projeto de lei pode impactar um dos maiores players da indústria, a Marathon Digital Holdings, que começou a implantar 27 megawatts em torno da usina hidrelétrica de Itaipu em novembro passado.

Fonte: BowTiedMara

A Usina de Itaipu tornou-se um local popular para os mineradores se estabelecerem, pois fornece todas as necessidades de eletricidade locais do Paraguai e deixa uma grande quantidade de eletricidade excedente para ser aproveitada.

Esse excedente de eletricidade tem sido historicamente exportado para o Brasil a preços baixos. No entanto, Mellerud observou que uma onda de mineradores de Bitcoin entrou com preços ligeiramente mais altos nos últimos meses.

Mas os legisladores dizem que houve 50 casos de interrupção no fornecimento de energia ligados a mineradores de criptomoedas que se conectaram ilegalmente a essas fontes de eletricidade desde fevereiro.

A Administração Nacional de Eletricidade do país estima que cada operação de mineração de criptomoedas tenha causado danos e perdas de até US$ 94.900 e que as perdas totais anuais na área do Alto Paraná — onde está localizada a usina de Itaipu — possam ser de até US$ 60 milhões.

“Operações ilegais podem ser prejudiciais para a rede se consumirem muita eletricidade de linhas de baixa tensão,” reconheceu Mellerud.

Uma situação semelhante aconteceu no Cazaquistão alguns anos atrás, levando o governo cazaque a reprimir a indústria e expulsar operadores de mineração ilegais do país.

Mellerud disse anteriormente ao Cointelegraph que Paraguai e Argentina receberiam um influxo de mineradores com base nos Estados Unidos procurando expandir ou até migrar para as nações ricas em energia devido aos custos mais baixos de eletricidade.

Fonte: Luxor Technology

A controvérsia no Paraguai ocorre enquanto os mineradores de Bitcoin se preparam para o próximo evento de halving do Bitcoin esperado para acontecer em 20 de abril, que reduzirá as recompensas dos mineradores de 6.25 Bitcoin  (US$ 434.000) para 3.125 BTC (US$ 217.000).

Fonte: https://br.cointelegraph.com/news


domingo, 7 de abril de 2024

Algoritmos de Aprendizado de Máquina preveem preço do Bitcoin para 30 de abril

 


Inteligência artificial prevê para o último dia deste mês que o preço do Bitcoin passe por um ligeiro ajuste

Algoritmos de Aprendizado de Máquina (machine learning) usados ​​pela plataforma de previsão de preços de criptomoedas PricePredictions definiram o preço do Bitcoin (BTC) para o próximo dia 30 de abril. Os dados foram compartilhados pelo site Finbold em publicação de quarta-feira (3).

A inteligência artificial prevê para o último dia deste mês que o preço do Bitcoin passe por um ligeiro ajuste para cerca de US$ 65.417 — uma queda de 1,5% em relação ao valor do BTC neste início de tarde.

A atual dinâmica de negociação do Bitcoin apresenta um momento crucial, com a maior criptomoeda do mundo testando os principais níveis de suporte e resistência. O nível de suporte imediato é identificado em US$ 63.119, seguido de perto por um nível de resistência mais otimista em US$ 68.858, comenta o site.

Na plataforma do PricePredictions são encontrados outros dados gerados por IA, como por exemplo a previsão de preço médio do BTC para todo o ano de 2024, com a previsão de um preço médio de US$ 99.127 e suporte máximo de US$ 118.952,65.

A previsão é baseada em indicadores como índice de força relativa (RSI, na sigla em inglês), em ferramenta de Bandas de Bollinger (BB) e indicador MACD (sigla em inglês para para Média Móvel Convergente e Divergente.

Tais previsões, contudo, não devem servir de parâmetro para compra e venda, pois são dados gerados artificialmente que podem ou não estarem próximos à realidade, dada a alta volatilidade das criptomoedas. 

Podemos citar como exemplo uma previsão feita por IA no ano passado acerca do preço do Ethereum, quando estimou para o dia 31 de outubro de 2023 o preço do ETH a US$ 1.484, quando na verdade foi de US$ 1.816, segundo dados na plataforma Coingecko.

