quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Otimistas, mineradores de Bitcoin estão causando choque na oferta da criptomoeda

 


O Bitcoin (BTC) está passando por um choque de oferta por conta do apetite de mineradores, que acreditam firmemente que os preços atuais não refletem o valor real da criptomoeda e, por isso, se recusam a vendê-la no mercado. As informações estão em um relatório da corretora americana Kraken divulgado nesta quinta-feira (28), que pinta um cenário de choque de oferta para o ativo digital.

Segundo o levantamento, os hodlers, apelido dado aos acumuladores de criptomoedas, entre eles os mineradores, estão mais otimistas que nunca e alcançam recorde de acumulação nos últimos meses mesmo enquanto o Bitcoin estava em baixa ou em meio à nova máxima histórica registrada na semana passada.

Desde o final de maio, o percentual de moedas que foram movidas há pouco tempo (últimos seis meses) vem caindo em relação ao total de unidades mantidas pelos usuários. Quanto menor esse número, maior é a propensão dos donos de Bitcoin para guardar os ativos por mais tempo à espera de uma alta mais substancial – portanto, maior é o otimismo de que o topo de mercado ainda não chegou.

Atualmente, a porcentagem de moedas movidas há até seis meses caiu 11,8 pontos, para mínimos que não eram vistos desde novembro de 2018, quando o BTC era negociado a US$ 5.700. Na época, a moeda digital iniciava um movimento de alta que levaria o preço para perto de US$ 20 mil em pouco mais de um mês.

O sentimento positivo também se estende à própria atividade de mineração. O hash rate (taxa de hash) do Bitcoin, indicador que aponta o poder computacional empregado na validação das transações da criptomoeda, voltou a níveis vistos antes do banimento da atividade de mineração pelo governo chinês, em maio.

A alta ocorre em meio a uma reconfiguração do mapa mundial de mineração após a debandada de empresas do setor da China. Desde o primeiro semestre, mineradores se mudaram para países como o Cazaquistão, que oferece energia elétrica barata, e os EUA, tem tem soluções de energia renovável.

Segundo Charles Edwards, fundador da firma de investimentos Capriole, o poder de processamento dedicado à rede do Bitcoin só foi mais alto que o atual por seis dias na história, o que indica otimismo do setor para o preço do Bitcoin.

Um aumento na taxa revela maior competição para validar transações, o que resulta em maior emprego de recursos na atividade. Historicamente, esse tipo de crescimento expressivo só acontece quando mineradores esperam que o preço do Bitcoin, que é chave para a sustentação do negócio, vai subir no curto prazo.

Ainda de acordo com a Kraken, pelo menos dois indicadores mostram que a moeda digital está atualmente no meio do caminho entre os territórios de sobrevendido e sobrecomprado, o que aponta que ainda há espaço para crescimento.

Para a exchange, o comportamento de detentores de longo prazo e de mineradores, aliado ao aumento da demanda, formam uma crise de oferta que coloca o Bitcoin em uma posição forte para tendência de alta.

Os dados reforçam a expectativa de nova máxima para este ano. Segundo especialistas ouvidos pelo InfoMoney, segue na mesa a chance de a criptomoeda buscar a casa dos US$ 100 mil em breve, possivelmente ainda em 2021.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

sábado, 23 de outubro de 2021

Estrategistas projetam Bitcoin em US$ 100.000 até o fim do ano

 


A Bitcoin (BTC) perdeu fôlego após o recorde da quarta-feira, mas alguns estrategistas acreditam que o próximo movimento de valorização levará a cotação a US$ 100.000 até o final do ano.

O avanço desta semana para perto de US$ 67.000 pode levar a um novo panorama, com a chegada dos primeiros ETFs (fundos negociados em bolsa) de futuros de Bitcoin dos EUA.

Muita gente projeta valorização para US$ 100.000 até o final do ano, incluindo o CEO da BitMEX, Alexander Hoptner, que comentou essa possibilidade em entrevista à Bloomberg Television na sexta-feira.

A maior criptomoeda recuava para casa de US$ 60.000 em Hong Kong na sexta-feira após atingir um recorde de quase US$ 67.000 na quarta-feira. A Bitcoin alcançou o valor máximo após o lançamento do ETF nos EUA e tem sido impulsionada pelo investimento institucional contínuo em criptoativos, além de possíveis compras por grandes investidores apelidados de “baleias”.

Outros analistas acham que o próximo teste será na casa de US$ 90.000.

“Os alvos iniciais de valorização da Bitcoin acima de US$ 65.000 estão próximos a US$ 72.500, depois US$ 89.000, e definitivamente ao alcance com a ruptura de picos anteriores”, escreveu a Fundstrat em relatório distribuído na quarta-feira.

