quinta-feira, 30 de julho de 2020

Quem compra bitcoin é trouxa, afirma Emílio Surita após ficar rico com BTC


Comentando sobre o recente hack no Twitter usado para roubar bitcoins, Emílio Surita – apresentador do Pânico na Jovem Pan –  mostrou que desconhece sobre criptomoedas em uma declaração no mínimo infeliz.

Emílio Surita e o hack no Twitter:

No programa do dia 16 de julho, o apresentador recebeu o respeitado advogado Luiz Augusto D’Urso para discutir sobre o hack no Twitter, noticiado em primeira mão no Brasil pelo Cointimes (entre no nosso canal do Telegram para ficar informado assim que novas notícias saírem).

As dúvidas no programa foram muitas, começando pelo repórter Daniel Zukerman que estava preocupando com a rastreabilidade dos bitcoins roubados.

“Não tem uma conta? Como é que se rastreia esses caras? […] Como é que você determina agora com bitcoin, pois tem o blockchain e você tem que confiar em algum lugar, numa instituição, no banco a gente sabe né, eles investem lá e a gente sabe quem que é. Como vai regularizar essa moeda virtual que outras instituições estão tentando fazer?”

questionou Daniel Zukerman

Todos os bitcoins roubados em golpes (especialmente os mais notórios, como os do hack do Twitter) são monitorados constantemente, e a transparência do blockchain do Bitcoin ajuda autoridades nas investigações criminais. 

Recentemente, a empresa de dados Chainalysis soltou um relatório mostrando o caminho dos bitcoins roubados, e diversas corretoras já se comprometeram a não aceitá-los para a conversão em outras moedas.

Para contra-argumentar com o Bitcoin, Emílio Surita puxa um talão de cheques da carteira e tentou fazer o ponto de que para realizar pagamentos em bancos, todos os dados dos envolvidos costumam ser registrados.

“Você pega um cheque e faz, lá você não acha. O “chequinho borracha” (cheques sem fundos) pelo menos a gente já conhece de muitos anos…”

Ao responder sobre os cheques, D’Urso afirmou que “não podemos demonizar o meio que é utilizado. Os cheques (também) tinham cheques sem fundo, cheques falsos, então sempre há fraudes relacionadas àquele meio de pagamento, àquela maneira de se fazer transações.”

Ele procede comentando sobre o blockchain, que é descentralizado (não necessita de intermediação de instituições financeiras, nem supervisão de governos), e do aspecto das carteiras offline (ou “carteiras frias”), que podem transportar Bitcoin sem o uso de internet. Exemplos comuns são carteiras de papel ou hardware wallets como as da Ledger.

Por conta disso, ele encerra afirmando que as chances dessas moedas serem devolvidas aos que caíram nos golpes, pelo menos, “seria muito difícil, raríssimo de acontecer”.

+Leia mais: Para apreensão de bitcoins é necessária “uma bela dose de boa vontade do devedor”

Investir em Bitcoin é “como na dança das cadeiras”, diz Emílio

Saindo da argumentação dos cheques contra os bitcoins, Zukerman retorna perguntando “e não tem gente que investe em bitcoin?”. Emílio, rapidamente, retruca: “Tem o trouxa né”. Até que podemos ouvir: “trouxa, mas e você (Emílio) que ficou rico, né?”.

Esse comentário se refere à vez em que Emílio Surita afirmou, em um dos programas do Pânico, que “teria ficado rico com Bitcoin, graças a uma dica do Daniel Zukerman”.

“Tô muito feliz. Nunca pensei que isso fosse virar o que virou”, ressaltou Surita, afirmando que começaram a investir em 2010. Desde então, o Bitcoin multiplicou de valor em até 1.250.000 vezes (de ~ 0.008c para US$ 10 mil a unidade, atualmente).

Emílio então fala que “isso aí foi outra coisa”, e Zukerman completa dizendo que “saiu na hora certa” dos investimentos.

    “Então, isso aí é a dança das cadeiras. Você não dançava na escola? […] Quando a tia parava a música, um sempre ficava em pé. Esse aí foi o trouxa que deu dinheiro [para os hackers do Twitter].”

Apesar de se mostrar contra o bitcoin, é possível que Emílio tenha apenas polemizado para gerar algum tipo de engajamento, como ele geralmente faz em seus programas. Mas dificilmente saberemos suas reais intenções. 

Veja o vídeo completo da discussão:


terça-feira, 28 de julho de 2020

Bitcoin dispara 13% em dois dias e supera US$ 11 mil após quase um ano: o que explica esse movimento?

