História
mostra que não é novidade a China falar em banir o bitcoin, enquanto
analistas apontam para erro de entendimento do mercado sobre o que está
acontecendo
Em dezembro de 2013, o Banco Popular da China (banco central chinês) impediu que as empresas financeiras tivessem qualquer relação com o bitcoin, o que levou a moeda digital a afundar de US$ 1.100 para a casa de US$ 500 em 10 dias. Na ocasião, a maior corretora chinesa encerrou suas atividades, ajudando na derrocada. Desde então a moeda já subiu 562% - considerando as perdas recente, para o preço atual de US$ 3.310. Até a máxima de US$ 5.000, os ganhos chegaram a 900%.
Por outro lado, quando as atividades de negociação de bitcoin passaram a ocorrer nos mercados de balcão, os reguladores financeiros do BC da China e reguladores financeiros chineses chegaram a um consenso para legalizar e regulamentar a moeda. Além da notícia de uma proibição agora não serem oficiais, especialistas dizem que não seria surpresa a China depois voltar atrás e regularizar os negócios com a moeda.
Analistas apontam que o que está acontecendo na China não é uma proibição, mas sim a regulamentação da moeda. Além disso, eles apontam que o volume de negociação de bitcoins no mercado chinês não é tão grande assim, ou seja, o país não tem força para "acabar" com a moeda, como muitas pessoas estão teorizando.
O analista de finanças e repórter Max Keizer, reafirmou nesta quinta que a instabilidade do mercado chinês simplesmente levará os comerciantes ao mercado japonês. O Japão tem sido bastante elogiado pela forma como regulamentou o bitcoin recentemente e pode realmente ser um grande beneficiado por todo este cenário.
Quer aprender mais sobre Bitcoin? Baixe gratuitamente o melhor livro sobre o assunto já escrito no Brasil
Especiais InfoMoney
Nenhum comentário:
Postar um comentário