terça-feira, 31 de outubro de 2017

30% do Hedge Fund de Bill Miller está Investido em Bitcoin

Bill Miller é um famoso investidor, ex-presidente do fundo Legg Mason Value Trust e atual presidente da Miller Value Partners LLC. Ele revelou que as participações de bitcoin compõem aproximadamente 30% dos ativos no fundo hedge MVP 1 da Miller Value Partner.

A parcela dos ativos do hedge funds de Bill Miller investidos em Bitcoin passou de 5% para 30% em apenas 12 meses

Em uma entrevista recente com o Wall Street Journal, Bill Miller revelou que cerca de 30% dos ativos do hedge fund MVP 1 da Miller Value Partners LLC são investidos em bitcoin. A parcela do total do fundo que é representada por participações de bitcoin aumentou significativamente após a valorização do bitcoin de aproximadamente 600% este ano – com o bitcoin representando apenas 5% dos ativos do MVP 1 em 2016. Miller afirma que o fundo MVP 1 valorizou aproximadamente 72,5% até agora em 2017.
Em uma carta enviada aos investidores na semana passada, Miller estimou que o preço médio pago pelos bitcoins do fundo era de aproximadamente US$ 350 por moeda. Embora o ele tenha declarado que o fundo não comprará qualquer bitcoin adicional a preços atuais, ele teria dito que ele estaria disposto a colocar 1% de seu patrimônio liquido em bitcoin.

Bill Miller investiu pela primeira vez em 2014

A carta de Miller enviada aos investidores apresenta uma perspectiva equilibrada e imparcial para o futuro do bitcoin, descrevendo o bitcoin como “um experimento tecnológico que pode ou não provar ter um valor duradouro”. O Sr. Miller afirma que “o bitcoin possui uma capitalização de mercado superior a 90% das empresas do S&P 500, mas ainda pode falhar. Eu não sei e ninguém mais sabe, não importa o quão certo eles são de sua opinião … Eu acredito que ainda existe uma chance trivial do bitcoin ir para zero, mas a cada dia essa chance diminui à medida que mais capital de risco flui para o ecossistema bitcoin e mais pessoas se familiarizam com o bitcoin e compram”.
Ele observa que alguns grandes investidores tem comentado sobre o bitcoin estar em uma bolha, incluindo Warren Buffett, Jamie Dimon e Howard Marks. Em uma entrevista em 2014 com a CNBC, o Sr. Miller rejeitou as críticas recentes de Warren Buffett ao bitcoin, afirmando que “se [bitcoin] se tornar apenas 10% do ouro, então é um valor de mercado de 800 bilhões”.
Em junho deste ano, o Sr. Miller descreveu o bitcoin como um “verdadeiro disruptor e uma verdadeira inovação no dinheiro”.
Fonte: portaldobitcoin.com

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Samsung Fez Equipamento de Mineração de Bitcoin com Smartphones Antigos

A nova iniciativa “upcycling” da Samsung permitirá que você coloque um sistema operacional completamente novo em seus celulares antigos para dar-lhes uma nova vida.
Veja, por exemplo, esta plataforma de mineração de bitcoin, feita com 40 dispositivos Galaxy S5 antigos, que é executado em um novo sistema operacional que a Samsung desenvolveu para sua iniciativa.
A Samsung estreou esta plataforma, e um monte de outros usos legais para telefones antigos, em sua recente conferência de desenvolvedores em São Francisco. O Upcycling envolve a reutilização de dispositivos antigos em vez de dividi-los por partes e revende-los. A C-Lab da Samsung, uma equipe de engenharia dedicada a projetos criativos, mostraram celulares Galaxy antigos e tablets variados despojados do software Android e reutilizados em uma variedade de objetos diferentes.
A equipe conectou 40 Galaxy S5 velhos juntos para fazer uma plataforma de mineração de bitcoin, reabasteceu um antigo tablet Galaxy em um laptop com ubuntu, usou um Galaxy S3 para monitorar um fishtank e programou um telefone antigo com software de reconhecimento facial para proteger a entrada de uma casa na forma de uma coruja.
A Samsung recusou-se a responder perguntas específicas sobre o equipamento de mineração de bitcoin, mas uma folha de informações na conferência do desenvolvedor observou que oito dispositivos galaxy S5 podem minerar com uma maior eficiência de energia do que um computador desktop padrão.
Upcycling é uma ótima maneira de manter os dispositivos antigos vivos e isso não pode acontecer facilmente sem o suporte do fabricante original. “O maior desafio de manter eletrônicos antigos funcionando por muito tempo é o software”, disse Kyle Wiens, CEO da iFixit, pelo telefone. “Com os telefones em particular, o software antigo é inseguro e não executa os novos aplicativos. Portanto, a questão é que, se você tiver esse hardware perfeitamente funcional, que já não possui um bom software e que você deseja mantê-lo funcionando dez anos, como você faz isso?”
Fonte: portaldobitcoin.com

