terça-feira, 6 de julho de 2021

Minerador de Bitcoin solitário ganha mais de R$ 1 milhão ao vencer a rede

 


Para um minerador de Bitcoin solitário, a saída de empresas da China pode ter sido uma oportunidade de uma vida. Isso porque, com pouco poder de mineração, ele encontrou sozinho um bloco válido na rede da moeda digital.

Vale o destaque que a dificuldade de mineração caiu 28% nos últimos dias, a maior queda da história do Bitcoin. O motivo é que a China baniu os mineradores do país.

Ainda em processo de mudança, as empresas chinesas não conseguiram se estabelecer em outros locais. Com isso, oportunidades surgiram para quem continuou trabalhando pela segurança da rede Bitcoin.

Minerador solitário de Bitcoin recebeu sozinho uma recompensa pela mineração

O caso aconteceu na última sexta-feira (2), quando um minerador desconhecido, e solitário, validou sozinho o bloco na altura 689.382Esse bloco, que já conta com mais de 500 confirmações na rede hoje, acabou se tornando mais uma lenda da história do Bitcoin.

Isso porque, de acordo com o Dr. Con Kolivas, administrador da pool solo.ckpool, isso era improvável de acontecer mesmo com 100 anos de atividade na rede sozinho.

“Parabéns ao minerador sortudo que resolveu sozinho um bloco de bitcoin em http://solo.ckpool.org minerando com aproximadamente 100TH.”

Ao resolver o bloco 689.382, o minerador recebeu como recompensa pela rede 6,25 BTCs, que, segundo o preço do Bitcoin hoje, equivalem a R$ 1,098 milhão.

Considerando que a taxa da rede recebida no bloco ainda foi de R$ 36 mil, debitando R$ 21 mil de taxa de transação, o sortudo minerador de Bitcoin recebeu ao todo R$ 1,113 milhão de recompensa.

Vale notar que essa mineração aconteceu antes da queda da dificuldade da rede, ou seja, pode ter realmente sido uma sorte.

A solo.ckpool afirma em seu site que “se você encontrar um bloco, 98% da recompensa do bloco + taxas de transação serão gerados diretamente no seu endereço de bitcoin.

Dessa forma, fica claro que a recompensa encontrada pelo sortudo foi encaminhada diretamente para ele. Contudo, pode ter ajudado na ocorrência do estranho fato que a Taxa de Hashs da rede do Bitcoin tenha despencado para níveis de setembro de 2019.

Taxa de Hash da rede Bitcoin chega ao mesmo nível de setembro de 2019
Taxa de Hash da rede Bitcoin, com média de sete dias, chega ao mesmo nível de setembro de 2019/Blockchain.com

Essa queda na taxa pode ser uma oportunidade para que novos mineradores surjam no mercado. Isso porque, com menos exigência de equipamentos sofisticados, antigos mineradores podem voltar a ligar suas máquinas e até novas empresas entrarem no mercado.

Mesmo assim, dificilmente a rede verá um novo minerador solitário de Bitcoin ter a mesma sorte que a encontrada no bloco 689.382.

Fonte: https://livecoins.com.br/


segunda-feira, 5 de julho de 2021

QR Capital: o Bitcoin já provou que tem liquidez e é seguro

 


Em junho, os investidores brasileiros ganharam uma nova opção para investir em Bitcoin diretamente na bolsa de valores. O primeiro ETF 100% focado na maior criptomoeda do mundo, o QBTC11, foi lançado no último dia 23 pela QR Asset Management, gestora de recursos da holding QR Capital.

O que são as finanças descentralizadas (DeFi)?

Com uma taxa de administração de 0,75% ao ano e um ticket de entrada de cerca de R$ 10, o ETF fechou o pregão de sexta-feira (2) a R$ 10,78, com alta de 0,75%. Desde a listagem do fundo, o patrimônio líquido do produto alcançou a marca de R$ 118,74 milhões.

Diferente dos ETFs (Exchange Traded Funds) – fundos de investimentos negociados em Bolsa -, o QBTC11 replica o preço do Bitcoin. Na prática, o ativo segue o índice CME CF Bitcoin Reference Rate, referência dos contratos futuros da criptomoeda negociado na maior bolsa de derivativos do mundo, a Chicago Mercantile Exchange Group.

Apesar da presença dos ETFs de criptomoedas na bolsa de valores do Brasil e Canadá, nos Estados Unidos este tipo de ativo ainda não está disponível para os investidores. A SEC (Securities and Exchange Commission), considerada a CVM americana, ainda não aprovou nenhum produto.

