segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Bitcoin supera US$ 46 mil e bate máxima em quase 3 meses; o que esperar do preço no curto prazo?

 


Após iniciar um movimento de alta no fim da semana passada, o Bitcoin ganhou força durante o fim de semana e encostou na marca dos US$ 46 mil, seu maior valor desde maio.

Às 16h15 (horário de Brasília), a maior criptomoeda do mundo operava com alta de 6,9%, cotada a US$ 46.365, sua máxima desde 16 de maio. Em reais, os ganhos eram de 6,3%, para R$ 242.071.

Esse maior otimismo no mercado ocorre após um período de forte queda do Bitcoin, em um cenário de maior temor dos investidores após a China elevar sua perseguição aos mineradores e empresas de lidam com criptoativos, combinado com falas do CEO da Tesla, Elon Musk, comentários de integrantes de diferentes governos mostrando preocupação com as moedas digitais, entre outras notícias mais pontuais.

Recentemente, o hash rate, que mede a energia computacional usada na mineração de bitcoins, voltou a aumentar após desabar entre maio e junho, indicando que os mineradores expulsos da China já começaram a se realocar em outras regiões, ajudando a acalmar os temores de alguns investidores.

Outro ponto positivo para o mercado como um todo foi a atualização da rede Ethereum na semana passada, com novidades que reduzem as taxas do sistema e contribuem para tornar a blockchain mais eficiente.

“A principal criptomoeda do mercado acompanhou o otimismo dos investidores em relação à atualização de rede Ethereum, que também está em alta. A pressão para comprar criptomoedas e a atualização da Ethereum, pode manter o Bitcoin em alta nos próximos dias”, afirma Bernardo Teixeira CEO da BitcoinTrade.

Nesta tarde, o Ethereum opera com alta de 7,6%, cotado a US$ 3.175.

Sobre a continuidade desse movimento de alta do Bitcoin, Safiri Félix, diretor de produtos e parcerias da Transfero, afirma que após o rompimento da marca de US$ 44 mil, os gráficos não apontam muita resistência para que uma valorização maior ocorra.

“Perspectiva agora é buscar os US$ 50 mil, e firmando esse patamar o próximo alvo passa a ser a máxima do ano, em US$ 65 mil”, explica Félix citando o nível em que até o momento é a máxima histórica do Bitcoin, de US$ 64.863, atingido em 14 de abril deste ano.

Recentemente, um relatório publicado pela equipe de análise da Bloomberg aponta fatores positivos que poderiam levar o Bitcoin para US$ 100 mil em breve, em um cenário principalmente favorecido por mais empresas aceitando a criptomoeda.

Mike McGlone, analista responsável pelo relatório, afirma que o Bitcoin e o Ethereum encontraram um forte suporte nos últimos meses e que agora estão em uma fase de alta.

“O Bitcoin parece ter encontrado suporte em torno da marca de US$ 30 mil, assim como fez em US$ 4 mil no início de 2019. Vemos paralelos com esses eventos e, aparentemente, o bitcoin pode chegar a US $ 100 mil”, diz McGlone citando a forte correção dos preços há pouco mais de dois anos, para então engatar uma sequência de máximas ano passado.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

domingo, 8 de agosto de 2021

Mineração de bitcoin se torna um dos negócios mais lucrativos do mundo, diz Fortune

 


O Bitcoin vem ganhando enorme popularidade em 2021, quando a crise financeira estourou no mundo todo. Desde então, mais e mais pessoas começaram a ver a criptomoeda como uma reserva de valor, ou ouro digital. A moeda conseguiu ganhar atenção da grande mídia e continua sendo manchete em todos os lugares.

Agora a revista Fortune, que é uma das principais marcas de mídia de negócios e finanças do mundo, publicou um artigo sobre a mineração de Bitcoin e afirmou que a atividade se tornou “‘de repente’ um dos negócios mais lucrativos do planeta”.

O lucro dos mineradores de bitcoin continua batendo recordes, no mês de julho, por exemplo, eles conseguiram lucrar a impressionante quantia de US$ 970 milhões.

O lucro não depende tanto das taxas pagas na rede, com o pagamento total dos usuários sendo de US$ 27 milhões, pouco mais de 2,7% do valor arrecadado no mês.

