segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Analista do Citibank faz previsão preliminar de US$ 318 mil para Bitcoin em dezembro de 2021

 


Uma análise técnica recente do Bitcoin (BTC) preparada pela CitiFX para seus clientes institucionais aponta para uma potencial alta de US$ 318.000 em dezembro de 2021.

Conforme destacado pelo comentarista do Twitter Alex em 14 de novembro, o número exato tem pouco valor em um período de tempo tão longo. No entanto, a análise sugere que o “preço do Bitcoin provavelmente continuará a subir, e muito”.

Descrevendo o Bitcoin como o ouro do século 21, o analista Tom Fitzpatrick examina primeiro a tendência de longo prazo do preço do Bitcoin, caracterizado como tendo sido de “altas impensáveis seguidas de correções dolorosas”.

Notavelmente, no entanto, os três principais períodos de alta do BTC até agora têm aumentado em duração. Inicialmente, houve uma alta de 10 meses de 2010-2011, seguida por uma alta de dois anos de 2011-2013 e, finalmente, uma alta de três anos cobrindo 2015-2017.

Por outro lado, Fitzpatrick postula que o período de correção após os dois últimos mercados de alta permaneceu estável em cerca de 12 meses.

Isso, de acordo com a análise, nos coloca diretamente no meio de um mercado de alta que começou no início de 2019 e pode durar quatro anos até o final de 2022.

Pode-se argumentar que esse mercado de alta estendida levaria a níveis ainda mais altos, e mapear "o que parece ser um canal muito bem definido" nos últimos sete anos dá a Fitzpatrick sua previsão de um preço de Bitcoin de US$ 318.000 em dezembro de 2021.

Embora admitindo que este número possa parecer altamente improvável, ele aponta que isso "seria apenas um rali baixo a alto de 102 vezes (o rali mais fraco até agora em termos percentuais) em um ponto onde os argumentos a favor do Bitcoin poderiam muito bem ser o mais persuasivos de todos os tempos. ”

Esses argumentos incluem uma mudança na política monetária do Federal Reserve dos Estados Unidos que ocorreu quando a pandemia do coronavírus chegou. Ela foi caracterizada por um aumento vasto e sustentado na produção de novo dinheiro, com menos intenção de restringi-la quando a economia e o emprego se recuperarem novamente.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/


sábado, 14 de novembro de 2020

Trader transforma R$ 600 do auxílio emergencial em R$ 80 mil após investir em Bitcoin

 


O trader de criptomoedas brasileiro Vinícius Tebaldi decidiu investir R$ 600 em Bitcoin que recebeu do auxílio emergencial do governo federal. O que o investidor não esperava era que esse dinheiro seria transformado em mais de R$ 80 mil em menos de dois meses.

O usuário conta que decidiu investir em contratos futuros como forma de aumentar a renda que possuía de R$ 600 em Bitcoin. Dessa forma, o trader diz que comprou a fração de 0.008 BTC no dia 25 de setembro de 2020 e em 48 dias conseguiu transformar o valor em 0.91 Bitcoin.

A explicação para o lucro com Bitcoin pode estar ligada à valorização da criptomoeda nas últimas semanas. Assim, com o aumento do preço do BTC Vinícius Tebaldi conseguiu aumentar também suas posições no mercado de futuros.

Lucro com auxílio emergencial

O trader Vinícius Tebaldi decidiu investir a última parcela do auxílio emergencial de R$ 600 no mercado de futuros de Bitcoin. Apostando em quanto a criptomoeda poderá valer em junho de 2021, o investidor brasileiro já conseguiu mais de R$ 80 mil.

Assim, o lucro com o auxílio emergencial investido em Bitcoin é resultado de operações no mercado de futuros da criptomoeda, que pode ter posições com contratos alavancados.

O investidor diz que conseguiu aumentar o patrimônio em Bitcoin com contratos futuros de 06/2021. Dessa forma, a especulação da cotação da criptomoeda fez com que Vínícius aumentasse sua posição de 0.008 BTC para mais de 0.91 em apenas 48 dias.

“Na última parcela de R$ 600 no dia 25 de setembro de 2020 eu comprei um total de 0.008 Bitcoin e já comecei a operar, comprando futuros para 06/21 com 5 de alavancagem. Nas semanas seguintes o preço (do Bitcoin) foi subindo de maneira consistente, assim consegui aumentar minha posição sem alterar muito a margem.”

