sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Aumenta o interesse dos bancos de investimento por bitcoins


Apesar disso, alta volatilidade é o grande desafio para a moeda digital fazer parte das carteiras

Santander Corretora recomenda 9 ações para investir neste mês


Um dos maiores especialistas em bitcoin mostra como o blockchain está revolucionando o mundo

(Bloomberg) -- No início, a bitcoin era uma ferramenta para fazer pagamentos sem passar pelos bancos. Agora que foram despejados mais de US$ 100 bilhões em moedas digitais, os bancos discutem se e como participar desse mercado.



Na terça-feira, o presidente do Goldman Sachs Group, Lloyd Blankfein, anunciou no Twitter que a instituição estuda a moeda virtual. Outros bancos de investimento globais estão investigando como facilitar negociações com bitcoin e concorrentes, de acordo com consultores do setor. O valor da bitcoin aumentou mais de 300 por cento neste ano, chamando a atenção de fundos de hedge e pessoas físicas endinheiradas.


“É claro que há interesse dos clientes, tanto dos investidores de varejo como dos institucionais”, disse Axel Pierron, diretor-gerente da consultoria bancária Opimas. “É altamente volátil, altamente sem liquidez quando é preciso negociar volumes grandes, portanto eles enxergam oportunidade para uma nova classe de ativos que exigiria os recursos de uma grande corretora.”


Mas a bitcoin apresenta um dilema a Wall Street: De que forma os bancos que, por lei precisam combater a lavagem de dinheiro, devem lidar com uma moeda não emitida por um governo e que mantém o anonimato de seus usuários?


Este debate acalorado veio a público recentemente. O presidente do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, e o presidente da BlackRock, Larry Fink, declararam que a bitcoin é usada principalmente por criminosos. Já o presidente do Morgan Stanley, James Gorman, foi mais comedido ao dizer que a moeda é “mais do que uma modinha”. Na quarta-feira, o presidente do conselho do UBS Group, Axel Weber, que já comandou o banco central alemão, se declarou cético em relação ao futuro da bitcoin por “não ser garantida por ativos subjacentes”.


Dentro de alguns bancos, o clima é ainda mais tenso. No mesmo dia em que Dimon criticou a bitcoin, se referindo à mesma como “fraude”, o braço de private banking da casa organizava um painel com a participação de muitos investidores em moedas digitais.


Lidar com bitcoins significa atrair o rigor dos principais órgãos reguladores dos EUA, segundo Joshua Satten, diretor de tecnologias emergentes da Sapient Consulting.


“Do ponto de vista do Tesouro americano, é para classificar como classe de ativos ou moeda?”, colocou Satten. “Se os bancos começarem a administrar e guardar bitcoins para seus clientes, OCC e FDIC examinarão como os ativos são classificados no balanço patrimonial e como os ativos são contabilizados na carteira de um cliente”, ele afirmou, se referindo à divisão de controle de moeda do Departamento do Tesouro dos EUA e à agência federal garantidora de depósitos, respectivamente.


China revida


Os bancos também não podem antagonizar governos cada vez mais preocupados com o assunto. Por exemplo, a China está fechando bolsas de moedas virtuais.


Outra consideração é o risco oriundo da elevada volatilidade e da falta de correlação com outros ativos de peso. “O que eles vão fazer se a bitcoin cair para determinado cliente que recebeu deles uma tonelada de alavancagem na margem e esse cliente tem somente ativos em bitcoin?”, questionou Satten.


Contratos de derivativos podem ajudar neste ponto. Em agosto, a CBOE Holdings, dona da Bolsa de Opções de Chicago, anunciou planos para introduzir contratos futuros de bitcoin neste ano ou no ano que vem.


Isso pode ajudar a proteger posições por meio de estratégias de hedge. Os bancos também estudam criar derivativos e usar bitcoins no financiamento de importação e exportação sem passar pelo câmbio tradicional, disse Pierron.


O que não está em dúvida é o interesse dos investidores. O gestor de fundos de hedge Mike Novogratz planeja montar um fundo de US$ 500 milhões para investir em moedas digitais, ofertas iniciais de moedas digitais e companhias do segmento. Seria o maior fundo de um grupo que só cresce. Já existem 75 deles apostando em moedas digitais, segundo a Autonomous Research.