Atividade mais lucrativa do planeta

No artigo eles começam dizendo que a mineração de bitcoin é tão lucrativa quanto a “busca milenar de desenterrar ouro e prata”.

O artigo também afirma que minerar a moeda digital é “menos ortodoxo” e pode ser classificado como a indústria “mais lucrativa do planeta.”

“Podemos concluir que os mineradores mais eficientes estão festejando com margens operacionais de 70% ou ainda mais. Esses players geralmente se beneficiam da combinação de operar em locais com preços de eletricidade extremamente baixos e instalar os computadores mais poderosos.” – diz o texto.

Eles continuam a abordar sobre a indústria em expansão e explicam os possíveis motivos da mineração ser tão lucrativa, sendo eles o aumento no preço do bitcoin, a escassez de equipamentos e o fechamento de parte da indústria por causa da China.

“A fantástica lucratividade da mineração de bitcoins surge da convergência de três forças. O primeiro é o aumento dos preços (do bitcoin). Em segundo lugar, uma escassez de semicondutores impediu tanto os aspirantes a recém-chegados quanto os jogadores entrincheirados de comprar computadores para capitalizar na corrida de alta do Bitcoin. Esse gargalo deixou as empresas estabelecidas com uma fatia de mercado exagerada que tornou o campo altamente lucrativo mesmo antes da saída da China. O terceiro, é claro, foi o fechamento repentino de metade da indústria.”

Mineradores são sortudos

A China foi a casa de muitos grandes centros de mineração. Com energia barata a nação atraiu empresas de mineração de todo o mundo. No entanto, após uma a proibição da mineração no país, a China começou a reprimir essas empresas.

Como mais de 60% do poder de mineração global era do país, o fechamento das operações fez com que os mineradores tivessem que deixar a China e estabelecer suas operações em outros lugares.

Com a saída dos mineradores da rede, os que ficaram começaram a ver mais lucros. Eles ganharam US $ 971 milhões em receita em julho. Comparado aos US $ 893 milhões de junho, esse valor é cerca de 16% a mais.

Para a Fortune, os mineradores atuais estão lucrando muito em grande parte porque “são incrivelmente sortudos”.

A revista conclui o artigo dizendo que apesar de ser extremamente lucrativo hoje, a mineração de bitcoin vai deixar de ser tão lucrativa porque vai atrair “uma enxurrada de concorrentes”, transformando esses enormes lucros em lucros menores.

Fonte: https://livecoins.com.br/


sábado, 7 de agosto de 2021

Explicando a alta do Bitcoin para investidores e para quem quer começar

 


bitcoin surpreendeu o mercado nos últimos dias, superando a marca de US$ 39 mil, o que corresponde a aproximadamente R$ 200 mil. Com isso, a maior criptomoeda do mundo se recuperou em grande estilo e movimentou o mercado — e, também, as redes sociais, uma vez que atraiu a atenção de muita gente. Mas isso significa que é o momento de todo mundo comprar? 

Na realidade, a resposta vai além de um simples “sim” ou “não”, uma vez que é preciso ter um olhar do todo — precisamos olhar para a floresta (mercado) e não apenas para a folha (bitcoin) — para entender quais fatores “fizeram o preço” desse ativo. Assim como todos os produtos financeiros, tradicionais ou não, o bitcoin tem suas peculiaridades e complexidades, sendo necessário análises profundas antes de tomar uma decisão de compra ou venda. 


Alta nas buscas por ‘bitcoin’ e a Amazon

Para começarmos essa análise, podemos perceber que as buscas pelo termo “bitcoin” no Google Trends Brasil saltaram 115% entre os dias 19 e 26 de julho, após as primeiras publicações da movimentação do mercado. Assim, para termos ainda mais clareza, vale olharmos a sequência de fatos e desenhar um raciocínio lógico para ajudar àqueles que estão interessados nesse mercado a aprender como enxergar tais movimentos e fazer escolhas assertivas. 