Katie Stockton, fundadora da Fairlead Strategies, disse na segunda-feira — antes do último recorde — que um rompimento para novos recordes proporcionaria uma tendência positiva de longo prazo que colocaria o alvo da moeda digital em US$ 89.800.

“No geral, ainda é um mercado construtivo”, disse Todd Morakis, cofundador da JST Capital. Ele está de olho em um recuo potencial, mas também busca patamares de valorização para US$ 72.000 a US$ 75.000.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

sábado, 16 de outubro de 2021

SEC deve aprovar ETF de Bitcoin na próxima semana, diz Bloomberg

 


A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) deverá aprovar o primeiro ETF de futuros de Bitcoin (BTC) na próxima semana, segundo fontes consultadas pela Bloomberg.

Pessoas familiarizadas com as propostas submetidas à apreciação da agência reguladora americana dizem que os ETFs da ProShares e da Invesco Ltd. são considerados seguros o suficiente e devem ganhar aval em breve.

Na manhã de hoje, James Seyffart, o analista de ETF e criptoativos da Bloomberg Intelligence, disse que o time de dados da companhia já estava preparando a adição do código de negociação BITO referente ao ETF da ProShares. “Isso vai ao ar na próxima semana. Segunda ou terça-feira”, afirmou, explicando que o famoso Terminal Bloomberg ganhará uma nova categoria “criptomoedas”.

O mesmo pode valer para o ETF da Valkyrie Investments, que também está na fila para aprovação e ganhou código de negociação oficial nesta semana, aumentando a expectativa pela liberação de um produto considerado chave para trazer uma nova leva de investidores ao ativo.

“ETF é um produto muito melhor para exposição regulada em cripto do que os que estão atualmente no mercado. Por exemplo, o GBTC, da Grayscale, tem um prazo de seis meses para o investidor poder vender sua posição. Por conta disso, gera um deságio entre o preço do ativo e a cota do fundo”, explica Alexandre Ludolf, diretor de investimentos da QR Asset Management, que lançou o primeiro ETF de Bitcoin da bolsa brasileira em junho.

A expectativa pelo primeiro fundo de índice de BTC na bolsa dos EUA alimenta um rali que já valoriza a criptomoeda em 35% em duas semanas e impulsiona o preço rumo à superação da máxima histórica. Às 9h18, o ativo é cotado a US$ 59.465, 8,2% abaixo do recorde de cerca de US$ 64.800 registrado em abril deste ano.

Os ETFs de Bitcoin ganharam força após gestoras abandonarem o desenho de fundo atrelado a Bitcoin “físico” e apostarem em um produto derivativo que acompanha um índice já conhecido do mercado. As propostas também seguem as mesmas regras de fundos mútuos publicamente elogiadas pelo presidente da SEC, Gary Gensler, por oferecerem maior garantia de proteção ao investidor.

Caso se confirme, a aprovação do ETF de Bitcoin nos EUA virá oito anos após a primeira tentativa, realizada em 2013 pelos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, os bilionários que ficaram conhecidos pelo investimento inicial no Facebook e pela batalha judicial travada com o fundador Mark Zuckerberg.

Desde então, todas as propostas foram rejeitadas pela SEC, que alertou repetidamente sobre os perigos de investir em criptomoedas por conta da alta volatilidade dos ativos que compõem este mercado.

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A suposta tendência a aprovar o ETF desta vez vem em momento em que tanto a SEC quanto parlamentares dos EUA intensificam as discussões sobre uma regulação mais ampla das criptomoedas. Em entrevista no mês passado, Gensler afirmou que uma legislação para o setor deve passar, entre outros pontos, pela identificação e categorização de criptoativos que desempenham papel de valores mobiliários ou commodities.

A busca pela regulação do setor também ganha força em outros países. No Reino Unido, bancos fazem coro pelo controle deste mercado por conta da alta volatilidade, enquanto no Brasil um Projeto de Lei que prevê o registro de corretoras de criptos foi recentemente aprovado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados e pode ir ao plenário.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Bitcoin supera US$ 57 mil e mira novas máximas

 


O bitcoin superou US$ 57.000 pela primeira vez desde maio com apostas de que a maior criptomoeda testará novamente os recordes alcançados no início do ano.

A moeda digital chegou a subir 4%, para US$ 57.661 na segunda-feira (11) em Nova York, mas reduziu os ganhos. O bitcoin atingiu quase US$ 65.000 em abril e quase dobrou de preço este ano. O índice Bloomberg Galaxy Crypto mostrava alta de 2,4% na segunda-feira.