Fonte: infomoney.com.br


quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Fundos Hedge Multi Bilionários Estão Descobrindo o Bitcoin e Estão Otimistas

Um número cada vez maior de fundos de hedge de bilhões de dólares estão começando a descobrir o bitcoin e o mercado de criptomoedas.
No início desta semana, Patrick O’Shaughnessy, gerente da empresa de gerenciamento de ativos O’Shaughnessy Asset Management, de US $ 6 bilhões, revelou em uma entrevista à Business Insider que ele foi recentemente introduzido ao bitcoin e às criptomoedas por Matthew Goetz, um ex-vice-presidente da Goldman Sachs.
Goetz compartilhou seus planos para operar o BlockTower Capital, um fundo de hedge focado no mercado de criptomoedas, com Ari Paul, o antigo gerente de portfólio da Universidade de Chicago, e tentou explicar as vantagens do bitcoin como uma rede financeira descentralizada e peer-to-peer.
Ao primeiro encontro com o bitcoin e com o mercado de criptomoedas, O’Shaughnessy admitiu que não tinha uma compreensão fundamental da estrutura das criptomoedas e suas complexidades técnicas. Ele disse em uma entrevista:
Ele me disse que ele comprou um monte de criptomoedas: ether, bitcoin e litecoin. E eu estava tipo, ‘O que diabos é uma criptomoeda?’
Desde então, O’Shaughnessy estudou bitcoin e o mercado de criptomoedas. Em uma reunião, Paul compartilhou sua experiência no mercado. À medida que a conversa passou, O’Shaughnessy continuou ficando surpreso com as criptomoedas e plataformas financeiras descentralizadas que oferecem como uma alternativa ao sistema bancário atual.
Para ajudar os recém-chegados no setor incluindo O’Shaughnessy, Paul, Goetz e o resto da equipe da BlockTower Capital ao lado de Naval Ravikant, o CEO da AngelList, Peter Jubber of Fidelity e Olaf Carlson-Wee, o primeiro funcionário da Coinbase, produziram um documentário chamado “Hash Power”.
De acordo com um novo estudo conduzido pela LendEDU, a maioria das pessoas em regiões como os EUA que têm mercados e indústrias bem estabelecidas de câmbio de criptomoedas já ouviram falar de bitcoin. A pesquisa LendEDU revelou que 78,6% dos americanos já ouviram falar de bitcoin e criptomoedas.
A adoção popular do bitcoin está crescendo a um ritmo constante. Embora o seu valor de mercado ainda seja de US $ 70 bilhões, está atraindo os interesses de investidores em grande escala, comerciantes e, mais importante, investidores institucionais, como fundos de hedge de bilhões de dólares. As exchanges reguladas em mercados amadurecidos, como os EUA, o Japão e a Coréia do Sul, estão cada vez mais concentradas no fornecimento de plataformas de negociação que podem solucionar a questão da liquidez e a demanda dos investidores institucionais. Gemini, uma bolsa dos EUA, já se associou ao Chicago Board Options Exchange, a maior bolsa de opções nos EUA, para atender a comerciantes institucionais e de varejo.
Tyler Winklevoss, diretor executivo da Gemini, explicou:
As principais preocupações da Gemini no ecossistema de criptomoedas sempre foram segurança, conformidade e supervisão regulatória. Ao trabalhar com a equipe da bolsa de Chigago, estamos ajudando a tornar o bitcoin e outras criptomoedas cada vez mais acessíveis aos investidores de varejo e institucionais.

Fonte: portaldobitcoin.com 

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Dá para ficar milionário investindo em Bitcoins?