Depois de passar quase três meses andando de lado, o Bitcoin ganhou força repentinamente no último fim de semana e nesta terça-feira (28) superou a marca de US$ 11 mil depois de quase um ano.
Em um movimento que teve início no domingo de manhã, a maior criptomoeda do mundo saiu do nível de US$ 9.780 para cerca de US$ 11.050 no início da tarde de hoje, uma valorização de 13% em dois dias.
Segundo Ricardo Da Ros, country manager da Ripio, não há como apontar uma causa específica para esta forte valorização do Bitcoin em tão pouco tempo, mas alguns fatores ajudam e entender o que aconteceu.
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Entre as notícias positivas, os investidores se animaram com a autorização regulatória para que os bancos americanos possam custodiar criptomoedas, além de novidades sobre futuras operações da Visa e Mastercard com Bitcoin.
“Nos EUA, o Office of the Comptroller of the Currency (OCC) anunciou que os bancos tradicionais estão autorizados a realizar custódia de criptoativos para seus clientes. Além disso, tanto Visa como Mastercard anunciaram seus planos de utilizar Bitcoin e outros ativos em seu modelo de negócios. É o mundo financeiro tradicional entrando de vez no mundo do Bitcoin”, explica Da Ros.
Para os entusiastas de análise técnica, a quebra de diversas resistências também ajudam a explica a alta da criptomoeda, como destaca relatório da Binance Research.
E além deste cenário mais positivo na última semana, especialistas também destacam a piora do cenário geopolítico, em especial com a questão entre Estados Unidos e China, com o fechamento de consulados em ambos os países.
“As perspectivas negativas para os mercados financeiros tradicionais fizeram os investidores recorrerem a moedas digitais descentralizadas, não soberanas e seguras, incluindo o Bitcoin”, explica Beibei Liu, CEO da NovaDAX.
Cada vez mais o Bitcoin é apontado como um ativo de “proteção” contra tensões geopolíticas e econômicas. Países como Venezuela e Argentina já registram usos altos de criptomoedas como forma da população fugir dos riscos da inflação e da crise pelas quais estes países passam.
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Além disso, no ano passado, o Bitcoin registrou movimentos fortes de alta enquanto o mercado tradicional sentia a pressão da guerra comercial entre EUA e China. Por ter essa forte descorrelação com o cenário econômico, investidores tem investido na criptomoeda como forma de proteger parte da carteira, da mesma forma que o ouro é usado.
Por fim, Da Ros lembra ainda do halving, que aconteceu em maio e cortou pela metade a oferta de novos bitcoins no mercado, o que tende a ter uma pressão positiva sobre os preços.
Apesar disso, especialistas ressaltam que este movimento de alta tende a não ser imediato e nas últimas duas vezes que aconteceu demorou pelo menos 12 meses para se refletir no preço. Por conta disso, investidores seguem otimistas de que novas altas devem seguir nos próximos meses.

sábado, 25 de julho de 2020

Bitcoin se prepara para entrar nos R$ 50.000; Ethereum quase em R$ 1.450

Bitcoin se prepara para entrar nos R$ 50.000; Ethereum quase em R$ 1.450

A sexta-feira foi dividida para os criptoativos: quedas para muitas altcoins, valorização para o mercado de Bitcoin.
O Ethereum, maior altcoin em valor de mercado, segue valorizando.
Por sua vez, o Ibovespa declinou 1,91% até o momento da escrita desta matéria.

Preço do Bitcoin hoje

De acordo com dados obtidos pela ferramenta Coinmarketcap, o BTC avançou 0,21% nas últimas 24 horas contadas da escrita desta matéria. A cotação do Bitcoin hoje é R$ 49.854,49.
Considerando a cotação atual do dólar, sua máxima intradia foi registrada em R$ 50.296,14. Enquanto isso, a mínima intradia foi marcada em R$ 49.652,36.
Importante ressaltar que a diferença entre a mínima e a máxima é menos de R$ 700. Por fim, o volume de troca do BTC é de R$ 95,6 bilhões.
O gráfico do Bitcoin referente às últimas 24 horas pode ser visto abaixo:
Gráfico Bitcoin
Gráfico com a variação de preço do Bitcoin nas últimas 24 horas

Altcoins caem

A sexta-feira foi dividida para as altcoins. O Ethereum valorizou 3,82%, e atingiu os R$ 1.435,84.
Além dele, XRP e Crypto.com Coin também apresentaram respectivas valorizações de 0,41% e 0,52%.
Já no top 20, Binance Coin, Tezos e UNUS SED LEO foram as únicas valorizações. Os avanços apresentados foram de, respectivamente, 0,99%, 0,35% e 0,59%.
Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de R$ 1,497 bilhões, R$ 39 bilhões a mais em relação ao dia anterior. A dominância do BTC está em 61,4%.
Por fim, a cotação do dólar utilizada para converter os valores foi de R$ 5,23.

