sábado, 27 de novembro de 2021

Nos EUA, Texas planeja se tornar a capital do Bitcoin

 


O Texas, que já abriga a rede elétrica mais vulnerável dos Estados Unidos, está prestes a ser atingido por um aumento na demanda por eletricidade duas vezes maior que a capital, Austin.

Prevê-se a vinda de um batalhão de mineradores de criptomoedas a caminho para o estado em busca de energia barata e liberalismo econômico criando um aumento na demanda de até 5.000 megawatts nos próximos dois anos. A migração criptográfica para o Texas vem crescendo há meses, mas o grande volume de energia que esses mineradores precisarão – duas vezes mais do que o consumo da cidade de quase 1 milhão de pessoas durante todo o ano de 2020 – só agora isto está ficando claro.

O boom ocorre em um momento em que o sistema elétrico já está sob pressão devido ao crescimento da população e à robusta economia do estado. Mesmo antes de a nova demanda entrar em operação, a rede elétrica do estado provou de forma letal que não é confiável. Catastróficos apagões em fevereiro mergulharam milhões na escuridão por dias e, em última análise, foram responsáveis por pelo menos 210 mortes.

Proponentes como o senador Ted Cruz e o governador Greg Abbott, ambos republicanos, dizem que os mineradores de criptografia são, em última análise, bons para a rede, já que dizem que os mineradores podem absorver o excesso de energia limpa e, quando necessário, podem voluntariamente diminuir o controle em segundos para ajudar a evitar apagões. Mas isso levanta a questão de o que esses mineradores farão quando a demanda de eletricidade do estado inevitavelmente ultrapassar a oferta: eles vão aderir a um código de honra de reduzir o uso de energia, especialmente quando o valor do próprio bitcoin for tão alto, ou isso significará ainda mais pressão em uma rede já sobrecarregada?

“Ninguém está olhando para a potencial escala de investimento em criptografia e sua demanda de energia nos próximos dois anos e tentando contabilizar isso em algum tipo de plano estratégico”, disse Adrian Shelley, diretor do escritório de defesa do consumidor do Texas e do grupo de lobby Cidadania Pública, que criticou duramente as vulnerabilidades do mercado de energia não regulamentado do estado.

Aqui está o que é preciso saber sobre o Texas, a criptomoeda e a rede elétrica

Por que o Texas? – O Texas está estendendo o tapete vermelho para os mineradores de criptografia, uma vez que a antiga líder, China, baniu essa atividade. A mineração de criptografia requer uma grande quantidade de energia, complicando os esforços de Pequim para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e aumentar o suprimento de energia antes do inverno.

Os mineradores que se instalam no Estado da Estrela Solitária geralmente podem contar com um abatimento de 10 anos sobre impostos, créditos de impostos sobre vendas e treinamento da força de trabalho do estado, dependendo de onde estejam localizados e de quantos empregos podem oferecer. Mesmo sem incentivos formais, os preços baratos da energia e a política de não intervenção do estado em relação aos negócios costumam ser um atrativo.

O argumento está funcionando: a operadora de rede elétrica, Electric Reliability Council of Texas, ou Ercot, será responsável por cerca de 20% da rede bitcoin em termos globais, até o final de 2022, passando de 8% para 10% hoje, de acordo com Lee Bratcher, presidente do conselho da Texas Blockchain. No momento, a Ercot tem algo entre 500 e 1.000 megawatts de capacidade de mineração, de cerca de 2.000 no país inteiro. A rede estadual adicionará outros 3.000 a 5.000 megawatts de demanda de mineração até o final de 2023, disse ele.

Embora seja provável que a rede tenha capacidade total suficiente para atender ao aumento da demanda, a questão ainda maior em jogo é a confiabilidade e se haverá energia suficiente quando a demanda atingir os picos e a oferta estiver vulnerável, de acordo com o analista da Moody’s Toby Shea.