Primeiramente, a disparada veio ancorada por rumores de que a Amazon estaria avaliando a possibilidade de começar a aceitar pagamentos via bitcoin até o fim deste ano, uma notícia que repercutiu rapidamente pelos quatro cantos do mundo. Entretanto, seria uma explicação superficial dizer que esse foi o principal fator de movimentação do mercado, uma vez que sabemos se tratar de um mercado cheio de particularidades.

Além disso, a notícia foi negada pela própria empresa pouco tempo depois — o que não fez com que o preço do bitcoin caísse. Esse é um fato que comprova que um único fator não é suficiente para compor uma possível queda ou subida do ativo. Por isso, a Bitso recomenda cautela na hora de comprar criptomoedas com base em informações sem fontes críveis e transparentes. 

Uma alta de preço como a que vimos na semana passada geralmente vem da disposição que o mercado tem de pagar por algo, mas quando falamos de uma criptomoeda, é importante considerar o valor, que é um fator muito mais amplo. 

Como identificar essas tendências e saber se vão durar? Na Bitso, a principal orientação para quem quer entrar para o mundo das criptomoedas é se manter informado para entender o que pode impactar esse universo e, assim, tomar suas próprias decisões, independente das informações que surgem todos os dias.

Mercado é para todos

Nesse ponto, uma das coisas mais interessantes é que, ao contrário de outros mercados, as informações do mundo cripto são acessíveis à todos — transparência é um dos principais pilares desse ecossistema, que traz tecnologias únicas que permitem isso, como o Blockchain, junto com uma possibilidade de um futuro diferente para os usos do dinheiro. 

Olhando para o cenário do Brasil, em que 30% da população é desbancarizada de acordo com dados do Banco Mundial, mais do que uma aposta momentânea, é possível ver nas criptomoedas sérias, como o bitcoin ou as moedas estáveis, uma alternativa para uma reserva de valor.

O acesso às criptomoedas, diferentemente do que acontece em bancos comuns, é possível a todos que estão fora do sistema financeiro tradicional. Para nós, na Bitso, o mais importante é ofertar aos usuários a melhor experiência na plataforma, proporcionando segurança e autonomia ao identificar oportunidades de mercado. 

Mercado extremamente volátil

Em resumo, podemos afirmar que um movimento abrupto de alta ou queda de preço é composto de vários fatores, assim como em outros mercados, e a prudência na hora de transacionar criptomoeda é fundamental.

Dedique tempo para entender como esse mercado funciona e quais são os principais movimentos que podem impactá-lo. Busque informações de fontes confiáveis e esteja sempre antenado, pois o mercado de criptomoedas é extremamente volátil e está em constante transformação.

Quem se mantém informado tem condições de tomar suas próprias decisões sobre o que comprar ou vender de forma consciente e alinhada com suas expectativas.

Sobre o autor

Abraham Cobos é especialista e líder em estudos de criptomoedas da Bitso

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br/


sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Bitcoin dispara e supera os US$ 42 mil com indicadores mostrando reaquecimento do mercado

 



Bitcoin volta a ganhar força nesta sexta-feira (6), em um dia positivo para o mercado de criptomoedas como um todo, chegando a superar por um momento a marca de US$ 43 mil, o que não ocorre há quase 3 meses.

Em uma semana de altos e baixos, a maior moeda digital do mundo chegou a bater na marca de US$ 37 mil na quinta, mas então iniciou uma forte recuperação, se fixando acima dos US$ 40 durante a noite e toda a madrugada, até que ganhou força no fim desta manhã.

Às 14h (horário de Brasília), o Bitcoin registrava alta de cerca de 7% no acumulado de 24 horas, cotado a US$ 42.364, chegando a bater em US$ 43.053 em sua máxima do dia, o maior valor desde 18 de maio, quando estava em uma onda de forte queda após bater sua máxima histórica de US$ 64 mil em abril.

Em reais, a criptomoeda tinha valorização de 9,6% no mesmo horário, a R$ 223.099.

O movimento também é positivo para a maioria dos principais ativos digitais do mercado, como o Ethereum, que sobe 3%, para US$ 2.856, estendendo os ganhos dos últimos dias após passar por uma importante atualização de sua rede, com o chamado hard fork London (veja mais clicando aqui).