sábado, 28 de outubro de 2017

Bitcoin e o fim da corrupção

Por Guilherme Horn
As inovações sempre enfrentam resistências. E estas resistências ganham força sob a forma de “mitos”. Estes mitos nem sempre são verdades, porém são rapidamente disseminados, independente de seus fundamentos científicos.
Quando o forno de microondas foi lançado, na década de 70, espalhou-se o mito de que a proximidade a ele poderia provocar câncer. Os especialistas logo vieram a público para explicar que a tecnologia aquecia os alimentos através da produção de radiação não ionizante. Isto fazia com que as moléculas de água vibrassem, produzindo calor, tendo como efeito o aquecimento dos alimentos. Não adiantou. Até hoje, décadas depois, ainda há pessoas que desconfiam que ele possa provocar câncer.
Esta resistência não se restringe à tecnologia. Quando o café foi introduzido, o chá era a bebida dominante. O café foi então adotado por imãs do Oriente Médio, que precisavam ficar acordados para iniciar as preces nos horários corretos. Isto gerou uma enorme reação e, durante séculos, espalhou-se a crença de que o café afetava a fertilidade do homem. Somente no século XVI é que a bebida venceu este mito, passando a ser produzida e amplamente consumida na Pérsia, para em seguida ganhar o mundo.
Segundo o professor de Harvard, Calestous Juma, autor do livro Innovation and its Enemies, as pessoas não têm simplesmente medo do novo, como se costuma pensar. Segundo ele, as pessoas têm medo da perda que o novo provoca. E esta perda, seja ela percebida ou real, pode ser uma parte de sua identidade, de seu estilo de vida ou de sua segurança econômica. Juma identifica também três grupos que se opõem à inovação: aqueles com interesses comerciais nos produtos existentes, aqueles que se identificam com os produtos existentes e aqueles que podem perder poder em decorrência da mudança.
É exatamente isto que estamos vivendo hoje com o advento das criptomoedas. Vários mitos tem sido disseminados, com o objetivo de minar o potencial de impacto desta nova tecnologia. E, curiosamente, talvez o maior deles esteja justamente relacionado a uma de suas maiores fortalezas: o Mito do Anonimato.
O mito do anonimato pressupõe que as transações com criptomoedas são anônimas e que este fato possibilita o seu uso para atividades ilícitas, dificultando a identificação da origem e destino das transações. Assim, seria impossível garantir o cumprimento das leis anti lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo e as criptomoedas seriam um terreno fértil para o crime.
Ora, isto é o mesmo que atribuir a uma arma a responsabilidade por um crime ou a um carro a responsabilidade por um atropelamento. Um bitcoin é tão anônimo quanto uma nota de um real ou dolar. Ambos são instrumentos ao portador. Se os bancos aderissem às criptomoedas, as normas de compliance estariam sendo igualmente cumpridas para as moedas convencionais e para as criptomoedas. No dia em que os países regulamentarem o seu uso, é muito provável que isto aconteça. Os processos deknow your client para se comprar criptomoedas serão equivalentes aos atuais, assim como as prevenções à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. No entanto, haverá uma grande e fundamental diferença: a capacidade de rastreabilidade das criptomoedas é incomparável à das moedas convencionais. Por ser descentralizada e inalterável, todas as transações ficarão registradas e poderão ser auditadas com uma facilidade e precisão muito maior. Isto significa que, pela primeira vez na história, teremos condições técnicas de erradicar a corrupção e o financiamento de crimes.
Ou seja, neste caso o mito não é apenas falso; ele enseja o contrário do que a tecnologia permite. Ao se compreender que o bitcoin, ou qualquer outra criptomoeda outoken, não são na verdade moedas nem ativos financeiros, mas sim um software que pode representar um valor em qualquer tipo de transação, pode-se alcançar a extensão da transformação a que estamos prestes a viver. Uma transformação que não é pequena; que, no limite, poderá substituir as moedas nacionais como conhecemos hoje. E que daqui a algumas décadas poderá ser tão comum quanto usar o microondas ou tomar café. E sem medo de causar câncer ou infertilidade.
Fonte: http://link.estadao.com.br