“O Texas tem sido muito favorável aos negócios e a Ercot é uma das maiores redes de energia desregulamentadas do mundo”, disse Dave Perrill, diretor executivo da empresa de infraestrutura de mineração Compute North. Sua empresa estava planejando aumentar a capacidade de mineração nos EUA apenas em 2023, mas antecipou isso para 2022 porque a demanda é muito grande.

Todas as nove redes de energia dos EUA e do Canadá têm mineradores operando nelas, mas o Texas agora tem a maioria, disse Gregg Dixon, CEO da Voltus Inc., que ajuda grandes consumidores a adquirir energia e fornece serviços de atendimento de demanda para criptomoedas dos EUA. Os chineses estão por trás de grande parte desse boom, disse ele.

“Eles chegam e já vão assinando cheques de US$ 100 milhões na hora”, disse ele.

Enquanto isso, a rede elétrica do Texas ficou sob pressão, à medida que a população se expandiu em mais de 4 milhões na última década chegando a quase 30 milhões, parte de um boom que criou uma das economias de crescimento mais rápido nos EUA. Austin é a quarta maior cidade do estado, lar de pouco mais de 3% de todos os residentes do Texas.

Por que isso pode ser ruim para a rede

Enquanto a Ercot prevê que vários milhares de megawatts de demanda de mineração devam ser adicionados à rede, a operadora da rede disse que não tinha nenhuma estimativa de quanta demanda está chegando das mineradoras. Ele também não sabe quanto será adicionado à sua previsão de pico de demanda, ou quantas empresas optarão por reduzir o consumo voluntariamente em uma catástrofe. A Ercot deve manter suprimentos extras à disposição – pelo menos 13,75% a mais do que o pico previsto – para ajudar a evitar apagões em uma onda de frio ou de calor.

A previsão de oferta e demanda já estava ficando mais difícil para as redes americanas. Fortes tempestades causadas pela mudança climática interromperam o abastecimento, e mais eletricidade está vindo agora das intermitentes energias solar e eólica. O aumento dos veículos elétricos também torna mais difícil prever onde e quando eles serão conectados. Somando-se a isso, a mineração “é uma enorme carga variável”, disse Tom Deitrich, CEO da Itron Inc., que fornece serviços de utilidade pública com recursos de demanda-resposta .

Em conjunto, isso significa que a rede pode ter a quantidade errada de energia exatamente no momento em que o estado mais precisa. Prioridades incompatíveis no setor de energia do Texas e uma gigantesca falha nas previsões de demanda de energia em fevereiro terminaram em catástrofe: milhões de pessoas no escuro, mais de US$ 20 bilhões em prejuízos e pedidos para reformar o setor de energia do estado.

“O impacto da mineração de Bitcoin só vai aumentar o pico da demanda, aumentando então, o estresse na rede”, disse Ben Hertz-Shargel, chefe global da Grid Edge, uma divisão da consultoria de energia Wood Mackenzie. “Em tempos de escassez, como em fevereiro deste ano, a mineração de bitcoin pode oferecer uma inútil contribuição para a carga disponível.”

Críticos também dizem que a grande quantidade da nova demanda pela mineração pode aumentar os custos de energia para o consumidor médio, embora ninguém tenha conseguido quantificar em quanto os preços poderiam aumentar. Quando a cidade de Plattsburgh, no interior do estado de Nova York, atraiu criptomoedas, descobriu-se que eles inicialmente usaram toda a energia hidrelétrica barata sobressalente, resultando em custos mais altos em toda a cidade; em última análise, foi necessário definir tarifas para os mineradores para manter baixos os custos de todos os outros usuários.

“Eles ligaram o interruptor e, de repente, percebemos – caramba! – de onde surgiu esse consumo de eletricidade?” disse o prefeito Christopher Rosenquest.

Outro detalhe esquecida sobre a mineração: sua intensidade energética continuará a aumentar porque o sistema foi projetado para dificultar a extração de cada moeda incremental. Os mineradores estão evoluindo de pequenos “núcleos” adicionando conexões aos seus enormes porões para servidores instalados em grandes armazéns com ar-condicionado, usando cada vez mais energia.