Conversamos com Fernando Carvalho, CEO da QR Capital, holding responsável pela gestora QR Asset Management, sobre o mercado de ETFs de criptos e a popularização do bitcoin. O executivo é administrador de empresas com 18 anos de experiência em multinacionais, além de ser embaixador do Global Blockchain Business Council no Brasil e fundador da QR Capital.

Fonte: https://einvestidor.estadao.com.br/


domingo, 4 de julho de 2021

Bitcoin tem maior ajuste de dificuldade da história, preço pode subir, entenda

 


O Bitcoin acaba de experimentar seu maior ajuste de dificuldade da história. A dificuldade de minerar a moeda digital caiu -27,94%, o que significa que agora é quase 30% mais fácil e mais lucrativo para os mineradores atuais.

Em cerca de duas semanas, estima-se que a dificuldade cairá novamente cerca de -28%, com esse ajuste gradual refletindo uma queda de mais de 50% do poder de hash, de 180 exahashes por segundo para 85,36 ​​EH / s.

Isso significa que os mineradores atuais estão lucrando cerca de duas vezes mais que em 13 de maio de 2021 e ganharão outros 30% daqui a duas semanas.

Em dólares, a receita é quase tão lucrativa quanto quando o preço do bitcoin era $ 64.000, porque tanto o preço quanto o hash caíram pela metade desde então.

Assim, no que diz respeito aos mineradores atuais e à rede, nada mudou em alguns aspectos, apesar de a China ter encerrado muitas empresas de mineração.

Agora os mineradores lucram duas vezes mais em comparação com maio, e estão prestes a lucrar mais 30%. O que significa que eles podem ter mais espaço para acumular bitcoins e, portanto, definir um piso de preço para a moeda.

Além disso, este ajuste de dificuldade ilustra uma transição suave de cerca de 50% a 60% do poder de computação, com o bitcoin mostrando sua resiliência.

Fatores normais agora devem começar a aparecer no que diz respeito ao hash, com seu aumento ou diminuição dependendo da lucratividade, e não da China, como alguns leigos pensavam.

Como o ajuste de dificuldade pode afetar o preço do Bitcoin?

O custo da rede como um todo para minerar bitcoin caiu pela metade após o recente ajuste de dificuldade. Portanto, em teoria, apenas metade das moedas mineradas precisam ser vendidas para cobrir os custos da operação.

Isso poderia remover alguma pressão de oferta no mercado de bitcoin e, assim, presumindo que a demanda permaneça a mesma, o preço deve aumentar.

Esta é a nossa principal teoria baseada em observações especialmente em relação ao comportamento de mineração e ação do preço após períodos de halving (redução de recompensa na mineração).

Se considerarmos todos os mineradores da rede, até agora eles operavam pagando altos custos, enquanto o preço da moeda caía pela metade. Significando que alguns provavelmente estavam minerando com prejuízo.

Agora que o custo da rede caiu pela metade, muitos mineradores estão quase sobrevivendo, então muitas moedas ainda precisam ser usadas para cobrir os prejuízos.

Gradualmente, no entanto, os mineradores serão capazes de economizar mais e mais em bitcoin para mantê-los como um estoque, com essa redução nos custos refletindo gradualmente em uma redução na oferta do mercado.

Os mineradores geralmente vendem bitcoin em mercado de balcão (OTC), este é um mercado próprio, é mais ponto a ponto e é mais manual do que a negociação dominada por bots nas corretoras.

Com os mineradores vendendo menos, o preço será afetado significativamente, como se não houvesse oferta suficiente para atender a demanda, os compradores então terão que entrar em corretoras, tornando a demanda maior.

Esses fatores podem precisar passar por seu próprio processo de oferta e demanda antes que as mudanças sejam sentidas no preço global definido nas corretoras.

Cerca de três meses é provavelmente uma estimativa razoável para esse processo também, mas é a primeira vez que vemos esse tipo de ajuste de dificuldade e, portanto, mudanças nos custos em toda a rede.

Muito do que foi dito acima é mais uma hipótese do que uma teoria, esperando que seja provado ou refutado.

No entanto, é certo acreditar que, no mínimo, haverá um lapso de algumas semanas para que qualquer mudança seja realmente sentida, porque a mudança ocorre por blocos. E, portanto, esses blocos precisam de algum tempo para somar uma quantidade suficiente que afeta todo o mercado.

No curto prazo, o bitcoin pode andar aleatoriamente, mas em termos trimestrais, você pode esperar que uma redução dos custos em toda a rede pode ter um efeito direto no preço do bitcoin e, claro, nos estoques dos mineradores.