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Os 3 melhores filmes para aprender mais sobre Bitcoin, segundo especialista

Por mais que a moeda digital esteja em alta na mídia e entre investidores, muitas pessoas ainda não entendem como funciona o mundo das criptomoedas

SÃO PAULO - A popularidade do Bitcoin vem aumentado a cada dia. E por mais que a moeda digital esteja em alta na mídia e entre investidores, muitas pessoas ainda não entendem como funciona o mundo das criptomoedas.
A ideia de um dinheiro totalmente digital, descentralizado, e sem conexão com bancos pode parecer complexa. “Conforme o Bitcoin for ganhando mais popularidade, vai se valorizar cada vez mais. Os estabelecimentos comerciais vão passar a aceitar, aos poucos, a moeda digital como meio de pagamento – é uma alternativa ao sistema financeiro tradicional”, afirma Felipe Trovão, especialista em mercado de capitais brasileiro e atualmente trabalha com compliance e gerenciamento de risco na Foxbit, empresa de soluções e aplicações de criptomoedas. “O sistema do Bitcoin é consideravelmente barato, rápido e prático”.


Em entrevista ao InfoMoney, Trovão selecionou os três melhores filmes que já assistiu sobre Bitcoin e moedas digitais que podem ajudar você a entender melhor sobre o assunto.

Confira:

1. Bitcoin: o fim do dinheiro como conhecemos (2015)

O documentário conta a história do surgimento do Bitcoin e discute como a moeda digital pode impactar o mundo financeiro e os conceitos tradicionais que o rodeiam. Mostra como a tecnologia pode modificar a forma como os governos funcionam. "Considerando que os usuários tem mais poder sobre a moeda e suas transações, do que com o dinheiro tradicional hoje, os bancos centrais perdem importância e podem poder sobre o dinheiro", explica Trovão. O documentário está disponível no YouTube e no iTunes. “O filme é provocante, faz você pensar o bitcoin como uma alternativa real ao sistema financeiro tradicional. É o melhor que já vi sobre o tema”, afirma.

2. Banco ou Bitcoin (2016)

“O filme conta como a chegada da internet gera uma batalha ideológica entre o modelo bancário tradicional e libertários que acreditam que tecnologia vai trazer uma nova liberdade econômica”, comenta Trovão. É repleto de entrevistas com especialistas do meio que comentam a importância da tecnologia em nossas vidas. Está disponível na Netflix.

3. Surgimento e ascenção do Bitcoin (2014)

Conta a história de um programador de Pittsburgh, nos Estados Unidos, após seu envolvimento com Bitcoins. A narrativa mostra como o fascínio dele pelo assunto vai mudar a comunidade a sua volta e o impacto dessa tecnologia no mundo. Além disso, a história mostra o encontro do programador com diversos especialistas, desenvolvedores, empreendedores da moeda digital. Está disponível no iTunes e no Vimeo.

Embora o especialista não acredite que a moeda digital vá substituir o sistema tradicional, afirma que ela já é uma concorrente do dinheiro. “O Bitcoin e seu poder de comércio já são realidade. Já é possível comprar um carro com a moeda, por aqui a Tecnisa aceita Bitcoin na compra de um imóvel. Ainda tem muito o que caminhar, mas com certeza esse universo vai se consolidar com o passar do tempo afirma Trovão.


Especiais InfoMoney

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

As pessoas estão subestimando o "grande potencial" do bitcoin, diz fundador do PayPal

"O Bitcoin é minerável como ouro, é difícil de minerar, na verdade é mais difícil de minerar do que ouro"

SÃO PAULO - Em um discurso no evento Future Investment Initiative em Riyadh, na Arábia Saudita, o bilionário Peter Thiel, fundador do PayPal, afirmou que as pessoas estão "subestimando" o bitcoin e seu "grande potencial". Em sua fala, o executivo foi mais um a comparar a criptomoeda com o ouro.

"Eu sou cético sobre a maioria delas (criptomoedas), mas acho que as pessoas estão subestimando um pouco o bitcoin especialmente porque é como uma forma de reserva de dinheiro, é como o ouro, e é apenas uma loja de valor. Você não precisa usá-lo para fazer pagamentos", disse Thiel. "Se o bitcoin acaba por ser o equivalente cibernético de ouro, ele tem um grande potencial", completou.