O Bitcoin é uma oportunidade, mas existem muitos riscos associados com a moeda no momento; estude, se aprofunde e boa sorte
bitcoin
Felipe Moreno é editor-chefe do StartSe e fundador da startup Middi, era editor no InfoMoney antes
3 de outubro de 2017
O Bitcoin é o assunto do momento. Uma alta gigantesca nos últimos anos que chamou a atenção de todos, com os preços saltando mais de 300% só em 2017. Grandes bancos de investimento estão interessados em oferecer essa moeda para seus clientes no exterior, enquanto a maior corretora brasileira também pensa em introduzir essa opção para os seus.
Não há dúvidas de que boa parte do mercado entende o Bitcoin como uma moeda inovadora e uma reserva de capital interessante. Há quem diga que o valor deverá disparar para mais de US$ 100.000 ou até US$ 1 milhão. É cedo para dizer que este tipo de valorização é alcançável, mas que, nos cenários mais otimistas, espera-se essa alta em teoria.
Antes de responder a pergunta do título, peço que você me PROMETA que você vai continuar lendo esta matéria antes de dizer que “o StartSe disse que o Bitcoin vai te fazer milionário” ou “o Startse disse que a moeda vai subir muito”. O StartSe (nem ninguém representando o StartSe) vai te prometer qualquer coisa a respeito.
Temos uma postura muito clara a respeito do tema: entendemos que a tecnologia por trás do Bitcoin é altamente revolucionária e vai mudar o mundo em muitos aspectos, que moedas digitais são possíveis e alcançáveis, mas que ainda há muita história para os próximos meses e anos antes de fazer qualquer previsão.
Esse é um cenário em mudanças todos os dias e que debateremos a fundo, com todas as oportunidades e riscos, através do Bitcoin Conference – um evento com os maiores especialistas nacionais na moeda. Desculpa o jabá no meio da matéria, mas para você que quer embarcar no mundo do Bitcoin, esse evento é uma para obrigatória. Um conteúdo de primeira para você aprender a usar a moeda na prática e mitigar os riscos inerentes.
Então a resposta para o título desta matéria é um simples: “sim, dá”. O Bitcoin é uma grande oportunidade, mesmo nos preços atuais, e a alta dos últimos anos e meses ainda não deu nenhum sinal de que vai parar ou reverter em breve, nem quando o governo chinês resolveu endurecer com a moeda. Isso até pode acontecer, mas ainda não há sinal.
Só que é necessário muito cuidado também neste segmento. Uma palavra não existe quando conversamos sobre Bitcoin: “garantido”. Embora muitos picaretas (a palavra é essa, desculpa) te prometam retorno de X%, Y% ou Z% garantidos, não há como prometer nada neste mundo.
Como o assunto é quente e não-regulado, muitos golpistas começaram a fazer esquemas de pirâmide financeira com o nome do “Bitcoin”. Um investidor alimenta o ganho do próximo e assim vai…. Tem gente fazendo isso até em cidade pequena atualmente. Mas o Bitcoin, em si, não é nem perto do que era o TelexFree.
Só pode ser garantido a pessoa estiver prometendo investir em Bitcoin e secretamente colocando seu dinheiro em títulos do Tesouro (esses sim, você pode fazer esse tipo). Mas aí é outra história, não é?