Contratos futuros de Bitcoin

Considerado um mercado promissor para criptomoedas, contratos futuros de Bitcoin tiveram um impressionante aumento de negociações em 2020, com fundos ultrapassando US$ 1 bilhão em investimentos nessa modalidade.

Dessa forma, investidores como Vinícius Tebaldi conseguem maximizar a chance de lucro envolvendo o Bitcoin.

Conhecido também como “Vinícius Freefire” na comunidade cripto brasileira, o trader brasileiro que ganhou R$ 81 mil com contratos futuros diz que está com uma “posição comprada” atualmente no mercado.

“O mercado futuro é onde investidores e fundos de hedge se encontram para negociar contratos de compra e venda de um ativo em uma determinada data por um determinado preço.

A maior vantagem desse mercado é que ele proporciona uma alta alavancagem aos operadores, com um depósito de US$ 100 em alguns ativos você pode operar com até US$ 10 mil.

Agora eu mantenho uma posição comprada de US$ 75 mil em futuros com preço médio em US$ 16. 520 pelo BTC e na noite desta última quinta-feira (12) já chegou a bater US$ 17.300.”

Investimento em criptomoedas

O governo federal pagou até cinco parcelas de R$ 600 para 65 milhões de brasileiros que receberam o auxílio emergencial em 2020. Com o benefício social a economia brasileira continuou a ser movimentada durante a epidemia causada pelo novo coronavírus.

Embora Vinícius Tebaldi tenha ganho cerca de R$ 80 mil com contratos futuros de Bitcoin, anteriormente o investidor já havia aplicado parte do auxílio emergencial em criptomoedas.

Assim, com a parcela do auxílio emergencial de R$ 600 em junho, o investidor também comprou Bitcoin. Nesse caso, o valor investido na criptomoeda há cinco meses já está valendo R$ 3.700, segundo o trader brasileiro.

Fonte: cointelegraph.com.br


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

XRP vai superar o Bitcoin em 2021, afirma estrategista

 


O analista de investimentos Timothy Peterson acredita que o XRP está se preparando para um rompimento há muito aguardado. Assim, para ele, esse movimento pode levar o quarto maior criptoativo a superar o Bitcoin.

No Twitter, Peterson disse que a métrica de preço mais baixo (LPF) sugere que XRP está perto de uma inflexão.

Dessa forma, o criptoativo estaria se preparando para uma nova alta que poderia levar a criptomoeda a ter uma capitalização de mercado superior à do BTC.

Desempenho do XRP pode surpreender

O analista calculou o LPF marcando a última vez que o ativo esteve a um preço que parece altamente improvável de retornar.

Além disso, mapeou a trajetória do ativo em uma escala logarítmica para determinar quando o próximo “estouro” vai acontecer.

“Acho que as pessoas ficarão surpresas com o desempenho do Ripple em 2021. Provavelmente terá seu melhor ano desde 2017 e talvez supere o Bitcoin … Embora o preço mais baixo futuro seja estritamente uma tendência de preço, eu validei essa tendência com as métricas fundamentais da CoinMetrics”, revelou.

A previsão de XRP de Peterson está em total contraste com uma análise recente do trader de commodities Peter Brandt.

Isso porque, para Brandt, o XRP mostrou que é um dos ativos mais fracos do mercado. Portanto, não demorará muito para que seu retrocesso contra o Bitcoin continue.

Embora Peterson tenha um grande otimismo com o XRP o mesmo não vale para o Bitcoin. Segundo ele, a principal criptomoeda do mercado provavelmente não atingirá US$ 20.000 este ano.

No entanto, ele acredita que há 90% de chance de o BTC ultrapassar seu recorde histórico em 2021.

No momento da publicação, o XRP estava em alta de 0,86%, a US$ 0,25. O Bitcoin subiu 2,96% para US$ 15.477.

Cresce demanda por BTC em relação ao ouro

Recentemente, o diretor-gerente da Grayscale, Michael Sonnenshein, compartilhou um gráfico de um relatório recente do JP Morgan mostrando que desde outubro de 2019, o Bitcoin deixou o ouro para trás em termos de demanda.

“O que torna a trajetória de fluxo de outubro para o Bitcoin Trust na Grayscale ainda mais impressionante é seu contraste com a trajetória de fluxo equivalente para ETFs de ouro, que no geral viu saídas modestas desde meados de outubro. Esse contraste dá suporte à ideia de que alguns investidores que anteriormente investiram em ETFs de ouro, como escritórios familiares, podem estar olhando para o Bitcoin como uma alternativa ao ouro”, declarou.