Entre as maiores altas, atenção também para a Polkadot, com ganhos de 6,8%, a US$ 20,32, além da Solana, que sobe 8,5%, para US$ 39,51. Ontem, junto com o BRZ, a Solana Foundation lançou um fundo de US$ 20 milhões (cerca de R$ 100 milhões) para financiar projetos de criptomoedas no Brasil.

O noticiário recente tem se mostrado bastante positivo para o mercado como um todo, após os sustos causados pela repressão chinesa contra mineradores e empresas ligadas à negociação de criptos, falas de autoridades monetárias ao redor do mundo e mensagens do CEO da Tesla, Elon Musk.

Recentemente, o hash rate, que mede a energia computacional usada na mineração de bitcoins, voltou a aumentar após desabar entre maio e junho, indicando que os mineradores expulsos da China já começaram a se realocar em outras regiões, ajudando a acalmar os temores de alguns investidores.

Ainda que não tenham impacto direto nas cotações neste momento, algumas iniciativas corporativas também ajudam a animar o mercado, como a recente notícia de que a Amazon está abrindo uma vaga de trabalho voltada para o mercado de criptoativos.

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Outros dados técnicos também ajudam a entender o otimismo neste momento. Fernanda Guardian, especialista em criptomoedas da Levante Ideias de Investimentos, afirma, por exemplo, que o mercado ganhou profundidade.

“O número total de contratos de derivativos em aberto, como opções e futuros, calculados pelo indicador Open Interest Bitcoin Futures vem aumentando nos últimos 30 dias. Isso revela que o mercado está se reaquecendo e que os volumes de negociação estão aumentando”, destaca ela ressaltando que indicador inclui todos os contratos de compra e de venda que não foram liquidados.

Segundo ela, além do crescimento do volume de negociação, outro indicador que comprova o reaquecimento do mercado é o Number of Active Entities, que se refere ao número de endereços ativos na rede como remetente ou destinatário, e inclui apenas transações bem-sucedidas.

Em 31 de julho, ele atingiu os mesmos valores de janeiro de 2021, o que pode ser um indicativo de que há novos participantes no mercado e que os participantes existentes estão fazendo mais negócios e assumindo mais posições. “O mercado parece estar se recuperando das quedas e das notícias pessimistas durante os meses de maio e junho”, diz Fernanda.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

MercadoPago e Dotz planejam aceitar resgate e transações com Bitcoin

 



Com o crescimento da aceitação das criptomoedas por grandes empresas ao redor do mundo, a América Latina não iria ficar de fora e duas empresas já se preparam para introduzir principalmente o Bitcoin em seu negócio.

Em entrevistas para o site Bloomberg Línea, executivos da Dotz e do MercadoPago, braço financeiro do Mercado Livre, afirmaram que estão preparando suas estruturas para entrarem oficialmente no mercado de criptoativos.

Segundo, Roberto Chade, CEO da Dotz (DOTZ3), a administradora de programas de fidelidade e de contas digitais deve lançar algo nesse mercado ainda este ano. A ideia é permitir que os clientes possam resgatar pontos acumulados na plataforma para comprar bitcoins.

“O que vamos fazer em breve, isso eu posso adiantar, é permitir que nossos usuários façam o resgate de seus dotz para comprar Bitcoin”, disse ele.

“Da mesma forma que ele pode usar dotz para comprar uma passagem aérea, para ir ao cinema e para trocar por dinheiro, o nosso usuário vai em breve resgatar seus dotz para comprar Bitcoin”, completou Chade ressaltando que a empresa ainda está em “tratativas finais”.

Enquanto isso, Osvaldo Gimenez, presidente do MercadoPago, disse que a companhia está “analisando de perto” a posse e o envio de criptomoedas, seguindo os passos de outras gigantes dos meios de pagamento como a Paypal e Square.

Vale lembrar que em maio o MercadoLivre anunciou a compra de quase US$ 8 milhões em bitcoins com fins de diversificação de ativos usados na estratégia de tesouraria.

“Este início de compra de criptomoedas mostra que estamos convencidos de que há um potencial muito grande. Acreditamos que isso pode ser revolucionário para as finanças, então vamos ver qual é a melhor forma, mas de alguma forma vamos participar”, disse ele para a Bloomberg.

