quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Restaurante brasileiro passa a aceitar Bitcoin como pagamento

Tartuferia San Paolo, em São Paulo, foi o mais recente restaurante a anunciar o formato de pagamento  


SÃO PAULO – Localizada em endereços nobres, a casa Tartuferia San Paolo anunciou no dia 17 de julho que passaria a aceitar pagamento em Bitcoin para todas as suas casas no Brasil. Trata-se da mais recente movimentação de casas comerciais brasileiras em direção às criptomoedas. Especializada em trufa italiana, a Tartuferia tem unidades em São Paulo, Recife e Curitiba. No mês que vem, abrirá a quinta unidade, e até o final do ano, o total vai ser de sete casas, de acordo com o sócio Lalo Zanini, que conversou com o InfoMoney.
A conta, que fica em aproximadamente R$ 100 por pessoa, pode ser paga via carteira eletrônica através de um QR Code gerado na hora e lido por meio de smartphone. Além de funcionar como restaurante, as unidades possuem mercearias onde produtos próprios com ingredientes nobres são vendidos a preços atrativos.
“Somos os primeiros no Brasil, ninguém faz isso antes. Assim como fomos os primeiros a permitir pagamento em três vezes sem juros”, conta Lalo. Segundo ele, a facilidade do parcelamento fez com que o faturamento aumentasse em cerca de 30%, principalmente por conta do entusiasmo do cliente brasileiro com essa opção - e os números para a Bitcoin também são promissores.
“A gente divulgou no nosso Instagram, que tem quase 100 mil seguidores, e na mesma noite já tinha gente pagando com Bitcoin”, diz. “Claro que é um mercado ainda restrito, mas também é crescente. Esse diferencial gera um movimento que a pessoa vai, paga, conta para os amigos e gera esse marketing espontâneo”.
Veja também: conheça as moedas digitais que podem ser uma oportunidade melhor que o Bitcoin
A ideia de Lalo é incentivar o uso desse método de pagamento também através de promoções e condições diferenciadas. É interessante para o cliente e, para o restaurante, um negócio e tanto: não há taxas para transações financeiras pagas com a criptomoeda.
Todo o dinheiro arrecadado através dessa plataforma é comprado pela empresa que oferece a tecnologia, a recifense Coinwise. “Vi que eles tinham um stand lá [no Recife] e fui falar com eles. Tem até caixa eletrônico de Bitcoin, é muito legal”, conta Lalo.
Não é o primeiro estabelecimento comercial brasileiro a implantar esse método de pagamento, mas a Tartuferia pode fazer parte de uma nova era nesse sentido.
Explosão da bitcoin
Em 2014, o Bar do Zé Gordo, no Itaim Bibi, São Paulo, implementou o primeiro caixa eletrônico de Bitcoins no Brasil. A máquina, no entanto, teve de ser retirada no ano seguinte: segundo um atendente do local, muitos transeuntes demonstraram estar interessados em rouba-la, comparecendo ao estabelecimento com o intuito de examinar essa possibilidade. Desde então, criptomoedas não são mais aceitas por lá.
Na época, levantamentos estimaram que 50 estabelecimentos comerciais, com produtos diversos, aceitavam essa forma de pagamento no Brasil. Hoje, as estimativas são mais nebulosas, mas as conversas sobre Bitcoin estão cada vez mais entusiasmadas.
Isso porque desde o início deste ano, o preço da moeda praticamente quadruplicou e chegou ao recorde de US$ 4.320. Além disso, as competidoras começam a pegar fatias desse bolo: hoje, já existem mais de mil criptomoedas diferentes e muitas têm potencial de alta equiparável ao da pioneira. 

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Cada Bitcoin poderia valer US$ 619.047 em 10 anos: Colaborador da Forbes