Fonte: https://www.criptofacil.com/ 


terça-feira, 10 de novembro de 2020

Analista aponta: alta do Bitcoin causará colapso de 8 altcoins

 


A alta do Bitcoin tem movimentado todo o mercado de criptoativos. Assim, além do BTC, há outras oportunidades entre os mais de 3 mil criptoativos do mercado.

Nesse cenário, o negociante e estrategista de criptomoedas conhecido como DonAlt acredita que haverá uma venda brutal de altcoins levando algumas das moedas ao “fundo do poço”.

Para ele, o mercado está testemunhando o que poderia ser uma indicação de baixa para altcoins:

“Finalmente, capitulação das altcoins. Essa m* pode durar muito mais tempo do que você pensa. Os preços podem cair muito mais do que você pensa. A maioria das moedas vai para zero. Muitas pessoas perderão tudo. Alguns vão ganhar muito dinheiro. Isso é o que os alt traders pacientes têm esperado.”

Altcoins vão colapsar

Assim, com base nos gráficos do trader, EOS, Bitcoin Cash, TRON, Dogecoin, Basic Attention Token (BAT), Nano, Komodo (KMD) e Grin podem estar enfrentando exaustão de baixa após quedas acentuadas.

Entretanto, mesmo que essas criptomoedas tenham despencado em comparação com o Bitcoin, DonAlt lembra que a capitulação não significa necessariamente que é hora de apostar nesses ativos.

“Capitulação = Última etapa antes de: 1) fundo ou 2) indo para zero. Dito isso, se você comprar a capitulação antecipada e a capitulação levar a moeda para baixo 70%, você ainda estará mal mesmo se ela saltar muito. Então, as entradas devem ser bem cronometradas. Boa sorte”, disse.

Nesse sentido, segundo ele, a atual capitulação pode ser o crash final antes da chegada de um ciclo de expansão:

No entanto, segundo ele, só o tempo dirá quando será este momento:

“Se você está me seguindo há alguns anos, sabe que tenho falado sobre a capitulação de altcoins como a última etapa de seu declínio. Há anos que digo que é excelente e finalmente está aqui. Isso significa que acho que há uma boa chance de estarmos chegando ao fundo do poço.”


Fonte: https://www.criptofacil.com/ 


domingo, 8 de novembro de 2020

Usuários sacam R$ 5 bilhões em Bitcoin da Binance em um dia

 


A exchange de criptomoedas Binance foi alvo de uma onda de saques de Bitcoin (BTC) na última terça-feira (3).

Dessa maneira, quase 59 mil Bitcoins (R$ 5 bilhões) foram retirados da corretora em apenas um dia.

O volume representa um recorde de retiradas na história da empresa, que atua desde 2017 no setor das criptomoedas.

Binance é alvo de saques massivos de Bitcoin

No gráfico publicado pelo CryptoQuant, é possível verificar o fluxo histórico de BTC que entra e sai da Binance:

Gráfico publicado pelo CryptoQuant
Gráfico publicado pelo CryptoQuant

Conforme se verifica pela imagem, o dia 3 de novembro foi marcado por um balanço negativo de 58.861 BTC (R$ 4,86 bilhões).

Assim, de acordo com a análise do Cointelegraph, o movimento pode indicar duas coisas:

“O aumento significativo de saídas pode sugerir dois cenários. Primeiro, pode ser que as baleias estejam se preparando para um rali no curto prazo. Em segundo lugar, transações no mercado de balcão podem ter ocorrido, fazendo com que as baleias movessem os seus fundos.”

Vale ressaltar que o mercado de balcão (“OTC”, na sigla em inglês) diz respeito a transações feitas “por fora”. Em outras palavras, elas são negociações que não ocorrem por intermédio das corretoras de criptomoedas.

Baleias estão movimentando seus fundos

A movimentação de fundos de criptomoedas não estão acontecendo apenas na Binance.

De acordo com o site de análises “Whalemap”, o volume de transações na blockchain está em alta:

“A atividade na blockchain está em alta. Grandes volumes de criptomoedas dos HODLers que estão no lucro estão sendo movidas para as carteiras das baleias.”

A análise vai além. As moedas que estão sendo vendidas foram compradas, principalmente, no mercado de baixa do Bitcoin em 2020:

HODLers
HODLers

No gráfico, as partes sinalizadas são aquelas nas quais os HODLers compraram os seus BTC.