O empresário afirma que o bitcoin é baseado na "segurança da matemática", o que significa que não pode ser pirateado e é muito seguro. "O Bitcoin é minerável como ouro, é difícil de minerar, na verdade é mais difícil de minerar do que ouro", disse Thiel. Vale lembrar que a moeda digital está limitada a 21 milhões de unidades.

Apesar do otimismo do executivo, o bitcoin tem causado grande controvérsia entre os grandes nomes do mercado. O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, chamou a moeda de uma "fraude" recentemente e disse que as pessoas que a compram são "estúpidas".

Já o investidor bilionário saudita Prince Alwaleed bin Talal disse na segunda-feira que o bitcoin "implodirá" um dia. Por outro lado, o ex-gestor de hedge funds, Michael Novogratz, disse que o bitcoin chegaria a US$ 10.000.


Especiais InfoMoney

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Co-fundador da Apple afirma que Bitcoin é melhor que ouro e dólar

Steve Wozniak também afirmou que sempre "admirou" a moeda desde que ela surgiu



SÃO PAULO - Duran o evento Money 20/20, realizado no último fim de semana, o co-fundador da Apple, Steve Wozniak, comentou sua visão sobre o Bitcoin mostrando ser um grande admirador da moeda digital. Para ele, a criptomoeda é melhor que ouro e dólar.

O dinheiro fiat, segundo Wozniak, pode ser impresso conforme os governos e banqueiros centrais desejam, o que é impossível de acontecer com o Bitcoin. Ele pondera que o ouro pode até ter uma quantidade finita também, mas que não se compara com o que acontece com a moeda.


"Há uma quantidade finita de bitcoin que pode existir. O ouro pode ser minerado interminavelmente. Talvez haja uma quantidade finita de ouro no mundo, mas o Bitcoin é regulado pela matemática e ninguém pode mudar a matemática", afirmou ele durante o evento.

Para explicar melhor, Wozniak comparou possuir bitcoins com o fato de ter uma casa: "sua casa tem valor. E se é uma casa hoje, dentro de 40 anos, ainda é uma casa em valor, mesmo que o preço do bitcoin suba e o governo consiga tirar mais impostos dele", afirmou.

O executivo também afirmou que sempre "admirou" a moeda desde que ela surgiu. "Eu olhei ele como uma forma de moeda", disse ele, comentando ainda que não conseguia entender o blockchain, mas que agora ele entende.


Especiais InfoMoney

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Família investe tudo em bitcoins para viver em camping na Holanda

Eles venderam todas as propriedades, inclusive os brinquedos das três filhas, para investir todo o dinheiro na moeda virtual e viver uma vida minimalista

Haia – Uma família holandesa vendeu todas as suas propriedades, inclusive os brinquedos das três filhas, para investir todo o dinheiro na moeda virtual “bitcoin” e viver uma vida minimalista em um camping de Venlo, no sudeste da Holanda, enquanto observa seu capital aumentar.

