quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Em menos de 12 horas, Bitcoin salta US$ 1 mil e já supera marca dos US$ 14 mil

Na cotação nacional, a maior criptomoeda do mundo chega a R$ 49.400

Imagem da história para bitcoin de InfoMoney
SÃO PAULO - Marcando uma alta de 18% nas últimas 24 horas por volta das 20h50 (horário de Brasília), o bitcoin superou nesta quarta-feira (6) as mercas de US$ 13 mil e US$ 14 mil em menos de doze horas. No ano, a valorização já supera os 1.000%. Na cotação nacional, a maior criptomoeda do mundo chega a R$ 49.400.

A valorização recente da criptomoeda está relacionada ao maior fluxo de negócios esperado por conta da entrada de importantes bolsas de valores na negociação de contratos futuros da moeda. Depois de CME (Chicago Mercantile Exchange) e CBOE Futures Exchange anunciarem que vão iniciar as negociações ainda este mês, a Tokyo Financial Exchange, uma das maiores bolsas de valores do Japão, também anunciou que pretende lançar contratos futuros de Bitcoin.

"Uma vez que o órgão regulador reconhecer as criptomoedas como produtos financeiros, listaremos os futuros o mais rápido possível", afirmou o CEO da bolsa japonesa, Shozo Ohta.

Vale destacar que, diferente de outros mercados, não há como ficar definindo os movimentos do mercado de criptomoedas meramente por notícias. Fluxos e interesse dos investidores tem ajudado muito na elevação dos preços, o que também aumenta a chance de uma correção da moeda no curto prazo, o que não significa que o cenário ficará ruim. Este mercado ainda tende a ser muito volátil e o investidor precisa tomar cuidado, mesmo que tudo pareça extremamente favorável.


Especiais InfoMoney

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Co-Fundador do Paypal diz ainda estar Tentando Entender o Bitcoin


Max Levchin, um dos co-fundadores do PayPal, diz não ter certeza de que o bitcoin é uma aposta certa, apesar de ser um grande crente na tecnologia blockchain.
Falando com a CNBC, Levchin foi convidado a compartilhar seus pensamentos sobre a tecnologia blockchain.
“É uma brilhante ideia matemática, tecnologia fantástica, commodity interessante para especular”, disse Levchin com entusiasmo sobre a tecnologia blockchain, acrescentando que será usado em “diferentes indústrias, da tecnologia financeira à medicina”.
Ainda assim, o co-fundador do PayPal não tem uma opinião definitiva sobre o bitcoin, pelo menos não por enquanto.
Ele afirmou:
Ainda está para ser determinado se é o bitcoin uma moeda ou apenas uma maneira de ganhar dinheiro rapidamente. Eu invisto em coisas que tenho um forte ponto de vista de longo prazo e ainda estou tentando descobrir o bitcoin.
Ele continuou a sugerir que a tecnologia blockchain, seja, o bitcoin ou qualquer outro aplicativo, está aqui para ficar. “Mas não é claro para mim se o Bitcoin é o grande investimento de longo prazo”, acrescentou.
A posição de Levchin em relação ao bitcoin contrasta com os de outros ex-executivos do PayPal. O ex-COO, David Sacks, um investidor de empresas como Facebook, SpaceX, Uber e Airbnb, declarou que o bitcoin estava cumprindo a visão original do PayPal, mas de forma melhor – de forma descentralizada.
Um pouco mais de um ano atrás, o investidor bilionário Peter Thiel, co-fundador do PayPal, sublinhou que os críticos do bitcoin estão “subestimando” o “grande potencial” da criptomoeda para se tornar o “equivalente cibernético do ouro”.
Ele disse na época:
"Bitcoin é o oposto do PayPal, no sentido de que realmente conseguiu criar uma moeda."
Fonte: portaldobitcoin.com

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Gêmeos que processaram o Facebook se tornam bilionários com bitcoin