Fonte: https://livecoins.com.br/


sábado, 3 de julho de 2021

Elon Musk impulsiona token e Alemanha pode injetar R$ 2 trilhões em Bitcoin

 


Na última semana, a Binance foi atingida por um forte movimento regulatório em diversos países. Reino Unido e Tailância são alguns dos exemplos. Ainda, a Alemanha aprovou uma lei que pode injetar R$ 2 trilhões no mercado de Bitcoin.

Além disso, Elon Musk impulsionou outro token, bem como investidores parecem acreditar menos na teoria que prevê o Bitcoin em US$ 100 mil até o fim de 2021.

Confira as matérias que foram destaque no CriptoFácil nesse período.

Binance não muda no Brasil

Apesar da recente pressão regulatória experienciada pela Binance em diferentes países, a exchange afirma que não mudará suas operações no Brasil.

Stock-to-flow perde credibilidade

A teoria stock-to-flow é famosa entre os entusiastas do Bitcoin. O modelo prevê uma trajetória de valorização expressiva para o BTC, contudo, está sendo colocada a prova recentemente. Como resultado, investidores estão perdendo a crença no modelo.

Alemanha pode injetar R$ 2 trilhões no Bitcoin

Na quarta-feira (30), a Alemanha aprovou uma lei que permite que fundos de investimentos aloquem até 20% dos ativos sob gestão em Bitcoin e Ethereum. Como resultado, é possível que até R$ 2 trilhões entrem no mercado de criptomoedas.

Elon Musk ataca novamente

Ao mencionar um personagem da série Vikings chamado Floki, Elon Musk fez um token de mesmo nome disparar 3.500% em poucos minutos.

4 criptomoedas com potencial “insano”

Enquanto ainda não se sabe ao certo se o mercado de criptomoedas está caminhando para uma baixa ou está em fase de acumulação, analistas indicaram quatro projetos com potencial insano de valorização.

Token brasileiro é listado em mais uma exchange

O token WiBX, que já disparou 924% em 2021, foi listado na NovaDAX. Até então, o token só poderia ser negociado no Mercado Bitcoin, mas agora conta com mais uma via de liquidez.

Criptomoedas para lucrar em julho

Michaël van de Poppe indicou quatro criptomoedas para comprar em junho e lucrar em julho. Embora o sexto mês do ano já tenha chegado ao fim, ainda há tempo para adquirir.

Token DeFi derrete e prejudica seus investidores

A equipe do WhaleFarm fugiu com os fundos dos usuários do projeto, causando um prejuízo de R$ 10 milhões. As contas do projeto nas redes sociais foram deletadas e o projeto simplesmente acabou.

Fim do efeito Coinbase?

A Coinbase (NASDAQ:COIN) listou três tokens recentemente, contudo, apenas um deles valorizou. Desta vez, o “Efeito Coinbase” que causa disparada nos tokens listados não ocorreu.

10 airdrops deram tokens de graça

Dez airdrops distribuíram tokens de graça esta semana. Alguns com mais requisitos que outros, todos deram a chance de ganhar criptomoedas cumprindo passos.

Por CriptoFácil


sexta-feira, 2 de julho de 2021

Mercado Bitcoin recebe US$ 200 milhões do Softbank e será 1º unicórnio cripto no Brasil

 A holding 2TM, dona do Mercado Bitcoin, primeira e maior plataforma brasileira de negociação de bitcoins e criptomoedas, anuncia nesta quinta-feira (1º de julho) um aporte de US$ 200 milhões (R$ 996,5 milhões) do Softbank.

A empresa foi avaliada em US$ 2,1 bilhões (R$ 10,51 bilhões). Com isso, vai se tornar o primeiro unicórnio cripto no Brasil, e a oitava maior entre as cerca de 20 startups unicórnios na América Latina – um time que inclui nomes como Stone, Rappi, Creditas, 99, iFood e Nubank, além da exchange de criptomoedas mexicana Bitso.

O investimento é o maior de “série b” já realizado em uma startup no Brasil, e é também o mais volumoso aporte feito pelo grupo japonês de venture capital no segmento cripto na América Latina.


É a segunda rodada no Mercado Bitcoin em menos de seis meses. A holding já havia recebido em janeiro um investimento de “série a” – um estágio anterior na aceleração de startups – de fundos da GP Investments e da Parallax Ventures, no valor de R$ 200 milhões.

Após aquele aporte, a empresa fez aquisições, como da Blockchain Academy, um braço de educação financeira sobre criptoativos e da gestora de fundos ParMais, além de uma compra de participação na FIDD, que presta serviços de administração e custódia, além de operar como DTVM.