“Apostamos nesta ideia com um duplo objetivo. O mais importante é levar uma vida simples, na qual nossa felicidade não dependa de coisas materiais. Enquanto isso, investimos o nosso dinheiro em ‘bitcoins’ e esperamos que se multiplique”, explicou à Agência Efe o pai desta família, Didi Taihuttu.
A primeira vez que Didi ouviu falar sobre esta moeda virtual foi em 2012, quando “não tinha nem ideia” do que era nem onde iria chegar esse sistema.
“Comecei a pesquisar e a me interessar por isso. Por curiosidade, comprei alguns ‘bitcoins’, os vendi e pronto. Não o fiz pensando que iria muito além”, afirmou.
O “bitcoin”, inventado por um japonês que usa o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, é uma moeda criptografada criada a partir de um código de computador e que, quando foi lançada, em fevereiro de 2009, valia apenas alguns poucos centavos de dólar.
O valor dessa criptomoneda já supera os US$ 6.100, segundo os dados atualizados da página de câmbio de moedas digitais “Bitstamp”, com sede em Luxemburgo.
Nem Didi nem sua esposa, Romaine, imaginavam que os “bitcoins” seriam tão populares com o passar dos anos, portanto não deram maior importância ao assunto a princípio.
Após seu pai adoecer gravemente em 2015, Didi passou a dedicar mais tempo à sua família e deixou de lado seus negócio, seus interesses e inclusive sua curiosidade pela moeda digital e o dinheiro que tinha investido nesse novo sistema.
“Quando meu pai morreu, em janeiro de 2016, viajamos todos a Bali. Estava na praia, aproveitando um dia maravilhoso, quando um amigo me ligou e pediu para checar a aplicação dos ‘bitcoins’, pois eu teria uma surpresa”, lembrou.
Foi nesse momento que o holandês se deu conta de que as moedas digitais são “a revolução do sistema monetário” porque, ao verificar seu investimento após um ano e meio, o dinheiro que ele adquiriu e comercializou em 2013 “tinha ganhado vários zeros”.
Didi conversou com Romaine e disse estar “cansado” de trabalhar muitas horas afastado da família e de “como o apego a questões materiais tinha matado os seus sonhos” e que o mesmo poderia acontecer com suas filhas, de sete, dez e 12 anos.
Desde então, ele considerou que os “bitcoins” eram “a oportunidade perfeita” para uma mudança de vida e convenceu sua família a vender sua casa, sua empresa, três carros e uma moto na Holanda.
“Vendemos até as roupas que não usávamos, os brinquedos das meninas, todos os bens de luxo que tínhamos e investimos tudo em ‘bitcoins”, afirmou o pai de família.
As filhas não entenderam este projeto a princípio, pois saíram de uma casa com cinco quartos para viver em um bangalô de 50 metros quadrados em um camping de Venlo.
“Depois entenderam. Agora estão contentes. Gostam de dormir juntas e estão felizes com a nossa nova vida”, contou Didi.
Segundo o instituto holandês de pesquisas Kantar TNS, cerca de 135 mil famílias do país possuem moedas cifradas atualmente, o dobro em relação ao ano passado.
Muitas pessoas investem uma pequena quantia: 43% dos lares não gastaram mais de 100 euros e mais da metade obteve “lucros modestos” do seu investimento.
“Estamos cientes de que isto é uma aposta e podemos perder tudo. Seria um desastre porque investimos tudo, mas sempre poderemos voltar à rotina de ter um salário e trabalhar”, explicou Didi.
O especialista em criptografia Kijn Soeteman se mostrou surpreso com a decisão da família e afirmou à rede de rádio e televisão pública “NOS” que “ainda há muitos obstáculos técnicos que podem causar fortes oscilações” nesta moeda digital.
O sistema, global e descentralizado, permite transações diretas entre usuários, sem intermediários, que ficam registradas em uma base de dados públicos.
Didi, que relata seu dia a dia na página http://www.yolofamilytravel.com, se considera “um exemplo para outras pessoas que querem buscar liberdade” e mostra sua confiança nos “bitcoins” como a moeda do futuro.
“Mesmo que sejamos milionários, continuaremos vivendo uma vida simples. A Holanda é um país muito caro, então o nosso plano é ir para outro lugar, como a Espanha, o país dos nossos sonhos. Ali sobreviveremos graças ao comércio de ‘bitcoins'”, concluiu Didi.
Fonte: exame.abril.com.br

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Com Bitcoin a US$ 6.000, Satoshi Nakamoto Deveria Estar na Lista da Forbes

O pico recente do Bitcoin acima dos US$ 6.000 elevou o valor estimado de dinheiro de Satoshi Nakamoto para mais de US$ 6 bilhões, qualificando o criador anônimo do bitcoin para a lista de pessoas mais ricas da Forbes.

6 Bilhões de Dólares

O valor dos estimados 1.000.000 bitcoins de Satoshi Nakamoto colocaria o criador anônimo na lista de pessoas mais ricas da Forbes.
Com base no valor estimado de bitcoins de Satoshi, que no momento é de aproximadamente US $ 6 bilhões, Nakamoto seria classificada no número 237 na lista da Forbes.
É estimado que Satoshi possua cerca de 5,89% de todos os bitcoins (há mais de de 16,6 milhões de bitcoins atualmente em circulação).
A maior endereço de bitcoin é do armazenamento frio (cold storage) da Bitfinex, que atualmente detém mais de 168.000 bitcoins, ou 1% da oferta total. A maior carteira de bitcoin era anteriormente detida pelo governo dos EUA, depois que o FBI apreendeu 144.336 bitcoins do Silk Road.
Com preços acima de US $ 6000 USD, a capitalização de mercado total do Bitcoin superou US $ 100 bilhões de valor de mercado. Se o bitcoin fosse uma empresa, seria a 73º maior por valor de mercado.
Fonte: portaldobitcoin.com

domingo, 22 de outubro de 2017

Guia do bitcoin: como conseguir e negociar moedas virtuais


As criptomoedas são um sistema de troca de valores que funcionam totalmente independentes do mundo físico