Como em ralis anteriores, várias razões são citadas para a recente alta, desde menor preocupação com medidas regulatórias nos Estados Unidos e na China até o otimismo renovado sobre uma possível aprovação pela SEC de um fundo de índice de bitcoins. Investidores estão particularmente entusiasmados com a possibilidade de um ETF de futuros de bitcoins receber sinal verde da reguladora dos EUA, já que o presidente da SEC, Gary Gensler, sinalizou abertura para um fundo focado exclusivamente no produto baseado em derivativos.

“Muitos investidores e consultores tinham criptomoedas em sua lista de tarefas, e estão finalmente dando o passo com alocações que começam com bitcoins”, ou fundos cripto como o Bitwise 10, que investem pesado em bitcoins, disse Hunter Horsley, diretor-presidente da Bitwise Invest. Segundo a Bitwise, “centenas” de consultores fizeram as primeiras alocações em criptomoedas nas últimas semanas, com muitos migrando para a classe de ativos diante das perspectivas de inflação e baixos rendimentos, disse.

Alguns estrategistas também comemoram a resiliência do bitcoin, como mostrado pela recuperação da chamada taxa de hash, um indicador da energia computacional usada na mineração e processamento, depois da recente repressão da China no início do ano. Com as operações de mineração suspensas na China, o número de processadores de transações da América do Norte aumentou. Uma métrica que rastreia a taxa de hash subiu 103% desde o final de junho, segundo relatório da Luxor Technology.

Analistas que observam padrões nos gráficos de preços dizem que US$ 60.000 é o próximo nível de resistência, embora o índice de força relativa do bitcoin acima de 70 indique que a moeda agora está sobrecomprada.

Entre outras moedas digitais, a shiba inu – uma criptomoeda meme inspirada na dogecoin – subiu 20%, após mais que triplicar de preço na semana passada, de acordo com a CoinMarketCap.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

sábado, 2 de outubro de 2021

Bitcoin dispara acima dos US$ 47 mil após liquidação de usuários

 


O Bitcoin iniciou o mês de outubro com um forte — e súbito — movimento de alta em seu preço. Nesta sexta-feira (1), a principal criptomoeda do mundo saiu da casa dos US$ 43.400 e disparou rumo aos US$ 48.000 em alguns minutos, graças à liquidação de cerca de US$ 270 milhões em operações em short, ou seja, de usuários apostando em sua queda.

Este efeito, também conhecido como short squeeze, ocorre quando o preço de um ativo cresce acima do limite máximo estabelecido pelas corretoras em um grande conjunto de operações apostando em baixa, de modo a evitar mais prejuízos. Adiante, os usuários devem terminar suas posições e aceitar o prejuízo, o que neste caso significa "recomprar" a posição e injetar dinheiro no mercado — resultando em uma rápida subida de preços, como observado no Bitcoin nesta manhã.

Segundo dados do Cointelegraph Markets Pro e TradingView, o preço do Bitcoin escalou cerca de US$ 3.000 em menos de uma hora, alcançando até US$ 47.800 em algumas corretoras, como a Bitstamp. Confira o movimento no gráfico abaixo:

Gráfico de velas do par Bitcoin/Dólar, no período de 1H, na corretora Bitstamp. (Fonte: TradingView, Coin Telegraph / Reprodução)Gráfico de velas do par Bitcoin/Dólar, no período de 1H, na corretora Bitstamp. (Fonte: TradingView, Coin Telegraph / Reprodução)Fonte:  TradingView, Coin Telegraph 

Naturalmente, o movimento trouxe um pouco de alívio aos investidores, que enfrentavam um período conturbado no último mês de setembro. Para alguns especialistas, como o CEO e fundador da empresa Eight, Michaël van de Poppe, a movimentação do Bitcoin sinaliza o início de um momento de alta, embora o contexto geral dos mercados voláteis ainda esteja um pouco receoso.

Contexto perigoso

Isso se dá pela recente queda do índice S&P 500, que representa as principais empresas do mercado norte-americano e influencia o "humor geral" dos demais mercados voláteis. O marcador encerrou o mês de setembro com uma queda de 1,89% abaixo do menor preço do mês de agosto, algo que não ocorre há pelo menos 10 meses e costuma prever mais períodos de instabilidade.

No momento, o Bitcoin parece tentar se desprender do mercado tradicional, sendo negociado por US$ 47.100 em uma alta diária de 7,49%. Este movimento se refletiu também nas demais criptomoedas, como a altcoin Ethereum, que registra alta de 6,88% e se mantém no patamar dos US$ 3.200.

Fonte: www.tecmundo.com.br