Jonathan Fickies - 7.out.10/Bloomberg
Os irmãos Cameron (esquerda) e Tyler Winklevoss
Os irmãos Cameron (esquerda) e Tyler Winklevoss
Os gêmeos Winklevoss, que processaram Mark Zuckerberg argumentando que a ideia do Facebook era deles, hoje têm mais de um bilhão em bitcoins.
Da indenização de US$ 65 milhões que ganharam do Facebook em 2013, os irmãos investiram US$ 11 milhões na criptomoeda, segundo o jornal "Telegraph".
Desde então, o ativo se valorizou cerca de 10.000%. No último domingo (3), a reserva dos irmãos chegou a US$ 1 bilhão (R$ 3,23 bilhões).
É o primeiro caso conhecido de alguém que tenha mais de um bilhão em bitcoin, mas as operações feitas na moeda são sempre sigilosas.
O preço do bitcoin vem oscilando nos últimos dias, mas ainda bate recordes de valorização. Houve uma queda de US$ 10.991, em 29 de novembro, para US$ 9.332, no dia seguinte, mas que já se recuperou.
A última cotação do bitcoin está em US$ 11,7 mil (R$ 38 mil), segundo CoinDesk.
Recentemente, a moeda foi liberada pela comissão de futuros dos Estados Unidos para ser usada por agentes financeiros estabelecidos de Wall Street, como CME e CBOE. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Bitcoin da Venezuela: Maduro anuncia a criação da moeda digital estatal "El Petro"

"A Venezuela vai criar uma criptomoeda, ‘El Petro’, para avançar em matéria de soberania monetária, fazer transações financeiras e vencer o bloqueio financeiro", disse o presidente



SÃO PAULO - Enquanto vê a população aderir cada vez mais ao bitcoin para fugir da profunda criseeconômica pela qual a Venezuela passa, o presidenteNicolás Maduro anunciou na tarde de domingo (3) que o governo irá criar uma moeda virtual própria do país, chamada de "El Petro".

"A Venezuela vai criar uma criptomoeda, ‘El Petro’, para avançar em matéria de soberania monetária, fazer transações financeiras e vencer o bloqueio financeiro”, informou Maduro em discurso. Com isso, o presidente tenta driblar as sanções financeiras que a Venezuela sofre de países como os Estados Unidos.

A moeda, disse Maduro, será respaldada nas reservas venezuelanas de ouro, petróleo, gás e diamante. Apesar disso, ele não explicou os detalhes de como esse arranjo funcionará nem quando a moeda passará a circular. O presidente ainda afirmou que a criptomoeda se diferenciará do bitcoin em pelo menos dois aspectos: o fato de ser controlada e emitida por um país e também ser atrelada a bens físicos.

O uso de criptomoedas na Venezuela tem crescido bastante enquanto a população tenta proteger suas finanças dos efeitos da hiperinflação, além de escapar da escassez de notas.


Especiais InfoMoney

domingo, 3 de dezembro de 2017

10 curiosidades sobre a Bitcoin, a rainha das criptomoedas


Veja uma lista de curiosidades e entenda mais sobre bitcoin, a moeda virtual mais famosa do mundo





A bitcoin quebrou um novo recorde na última semana, ao atingir a marca dos 11 mil dólares. Só neste ano, a mais famosa das moedas virtuais valorizou quase 900%.

No mercado financeiro, ainda não há consenso sobre sua real função e o que deve acontecer nos próximos anos com a bitcoin. Seria ele o meio de pagamento do futuro, a ameaça dos bancos centrais ou uma fraude?

Heroína ou vilã, o fato é que a criptomoeda deixou de ser mera curiosidade para um assunto comum entre investidores. Abaixo, você encontra dez curiosidades envolvendo bitcoins.

1 — Até hoje, ninguém viu o criador da bitcoin

Em meados de 2008, um desenvolvedor identificado apenas como Satoshi Nakamoto publicou um estudo sobre o funcionamento de um mercado virtual e deu origem à criptomoeda mais famosa do mundo. A identidade de Nakamoto, no entanto, nunca foi comprovada.

Em 2014, a revista Newsweek disse ter descoberto o verdadeiro criador da bitcoin. A informação gerou um alvoroço, mas acabou não sendo comprovada. Depois disso, surgiram outros nomes e até mesmo quem se prontificasse a ser o pai da moeda. Até agora, nada foi provado.

O curioso é que, em 2015, o tal Nakamoto chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel de Economia (uma bela oportunidade de conhecê-lo, é claro). A indicação partiu de Bhagwan Chowdhry, professor da Universidade da Califórnia, mas ele acabou não levando o prêmio.

Nas últimas semanas, começaram a circular boatos de que Elon Musk, CEO da Tesla, seria o verdadeiro Nakamoto. Em um post no blog Medium, um ex-estagiário de uma das empresas de Musk listou fatos e características do milionário que comprovariam que ele é o verdadeiro criador das moedas digitais.

Pouco tempo depois, Musk negou o rumou pelo Twitter. Para mostrar sua ligação com a criptmoeda, contou que um amigo deu a ele uma parte de bitcoin em algum momento, mas que ele não sabe nem “onde isso foi parar.”