De janeiro até agora, a cotação dos bitcoins subiu 487,35%, contra 26,52% do Ibovespa, 10,69% do ouro e uma queda de 2,52% do dólar. Guia abaixo explica como funciona esse investimento de altíssimo risco:

O que é
As criptomoedas são um sistema de troca de valores que funcionam totalmente independentes do mundo físico. É como o dinheiro do mundo real, usado para comprar produtos ou serviços, mas com transações apenas no mundo virtual. Entre as facilidades prometidas estão a rapidez do processo, a inexistência de burocracia e a confiabilidade.
Diferentemente das moedas tradicionais, as criptomoedas não precisam de um órgão que faça sua emissão – como a Casa da Moeda – nem quem defina suas regras – caso do Banco Central. Todo o controle para evitar falsificações e regular as transações se baseia em seu sistema sistema tecnológico. Todas as transações são checadas por todos os computadores envolvidos no processo.
    • Como funciona


(Arte/VEJA)
Apesar do termo moeda, o bitcoin é mais parecido com a ação de uma empresa do que com o dinheiro em si. Não existem arquivos de  bitcoin em nenhum computador, como aqueles de imagem ou texto. O que existe é um grande registro público, na internet, onde são gravadas todas as transações com a moeda virtual. Assim, quem acessa o sistema sabe quanto há em cada conta.
Por exemplo, suponha que “x” tinha 1000 bitcoins e “y” tinha 0. Se “x” transferir 500 bitcoins para “y”, essa transação será registrada. Desse modo, qualquer um que consultar o documento saberá que ambos agora têm 500 bitcoins cada.
Para evitar fraudes, as transações são verificadas pelos computadores de todos os participantes. É como se cada pessoa que fizesse parte da rede fosse uma espécie de cartório, fazendo o “reconhecimento de firma” da transação.
Os negócios só são validados se receberem o “ok” de uma parte dos usuários, e uma cópia fica registrada no computador de cada um. Para que houvesse uma fraude, seria preciso hackear os registros de todos os participantes, ao mesmo tempo. “Até hoje, ninguém fez isso”, diz o diretor de pesquisa e inovação do Bradesco, Antranik Haroutiounian.
Essa tecnologia, conhecida como “blockchain”, é estudada por instituições financeiras tradicionais, como bancos e corretoras. A vantagem dessa tecnologia é que é um registro compartilhado altamente confiável. Poderia ser usado, por exemplo, em uma rede fechada só com bancos, para registrar atividades suspeitas, de modo que a identificação da máquina seja vista por todos.
No caso do Bradesco, a instituição faz testes para ver quais dos seus serviços têm desempenho melhor usando esse tipo de sistema. “Nos próximos meses, teremos alguns serviços com blockchain implementados no Brasil”, estima Haroutiounian.

Como se consegue um

Há duas formas de se obter um bitcoin: recebê-lo através de uma transação ou descobri-lo – processo chamado de mineração. A tecnologia do sistema prevê a existência de 21 milhões, sendo que 16,6 milhões estão em circulação. As demais ainda precisam ser descobertas.
Para que o sistema registre que alguém “descobriu” um bitcoin é preciso resolver operações matemáticas altamente complexas, o que exige um alto poder de computação. Chegar nesse número é complicado mas, uma vez que ele é informado, o processo reverso de verificação é mais simples.
Assim, se alguém “chutou” o número correto, as máquinas dos participantes checam o resultado e todos concordam que aquela pessoa ganhou um bitcoin. Com o passar do tempo, como os números mais fáceis já foram “chutados”, os mais difíceis requerem cálculos mais sofisticados.

Negociações

As transações são feitas através de softwares que acessam o sistema. Existem diversos fornecedores, e também sistemas on-line. Casa usuário tem um número de registro único, anônimo, que o identifica na rede e é conhecido como “carteira” (wallet). Ele pode ficar armazenado no computador, pen-drives ou dispositivos especiais.
Esse registro funciona como uma senha, mas ele é tão difícil de ser quebrado que, caso se perca o acesso, não é possível mais movimentar os recursos. Mesmo porque não há uma entidade a quem recorrer, que faça a verificação de que a carteira perdida pertence realmente àquela pessoa. “Se perder, ninguém pode ajudar, mesmo que o dinheiro seja seu”, explica o diretor de pesquisa e inovação do Bradesco, Antranik Haroutiounian.