“O ramo imobiliário é mais sobre estratégias de marketing e sobre mostrar como alguns imóveis são precificados em criptomoedas, mas não é possível pagar por um imóvel em criptomoedas”, completou Gimenez.

Fonte: www.infomoney.com.br

terça-feira, 3 de agosto de 2021

3 razões pelas quais o Bitcoin pode explodir repentinamente para uma nova faixa de US$ 50.000 a US$ 65.000

 


O analista Willy Woo destaca três indicadores on-chain que rastreiam o fluxo de tokens Bitcoin nas carteiras, cada um ilustrando por que a criptomoeda de referência pode explodir ainda mais.

Uma combinação de vários indicadores que rastreiam a blockchain do Bitcoin (BTC) continuaria a alta do preço da criptomoeda de referência em 2021, antecipa o popular analista on-chain Willy Woo.

 

Em seu boletim informativo recente, o pesquisador de mercado escreveu que espera que os preços do Bitcoin atinjam a faixa de US$ 50.000 a US$ 65.000 nas próximas sessões. Seus comentários apareceram enquanto o BTC/USD recuperava sua máxima de três meses, acima de US$ 42.600, apenas alguns dias depois de cair abaixo de US$ 30.000, o nível de suporte psicológico do par.

 

"Minha expectativa é semelhante ao BTC de US$ 20 mil, a máxima em janeiro, onde o preço está fixado próximo ao teto de US$ 40 mil a US$ 42 mil ao longo de um período de dias (2 semanas no máximo) desgastando os vendedores, seguido por um mais rápido movimento para US$ 50k ", disse Woo.

 

"A próxima grande banda de consolidação é de US$ 50 mil- US$ 65 mil."

Bitcoin está em um intervalo entre US$ 30,000 e US$ 40,000 desde maio de 2021. Fonte: TradingView.com

Trituração da oferta de BTC

 

O preço do Bitcoin subiu junto com comentários de apoio de Elon Musk da Tesla, Jack Dorsey do Twitter e Cathie Wood da Ark Invest em julho. A criptomoeda também aumentou devido aos rumores de que a gigante do varejo global Amazon começaria a aceitá-la como forma de pagamento, uma afirmação que a empresa posteriormente refutou.

 

Enquanto isso, a subida do Bitcoin para US$ 42.600 também veio logo após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, admitir a possibilidade de choques inflacionários provisórios durante uma coletiva de imprensa na última quarta-feira (28). Em detalhes, os touros de cripto tratam o Bitcoin como sua proteção contra o aumento dos preços ao consumidor.

Relacionado: Bitcoin luta contra resistência de US$ 40K após 'confusa' coletiva de imprensa de Jerome Powell

 

O que é digno de nota é que o período de recuperação do preço do Bitcoin de menos de US$ 30.000 coincidiu com um choque crescente de oferta líquida. Especificamente, o BTC foi retirado das bolsas, o que, como sugeriu Woo, foi devido aos fortes detentores que os bloquearam para investimentos de longo prazo.

Oscilador de choque de oferta líquida de Bitcoin. Fonte: Willy Woo

 

"A partir de hoje, a métrica Liquid Supply Shock (choque de oferta líquida) está em um nível consistente com um nível de preço de US$ 55 mil", escreveu o analista em 1º de agosto, apontando para o alto desvio entre a oferta disponível e os preços atuais do Bitcoin.

"Apesar de uma forte alta de 44% em menos de 2 semanas, ainda estamos em uma zona de grandes descontos para o BTC."

Mineradores retornam

A proibição das atividades de criptomoedas na China em maio desempenhou um papel crucial em mandar para baixo os preços de Bitcoin neste inverno. A decisão paralisou a indústria de mineração de cripto regional, que respondia por mais da metade da produção global de Bitcoins.

 

A Glassnode relatou em junho que as mineradoras fecharam suas plataformas para cumprir a nova lei ou mudaram suas operações para fora da China, incorrendo em custos adicionais para manter sua produção em execução.

 

A plataforma de análise de dados também observou que as mineradoras provavelmente liquidariam uma parte de suas participações em Bitcoin para cobrir despesas adicionais. Mas, como se viu, a tendência de acúmulo líquido de BTC das mineradoras se inverteu em maio, mostrando capitulação.