Cada Bitcoin poderia valer US$ 619.047 em 10 anos: Colaborador da Forbes
O Bitcoin primeiro foi negociado em 2009 por metade de um cent cada. Em apenas oito anos, ele chegou ao seu ponto máximo de US$ 4.477.
Temos testemunhado um número espetacular de quebras nos mercados de ações ao longo do último século.
Um deles é o crash histórico da NASDAQ de 2000-2002, seguindo a bolha do pontocom. O índice caiu inacreditáveis 78 % durante este período de dois anos e, finalmente teve uma baixa de 6 anos.
Nos anos que se seguiram o mercado se recuperou e, eventualmente, alcançou novos picos. Hoje, ele cresce 26 por cento dos seus pontos com picos e 486 por cento do seu ponto mais baixo.
Este excepcional mercado de urso, e o touro que se seguiu, fizeram disso um caso regular de estudos em finanças. Também é um grande lembrete de que, não importa o quão maduro seja o mercado, falhas e recuperações acontecem.
Nasdaq
- NASDAQ recuperou 482% de seu ponto mais baixo e excedeu seus picos anteriores

Forças e fraquezas

O Bitcoin deriva o valor intrínseco da natureza do seu projeto. É resistente à censura, imutável e não pode ser falsificado.
Essas qualidades o tornam o rei das criptomoedas, particularmente adequado às exigências de um mundo sempre em mudança.
Dada a enorme popularidade e disponibilidade de Bitcoin em todos os continentes, os empresários estão lançando produtos focados especificamente nesses mercados.
Mesmo os principais meios de comunicação começaram a se render, com o Wall Street Journal e a CNBC cobrindo o Bitcoin extensivamente.
Apesar desses desenvolvimentos positivos, o Bitcoin ainda enfrenta extrema volatilidade e pressão especulativa.
Os investidores estão constantemente se movendo para dentro e para fora de seus negócios e esta é uma das principais razões pelas quais a volatilidade do Bitcoin persiste.
A inovação financeira acabará por trazer mais produtos, como os fundos negociados em bolsa (ETFs) e os mercados de futuros regulamentados. Isso provavelmente afetará a infeliz volatilidade do Bitcoin.
Naeem Aslam, Negociante e Contribuidor da Forbes, calcula:
"Há um total de 20999999.9769 BTC, ou em termos simples, existem cerca de 21 milhçoes de Bitcoins. Nos próximos 10 anos, se a demanda de Bitcoin aumentar em apenas quatro por cento ... você tira quatro por cento desse valor da demanda global (valor de capitalização do mercado mundial = US$ 72,3 trilhões + mercado global de imóveis gerenciados profissionalmente = 7,4 trilhões + dívida global = US$ 199 trilhões + MSCI All Country World Index Market Cap = US$ 50.025 trilhões), e você tem o preço de cada Bitcoin em US$ 619.047. No entanto, se o fornecimento de Bitcoin for ilimitado, o que é viável - porque em agosto também tivemos um evento de fork que deu origem ao Bitcoin Cash - as coisas mudariam substancialmente. O valor do novo Bitcoin Cash por enquanto é de aproximadamente US$ 5 bilhões. Se o fornecimento não for limitado, a base central da criptomoeda mudaria e vários elementos viriam em par com as moedas do banco central".


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Enquanto Bitcoin passa por correção, uma outra moeda digital dispara 50% nesta segunda-feira

O monero, criado em 2014 pensado para ser completamente privado e impossível de rastrear, dispara 50% nesta segunda-feira
SÃO PAULO - Em uma sessão de queda para o Bitcoin, que passa por uma correção após a forte disparada da semana passada, chegando a superar os US$ 4.800, uma outra criptomoeda está chamando atenção. A maior moeda digital do mundo recua cerca de 2%, ficando próxima de US$ 4.100. O monero, criado em 2014 pensado para ser completamente privado e impossível de rastrear, dispara 50% nesta segunda-feira (21) e chega ao patamar de US$ 82,35, batendo os US$ 95,00 na máxima do dia - alta de 80% -, que também é seu maior valor na história.
Veja também: conheça as moedas digitais que podem ser uma oportunidade melhor que o Bitcoin
Apesar de ser difícil dar uma explicação direta para os movimentos das moedas digitais, desta vez há uma boa justificativa. Saiu a notícia de que a exchange sul-coreana Bithumb iniciará a negociação em monero em breve. Essa "bolsa" teve uma grande alta de negociações com a recém-criada Bitcoin Cash e ajudou na recente disparada dela.
A negociação com monero está programada para começar em 27 de agosto, de acordo com um anúncio da Bithumb. Dados do CoinMarketCap indicam que os maiores volumes ocorreram por meio da bolsa Poloniex nesta sessão, com cerca de 41% do total negociado.
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Especiais InfoMoney