Transformando em dinheiro

A conversão de bitcoins em dinheiro é feita por empresas chamadas de corretoras. Os clientes que desejam comprar moedas fazem o depósito de dinheiro e recebem o crédito equivalente. Podem então negociar seus bitcoins. Para a venda, o processo é o inverso.
Como não existe regulador, a cotação do bitcoin em cada moeda – ou de suas subdivisões – é definida pela oferta e procura, e as empresas que fazem negociações estimam valores de referência. Um desses índices é divulgado pela Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), desde 2015, que se baseia nas transações informadas pela corretora americana Coinbase. Na última terça-feira, o valor era de cerca de 4.800 dólares (cerca de 15.250 reais).

Risco

Por não ter nenhum tipo de lastro além da oferta e da procura – o valor das moedas nacionais é garantido por ouro, por exemplo – o bitcoin é sujeito a violentas oscilações.
A cotação é influenciada pelo noticiário. Em setembro, por exemplo, o tuíte de uma das maiores corretoras da China – a BTC China – anunciando que não faria mais negociações com a moeda fez com que os preços desabassem quase 13% em apenas um dia.
Desde o começo deste ano, a cotação da moeda virtual subiu 487,35%, enquanto o Ibovespa teve alta de 26,52%,o ouro de 10,69% e o dólar caiu 2,52%. “É importante lembrar que é um ativo de alto risco”, diz Guto Schiavon, diretor de operações da corretora brasileira Foxbit. A empresa registra cerca de 150.000 clientes, e faz negociações diárias de entre 6 milhões de reais e 10 milhões de reais.
Segundo ele, o principal objetivo da corretora é permitir que as pessoas realizem transações, fazendo as conversões para dinheiro tão logo possível, em vez de manter recursos aplicados por longos períodos. “Não somos um banco”, afirma.
Com a forte oscilação, há quem acredite que a valorização seja uma bolha, com o risco de estourar a qualquer momento. Para o CEO da corretora Mercado Bitcoin, Rodrigo Batista, a variação ocorre por causa da novidade. “É difícil avaliar o quanto vale, assim como era difícil avaliar o Facebook quando surgiu. Era avaliado como empresa de mídia? De tecnologia? comunicação?”, questiona. A corretora tem cerca de 520.000 clientes, e estima que vai movimentar 2 bilhões de reais em 2017, somando as três criptomoedas que negocia.

Legislação

Como não é regulado por governos, o bitcoin desperta questionamentos em relação a sua legalidade. Por permitir transações anônimas – não é necessário se identificar para criar uma carteira -, a criptomoeda é usada por criminosos em transações de armas, entorpecentes, e de material ligado à pedofilia, o que aumenta a desconfiança.
No Brasil, não há nenhuma proibição legal para operar com bitcoins. “O princípio da livre iniciativa determina que se pode fazer tudo aquilo que não é proibido por lei”, explica a advogada especialista em direito digital, Patricia Peck.
O Banco Central brasileiro emitiu um comunicado, em 2014, alertando sobre os riscos de garantia e flutuação das criptomoedas, mas não estabeleceu uma regulamentação. A instituição diz que, apesar de a movimentação não representar risco ao sistema financeiro nacional, avalia as discussões sobre o caso “para fins de adoção de eventuais medidas no âmbito de sua competência legal, se for o caso”.
A advogada acredita que é possível que as próprias empresas criem regras, para melhorar o sistema, e as autoridades devem começar a intervir se a moeda ganhar mais volume . “Se tiver serviços ou produtos mais essenciais negociados em bitcoins, com toda certeza pode gerar uma necessidade de regulação, por causa do efeito inflacionário”, diz.
Outra preocupação das autoridades, em relação ao anonimato, acontece porque não há registro pessoal das transações, o que dificulta a fiscalização de casos como lavagem de dinheiro.
Em relação às transações feitas com a moeda, Patrícia diz que se forem realizadas entre duas pessoas, a norma aplicada é o Código Civil. Se envolver uma empresa, vale o Código de Defesa do Consumidor.
“Somos uma empresa de  intermediação de ativos não-financeiros. Os sócios são registrados na empresa, não é tão ‘jogado’ como muita gente imagina”, diz o diretor de operações da corretora Foxbit, Guto Schiavon.
Fonte: http://veja.abril.com.br