Ed Hirs, um bolsista de energia da Universidade de Houston, adverte que o Texas e a criptografia não são uma boa combinação.

“Quem se beneficia da mineração de bitcoin? Ela não dá empregos, nem paga impostos”, disse. “Existem algumas questões sobre o bem-estar social nesse aspecto que eu acho que muitas pessoas tendem a ignorar até que surja uma crise.”

Por que isso poderia ser bom para a rede

O argumento do setor de criptografia sobre por que faz sentido no Texas é simples: é bom para a transição energética e para o meio ambiente. As mineradoras dizem que vão gerar uma onda de novos empreendimentos eólicos e solares assinando contratos de longo prazo, acelerando a transição do estado para longe do carvão. E as operações de mineração podem atuar como uma força de equilíbrio, absorvendo o excesso de energia limpa que, de outra forma, seria desperdiçada. Elon Musk disse que a Tesla permitiria transações em bitcoin novamente assim que a mineração fosse feita com mais energia limpa.

Ao contrário de uma fábrica ou refinaria de petróleo, os mineradores de criptografia podem reduzir o uso de eletricidade em segundos para permitir as restritas condições da rede. A mineração gosta de traçar paralelos com a tecnologia de armazenamento de bateria que pode entrar em ação sempre que necessária.

A mineração de criptografia é “um tipo de demanda muito especial; pode diminuir muito rapidamente”, disse Carrie Bivens, ex-gerente de operações da rede estadual que agora atua como monitor de mercado independente com a Potomac Economics. “Da mesma forma, se essa carga nunca existisse, não haveria necessidade de redução.”

Alguns mineradores estão optando voluntariamente por programas em que são pagos para vender energia de volta à rede durante os períodos de alta demanda – benefício para um bem maior e seus próprios fluxos de caixa. Por exemplo, se uma mineradora tivesse contratado energia por US$ 50 o megawatt-hora, poderia ter vendido essa energia de volta para a rede por US$ 9 mil durante a crise de fevereiro e embolsado a diferença.

Um local de mineração de 300 megawatts em Rockdale, no centro do Texas, que a Riot Blockchain Inc. comprou no início deste ano, chamado Whinstone, é uma das duas instalações que se inscreveram até agora para o programa de “recursos controláveis de carga ” da Ercot que paga um prêmio para usuários industriais que permitam, ao operador da rede reduzir ou aumentar automaticamente o consumo de energia quando necessário. A outra no programa é a instalação de 50 megawatts da Compute North em Big Spring, no oeste do Texas.

Em um recente fim de semana, a Ercot ordenou que o site Whinstone diminuísse o uso em dias consecutivos após duas fábricas terem ficado offline. “A energia de nossas máquinas dançou, aumentou e diminuiu com base no que a Ercot disse ao nosso software para fazer, e o que fez foi ajudar a estabilizar a rede enquanto outra geração surgia”, disse Chad Everett Harris, CEO da instalação. Harris disse que fechou voluntariamente em 11 de fevereiro quando as temperaturas despencaram no Texas, três dias antes da Ercot começar a cortar a energia para poder salvar a rede.

Na verdade, as mineradoras percebem que a maior parte de seu atributo agora é sua capacidade de fazer o bem – reduzir a produção para ajudar a rede, mesmo correndo o risco de diminuir os próprios lucros – caso contrário, eles perdem o argumento de que estão ajudando na transição de energia, disse Dixon da Voltus. É por isso que ele acha que as empresas farão a coisa certa, desregulamentada ou não.

“É o elefante na sala”, disse ele. “E se o abaterem, destroem a si mesmos.”