sábado, 19 de agosto de 2017

Preço do Bitcoin Cash ultrapassa os US$ 700: Forças determinantes

Preço do Bitcoin Cash ultrapassa os US$ 700: Forças determinantes
O preço da moeda digital Bitcoin Cash manteve sua trajetória ascendente e ultrapassou a marca de US$ 700 em 18 de agosto.
Dirigindo-se às sessões de negociação do fim de semana, a criptomoeda registrou um aumento de mais de duas vezes no preço e emergiu como a terceira maior moeda digital em termos de valor da rede.
Os desenvolvimentos positivos que estão sendo vistos na performance do Bitcoin Cash fazem parte do breve histórico da moeda digital que começou quando se separou do Bitcoin Blockchain principal no início de agosto.
A divisão do Bitcoin foi realizada quando um grupo de mineiros e desenvolvedores adotou um software com novas regras de rede que não eram compatíveis com a criptomoeda.
Enquanto o Bitcoin continuou a experimentar um desempenho excepcional após a divisão em que registrou níveis recordes de mais de US$ 4.000, o Bitcoin Cash permaneceu em grande parte estagnado em suas primeiras semanas de existência.
No entanto, este último experimentou um aumento súbito durante as negociações na metade de agosto para chegar a cerca de US$ 750 por token.

Possíveis razões para o aumento do preço

Existem vários fatores possíveis por trás do aumento súbito do preço do Bitcoin Cash, mas ainda é incerto se esses condutores continuarão a impulsionar o valor da moeda digital para cima no futuro.
Entre os principais impulsionadores da trajetória ascendente do Bitcoin Cash estão:
  • Mecânica dos mineradores - A diminuição da dificuldade de mineração da rede Bitcoin Cash está atraindo um número crescente de mineradores, pois seus ganhos serão maiores devido ao aumento esperado no número de tokens que eles produzirão. Durante a divisão com o Bitcoin, a mineração do Bitcoin Cash tem sido muito difícil devido à mecânica bagunçada da divisão. Com o recente aumento no preço da moeda digital e a forte redução esperada na dificuldade de mineração, prevê-se que o número de mineradores do Bitcoin Cash aumente ainda mais.
  • Novo volume de câmbio - Há sinais de que um número crescente de câmbios de câmbio digital está adotando o Bitcoin Cash em suas plataformas. Um caso em questão é o comércio de cerca de US$ 1,2 bilhão da moeda digital em três casas de câmbio sul-coreanas sozinhas em meados de agosto, a saber, Bithumb, Coinone e Korbit.
  • Processamento mais rápido - a CNBC informa que o processamento rápido do Bitcoin Cash é o que provavelmente fez que 40% dos investidores aumentassem sua aposta nele.


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Bitcoin bate os US$ 4.500 em novo record, quadruplicando seu valor em 8 meses

A escalada do Bitcoin rumo ao infinito e além alcançou um novo patamar ontem batendo os US$ 4.500, estabelecendo um novo recorde para a criptomoeda. O valor é quatro vezes maior do que o atingido por cada unidade em dezembro de 2016.

Sendo um mercado completamente novo, as criptomoedas ainda dividem a opinião de analistas. Peter Schiff, falando com a CoinDesk, disse que não importa o quanto se valorizem, as bitcoins são uma bolha e uma hora ela estoura. Quando a moeda bateu os US$ 4.000 ele afirmou que:
"Há com certeza muito otimismo para o Bitcoin e criptomoedas, e esse é o caso com bolhas em geral. A psicologia da bolha alimenta isso. Você se torna cada vez mais convencido de que vai funcionar. E quanto maior o preço fica, mais convencido você fica de que você está certo. Mas o preço não está subindo porque vai funcionar. Está subindo por causa de especulação."
Enquanto isso, o The Next Web conversou com Adam Perlow, CEO da Zen Protocol, que tem uma visão mais otimista para o Bitcoin:
"As pessoas não estão especulando Bitcoin com Bitcoin. É um ativo. A moeda é muito boa em ser um ativo e oferecer valor. Se é uma bolha, é muito parecida com a internet. Era uma bolha também, e ela estourou. A internet ainda está aqui."
Bolha ou não, as projeções são de que o Bitcoin ainda vai se valorizar muito até o fim do ano, possivelmente até batendo os US$ 10.000.

Fonte: The Next Web