 

Porém, como observou Woo, os mineradores retomaram a acumulação de Bitcoin em julho. Ele citou a popular métrica Bitcoin Hash Ribbon, que rastreia a expansão da rede e a perda de taxa de hash, observando que ela estava se recuperando pela primeira vez desde a proibição da China.

Bitcoin hash ribbon vs. ação do preço de BTCUSD. Fonte: Willy Woo

"Os eventos de recuperação da Ribbon (faixa) significam o fim da venda dos mineradores (que é o que eles fazem quando são expulsos do mercado)", escreveu Woo.

"Normalmente, uma recuperação da faixa abre caminho para um período de vários meses de alta nos preços. Este indicador fez um trabalho muito bom em localizar o fundo do preço."

Pico de atividade de baleias

A semana passada viu fortes compras de baleias, acrescentou Woo, apontando para a escalada do Bitcoin de US$ 29.300 para mais de US$ 42.600.

Baleias geralmente representam entidades que possuem mais de 1.000 BTC em seus endereços Bitcoin. Embora não afetem exclusivamente o viés direcional do mercado, suas compras em combinação com investidores relativamente pequenos de Bitcoin apontam para um cenário fortemente otimista.

Relacionado: Bitcoin se aproxima de US$ 40k e acumulação se acelera entre 'baleias' e 'peixes'

O analista observou que todas as coortes de investidores - grandes ou pequenas - estavam comprando Bitcoin por nove dias consecutivos, algo que ele jamais testemunhou durante a vida da criptomoeda.

Compras de Bitcoins lideradas por baleias normalmente precedem grandes picos de preços.. Fonte: Willy Woo

"A compra atual de todas as coortes é fortemente otimista", disse Woo. "Quando todos estão comprando, quem é o vendedor? Os vendedores são os tarders. As moedas vendidas pelos traders reduzem o estoque especulativo nas bolsas à vista."

Fonte: https://cointelegraph.com.br/


domingo, 1 de agosto de 2021

Bitcoin: rig de mineração 'acessível' faz sucesso no TikTok

 


Nas últimas semanas, um vídeo viral no TikTok vem chamando a atenção dos usuários interessados em criptomoedas. Publicado por Idan Abada, o curta mostra um dispositivo de mineração "portátil" trabalhando em uma unidade do Starbucks, enquanto gera uma pequena quantidade de bitcoins.

O dispositivo de Abada é bastante simples e funciona com um hub USB de dez portas: elas abrigam pentes equipados com duas placas ASICs de mineração. Custando US$ 875, ou R$ 4,4 mil em conversão direta, o conjunto rende cerca de U$ 9,35 por mês na cotação atual do Bitcoin, ou cerca de R$ 48. Entretanto, apesar de parecer lucrativa, a ideia não funcionaria sem o uso de eletricidade gratuita.

Isso ocorre devido ao custo necessário para manter o sistema de mineração operante, que nesse caso exige um computador ou notebook além do conjunto USB. Considerando o preço do kWh de Los Angeles (Califórnia, EUA), onde Abada reside, seriam necessários cerca de US$ 16 para manter os equipamentos ligados durante todo o mês, resultando em um prejuízo de quase US$ 6 ao fim da operação.

@howmuchchannel

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? original sound - Idan Abada

Porém, Abada está ciente do fato e foi um dos primeiros a constatá-lo após a repercussão do vídeo: "na verdade, é difícil lucrar com isso, a menos que você tenha eletricidade de graça," ele comenta. Seu objetivo com a publicação era, na verdade, demonstrar a facilidade para participar do processo de mineração do Bitcoin — algo que ele acredita que deva ser democratizado, e não limitado apenas para "profissionais".

Por outro lado, o conjunto desenvolvido por Abada não é de tudo "inútil". O sistema ainda possui valor educacional e até mesmo recreativo, desmistificando a dificuldade no acesso ao ecossistema das criptomoedas. Comprometido com a causa, o TikToker afirma: "me dedico a ensinar e ajudar iniciantes ao redor do mundo a minerar criptomoedas em suas próprias casas."

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/