Tradução: Anna Maria Dalle Luche

Fonte: https://einvestidor.estadao.com.br/


sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Bitcoin desaba e El Salvador aproveita 'desconto' para comprar mais 100 unidades


 

Mantendo o forte movimento de queda, provocado pelo pânico generalizado causado pela nova variante do coronavírus, o bitcoin (BTC) encerra a semana com recuo de 7,72%, negociado a US$ 54.250. O ethereum (ETH), segunda cripto mais negociada, caiu 9,16%, a US$ 4.086.

O encerramento desta sexta, intensificado pela aversão a risco em todos os mercados, manteve o movimento registrado na semana, apesar do suspiro que a alta registrado nos negócios com criptomoedas ontem.

O governo de El Salvador adquiriu mais 100 bitcoins para o Tesouro do país, aproveitando o dia de “desconto”, de acordo com o próprio presidente Nayib Bukele, em post no Twitter. O país da América Central adotou o BTC como moeda legal.


Fonte: https://valorinveste.globo.com/

    domingo, 21 de novembro de 2021

    Bukele construirá ‘cidade bitcoin’ em El Salvador, financiada por bônus

     


    El Salvador construirá a primeira “cidade bitcoin” do mundo, energizada por um vulcão, com áreas residenciais, comerciais e aeroportuárias, cujo financiamento será, inicialmente, pela emissão de títulos no mercado de criptomoedas em 2022 – anunciou o presidente Nayib Bukele, no sábado (20).

    “O que vai incluir a ‘Cidade Bitcoin’? Será no Golfo de Fonseca [Oceano Pacífico, sudeste]. E vai ter de tudo: áreas residenciais e comerciais, serviços, museus, entretenimento, bares, restaurantes, aeroporto, porto, trem, tudo”, descreveu Bukele, em inglês, no encerramento do Labitconf, um fórum anual que reúne “bitcoiners” do mundo.

    “Com o prefeito e tudo mais”, acrescentou.

    El Salvador é, desde 7 de setembro, o primeiro país a autorizar o bitcoin como moeda legal, a par do dólar.

    “Bitcoin City”, ou “cidade bitcoin”, cujo prazo de construção não foi informado, será na cidade costeira de Conchagua, onde se encontra o vulcão homônimo, que fornecerá a energia para o empreendimento.

    “Aproveitaremos a geração de energia geotérmica para a cidade e para a mineração de bitcoin”, disse Bukele.

    A mineração de bitcoins é o processo pelo qual novos bitcoins são criados. Nele, são usados computadores que resolvem problemas matemáticos complexos, cuja operação demanda uma grande quantidade de energia elétrica.

    Hoje, essa energia provém de uma central geotérmica construída em 1999 e alimentada pelo vulcão Tecapa, na cidade de Berlim.

    Segundo Bukele, o único imposto que a “Cidade Bitcoin” terá é o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), investido em sua manutenção.

    Fonte: istoe.com.br


    segunda-feira, 15 de novembro de 2021

    Mercado de criptomoedas avança, mas nada vai superar o Bitcoin, diz analista da Kraken

     


    Jess Powell, chefe da exchange criptomoedas Kraken, destacou em uma entrevista recente que o mercado de criptoativos não para de avançar e anunciar soluções e desenvolvimentos para uma sociedade cada vez mais digital. Segundo ele, esses desenvolvimentos mostram o crescimento e potencial do mercado.

    Contudo, Powell acredita que, ao contrário dos outros protocolos de blockchain, o Bitcoin não tem concorrente.

    “Na minha opinião, o Bitcoin é uma ótima ferramenta para economizar valor e tem excelente resiliência técnica. Então, acho que esse ativo digital manterá sua posição de liderança no futuro próximo, ao contrário do que ocorrerá com os demais criptoativos do mercado”, disse.

    Com base nisso, ele acredita que a meta para o preço do Bitcoin está na faixa de US$ 1,7 a US$ 3 milhões. Para Powell, esse valor deve ser atingido em, no máximo, três anos.

    Ethereum

    Ainda segundo o executivo, enquanto o Bitcoin não tem concorrente, o mesmo não pode ser dito dos demais criptoativos.