Substituir o dinheiro

Eliminando os picaretas, tem muita gente boa e honesta trabalhando com o Bitcoin. Aqui no Brasil, temos duas grandes exchanges que negociam milhões da moeda diariamente: o Mercado Bitcoin e a FoxBit. Para começar, eu recomendaria uma dessas duas exchanges (que você pode conhecer no Bitcoin Conference, by the way).
O motivo do Bitcoin subir tanto é simples: é uma aposta que a moeda pode substituir o dinheiro emitido pelo estados e criar uma moeda completamente global, sem nenhuma restrição. Isso a gente já vê na Venezuela, onde o Bolívar está totalmente descreditado e a população está passando a usar o Bitcoin na economia do dia-a-dia e para importar os milhares de produtos que lá faltam.
O Blockchain elimina o principal risco de uma moeda privada, que é o emissor criar dinheiro falso e inundar o mercado – dando mais credibilidade à moeda do que dinheiro emitido por governos corruptos e incompetentes (alô, Venezuela). Só podem existir 21 milhões de Bitcoins e isso é provado matematicamente na rede, impossibilitando de que algum emissor emita mais. Na verdade, não existe um “emissor central” de Bitcoin. É completamente descentralizado.
Atualmente, todos os Bitcoins emitidos valem cerca de US$ 70 bilhões. É um “market cap” muito baixo para uma moeda de pretensões globais (imagine, o Bill Gates poderia comprar todos os Bitcoins se quisesse). Se ela começar a ser usada para valer por pessoas de todo o mundo, ela precisa valer um valor próximo do que ela está substituindo. Ou seja, valer próximo dos US$ 31 trilhões de dinheiro que existe no mundo (sem contar o valor das empresas, pois aí a fortuna do mundo salta para US$ 86,6 trilhões).
Mesmo se ela chegar “só” no valor de dólares que estão em circulação, US$ 1,5 trilhão, ou do ouro, US$ 8,2 trilhões, já é uma alta expressiva. E como o Bitcoin é um dinheiro super útil e uma boa forma de transferir recursos entre nações sem pagar taxas por isso (você transfere tão facilmente o dinheiro para uma pessoa que está no Zimbabwe quanto para uma pessoa na cidade vizinha), acredita-se que existe essa possibilidade de substituir o dinheiro. E explodir de valor por conta disso.
Mas isso é uma corrida de longuíssimo prazo – são necessárias décadas até que o mundo troque o dinheiro governamental por criptosmoedas. MUITA coisa precisa mudar. Qual seria uma estimativa para os próximos anos, então? “Isso é difícil prever. Porém, acredito que cerca de US$ 500 bilhões seja bem factível num espaço de cinco anos ou menos. Isso significaria aproximadamente 6% do market do ouro”, afirma Fernando Ulrich, maior especialistas brasileiro em Bitcoin, e que estará no evento conosco.

É bolha?

Contudo, existem pessoas que acreditam que o Bitcoin é uma bolha (e isso é uma possibilidade real). A valorização dos últimos anos impressiona e, usualmente, quando um investimento sobe tanto assim, geralmente está calçado em mentiras, gerando uma queda tão ou mais impressionante ainda.
O Bitcoin por si não tem fundamentos, ele é uma abstração. Não é uma abstração maior do que dizer que um pedaço de papel com um número tenha valor, ou que um pedaço de metal amarelo que brilha tenha valor, mas é uma abstração. Seu valor é convencionado entre as pessoas. E é só isso que garante valor a ela.
Ou seja, a valorização do Bitcoin depende de quantas pessoas começam a aceitar isso na economia do dia-a-dia. Se isso acabar por algum motivo (seja por conta de uma brutal repressão governamental ou pelo surgimento de uma outra alternativa), o Bitcoin perderá valor drasticamente.
Além disso, como toda moeda, o Bitcoin é uma corrida de 0 a 1, onde o 0 é o momento em que ela não existe e o 1 é onde ela é o monopólio dos pagamentos – que é quando ela tem o valor máximo. Hoje existem diversas outras moedas disputando espaço, e uma delas chega a valer até metade do valor do Bitcoin. Se alguma moeda ultrapassar o Bitcoin em termos de adoção, ele perderá valor drasticamente.
Hoje, a moeda é uma boa oportunidade, mas que existem riscos. A depender de quanto você investe, dá para ficar milionário nos próximos anos. Mas para que isso não seja um pulo no escuro, recomendamos que você estude o cenário o mais profundamente possível. E boa sorte.
Fonte: conteudo.startse.com.br


terça-feira, 3 de outubro de 2017

Banco americano estuda usar bitcoin como moeda de troca em investimentos











(Foto: Reprodução)


BITCOIN


Pouco menos de um mês após o chefe de um dos maiores bancos de investimento do mundo classificar a bitcoin como uma fraude, outro gigante do setor começou a se movimentar no sentido oposto para possivelmente investir nesse mercado.



Nesta segunda-feira, 2, o Wall Street Journal reportou que o Goldman Sachs Group estuda a possibilidade de entrar na área das criptomoedas. Embora a informação tenha vindo de fontes anônimas, uma porta-voz da empresa confirmou a história: "Em resposta ao interesse dos clientes, estamos explorando como servi-los melhor nesse espaço."