2 — 10 mil bitcoins por duas pizzas

A primeira transação comercial com bitcoins foi feita no dia 22 de maio de 2010. Naquele dia, um programador gastou 10 mil bitcoins em duas pizzas. O valor pode até parecer absurdo, mas naquela época não era lá muita coisa.

Convertendo em valores da última sexta-feira, cada pizza custaria o equivalente a 52 milhões de dólares. É como se você pagasse 6,5 milhões de dólares por cada uma das oito fatias dela.

3 — O valor de mercado da bitcoin é maior que o do MCDonald’s e o da Disney

Se todos as bitcoins existentes forem multiplicados pela cotação da moeda, o valor ultrapassaria os 170 bilhões de dólares.

Para efeitos de comparação, o valor é superior ao de companhias tradicionais como McDonald’s (cerca de 137 bilhões de dólares) e Disney (158 bilhões de dólares).

4 — A criptomoeda já foi dividida duas vezes

Hoje, além da próprio bitcoin, existe a bitcoin cash e a bitcoin gold. As novas versões surgiram em agosto e outubro deste ano, respectivamente, após um conflito de membros da comunidade sobre a escolha de uma atualização de um software. Originalmente, o design da bitcoin limita a quantidade de informação em sua rede, visando a proteção de ataques cibernéticos.

A grande questão é que essa característica limita a capacidade de processamento de transações da moeda, fazendo com que o tempo para uma operação envolvendo a bitcoin seja muito maior que, por exemplo, uma operação com cartão de crédito.

Os membros da comunidade que a “produz” não chegaram a um consenso sobre qual seria a melhor solução. Alguns passaram a defender o aumento do tal limite. Outros defenderam que uma parte dos dados passasse a ser administrada fora da rede principal, reduzindo o congestionamento. Depois de muitas brigas, os grupos rivais resolveram seguir cada um o seu caminho, dando origem às novas moedas.

5 — Muitas bitcoins já foram para o lixo

Desde que a moeda digital foi criada, em 2008, foram registrados alguns casos de pessoas que jogaram no lixo HDs com suas preciosas bitcoins.

O morador do País de Gales James Howells foi um deles. Após ter derramado uma bebida sobre seu computador, Howells o desmontou e removeu o HD. “Guardei o HD em uma gaveta por três anos e esqueci completamente das bitcoins”, disse na época. Em 2013, ele resolveu jogar fora antigos equipamentos de TI e o HD foi um dos que foi para o lixo.

“Quando eu descobri qual era o valor da bitcoin, a ficha caiu e eu percebi que os bitcoins que eu tinha “mineirado” estavam no HD que eu joguei fora.”

Naquela época, Howells tinha 7,5 mil bitcoins que hoje valeriam 78 milhões de dólares.

6 — Em alguns dos nossos vizinhos, a bitcoin é ilegal

Desde 2014, a bitcoin e outras moedas virtuais são ilegais na Bolívia. O país foi o primeiro latino a proibir as transações com “qualquer tipo de moeda que não seja emitida e controlada por um governo o uma entidade autorizada”, como diz a resolução do Banco Central boliviano.

O Equador seguiu o mesmo caminho e baniu as criptomoedas. Já na Venezuela, as moedas e o ato de minerar não são ilegais, mas há registros de mineradores acusados de crimes de informática, lavagem de dinheiro e roubo de eletricidade.

7 — Bitcoins podem te levar ao espaço

Desde 2013, a empresa de voos espaciais Virgin Galactic aceita bitcoins como meio de pagamento. As viagens espaciais ainda não sairam do papel, mas os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss — conhecidos pelo processo contra o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg — garantiram seus lugares gastando alguns de suas bitcoins.

8 — Há um limite para a “emissão” de bitcoins

As bitcoins são produzidos de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos por pessoas que “emprestam” a capacidade de suas máquinas para criar moedas e registrar todas as transações feitas.

No processo de nascimento de uma bitcoin, chamado de “mineração”, os computadores conectados à rede competem entre si na resolução de problemas matemáticos. Quem ganha, recebe um bloco da moeda.

Há, no entanto, um limite para a criação de novas moedas. O número máximo de bitcoins criadas, segundo as regras estabelecidas por Nakamoto, é de 21 milhões. Como cada bloco da criptomoeda é gerado, em média, a cada 10 minutos, eles devem deixar de ser “produzidos” por volta do ano 2140.

9 — O Canadá foi o primeiro país a ter um caixa automático de bitcoins

O primeiro caixa automático da moeda digital foi inaugurado em outubro de 2013 na cidade de Vancouver, no Canadá. A máquina, parecida com um caixa eletrônico de bancos, foi fabricada pela empresa americana Robocoin para a troca de dólares por criptomoeda. Atualmente, há diversos caixas desse tipo no mundo, incluindo um no Brasil.