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Bitcoin se Aproxima de US$ 10 Mil no Zimbábue

De acordo com o TheNational.ae, a adoção do bitcoin no Zimbábue está em alta à medida que a situação econômica do país fica sombria. Tanto é, que um bitcoin está negociando a quase US$ 10.000 na exchange Golix.io, enquanto a média global é de US$ 5.642,00 no momento.
De acordo com um invstidor local, o bitcoin não está apenas sendo comprado por indivíduos, mas por empresas com contas a pagar. O país adotou o dólar americano em 2009 como sua moeda fiduciária, já que o dólar zimbabuense havia perdido quase todo seu valor.
No momento de imprensa, no LocalBitcoins Zimbabwe tem pessoas comprando bitcoin na média global, e alguns comprando a criptomoeda por mais de US$ 10.000 na capital do país. O Bitcoin, como esperaria qualquer fã da moeda, está ajudando as pessoas no país a sobreviver em tempos de incerteza econômica, já que o Zimbábue está envolvido em uma crise há anos.
Fonte: portaldobitcoin.com

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Bolsas de bitcoin ganham espaço de forma acelerada no Brasil

Empresas têm contratado pessoal, educado investidores e desafiado os gigantes do setor financeiro

ascensão das criptomoedas — grupo representado mais expressivamente pelo bitcoin — já impulsiona a criação de novos negócios em torno do dinheiro virtual. Empresas especializadas na intermediação de compra e venda de moeda eletrônica, conhecidas como bolsas de bitcoin, têm contratado pessoal, educado investidores e desafiado os gigantes do setor financeiro no Brasil. Representantes dessas startups discutiram o tema nesta quinta-feira (19/10), durante o evento Blockchain View 2017, em São Paulo.
"Vemos no mercado nacional um crescimento muito grande. Antes com o bitcoin, mas agora com outras moedas também", diz Rocelo Lopes, CEO da CoinBR. Segundo ele, a maioria de seus clientes (60%) compra criptomoedas para guardar, o que mostra que as estão usando como uma forma de investimento.
O empreendedor enxerga um futuro em que as pessoas irão ao mercado e, nas prateleiras, haverá o preço em real e em criptomoeda. Até lá, no entanto, há um longo caminho. Lopes diz que, por enquanto, passa boa parte do tempo apenas tirando dúvidas de interessados no assunto. "Antes de ter larga escala, as pessoas tem de conhecer."
Rodrigo Batista, CEO do Mercado Bitcoin, também é otimista. Ele vê, eventualmente, um ecossistema de bilhões de pessoas. "O mercado cresceu de forma absurda e se profissionalizou muito." Ele começou o ano com oito funcionários e agora está com 47. Para Batista, o grande salto do bitcoin vai acontecer quando pudermos parar de explicar o que é a moeda digital. "Minha mãe vai usar moeda digital sem nem pensar que aquilo é uma moeda digital"
João Canhada, CEO da Foxbit, diz que, de dez funcionários no começo do ano, a empresa já está com 40 — e deve contratar mais 20 até o fim de 2017. "O mercado está crescendo", afirma. "E, diferentemente do que muitos pensam, bitcoin não é terra de ninguém. Existe preocupação, compliance e assessoria jurídica." Ele também destacou a importância de explicar o que são as criptomoedas. "Ainda existe dificuldade de entender o feijão com arroz. Tem um trabalho educacional muito forte que ainda tem de ser feito."
Por sua vez, Thiago Horta, fundador da Bitcointoyou, foi de ter dois funcionários para 20. "A necessidade de braços foi inevitável, o que é muito bom. Estamos muito felizes com o mercado." Agora, ele tenta se aproximar de instituições governamentais, para buscar maior segurança na atuação da empresa. Ele também diz acreditar que a alta no valor bitcoin continuará em curso.
Briga eterna
Os bancos ainda são uma pedra no sapato desses empreendedores — e o inverso é verdade, segundo eles. Rocelo Lopes, da CoinBR, descreveu como uma "briga eterna". As instituições financeiras tradicionais, os empreendedores relatam, fecham a conta das bolsas nos bancos, recusando-se a se relacionar com eles. Segundo Rodrigo Batista, do Mercado Bitcoin, os bancos alegam desinteresse no negócio. Thiago Horta, da Bitcointoyou, diz esperar por um futuro em que os bancos mudem de ideiam e sejam parceiros das bolsas.
Fonte: http://epocanegocios.globo.com