Veja também:Mais um país fecha o cerco contra a bitcoinMineradoras de bitcoin: saiba como é a vida lá dentroBanco diz que bitcoin é uma fraude que só pode ser usada por foras da lei



Os esforços estariam em estágio inicial e podem até não vingar, segundo as fontes do WSJ. Se o projeto for adiante, porém, ele pode dar mais impulso para uma moeda que em 2017 já chegou a valer mais de US$ 5.000. Ainda mais porque os analistas do Goldman Sachs não veem a bitcoin como um ativo como ouro e ações, e sim como método de pagamento que poderia ser usado nas trocas.








Lançada em 2009, a bitcoin fez a alegria de grupos anarquistas, que finalmente encontraram uma forma de realizar transações financeiras sem a dependência de um poder centralizador como governos e bancos. Mas ela também chamou a atenção de organizações criminosas, tendo rapidamente se tornado principal meio de troca em operações como comércio ilegal e suborno — tanto que grandes ataques hackers costumam demandar resgates em bitcoin.



Essa natureza selvagem da moeda fez com que muitas organizações e governos mantivessem distância dela, o que inclusive levou Jamie Dimon, chefão do JP Morgan, a fazer pesadas declarações contra o formato no mês passado.



Dimon chegou a afirmar que a bitcoin é uma bolha fadada a explodir, deixando seus investidores pobres, mas ela continua sendo abraçada cada vez mais por indivíduos e empresas. Até governos começaram a olhar com mais carinho para a bitcoin, sendo que o japonês trouxe o formato para a formalidade e o norte-americano vem se debruçando sobre a tecnologia por trás das criptomoedas (a tal da blockchain).



Enquanto isso, startups passaram a evitar os bancos e, ao invés de arrecadar investimento por meio de ofertas públicas de ações (IPOs), optam por ICOs, que são operações em que a empresa vende tokens digitais, e não ações para levantar dinheiro.



Nesse cenário, fica cada vez mais difícil para os bancos de Wall Street ignorar a bitcoin. Com o JP Morgan fora da jogada, o Goldman Sachs tem a oportunidade de brilhar no mercado, caso o formato continue crescendo em adoção e se transforme em algo mais confiável no futuro.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

XP Investimentos pode começar a operar Bitcoins em 2018, mostram rumores

XP tem 450 mil clientes ativos com R$ 90 bilhões de custódia e pode transformar o mercado de Bitcoin brasileiro
Bitcoin
Felipe Moreno é editor-chefe do StartSe e fundador da startup Middi, era editor no InfoMoney antes
2 de outubro de 2017
Rumores no mercado brasileiro apontam que a maior corretora do Brasil, a XP Investimentos, está trabalhando para começar a oferecer Bitcoins e outras criptomoedas a partir de 2018. Os rumores começaram após descobrirem que a XP está registrando a marca “XP Bitcoin” no INPI.
O portal de mídia de propriedade da XP, o InfoMoney, nos últimos meses passou a oferecer a cotação da moeda na cara de seu site, além de oferecer workshops e cursos online a respeito da moeda – mostrando forte interesse na “formação de mercado”. A XP é uma empresa que gosta de tentar abrir novos caminhos e, se fracassar, abandoná-los rapidamente.
A companhia tem 450 mil clientes ativos com R$ 90 bilhões de custódia, transformando-se em uma das 10 maiores instituições financeiras do Brasil. Por sua plataforma, todo dia, passam milhões em investimentos.
Além disso, o crescimento acelerado da empresa chamou a atenção de uma das maiores empresas do Brasil, o banco Itaú, que comprou 49,9% da empresa este ano e pode adquirir o controle nos próximos anos.
A distribuição do Bitcoin por uma grande empresa pode ser um game-changer para a moeda por aqui: significaria que a moeda finalmente começaria a ser adotada em grandes. O total do mercado de Bitcoin brasileiro é só 3% de toda a custódia da XP.
Uma empresa gigante como esta pode fortalecer fortemente a situação do Bitcoin por aqui, popularizando a moeda ainda mais por aqui e forçando uma regulação pelo Banco Central (vista como necessária para adoção em massa no Brasil). Contudo, isso não seria um motivo para os preços do Bitcoin dispararem, já que eles seguem os preços no exterior.