10 — A palavra bitcoin apareceu no dicionário em 2013

O dicionário de inglês Oxford adicionou, em agosto de 2013, o termo bitcoin. Ele foi definido como “Um tipo de moeda digital em que as técnicas de criptografia são usadas para regular a geração de unidades de moeda e verificar a transferência de fundos, operado independentemente de um banco central”. Na mesma época, foram adicionadas outras palavras relacionadas ao universo da tecnologia, como selfie (autorretrato) e emoji (figurinhas de expressões usadas em mensagens).


Fonte: Guto Schiavon, sócio fundador da FOXBIT.NOTÍCIAS SOBRE BITCOINCRIPTOMOEDAS
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sábado, 2 de dezembro de 2017

Super Bitcoin e Bitcoin Platinum: Veja 5 novos Hard Forks em Dezembro


Os detentores de Bitcoin encontrarão pelo menos três novos hard forks em dezembro, já que o sucesso do Bitcoin Cash e do Bitcoin Gold abriu os olhos dos desenvolvedores.

Pelo menos 3 hard forks em dezembro

Dois forks estão programados para ocorrer, mas ainda não têm um bloco certo no qual eles vão se separar da blockchain do bitcoin, enquanto outro, o Bitcoin Diamond, já fez o fork e inclusive já está sendo negociado no mercado futuro em torno de US$ 50.
Um resumo dos próximos snapshots da rede, que poderiam potencialmente entregar “free money” para os titulares de BTC, apareceu no Twitter na quinta-feira.

O chamado “Super Bitcoin” deve sair no bloco 498.888 em torno de 15 de dezembro, enquanto o Bitcoin Platinum e o ainda mais bizarro Bitcoin Cash Plus devem ocorrer 23 e 31 de dezembro, respectivamente.
Bitcoin Uranium e o Bitcoin Silver anteriormente sinalizado ainda não revelaram suas datas pretendidas.\
Upcoming  Hard Forks:
Super Bitcoin (498888 block)
Bitcoin Platinum (500000 block)
Bitcoin Uranium (unknown)
Bitcoin Cash Plus (501407 block)
Bitcoin Silver (TBD) 

Ao que parece a nova moda agora é criar valor através de hard forks. Porém, o principal fator para uma criptomoeda dar certo é a aceitação dos usuários e das empresas de criptomoedas. É necessário ter empresas confiáveis para fornecer serviços ao público como carteiras e meios de liquidez.
Fonte: portaldobitcoin.com

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Bitcoin pode ameaçar estabilidade financeira, diz membro do Fed

Preço da moeda digital superou US$ 10 mil nesta quarta-feira (29) e despencou em seguida.


O uso generalizado de criptomoedas como o bitcoin poderia ameaçar a estabilidade financeira, alertou nesta quinta-feira (30) o membro do Federal Reserve (Fed), Randal Quarles.

Suas declarações foram feitas quando o bitcoin despencou após atingir, na quarta-feira (29), um valor dez vezes maior que o do começo do ano.

O bitcoin está na mira de mercados como o Nasdaq, e as bolsas de valores e mercadorias que operam em Chicago anunciaram que vão trabalhar com bitcoins no futuro.

O bitcoin está presente nas plataformas de trocas específicos, mas não nos mercados regulados. Ele não tem um banco central que lhe respalde e é regido por uma ampla comunidade de internautas.



Moeda ilustrativa do bitcoin, em meio a placa-mãe de computador. (Foto: Dado Ruvic/Reuters)


Às 19h GMT (17h de Brasília), um bitcoin valia US$ 9.734,98. Na quarta-feira, chegou a US$ 11.434, para em seguida cair mais de 15%.


Nesta quinta, Quarles disse que em tempos de crises, a demanda de liquidez dos depositantes aumenta e pressiona os bancos. Contudo, ainda não ficou claro o que aconteceria com as criptomoedas em situações similares.


"A 'moeda', ou ativo, no centro desses sistemas não está respaldada por outros ativos, não tem valor intrínseco, não tem o aval de uma instituição regulada e, em muitos casos, de nenhuma instituição", disse.


"Enquanto em seu nível atual de uso essas moedas digitais não implicam riscos maiores, sua utilização em grande escala poderia gerar problemas de estabilidade financeira', de acordo com Quarles.


Se em situações de crise essas moedas não puderem ser trocadas a uma taxa estável por dólares, ou outras divisas, então "poderiam se tornar em um grande desafio ao sistema", avaliou.

Fonte: FED