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br/


sábado, 6 de abril de 2024

Bitcoin pode ser hackeado? Teoricamente sim, mostra estudo – mas custaria bilhões

 


De acordo com levantamento da Coin Metrics, ataque tanto ao Bitcoin quanto Ethereum é teoricamente possível, mas exigiria investimento muito alto

Se algum país ou grupo empresarial decidisse hackear Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), as duas principais criptomoedas do mercado, teria que gastar no mínimo US$ 61 bilhões, montante superior ao valor de mercado da mineradora Vale (VALE3).

Esse foi o cenário pintado em estudo da empresa de inteligência de criptomoedas Coin Metrics, que tem como um dos autores o brasileiro Lucas Nuzzi, head de research da startup especializada no setor de criptomoedas.

Para conseguir teoricamente modificar os registros na rede do Bitcoin, o atacante virtual teria que controlar mais de 50% do poder de processamento da criptomoeda – ou seja, dos equipamentos usados para manter a blockchain funcionando. Esse tipo de investida recebe o nome de “Ataque de 51%”.

De acordo com o estudo, no entanto, seria preciso adquirir pelo menos 7 milhões de ASICS – nome das máquinas usadas na mineração de Bitcoin – para conseguir tal tipo de controle. Mas não há no mercado essa quantidade da hardware disponível.

“Essas ASICs não estão à venda, mas se um atacante estatal tivesse recursos suficientes para fabricar ASICs, o custo de fabricação seria acima de US$ 20 bilhões”, escreveu Nuzzi no X (antigo Twitter), se referindo a um modelo específico de equipamento, o AntMiner S9.

Além do valor gasto para a compra dos equipamentos, o criminoso virtual precisaria desembolsar pelo menos US$ 7,8 bilhões por hora de eletricidade para manter os equipamentos funcionando durante o ataque.

A conta leva em consideração valores de 31 de dezembro de 2023. Desde então, Bitcoin e Ethereum já subiram 60% e 45%, respectivamente.

O caso do Ethereum

O Ethereum também poderia ser hackeado, mas a estratégia seria diferente e ainda mais custosa. A criptomoeda, diferente do BTC, não é sustentada por equipamentos espalhados pelo mundo, mas sim por usuários que mantêm tokens guardados na rede para ajudar na segurança.

Se algum grupo quisesse tomar controle da segunda maior criptomoeda do mundo, e teoricamente burlar seus registros, precisaria ter 34% do total de ETH em circulação. A investida, por isso, recebe o nome de “Ataque de 34%”.

De acordo com o estudo, os criminosos teriam que gastar US$ 34 bilhões para ter a quantidade de Ether suficiente. E o ataque, ainda segundo a pesquisa, levaria cinco meses.

“A segurança do Bitcoin e do Ethereum evoluiu a tal ponto que os custos e riscos associados aos ataques superam em muito quaisquer benefícios potenciais”, concluíram os pesquisadores.

Isso porque, além do custo bilionário das investidas, o resultado de um possível ataque teriam pouco efeito prático: uma vez hackeadas, as criptomoedas perderiam seu principal apelo, de proteção por criptografia – e, provavelmente, perderiam valor.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/onde-investir


terça-feira, 2 de abril de 2024

EUA movem US$ 2 bi em Bitcoin e geram temor de novo sell-off da criptomoeda

 


O governo dos Estados Unidos transferiu 30.175 unidades de Bitcoin (BTC) na manhã de terça-feira (2) para uma carteira na exchange Coinbase, segundo a empresa de inteligência Arkham Intelligence. O montante é o equivalente a US$ 2 bilhões, conforme a cotação da criptomoeda na manhã de hoje, em US$ 66 mil.

Os ativos digitais são vinculados aos fundos confiscados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos do Silk Road, antigo mercado de produtos ilegais da dark web que aceitava criptomoedas como pagamento.

As autoridades norte-americanas confiscaram 69.370 Bitcoins do marketplace em 2020. Na época, o governo disse em comunicado que “a apreensão representa o maior confisco de criptomoeda da história” do órgão.

A transferência de criptos para exchanges sinaliza uma possível venda. A última vez que o governo dos EUA adotou tal estratégia foi no final de 2022, quando se desfez de 9.861 moedas digitais, avaliadas em US$ 216 milhões na época.

Os EUA são o sexto maior detentor de Bitcoin do mundo, com 207.189 unidades da criptomoeda, que valem aproximadamente US$ 13,8 bilhões. O país só perde para a empresa de capital aberto Microstrategy (MSTR), a exchange Binance, duas gestoras de ETFs (fundos de índice) e Satoshi Nakamoto, criador e maior detentor da moeda digital.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/