quarta-feira, 28 de julho de 2021

Mercado Bitcoin: os bastidores do primeiro unicórnio das criptomoedas no Brasil

 



Em julho de 2021, o Mercado Bitcoin se tornou o primeiro unicórnio atuando com criptomoedas no Brasil. O conglomerado japonês de tecnologia SoftBank liderou um aporte de US$ 200 milhões na empresa, elevando sua avaliação de mercado para US$ 2,1 bilhões. A corretora de compra e venda de ativos digitais, como Bitcoin e Ethereum, tem 2,8 milhões de clientes. É o equivalente a 70% do número de investidores individuais na B3, a Bolsa de Valores brasileira.

Mas o caminho até lá não foi simples. Os cofundadores Gustavo Chamati e Maurício Chamati foram chamados de loucos ao investirem no segmento de bitcoins. O Mercado Bitcoin começou em 2013, e uma grande onda de demanda por Bitcoin viria apenas em 2017. A empresa teve de lidar com uma enxurrada de novos usuários – e com uma reestruturação que finalmente amadureceria o Mercado Bitcoin. Hoje, a corretora faz parte do Grupo 2TM, uma holding que tem empresas vão desde educação sobre o setor até comercialização de ativos tokenizados [fracionados e digitalizados de maneira segura], como investimentos em times de futebol.

A história dos irmãos e da construção da corretora de criptomoedas Mercado Bitcoin é tema do centésimo episódio do podcast. É possível seguir o programa e escutar a entrevista completa via ApplePodcastsSpotifyDeezerSpreakerGoogle PodcastCastbox, Amazon Music e outros agregadores de áudio do país.

“A insegurança sempre existe, especialmente durante a trajetória de algo novo como era o Mercado Bitcoin. A gente estava criando um mercado, sem um concorrente maior ou modelo para seguir no país”, diz Gustavo Chamati. “Mas minha vontade de evoluir sempre foi muito maior do que o meu medo de errar. E não é que a gente não errou, a gente errou muito. Mas aprendíamos rápido com o erro e a ideia era nunca cometer o mesmo erro.”

Além de falar sobre os bastidores do começo e do crescimento do Mercado Bitcoin, Gustavo também traçou um panorama sobre o mercado de criptoativos no Brasil. Ondas de valorização do Bitcoin nos anos de 2013, 2017 e 2020-2021 deram impulsos não apenas aos projetos do Mercado Bitcoin, mas à classe dos criptoativos. O empreendedor vê agora um futuro em que não apenas a compra e venda de criptomoedas sejam popularizadas.

“Estamos em um momento de mercado em que temos avenidas de crescimento relevantes a desenvolver, principalmente no mercado brasileiro, como investidores institucionais e outras aplicações do blockchain [sistema descentralizado de registro de informações] e dos criptoativos. Nos próximos anos, esperamos um desenvolvimento bastante grande do ecossistema de cripto no Brasil.”

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

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