HODLers são os investidores a longo prazo do Bitcoin.

Isso significa, na prática, que alguns investidores venderam as suas reservas de BTC obtidas nos mercados de baixa para as baleias de criptomoedas.

Em março, o preço do Bitcoin chegou a aproximadamente R$ 25.500. Atualmente, a criptomoeda está cotada em R$ 82.723,32, de acordo com o CoinGecko.

Fonte: https://www.criptofacil.com/


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Binance lista 5 motivos por trás do recorde de preço do Bitcoin em R$ 86 mil

 


preço do Bitcoin bateu recorde histórico no Brasil ao ultrapassar R$ 86 mil recentemente. Segundo a Binance Research, esse movimento de valorização pode estar ligado a cinco motivos que movimentaram a cotação da criptomoeda nos últimos dias.

Assim, além do dólar que impulsiona o BTC no país, a análise apresentada pela exchange lista quais são os motivos por trás desse recorde de preço jamais visto no Brasil, confira:

Paypal

O Paypal ainda reverbera no aumento de preço do Bitcoin, que ultrapassou US$ 15 mil no mercado, ou ainda, mais de R$ 86 mil nesta última quinta-feira (5). Dessa forma, a criptomoeda atingiu uma cotação jamais vista no Brasil.

Para a Binance, o anúncio do Paypal ainda é capaz de fazer o preço do Bitcoin aumentar. Uma vez que a plataforma afirmou que deverá oferecer serviços de custódia para a criptomoeda, que pode atingir mais de 26 milhões de usuários que fazem parte da empresa.

“O PayPal lançou serviços de de custódia de criptomoedas com um alcance potencial de até 26 milhões de comerciantes no mundo todo.”

A queda do DeFi

Se há alguns meses os projetos de finanças descentralizadas (DeFi) eram apontados como o “motor” do mercado de criptomoedas, atualmente esses tokens estão perdendo espaço para o Bitcoin, mais uma vez.

Sendo assim, para a Binance os investidores estão retirando recursos de projetos DeFi para voltarem a investir no Bitcoin. Dessa forma, esse movimento pode explicar a valorização recente da criptomoeda no mercado.

“Isso pode ter sido explicado por pessoas físicas e investidores institucionais rebalanceando seus portfólios para ativos de criptografia relativamente menos arriscados, como Bitcoin.”

Reconhecimento global

Investimentos em Bitcoin representam os melhores retornos do mercado financeiro no Brasil em 2020, conforme noticiou anteriormente o Cointelegraph. Segundo a Binance, o crescimento do preço da criptomoeda gerou um reconhecimento a nível mundial.

Assim, na análise sobre o preço do Bitcoin a Binance Research acredita que houve um reconhecimento da criptomoeda como um “macro ativo hedge global” nos últimos meses. A exchange estrangeira que também aceita retiradas e depósitos em reais afirma que a cotação em R$ 86 mil foi movimentada por esse reconhecimento do BTC.

“A recente ação do preço do Bitcoin pode estar ligada a um aumento no reconhecimento público de seu potencial para servir como um macro ativo hedge global.”

Investimento institucional

O crescimento de investimentos institucionais no Bitcoin pode também ter contribuído para a criptomoeda ultrapassar R$ 86 mil. Segundo a Binance, empresas como a MicroStrategy e a Square reforçam a credibilidade da criptomoeda.

Além de mais confiança no Bitcoin, o investimento institucional pode resultar em mais autonomia para a criptomoeda, que atualmente acumula uma valorização de quase 15% nos últimos sete dias.

“Por fim, outro aspecto a considerar foram as implicações de grandes empresas de renome como MicroStrategy e Square investindo parte de seu tesouro na BTC. Esses anúncios (e seus respectivos retornos positivos rápidos) poderiam ter legitimado ainda mais o status de Bitcoin como uma classe de ativos autônoma.”


Fonte: https://cointelegraph.com.br/ 


domingo, 1 de novembro de 2020

Investidor que aplicou R$ 1 mil na poupança tem hoje R$ 1.013 se tivesse comprado Bitcoin teria R$ 2.732

 


poupança é um dos investimentos mais preferidos do brasileiro tendo registrado recentemente um recorde histórico de mais de R$ 1 trilhão em investimentos.

Contudo, embora seja uma das aplicações mais populares do país ela é uma das menos rentáveis e, por vezes, deficitária.