    A própria oscilação no Top 10 do CoinMarketCap mostra que o Bitcoin é o “rei”. Enquanto isso, as altcoins lutam para ver qual consegue captar o hype do BTC e, com isso, aumentar seu valor.

    Sobre a maior altcoin do mercado, o Ethereum, Powell criticou as perspectivas, dizendo que o projeto tem concorrentes sérios. Como exemplos, citou Polkadot e Solana.

    “Além disso, uma série de outras blockchain estão surgindo. Elas que podem levar parte da fama do Ethereum como uma plataforma de contrato inteligente”, disse.

    De qualquer forma, ele está confiante de que o futuro é a coexistência de vários criptoativos com funcionalidades diferentes.

    O executivo acredita que a competição entre blockchains vai aumentar e que, mesmo agora, não é tarde para entrar nesse mercado seja desenvolvimento novos produtos ou como investidor.

    Por fim, Powell destacou que, desde o início do ano, o Bitcoin somou uma alta de 54%. Só em outubro, o BTC aumentou de preço em cerca de US$ 23,7 mil.

    Fonte:www.criptofacil.com


    quarta-feira, 3 de novembro de 2021

    Argentina mira primeiro contrato de futuros de bitcoin da AL


     

    (Bloomberg) – O maior mercado de futuros da Argentina quer ser a primeira bolsa da América Latina a lançar contratos de futuros regulamentados de bitcoin.

    Na semana passada, a Matba Rofex disse que apresentou uma proposta ao regulador de valores mobiliários da Argentina para lançar futuros de bitcoin em pesos argentinos. As negociações, iniciadas há alguns meses, estão em andamento, mas o regulador ainda não se pronunciou sobre o assunto.

    Os futuros de bitcoin estão disponíveis há anos em bolsas pouco regulamentadas, mas há poucas opções disponíveis em mercados regulamentados, como a CME Group. A CBOE Global Markets, a maior bolsa de opções dos Estados Unidos, ofereceu futuros de bitcoin de 2017 até 2019, quando a queda dos preços da criptomoeda secou a demanda.

    “Queremos atrair clientes de mercados regulados que não podem operar em bolsas não reguladas”, disse Ismael Caram, subgerente-geral de mercados financeiros da Matba Rofex, em entrevista por telefone. “Percebemos uma demanda incipiente, mas contínua dos clientes, que querem aumentar a exposição a ativos cripto.”

    O regulador da Argentina está avaliando a proposta, mas não é um pedido prioritário, disse uma porta-voz. O plano também precisará ser avaliado pelo Ministério da Economia e pelo banco central, disse.

    A Argentina é um dos nove países com maior adoção de criptomoedas, de acordo com o Chainalysis, um site especializado em criptomoedas e blockchain. Em um país com crises cambiais frequentes e inflação em torno de 50% ao ano, dois terços dos argentinos que investem em moedas digitais afirmam que o objetivo é proteger suas economias, segundo estudo da Wunderman Thompson, de Buenos Aires.

    O plano da Matba Rofex é que os novos contratos futuros sejam operados com liquidação em dinheiro em plataformas eletrônicas, a exemplo de outros derivativos financeiros. Os futuros de bitcoin exigirão garantias mais altas e posições abertas mais baixas do que outros, porque são considerados mais arriscados do que os derivativos padrão, disse Caram. A proposta é que os investidores depositem uma garantia em torno de 30% ou 40% do valor do contrato.

    O ativo subjacente para os novos futuros será o índice Bitcoin, lançado em abril, que divulga o preço do ativo em tempo real em pesos argentinos, com base em 12 bolsas de criptomoedas. Na sexta-feira, esse índice fechou em 12,3 milhões de pesos (cerca de US$ 60.000 na principal taxa paralela do país, o chamado blue chip swap).

    A Matba Rofex também avalia trabalhar com futuros de outras criptomoedas, como o ethereum, ou novos instrumentos, como fundos de índice cripto, disse Caram.