sábado, 11 de julho de 2020

Homem conhecido como “Playboy do Bitcoin” some com dinheiro de criminosos

Homem conhecido como "Playboy do Bitcoin" some com dinheiro de criminosos

Marlon Gonzalez Motta é um homem suspeito de realizar diversas fraudes com Bitcoin.
Seu mais recente “truque” enganou um grupo que queria lavar dinheiro com BTC.
Após enviarem R$ 60 mil a ser lavados por Motta, ele simplesmente desapareceu com o dinheiro.

100 anos de perdão?

Segundo o Metrópoles, Motta está sendo alvo de mais uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal.
O nome da investigação é “Lobo de Wall Street”, iniciada após policiais identificarem um falso leilão virtual de veículos. Três vítimas foram lesadas, perdendo R$ 60 mil.
Essa quantia foi encaminhada a Motta para que fosse feita a lavagem, contudo, ele ficou com todo o valor.
Com a ajuda de um ex-sócio, identificado como Felipe Fabiano Amorim, Motta transferiu R$ 50 mil para uma conta digital em seu nome. O restante do valor foi direcionado a Amorim.
O delegado adjunto da 19ª Delegacia de Polícia, Sergio Bautzer, afirmou:
“Apuramos que Marlon teria ficado com cerca de R$ 50 mil e Felipe Fabiano com outros R$ 9 mil.”

Nada preocupado

Mesmo com as diversas notícias sobre Motta ser procurado pelas autoridades policiais, ele parece despreocupado.
Em abril, ele apareceu em um vídeo com duas mulheres, em uma orgia na capital do Rio de Janeiro.
Além disso, são exibidas quantias a serem enviadas a Motta, que totalizam R$ 234 mil.

Até na China

Motta ficou conhecido após aplicar um golpe com Bitcoin em uma empresa chinesa, chamada Dsundc Limited. Um acordo de venda de 50 Bitcoins foi firmado entre Motta e Dsundc, com a negociação prevista para acontecer em Hong Kong.
O “Playboy do Bitcoin” enviou um representante ao país, enquanto permaneceu em sua casa, localizada em Brasília/DF. Ele então recebeu R$ 500 mil pelos Bitcoins, e não transferiu os valores para os membros da Dsundc.
Por conta deste suposto golpe, Motta está sendo processado pelo crime de estelionato na 3ª Vara Criminal de Taguatinga/DF.

sábado, 4 de julho de 2020

4 Motivos para você comprar Bitcoin

7 Motivos para Investir em Bitcoin - Blockchain & Bitcoin

Vou te dar 4 motivos de porque você precisa ter Bitcoins no seu portfólio de investimentos!

O primeiro deles é a liberdade financeira. E não é aquela famosa liberdade de que você não vai mais precisar trabalhar na vida, mas a liberdade de que você mesmo cuidará do seu próprio dinheiro.
Você não precisa de uma instituição ou banco para guardar e cuidar do seu dinheiro, isso quem faz é você mesmo.
Pensa comigo, se todos fossem aos bancos e pedissem o saque de todo o seu dinheiro, será que eles teriam para dar o seu dinheiro a todos? Pois é, provavelmente não!
O Bitcoin é a antítese disso. Com ele, você é o dono e cuidador do seu próprio dinheiro, ele sempre estará com você.
O segundo é que o Bitcoin é um ativo sem fronteiras. Assim como o ouro, ele vale mundialmente, diferente das moedas locais. Se você for para o Japão e quiser comprar algo com Real você não vai conseguir, concorda?
O Bitcoin é aceito e liquidado em qualquer lugar do mundo.
O terceiro é a sua descentralização. Não tem um governo, uma empresa ou instituição que manda e administra o sistema Blockchain, sistema no qual o Bitcoins está baseado.
É puramente um código matemático que roda há 10 anos sem problema algum, funcionado em uma rede distribuída. Isso quer dizer que ele é “inconfiscável”, deflacionário e independente.
O quarto é o fator segurança. Arrisco dizer que ele é um dos ativos mais seguros do mundo, já que ele fica na sua mão, de ninguém mais. Você não precisa confiar em nenhuma instituição.
O seu dinheiro está com você exclusivamente! Algo importante que eu quero destacar: em nenhum momento indico colocar todo o seu dinheiro alocado em Bitcoins, mas te dei motivos suficientes para você pensar em alocar parte do seu portfólio nesse ativo, né?!