De acordo com uma pesquisa da CNDL, sete em cada dez pessoas guardam dinheiro na caderneta de poupança, porém o rendimento dela tende a não ser como esperado.

Diante da decisão do Copom de diminuir a Selic para 2,25%, a poupança adotou uma nova regra, agora ela rende 70% da taxa Selic enquanto ela estiver abaixo de 8,5% ao ano.

Assim, quando a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a poupança irá render 0,5% ao mês + TR, assim como era antes da nova regra.

Porém, este ano, com o rendimento atualizado da modalidade, ela passa a ser de 1,575% ao ano.

O que significa que, caso o investimento seja de R$ 1 mil, o retorno em 12 meses será de R$ 15,75 em todo o período.

Colocou na poupança? Então perdeu dinheiro

Assim, um investidor que aplicou R$ 1 mil na poupança em 01 de janeiro deste ano tem hoje, 31 de outubro, cerca de R$ 1.013,08.

Porém se este mesmo investidor tivesse aplicado em Bitcoin ele teria hoje 0,034248 Bitcoins ou R$ 2.732,10, uma valorização de 273%.

Além disso, embora em um primeiro momento é possível dizer que a poupança "deu lucro" quando a rentabilidade é colocada de frente com a inflação percebemos que o investidor teve prejuízo.

No caso da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (Brasil) - IPC-BR o suposto 'lucro' de R$ 13 vira um prejuízo de R$ 11.

Isso porque no período os R$ 1 mil tiveram uma depreciação de R$ 24 com a inflação e, como a poupança rendeu no período R$ 13, isso indica que quem está com o dinheiro na poupança está perdendo dinheiro.

Inflação

O Cointelegraph realizou uma comparação entre o Bitcoin e a Poupança frente estes índices usados para medir a inflação no período e o resultado apresenta o BTC em ampla vantagem como rentabilidade frente a poupança.

Os índices utilizados foram o: Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), Índice de Custo de Vida (ICV), Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), Índice de Preços ao Consumidor São Paulo (IPC-Fipe), Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPAM).

Em todos os índices o Bitcoin, mesmo com a inflação, apresentou rentabilidade acima de 100%, enquanto o melhor resultado da poupança foi um 'lucro' de R$ 5,47. Confira

Aplicação inicial de R$ 1 milIndíces de inflação
InvestimentoRentabilidadeIPC-BrICV (custo de VidaIPCA-EIPC-FipeIPCAINPCIPA-M
 1.024,18R$ 1.007,61R$ 1013,63R$ 1.025,20R$ 1.013,44R$ 1.020,44R$ 1.251,39
PoupançaR$ 1.013,08- R$ 11,10R$ 5,47- R$ 0,55- R$ 12,12- R$ 0,36- R$ 7,36- R$ 238,31
BitcoinR$ 2.732,10R$ 1.707,92R$ 1.724,49R$ 1.718,47R$ 1.706,90R$ 1.718,66R$ 1.711,66R$ 1.480,71


Stablecoin

Porém alguns especialistas no mercado de criptoativos defendem que o Bitcoin pode não ser o melhor ativo para 'substituir' a poupança.

Este é o caso de Mariano Di Pietrantonio, gerente de marketing para América Latina da Maker Foundation.

Para Pietrantonio stablecoins atreladas ao dólar americano possuem grande liquidez e comercialização global, assim, garantem que o investidor possa utilizar seu dinheiro em qualquer lugar do mundo.

“Como o nome indica, stablecoins são criptomoedas atreladas a um ativo estável, como o dólar americano. Mas, como são criadas em blockchains que rastreiam seu suprimento e movimento, elas mantêm as vantagens das criptomoedas: digital, global, facilmente transferível e descentralizado", afirma Mariano Di Pietrantonio, gerente de marketing para América Latina da Maker Foundation.

Já Nadia Alvarez, também da Maker, afirma que as stablecoins ajudam a 'fugir' da volatilidade do Bitcoin.

"Diferentemente do bitcoin, cujo valor oscila com a oferta e demanda, gerando grandes variações, o Dai está sempre pareado ao dólar. Ou seja, se você compra em real, pagará o valor correspondente ao dólar no Brasil. Além disso, com uma stablecoin descentralizada, as pessoas podem ver tudo na blockchain. Qualquer um pode fazer uma auditoria em tempo real", conta Nadia Alvarez, representante de desenvolvimento de negócios da Maker Foundation na América Latina. 

Fonte: https://cointelegraph.com.br/