Mas o aquecimento vertiginoso do mercado de criptomoedas ensejou um novo aporte, e em magnitude inédita, com os objetivos de ampliar a atuação, expandir fronteiras e criar um marketplace completo de investimentos alternativos.

No período, o bitcoin saltou de US$ 10 mil, em outubro, para US$ 65 mil em abril – depois, caiu para o patamar atual de cerca de US$ 35 mil. A valorização veio no embalo de uma disparada nos investimentos institucionais, pontuada por marcos como as aplicações de bilhões de dólares de empresas como MicroStrategy e Tesla, a adesão de gestoras, como a BlackRock, e as integrações com criptomoedas anunciadas por empresas de pagamentos, como o PayPal.


E essa alta acelerou a atuação do Mercado Bitcoin no Brasil. Contando apenas os primeiros seis meses de 2021, a base de clientes da empresa cresceu mais de 33%, saltando de 2,1 milhões para 2,8 milhões e se aproximando dos cerca de 3,5 milhões de CPFs registrados na bolsa de valores. Com isso, a exchange estima ter angariado mais de 70% do total estimado de investidores em criptoativos no Brasil.

A equipe de funcionários também se multiplicou, de 100 colaboradores em março de 2020 para 200 em dezembro, 500 hoje e 700 até o fim de 2021, segundo os planos da empresa.

E, nos seis primeiros meses deste ano, a exchange ultrapassou a marca de R$ 25 bilhões em movimentação, superando os R$ 20 bilhões que tinha acumulado em toda a história até dezembro.

Crescimento internacional e diversificação de produtos

O Mercado Bitcoin nasceu em 2013, desde sempre preocupado em fazer a ponte entre o mercado não regulado e o regulado e investindo em confiança, tendo em mente que a credibilidade é essencial para levar uma indústria nova a um público maior”, afirma Gustavo Chamati, fundador da empresa.

Até este ano, diz Chamati, a empresa contava apenas com o reinvestimento de seus lucros e só havia recebido aplicações dos sócios, na fundação, e de alguns “smart investors” agregados à estrutura como conselheiros, em 2017.

Agora, segundo Chamati e Reinaldo Rabelo, presidente da exchange, os recursos injetados pelo Softbank serão utilizados para ampliar equipe e estruturas, internacionalizar a operação e acelerar a expansão dos negócios para outras atividades além da intermediação de compra e venda de criptomoedas.

(esq-dir) Gustavo Chamati, co-fundador da exchange Mercado Bitcoin, Mauricio Chamati, co-fundador do Mercado Bitcoin,  de Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin, e Roberto Dagnoni, CEO Grupo 2TM — Foto: Claudio Belli/Valor

(esq-dir) Gustavo Chamati, co-fundador da exchange Mercado Bitcoin, Mauricio Chamati, co-fundador do Mercado Bitcoin, de Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin, e Roberto Dagnoni, CEO Grupo 2TM — Foto: Claudio Belli/Valor

A oferta de produtos pode incluir fundos de investimentos em criptomoedas e outros criptoativos. Mas a ideia geral é ir além do bitcoin, diz Chamati, e aproveitar – em casa ou em parceria com empresas do sistema tradicional – as oportunidades apresentadas pela blockchain, que já começa a ser usada, no exterior, até para negociar ações de empresas.

“O bitcoin é um catalisador, mas temos adicionado mais moedas e produtos, e, no ‘pool’ de investimentos, ele é cada vez menos relevante. Queremos ser o vetor da transformação e preparar o mercado para uma expansão que, no Brasil, ainda nem começou”, ele comenta.

A ideia é intensificar um processo iniciado em 2019, quando o grupo fundou o MB Digital Assets, um braço de tokenização – como é chamado o fracionamento digital de ativos reais usando a blockchain, a tecnologia por trás do bitcoin.

Nessa frente, a empresa vem desde 2019 fracionando ativos reais como precatórios, consórcios e até recebíveis ligados ao mecanismo de solidariedade da Fifa sobre jogadores de futebol, em uma parceria pioneira com o Vasco da Gama. Com isso, esses investimentos, antes restritos a grandes investidores e instituições financeiras, passaram a ser acessíveis por pessoas físicas.

“Estudamos muito para lançar os primeiros tokens sem ferir a regulação, aproveitando a base de clientes para democratizar investimentos. É o caso dos precatórios, que agora podem ser acessados a R$ 100”, comenta o CEO Rabelo, que chegou à empresa em 2017, vindo da Cetip, a empresa de custódia e liquidação da B3.

O aporte do Softbank também vai vitaminar outros negócios do grupo, como o banco digital Meubank, a Blockchain Academy, uma empresa de crowfunding de investimentos (Clearbook) e a Bitrust, dedicada à custódia digital de criptoativos, de olho em atrair investimentos institucionais.

Para Chamati e Rabelo, essa entrada dos institucionais ainda está por acontecer no Brasil, a despeito de pontuais incursões por parte de bancos e empresas. A ideia do Mercado Bitcoin é abrir as portas a esse público.

Também está nos planos promover aquisições de outras empresas, visando a expansão nacional e internacional da exchange, que almeja ser um dos cinco maiores players de criptoativos na América Latina. Os países-alvo nesse momento são México, Argentina, Colômbia e Chile. Os dois primeiros países têm competidores de peso, a Bitso e a Ripio, respectivamente; a primeira também se tornou unicórnio, em maio, e chegou ao Brasil há dois meses, e a segunda está no país desde janeiro, quando comprou a exchange brasileira BitcoinTrade.

IPO fica para depois; ou não?

O volumoso aporte do Softbank adia, ao menos por ora, planos de listar ações na bolsa, embora Chamati ressalve que uma eventual manutenção do ritmo acelerado de crescimento do segmento possa trazer essa ideia de volta à mesa.

“Por hora, a prioridade é acelerar nossos negócios. Ainda temos muitas iniciativas que têm tração a ganhar, e vamos manter o foco nelas antes de nos dedicarmos à dinâmica de companhia aberta que deriva de um IPO”, diz o fundador do Mercado Bitcoin. “Mas”, pondera, “na velocidade com que esse mercado tem se movido, pode ser que faça sentido falar nisso em um futuro próximo; veremos”.


Fonte: https://valorinveste.globo.com/

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Alemanha aprova lei que pode injetar R$ 2 trilhões em Bitcoin; entenda

 


Uma nova lei (Fund Location Act) entrará em vigor na Alemanha nesta quinta-feira (1). Como resultado, é possível que até R$ 2 trilhões sejam injetados em Bitcoin e Ethereum.

De acordo com o portal alemão t3n, a lei permitirá que fundos de investimento possam alocar até 20% de seu patrimônio em BTC e ETH. Anteriormente, os fundos eram proibidos de realizar alocações em criptomoedas, independentemente do valor ou percentual.

A permissão abarcará 4 mil fundos especiais, os chamados Spezialfonds. Esses fundos são restritos a investidores institucionais e possuem, em conjunto, € 1,87 trilhão em patrimônio. O valor corresponde a R$ 11 trilhões na cotação atual.

Acesso a grandes investidores

A medida representa um passo importante para que bancos possam investir em criptomoedas. O BTC, por exemplo, é reconhecido como instrumento financeiro pela CVM alemã (BaFin) desde 2020. Agora, os Spezialfonds alemães poderão utilizá-lo como tal.

Segundo a lei, os fundos são livres para escolher quanto querem investir. Também será possível escolher entre BTC, ETH ou investir em ambos, desde que respeitado o limite de 20%.

Para Sven Hildebrandt, CEO of Distributed Ledger Consulting (DLC), a medida é um grande avanço, visto que esses fundos são o maior veículo de investimento do país. Portanto, o BTC estará disponível não apenas para mais investidores, como também para os mais ricos.

“Isso não acontecerá da noite para o dia, mas estamos falando sobre o maior veículo de investimento que temos na Alemanha. Literalmente todo o dinheiro está lá”, disse Hildebrandt.

Eles são livres para escolher o quanto investir até 20%, com essa lei ser uma implementação de uma diretiva da União Europeia, sugerindo que essa nova permissibilidade esteja chegando à Europa.

Lei pode abarcar União Europeia

Segundo a reportagem, a nova lei implementa uma diretiva da União Europeia, estabelece regras para a distribuição transfronteiriça dos fundos de investimento. O objetivo da lei é simplificar e uniformizar as regras para investidores e fundos.

Ou seja, a Alemanha, como maior economia da Europa, estabeleceu um importante precedente.

No entanto, a lei abrange apenas os Spezialfonds, ao passo que os fundos abertos ao investidor de varejo seguem proibidos de investir em criptomoedas. A Associação Federal de Investimentos Alternativos da Alemanha (BAI, na sigla em alemão) já solicitou a liberação geral.

“Em um mundo cada vez mais digital, era imperativo para nós que os investimentos em criptoativos sejam permitidos pelo menos para os fundos de varejo”, disse Frank Dornseifer, diretor da BAI.

Por CriptoFácil